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Catecolamina� ➢ Epinefrina, noradrenalina e dopamina; ➢ Grupo catecol; Dopamina Relacionado à recompensa/prazer, dependência de substâncias, sono e vigília, controle motor, aprendizagem de memória. = Onde ficam os corpos celulares desses neurotransmissores. No mesencéfalo tem dois núcleos onde ficam os corpos celulares e imitem projeções até o córtex frontal e libido (forma a via segmental-frontal). Há também a via é na substância nigra, é um núcleo pequeno, os axônios se projetam para o estreado, “via nigra-estriatal”, responsável pelo ajuste fino do movimento (amarrar os tênis, abotoar a camisa e etc.). Outra via: neurônios que estão no hipotálamo se projetam até adeno-hipófise, participa na liberação de hormônios. Noradrenalina Relacionado com sono e atenção com a dopamina. Epinefrina Relacionado com atividades subcorticais, estado de luta ou fuga, e controle do eixo. Síntese A tirosina é o aminoácido precursor, ela vai sofrer a ação da TH, formando o produto “L-dopa”, que vai sofrer uma descarboxilase e vai ter como produto a dopamina. A partir da dopamina vamos ter a síntese da noradrenalina pela DBH (vai metabolizar a dopamina). O PNMT vai metabolizar a noradrenalina e transformar em adrenalina. Características dessas sínteses: Dopamina é sintetizada no citosol, e carregada pelo transportador vesicular. Noradrenalina é sintetizada dentro da vesícula sináptica, ela tem que ser liberada no citosol pelo neurônio para sofrer a ação do PNMT, para ser revesiculada e transformada em adrenalina. Os grupos que vão sendo acrescentados e retirados de acordo com a síntese: Degradação A dopamina pode sofrer duas ações enzimáticas de degradação: 1. pode ser lisada pela monoalina (MAO) e pelo aldeído desidrogenase (AD); 2. lise pela catecol-O-metiltransferase (COMT). O principal metabólico é o HVA (ácido homovanílico). Essas enzimas são alvos para os medicamentos. Receptores adrenérgicos = Divididos em alfas e betas. Receptores dopaminérgicos São 5 receptores, mas são separados em duas famílias. D1: caráter excitatório, ele se liga na proteína Gs; D2: caráter inibitório, porque se ligam à proteína Gi (G-inibitória). Diferença das famílias: o carboxilo terminal tem características diferentes. Cocaína e Anfetamina Efeito da anfetamina: aumenta a sinalização dopa. A anfetamina tem uma afinidade alta pelo transportador e faz uma inversão, ao invés do transportador pegar a dopamina e colocar para dentro do neurônio pré-sináptico, a dopamina que é liberada pelo transportador. Cocaína: atua no transportador também, mas ela bloqueia a recaptação da dopamina e noradrenalina. Tem afinidade pelo transportador da dopamina e noradrenalina. TDAH = desatenção, hiperatividade e impulsividade. Neurobiologia do TDAH = As regiões que são afetadas pela doença. Mecanismo de ação do metilfenidato ➢ Fármaco de primeira escolha, conhecimento como ritalina. ➢ Derivado anfetamínico - estimulante. Representa uma sinapse com baixo nível de dopamina (característico do paciente com TDAH) x Tratamento, onde inibe transportadores de dopamina e disponibiliza mais dopamina na fenda sináptica, aumentando a sinalização dopaminérgica (efeito de controle comportamental). Tanta pouca dopamina quanto muita pode causar hiperatividade. Parkinson = marcha lenta, alteração da atividade do intestino, tremor, alteração de humor. Neurobiologia do Parkinson = quase não tem neurônio dopaminérgico vivo (o neurônio morre). Quando 70% é acometido, começa a ter os tremores. Alteração na ativação/atividade da área da substância nigra. Tratamento: Sinapse normal x levodopa disponibiliza a L-dopa, precursor da dopamina, quando ela atravessa a barreira hematoencefálica, vai sofrer uma descarboxilase e disponibilizar a dopamina. Aminoácid� transmissore� ➢ Glutamato Funções biológicas: Síntese de Glutamato Precursor do glutamato = glutamina. 1. Glutamina vai sofrer uma glutaminase; 2. Produto da glutaminase = glutamato; 3. Glutamato vai ser transportado para o interior das vesículas através de transportador vesicular (degluti); 4. Vai ser liberado na fenda sináptica por exocitose; 5. Vai se ligar aos seus receptores (ianotrópicos e metabotropicos); 6. Vão ser retirados da fenda sináptica por via transportadores excitatórios de aminoácidos; 7. Pode voltar para o neurônio pré sináptico para ser metabolizado pelas mitocôndrias; 8. Ou ser metabolizado na célula da glia e sofrer a ação da enzima glutamina sintetase, que vai transformar o glutamato em glutamina e vai ser disponibilizado no neurônio pré-sináptico. Nome desse ciclo: glutamato-glutamina. ❖ Principal forma de remoção do glutamato: pelas células da glia. Receptores de Glutamato Receptor ianotrópico de glutamato AMPA ou Cainato: são ativados apenas pelo seu ligante exógeno ou endógeno - pelo glutamato. Vai permitir a permeabilização do sódio e o potássio sai da célula. NMDA: para ser ativado ele precisa ter ligação com seu modulador alostérico - glicina, com o glutamato e uma despolarização prévia de membrana. Além dele permitir o influxo de potássio, também permite do cálcio (importante para o processo de memória). Por que precisa da despolarização prévia de membrana? porque o magnésio fecha o sítio do receptor quando ele está em repouso, não permitindo o influxo iônico via receptor. A despolarização previa e a ligação da glicina e glutamato expele o magnésio do poro. = Glutamato se ligando no NMDA e o receptor não gera o PEPS. Quando há a despolarização prévia (mediada por AMPA) ocorre a ejeção do magnésio, a glicina e glutamato se ligam e faz com que o canal iônico se abra, permitindo permeabilização de cálcio e saída de potássio. = AMPA gerando PEPS rapidamente e volta para seu estado de repouso rapidamente. NMDA é lento e não gera um PEPS com uma amplitude tão grande quanto o AMPA. = Cainato também não tem uma amplitude tão grande. AMPA está relacionado com os efeitos da despolarização prévia. Resumo: = Para ativar o NMDA precisa do glutamato ou NMDA (seu ligante exógeno), glicina (modulador alostérico) e despolarização prévia da membrana. Processo cognitivo: Plasticidade e Glutamato (LTP e LTD) LTP: É mediado pelo glutamato e receptores AMPA e NMDA. O glutamato é liberado na fenda sináptica e vai se ligar aos seus receptores AMPA, que vai gerar uma despolarização prévia e permitir que o cálcio entre na célula. Cálcio vai induzir a inserção dos receptores AMPA pela proteína do complexo snare vai fazer com que os endossomas sofram o processo de exocitose, permitindo essa inserção na membrana pós-sináptica. O fluxo de receptores AMPA vai fazer que ocorra a PKC (relacionado com o fortalecimento sináptico). LTD: Retrocesso do LTP. O cálcio vai induzir proteínas fosfatoses e consequentemente internalização de receptores AMPA. ❖ O que difere é a estimulação mediada por cálcio (alta frequência ou baixa frequência) que vai mediar a sinapse. Referência: Neurociências: desvendando o sistema nervoso [recurso eletrônico] / Mark F. Bear, Barry W. Connors, Michael A. Paradiso ; tradução: [Carla Dalmaz ... et al.] ; [revisão técnica: Carla Dalmaz, Jorge Alberto Quillfeldt, Maria Elisa Calcagnotto]. – 4. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017.
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