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ITU- BACTERIURIA ASSINTOMATICA, CISTITE E PIELONEFRITE EM GO

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
LARISSA SODRÉ COUTINHO 
TIPOS 
 * Bacteriúria assintomática, cistite aguda e pielonefrite. 
LOCALIZAÇÃO 
 * A localização superior ou inferior da infecção é bastante 
útil como índice prognóstico e terapêutico. A presença de 
cilindros leucocitários ou de bactérias recobertas por anticorpos 
na urina e a diminuição da capacidade de concentração são 
indicativos de comprometimento renal. 
MICROORGANISMOS CAUSADORES: 
 * Flora perineal normal, o mais frequente é a Escherichia 
coli. 
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA 
 * Forma mais comum; 
 * Pode ocorrer o envolvimento do trato urinário inferior, 
gerando cistite, alterações dos cálices renais, da pelve renal e do 
parênquima, provocando um quadro mais grave de pielonefrite. 
 * Tratamento semelhante ao da cistite; 
 * No rastreamento é necessário solicitar urocultura 
(positiva quando maior que 100 mil colônias por ml), já que o 
sedimento urinário é normal. Esse exame deve ser realizado no 
primeiro e no terceiro trimestre. 
CISTITE 
 * Se diferencia da bacteriúria assintomática pela presença 
de sintomas como disúria, polaciúria, urgência miccional, 
nictúria, estrangúria, dor retropúbica, suprapúbica ou abdominal, 
sem sintomas de acometimento do quadro geral, como febre e 
dor à percussão costolombar; 
 * A análise do sedimento urinário pode evidenciar 
leucocitúria (acima de 10 leucócitos por campo) e hematúria; 
 * Cistite complicada X cistite não complicada 
 * Geralmente o tratamento inicia antes que o resultado de 
cultura esteja disponível, bem como na bacteriúria assintomática. 
A escolha do antibiótico deve estar direcionada para a cobertura 
de germes mais comuns e pode ser modificada quando chegar os 
resultados dos exames; 
 * Historicamente o antibiótico escolhido é a ampicilina, 
porém têm aumentando o número de casos de pessoas com 
resistência a esta medicação; 
 * Nitrofurantoína → não recomendada depois da 36ª 
semana de gestação e durante a lactação 
 * Sulfonamidas ou associação entre sulfametoxazol e 
trimetoprina → evitadas no 1º/3º trimestre 
 * Quinolonas e tetraciclinas → teratogênicos 
 * Período de tratamento → em discussão, porém 
pacientes com tratamento menor que 7 a 10 dias tem maior 
chance de recorrência. 
 
 
 
 
PIELONEFRITE 
 * Comprometimento da pelve, do ureter e do parênquima 
renal 
 * Causada por uma bactéria proveniente da infecção do 
trato urinário inferior 
 * Vias de afecção → ascendente, hematogênica e linfática 
 * Diagnóstico → bacteriúria acompanhada de sintomas 
como febre, taquicardia, calafrios, náuseas e dor lombar, com 
sinal de Giordano positivo. De forma geral é precedido por 
infecção no trato urinário inferior 
 * Tratamento → intravenoso → hospitalização quando 
houver sinais de desidratação e sepse. Após o tratamento, a 
mulher deve ingerir nitrofurantoína (100mg/dia) até a 37ª ou 
38ª semana de gestação 
 * Controle: cultura de urina de uma a duas semanas após 
o término do tratamento para confirmar erradicação da 
bacteriúria. Se a urina for estéril e não houver sintomas, deve-se 
repetir o exame mensalmente até o parto 
 * O tratamento é iniciado de maneira empírica, pois não 
existem estudos comparativos para determinar a terapêutica 
ideal. As cefalosporinas de primeira geração (cefazolina, 1 g, a 
cada 8 horas, ou cefalotina, 1 g, a cada 6 horas) são utilizadas 
na maioria dos casos como escolha no primeiro episódio, embora 
sejam descritos até 12% o de resistência de algumas cepas de 
Escherichia coli. Esquemas alternativos constituem-se na 
utilização de cefalosporinas de segunda geração (ceftriaxona, 1 
g, por via intravenosa, ou cefuroxima, 750 mg, a cada 12 horas). 
O tratamento antimicrobiano poderá ser mudado ou adequado 
em função dos resultados da urocultura e do antibiograma. De 
toda maneira, gestantes com pielonefrite devem receber 
antibioticoterapia intravenosa em regime hospitalar (internação) 
pelo menos no início do tratamento até melhora do estado geral 
e desparecimento da febre. Após 72 horas afebril, a 
antibioticoterapia pode ser dada por via oral. Nos casos graves, 
com sinais de sepse, a paciente deve receber cuidados de terapia 
intensiva e terapêutica agressiva. Após o tratamento da 
pielonefrite, ou ainda nos casos de bacteriúrias e cistites 
recorrentes, recomenda-se antibioticoterapia profilática com 
nitrofurantoína, 100 mg, por via oral à noite, até o parto.

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