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Gabriella Costa Nogueira Vieira Semelhanças e diferenças entre os Behaviorismos de Watson e Skinner Os Behaviorismos de Watson e Skinner, enquanto teorias da Psicologia que têm como campo de estudo o comportamento e a busca de uma produção mais objetiva, aproximam-se na análise do que o organismo faz e por quê, além de considerarem o ambiente como as partes do mundo externo e interno que afetam o indivíduo. No entanto, o Behaviorismo Metodológico, ou Clássico, de Watson se afasta do introspeccionismo, nega o status científico da mente, por ser inacessível aos métodos objetivos da ciência, concebe todos os comportamentos como reflexos a estímulos (com base nos estudos de Pavlov) e é determinista, defendendo, por exemplo, que um bebê poderia exercer, no futuro, a profissão escolhida por Watson de acordo com os estímulos recebidos dele. O Behaviorismo Radical, de Skinner, por sua vez, nega a existência da mente, uma vez que há uma visão monista do homem, mas se dispõe a estudar também os eventos internos. Outra diferença reside na mudança da unidade de análise, já que para Skinner, grande parte do comportamento humano é operante, e não um reflexo, estabelecendo uma unidade interativa com o ambiente que afetará a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente. Além disso, Skinner baseia-se na tríplice determinação ambiental, pois defende que o comportamento é influenciado por elementos como a filogenética, a ontogenética e a cultura.
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