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Vinícius Polinski Garcia Envelhecimento Cardiovascular associado à Patologias 1- Caracterizar o envelhecimento cardiovascular (alterações fisiológicas) e as principais patologias cardiovasculares (hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca e arritmias). Ao contrário do que se acreditava, o coração é um órgão autorregenerativo. No coração normal morrem, por apoptose diariamente, cerca de três milhões de miócitos, sendo repostos pelas células tronco cardíacas. Ao longo da vida essa população de miócitos é reposta 18 vezes, independente de doenças cardíacas. No coração idoso ocorre perda progressiva dos miócitos, devido a um declínio progressivo da habilidade de duplicação das células-tronco cardíacas. Entretanto, observa-se aumento de seu volume celular (hiperplasia). A diminuição da capacidade contrátil (menor número de miócitos) causa aumento do coração que esconde a atrofia das células contráteis. Em uma aparente contradição, as câmeras cardíacas dilatadas e o coração senil, embora atrófico em número celular, morfologicamente, é hipertrófico. Há redução progressiva do número de células do nódulo sinusal. Comparada com uma pessoa de 20 anos, aos 75 anos permanecem somente 10% delas. Observa-se também perda de fibras na bifurcação do feixe de His. Daí a maior chance de arritmias cardíacas. Duas vertentes teóricas são mais aceitas sobre o envelhecimento cardiovascular, são elas: Teorias fisiológicas: exemplifica que com o decorrer da idade vão ocorrendo alterações da matriz proteica extracelular, principalmente de colágeno e substância fundamental. Assim, haveria aumento na rigidez pericárdica, valvular e talvez miocárdica, e tecidos vasculares. Teorias orgânicas: as duas mais importantes são: Vinícius Polinski Garcia Imunológica: associa a disfunção imunológica programada com o tempo de vida da espécie. Neuroendócrina: busca explicar o envelhecimento cardiovascular associado a teoria do cruzamento. Alterações Morfológicas Pericárdio: desgaste progressivo em forma de espessamento difuso (alterações na matriz proteica extracelular). Endocárdio: ocorre espessamento e opacidade, sobretudo no lado esquerdo do coração. Há aumento de fibras colágenas e elásticas de modo fragmentado e desorganizado devido à hiperplasia celular. Miocárdio: na matriz extracelular do miocárdio ocorre aumento do colágeno, diâmetro fibroso aumentado e cruzamento de ligações de colágeno, diminuição da elastina e fibronectina aumentada, podendo ocorrer aumento na produção da matriz extracelular. Nota-se deposição de gordura nos átrios e septo interventricular (arritmias). O miocárdio sofre degeneração dos miócitos, os quais são substituídos pelo tecido fibroso, tornando o órgão menos contrátil. As células sofrem diminuição em quantidade mas aumento em volume (hiperplasia), o que leva à hipertrofia do miocárdio. Valvas: sofrem degeneração com o passar do tempo. Mitral: calcificações podem causar sopros na região. A degeneração mucoide provoca frouxidão, podendo levar ao prolapso e insuficiência mitral. Aórtica: calcificação, mais presente nos homens. Aorta: aumento do calibre, volume e extensão; as paredes se tornam rígidas; desorganização e perda de fibras. Artérias: redução da distensibilidade e aumento da rigidez. Há aumento da pós carga, ou seja, o coração tem dificuldade de bombear o sangue para fora das camâras esquerdas. Alterações da Função Cardiovascular O envelhecimento influência diretamente no débito cardíaco das seguintes formas: Diminuição da resposta de elevação da frequência cardíaca ao esforço ou outro estímulo; Diminuição do consumo máximo de oxigênio pela redução da massa ventricular encontrada no envelhecimento; Diminuição da atividade da renina plasmática, sendo que nos hipertensos podem ser encontrados níveis de aldosterona plasmática normais, com diminuição da resposta ao PNA, embora sua concentração plasmática esteja elevada; Diminuição da complacência arterial (diminui a resistência ao recuo do sangue, ou seja, tem regurtição), com aumento da resistência periférica e consequente aumento da pressão sistólica, com aumento da pós-carga dificultando a ejeção ventricular devido às alterações estruturais na vasculatura. Vinícius Polinski Garcia Principais Patologias Cardiovasculares Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) É caracterizada pela pressão arterial sistólica ≥ 140mmHg e/ou pressão arterial diastólica ≥ 90mmHg. Trata-se de uma doença de alta prevalência em idosos e que leva a um elevado número de mortalidade. A explicação básica para o aumento da pressão sistólica com o decorrer da idade é a perda de distensibilidade e elasticidade dos vasos de grande capacidade (maior resistência). Além disso, no idoso existem fatores que auxiliam no desenvolvimento da HAS como: menor débito cardíaco, arteriosclerose. Por conta da arteriosclerose acontecem alterações morfológicas do endotélio e da túnica íntima. O endotélio vascular tem diversas funções reguladoras: modula o tônus do músculo liso vascular; libera substâncias vasoativas (constrição/dilatação – Óxido nítrico); controla o crescimento das células musculares lisas (estimula ou inibe); possui propriedades antitrombogênicas (ação antiplaquetária); participa da adesão, ativação e migração de linfócitos T e de leucócitos. Independente de alguma doença, com o envelhecimento essas funções vão ficando deturpadas, porém a associação com outros fatores de risco como a HAS eleva a chance de DCV. Outro fator que influencia no aumento da PA é a perda de massa renal após os 40 anos, os glomérulos sofrem mudanças estruturais e passam ter menor TFG, também há o espessamento da membrana basal e alterações hormonais que auxiliam na regulação da PA. Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) É uma síndrome clínica complexa caracterizada pela incapacidade do coração em suprir adequadamente as demandas metabólicas dos tecidos, por conta da disfunção ventricular, seja por déficit de contração (distúrbio sistólico), alteração do enchimento ventricular (disfunção diastólica). Por conta da maior expectativa de vida das pessoas, essa doença tem se tornado mais prevalente. Em idosos, a IC é multifatorial. O seu surgimento em idosos envolve a presença de HAS e doença arterial coronariana (DAC) em cerca de 70 a 80% dos casos, sendo a HAS como causa mais comum nas mulheres e DAC nos homens. Causas comuns de ICC: Doença arterial coronária • Infarto agudo do miocárdio; Cardiomiopatia isquêmica crônica. Doença cardíaca hipertensiva • Cardiomiopatia hipertrófica hipertensiva. Doença valvar • Estenose e insuficiência aórtica; Estenose e insuficiência mitral; Má função de prótese valvar; Endocardite infecciosa. Cardiomiopatia • Dilatada não isquêmica (álcool, quimioterapia, miocardite inflamatória, cardiomiopatia idiopática); Hipertrófica (obstrutiva, ñ obstrutiva); Restritiva. Doença pericárdica • Pericardite construtiva. Síndromes hipercinéticas • Anemia crônica; Deficiencia de tiamina; Hipertireoidismo; Fístula arteriovenosa. Disfunção diastólica relacionada com a idade Vinícius Polinski Garcia Segundo a fisiopatologia atual, a IC é o declínio progressivo da função ventricular por disfunção miocítica progressiva, perda de células por necrose e apoptose e consequentemente remodelamento celular e das câmaras cardíacas. Esse remodelamento gera hipertrofia ventricular, dilatação, estresse parietal elevado, isquemia miocárdica relativa e outras. Em primeiro momento, essas alterações são feitas com o intuito de manter a homeostasia ao restaurar o volume sanguíneo, o débito cardíaco e a homeostase circulatória, porém futuramente se tornam deletérias e passam a atuar como fatores patogênicos. Arritmias – FC Por conta do envelhecimento diversas alterações eletrofisiológicas do coração se assemelham com alterações decorrentes de enfermidades. Sabe-se que emidosos é comum a presença de hipertrofia ventricular esquerda e aumento do átrio esquerdo, estes se associam ao aparecimento de arritmias cardíacas. Além disso, nos idosos há um déficit de receptores beta adrenérgicos o que, por sua vez, gera redução do controle autônomo e, por consequência, redução da velocidade de condução nas fibras de condução e o aumento de seu período refratário no tecido especializado de condução. Situações como apoptose celular e alterações degenerativas (fibrose e necrose) também ocorrem, assim o nó sinoatrial sofre redução do seu volume total (redução da capacidade estimuladora). As arritmias são classificadas em: Distúrbios da formação do impulso; Distúrbios da condução do impulso; Distúrbios associados da condução e da formação do impulso. 2- Descrever os fatores de riscos cardiovasculares (modificáveis e não modificáveis). Fatores de risco cardiovasculares modificáveis: Tabagismo No âmbito cardiovascular, o tabaco contribui para o endurecimento e menor elasticidade das paredes das artérias, promovendo a arteriosclerose (acumulo de gordura e outras substâncias que levam a formação de trombos) e, assim, contribuindo para doenças graves como o AVC ou o enfarte do miocárdio. Colesterol alterado (dislipidemia) São encontrados dois tipos de colesterol. O HDL ajuda a remover o LDL (colesterol mau) da parede arterial. O LDL, por sua vez, se acumula no interior das artérias e provoca arteriosclerose. É valido ressaltar que pessoas portadoras de doenças cardiovasculares devem ter as taxas de colesterol ainda menores. Hipertensão arterial Com a pressão arterial elevada podem surgir lesões na parede das artérias. Ao tentar reparar essas lesões ocorre o acúmulo de glóbulos brancos, colesterol, e outras substâncias, que levam ao espessamento e perda de elasticidade da parede das artérias, formando-se, por vezes, Vinícius Polinski Garcia coágulos que levam à sua oclusão e a um comprometimento da circulação sanguínea. Além disso, o coração realiza mais esforço e desenvolve hipertrofia, acarretando problemas graves posteriormente. Inatividade física ou sedentarismo: Os riscos de DCV são ainda maiores nessas situações. O exercício funciona como um complemento para a dieta, manter a perda de peso, melhorar o metabolismo da glicose e lipídios, e redução da pressão arterial. Sobrepeso ou obesidade: São resultantes de estilos de vida pouco saudáveis dos tempos modernos. Mesmo que esteja ligada a outras fatores modificáveis a obesidade, isoladamente, é um preditor para a doença coronariana. Pesquisas revelam que a cada 5kg/m2 de aumento no IMC estão associados a um risco 40% maior na mortalidade cardiovascular em pessoas de meia-idade. Elevada circunferência abdominal Faz parte dos critérios que caracterizam a síndrome metabólica. Esta síndrome aumenta consideravelmente os riscos de uma pessoa ter ataque cardíaco e AVC. Presença de diabetes: Ocorre sempre que o organismo não consegue produzir insulina suficiente. A diabetes também é um fator de risco para doenças cardiovasculares. Pacientes que realizam o controle correto da taxa glicêmica tem redução na incidência ou progressão de doenças cardiovasculares. Alimentação inadequada Esse fator influencia diretamente na maioria dos demais fatores modificáveis. Ter uma alimentação com consumo de frutas, vegetais, e redução no consumo de alimentos ricos em gordura saturada e processados (alta quantidade de sal) é de grande ajuda para o metabolismo corporal e controle de outros fatores de risco. Fatores de risco cardiovasculares não modificáveis: Hereditariedade Além de problemas genéticos que causam a dislipidemia (hipercolesterolemia familiar) e diabetes (tipo Mody), também há alterações em genes envolvidos na coagulação, que são importantes para o bom funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos. Essas alterações podem levar a formação de coágulos e trombos. Se o indivíduo fumar ou tomar anticoncepcionais o risco pode ser agravado. Idade É um dos maiores fatores de risco para DCV. Homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 anos são caracterizados como portadores deste risco. Vale dizer que a cada 10 anos a partir dessas idades o risco aumenta e se equivale a presença de hipertensão e diabetes. Vinícius Polinski Garcia Gênero (masculino ou feminino) Os homens (antes dos 60 anos) possuem um risco de 1,5 a 2 vezes maior para DCV em relação as mulheres. Essa diferença ocorre até a menopausa por conta dos hormônios femininos. Após os 60 anos, o risco aumenta rapidamente nas mulheres e aos 80 anos são equivalentes aos sexos. 3- Conceituar a síndrome da fragilidade e definir seus métodos de diagnóstico. A fragilidade foi conceituada como uma síndrome de declínio espiral de energia, embasada por um tripé de alterações relacionadas com o envelhecimento, composta por sarcopenia, desregulação neuroendócrina e disfunção imunológica. Aqueles idosos que possuem essa tríade tem propensão ao déficit acentuado da massa muscular e a um estado inflamatório crônico que, com fatores extrínsecos (doenças agudas, crônicas, imobilidade, baixa da ingesta alimentar e afins), teriam um alto índice de redução energética e, por sua vez, acarretando a dependência e suscetibilidade a agressores (Ex.: doenças oportunistas). Seguindo o conceito mais atual da síndrome da fragilidade, temos as seguintes manifestações clínicas: perda de peso (não intencional), fraqueza muscular, fadiga, redução da velocidade da marcha e redução do nível de atividade física. Além disso, acontecem com frequência: quedas, sintomas depressivos, má resposta a terapêuticas. Métodos diagnósticos: Critérios clínicos: existem muitas variações na definição destes critérios. Isso ocorre por conta da variedade dos conceitos para fragilidade. Porém, os critérios de maior relevância no âmbito internacional são 5: Redução da força de pressão palmar Abaixo do percentil 20 da população, corrigido por gênero e índice de massa corporal. Essa força é aferida na mão do membro dominante. São registradas 3 tentativas de esforço máximo. Redução da velocidade de marcha Abaixo do percentil 20 da população, em teste de caminhada de 4,5m, corrigido por gênero e estatura. O tempo é aferido pelo examinador. Perda de peso não intencional Acima de 4,5kg referidos ou 5% do peso corporal, se medido, no último ano. Sensação de exaustão Autorreferida. Dois itens são utilizados: 1. Sinto que tudo que faço é um esforço; 2. Não consigo seguir. É perguntado se o indivíduo se sente como citado anteriormente e ele irá responder com base na seguinte escala: nunca (0 pts), parte do tempo (1 a 2 dias na semana – 1 pts), parte moderada do tempo (3 a 4 dias – 2 pts), maior parte do tempo (3 pts). Pontuações de 2 ou 3 para ambas situações são positivos para este critério. Atividade física baixa Abaixo do percentil 20 da população, em kcal/semana despendidas. Além disso, existem pontos de corte por sexo: homens (383 kcal/semana) e mulheres (270 kcal/semana). Algumas críticas são feitas a estes critérios. A exaustão e a redução da atividade física, por exemplo, podem ter respostas muito subjetivas. Outro ponto é a variabilidade nos percentis populacionais, ou seja, os percentis que servem de base para estes critérios são internacionais e, portanto, podem não espelhar a realidade de uma determina região. Vinícius Polinski Garcia Critérios laboratoriais: ainda que a fragilidade desenvolva a fisiopatologia e os exames laboratoriais se alterem (marcadores de aumento da atividade inflamatória, redução da creatinina sérica, redução da albumina sérica, anemia, alterações hormonais), não é possível utilizá-los em conjunto ou isolados para a determinação do diagnóstico desta síndrome. 4- Caracterizar delirium, seus tipos e suas causas. Delirium é definido como uma síndrome cerebral orgânica sem etiologia específica caracterizada pelapresença simultânea de perturbações da consciência e da atenção, da percepção, do pensamento, da memória, do comportamento psicomotor, das emoções e do ritmo sono-vigília. A duração é variável, e a gravidade varia de formas leves a formas muito graves. No idoso o Delirium pode ter início insidioso e precedido de alguns dias com manifestações de déficit de concentração, irritabilidade, insônia, pesadelos ou alucinação transitória. Característica marcante dessa síndrome é a flutuação dos sintomas que dificulta o diagnóstico. Os achados clínicos, em sua maioria, estão ligados a disfunção global da cognição como o prejuízo do pensamento (lento, rápido, vago, com/sem coerência), comprometimento da memória, desorientações temporoespaciais, distúrbios de linguagem (disnomias, disgrafias), distúrbio de atenção (difícil conversação com o paciente), estado de alerta ou vigilância alterados (reduzido ou aumentado) e desorganização do ritmo circadiano (sonolência diurna e sono noturno reduzido e fragmentado). Tipos de Delirium Forma hiperativa: é a mais fácil de ser reconhecida. Nela os pacientes ficam agitados ou muito vigilantes. É geralmente associada a intoxicação ou abstinência de medicamentos ou álcool. Sintomas como raiva, medo, ansiedade, euforia e manifestações autonômicas (rubor facial, taquicardia, sudorese e hipertensão arterial) são característicos dessa forma. Forma hipoativa: seu reconhecimento é mais complexo. Os pacientes ficam letárgicos, movem-se menos do que o habitual, e têm pouca consciência de seus arredores. É geralmente associada a distúrbios metabólicos ou processos infecciosos. Obs: o paciente pode apresentar as duas formas de modo alternado. O Delirium é uma síndrome de etiologia multifatorial (afecção médica, uso ou abstinência de drogas, comprometimento da função cerebral e afins). Na população idosa, os desencadeadores de destaque são: processos infeciosos (pneumonia e infecção do trato urinário), afecções cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmonares (causam hipóxia), e distúrbios metabólicos. De modo isolado os fármacos (antidepressivos tricíclicos, antiparkinsonianos, neurolépticos, hipnóticos, sedativos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti- histamínicos, diuréticos, etc) também podem ser desencadeadores em 12 a 39% dos casos. Deve ser realizada a vigilância da poli farmácia e dos fatores de risco do idoso. Vinícius Polinski Garcia Outras causas comuns: Substâncias Álcool; Anticonvulsivantes; Fármacos hipotensores; Corticosteroides; Digitálicos; Bloqueadores H2; Narcóticos; Fenotiazinas. Infecções Meningite; Septicemia. Doenças cardíacas Arritmias; Insuficiência cardíaca congestiva; Infarto do miocárdio. Distúrbios metabólicos Distúrbios hidroeletrolíticos; Hipercalcemia; Hipo e hiperglicemia; Hipóxia; Insuficiência hepática; Insuficiência renal. Transtornos do sistema nervoso central Epilepsia; Doença vascular. Neoplasia Metástases cerebrais; Tumores primários do cérebro. Traumatismos Anestesia; Queimaduras; Fraturas (especialmente do fêmur); Cirurgia. Mudança de ambiente Hospitalização (especialmente em UTI). Na cirurgia existem os fatores pré-operatório (idade avançada e comorbidades), intraoperatório (tipo de anestesia, duração, tipo de cirurgia, hipotensão, hipóxia) e pós-operatório (dor, infecção, analgesia, sedação, imobilização, etc).
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