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Autoria: Ana Beatriz Mendes – Medicina Veterinária UECE Reações de Hipersensibilidade Tipo I Alérgenos- antígenos que provocam as reações de hipersensibilidade imediata, podem ser: pólen, ácaros domésticos, pelos de animais, alimentos e produtos químicos como o antibiótico penicilina. Uma vez que as reações de hipersensibilidade imediata são dependentes das células T CD4+, os antígenos independentes de células T tais como os polissacarídeos não podem provocar estas reações a menos que se liguem às proteínas Algumas substâncias não proteicas, como o antibiótico penicilina, podem induzir fortes respostas de IgE. Estes fármacos reagem quimicamente com os resíduos de aminoácidos em proteínas próprias para formar conjugados hapteno-carreador, que induzem as respostas de células T auxiliares produtoras de IL-4 e a produção de IgE. Quando um antígeno é injetado na pele de um animal alérgico, ocorrem as respostas imediatas e tardia. - Imediata: os mastócitos e eosinófilos são ativados para liberar rapidamente mediadores que levam ao aumento da permeabilidade vascular, a vasodilatação, e contração do músculo liso bronquial e visceral -Tardia resulta da liberação de mediadores inflamatórios pelos eosinófilos e neutrófilos atraídos ao local pelos fatores quimiotáticos derivados dos mastócitos, caracterizada por eritema, edema e prurido. Essas reações são chamadas de atopia ou alergia. Sequência de eventos: Na 1ª exposição ao alérgeno, ele é capturado por uma cel dendrítica presente no epitélio que penetraram, que processa e apresenta a um LT CD4+ nos linfonodos, o qual se diferencia em LTh2, que irá produzir IL4 (recruta eosinófilos). Esse LTh2 irá ativar LB, que em resposta à IL4 e ao ligante CD40 e as citocinas, são submetidas à mudança da cadeia pesada de isotipo, passando a produzir IgE alérgeno-específica. A IgE se liga a receptores Fc presentes na membrana dos mastócitos, sensibilizando-os. Basófilos circulantes também podem se ligar à IgE. Em uma segunda exposição ao mesmo alérgeno, ele irá realizar uma ligação cruzada com duas moléculas de IgE na superfície dos mastócitos. Isso irá provocar: 1-Desgranulação dos mastócitos: liberação rápida do conteúdo dos grânulos contendo mediadores inflamatórios, como histamina, serotonina, triptase e proteases. A ligação da histamina ao endotélio causa a contração das células endoteliais, levando ao aumento de espaços interendoteliais, ao aumento da permeabilidade vascular, e ao vazamento de plasma para os tecidos, e causa vasodilatação, contração do músculo liso intestinal e bronquial. 2- Síntese e secreção de citocinas (em horas), como IL4, IL5, IL6... 3-Síntese e secreção de lipídios em minutos- leucotrienos (bronconconstrição prolongada), prostaglandinas (vasodilatador e broncoconstritor, quimiotaxia dos neutrófilos) e fator ativador plaquetário. Basófilos: podem entrar nos tecidos pela influência de quimiocinas derivadas de LT. Eosinófilos: LTh2 estimulam a liberação de eosinófilos na medula óssea, que são atraídos aos locais de desgranulação de mastócitos, onde são ativados, aumentando a habilidade para destruir parasitas. Ao serem ativados, sofrem desgranulação, liberando citocinas, mediadores lipídicos, quimiocinas... Se uma reação é sistêmica ou pôr em risco a vida, é chamada de anafilaxia alérgica ou choque anafilático. Os sinais clínicos são resultado das moléculas vasoativas levando a contração da musculatura lisa nos brônquios, trato gastrointestinal, útero e bexiga. - O alérgeno ativa os mastócitos em vários tecidos, resultando na liberação de mediadores que ganham acesso aos leitos vasculares em todo o corpo. A diminuição do tônus vascular e extravasamento de plasma causado pelos mediadores dos mastócitos podem levar a uma diminuição significativa na pressão arterial ou ao choque, chamado choque anafilático, que é muitas vezes fatal. Os efeitos cardiovasculares são acompanhados pela constrição das vias aéreas superiores e inferiores, edema na laringe, hipermotilidade do intestino, extravasamento de muco do intestino e trato respiratório e lesões de urticária na pele. Autoria: Ana Beatriz Mendes – Medicina Veterinária UECE Obs: Ativação dos mastócitos: - Os mastócitos podem ser ativados por uma variedade de substâncias biológicas independentemente da ligação cruzada mediada pelo alérgeno de Fc RI, incluindo compostos polibásicos, peptídios, quimiocinas e anafilatoxinas derivadas do complemento (C3a, C4a, C5a) - As anafilatoxinas derivadas do complemento, especialmente C5a, ligam-se a receptores específicos nos mastócitos e estimulam a degranulação. Essas quimiocinas e seus fragmentos do complemento que ativam os mastócitos são susceptíveis de serem produzidos em locais de inflamação. Portanto, a ativação dos mastócitos e a liberação dos mediadores inflamatórios podem amplificar as reações independentes de IgE. A rinite alérgica: doença alérgica mais comum e é uma consequência das reações de hipersensibilidade imediata aos alérgenos comuns, tais como pólen de plantas ou de ácaros da poeira doméstica localizados no trato respiratório superior por inalação. -Manifestações patológicas e clínicas: edema da mucosa, infiltração de leucócitos com eosinófilos, secreção de muco, tosse, espirros e dificuldade para respirar. A conjuntivite alérgica com coceira nos olhos é comumente associada à rinite. As saliências focais da mucosa nasal, chamados de pólipos nasais, cheias de líquido de edema e eosinófilos podem se desenvolver em pacientes que sofrem frequentes ataques repetitivos de rinite alérgica. Tratamento: anti- histamínicos. Alergias alimentares: reações de hipersensibilidade imediata aos alimentos ingeridos que levam à liberação dos mediadores a partir da mucosa e submucosa intestinal dos mastócitos do trato gastrintestinal, incluindo a orofaringe. -Manifestações clínicas resultantes incluem prurido, edema do tecido, peristaltismo reforçado, aumento da secreção de fluido epitelial, e sintomas associados ao inchaço da orofaringe, vômitos e diarreia. A rinite, a urticária e o broncoespasmo leve também são frequentemente associados a reações alérgicas a alimentos, sugerindo a circulação sistêmica do antígeno e uma anafilaxia sistêmica pode ocorrer ocasionalmente. Na pele: urticária e a dermatite atópica. A erupção cutânea ou urticária é uma reação aguda de pápula e halo induzida pelos mediadores de mastócitos e ocorre em resposta ao contato direto local com um alérgeno ou após a entrada do alérgeno na circulação. Uma vez que a reação que se segue é, em grande parte mediada pela histamina, os anti-histamínicos podem atenuar esta resposta e são o pilar da terapia. A urticária pode persistir por várias horas ou dias. A dermatite atópica (eczema) faz parte da tríade atópica (dermatite atópica, rinite alérgica e asma), mas também pode ocorrer em isolamento. É um distúrbio comum da pele que pode ser causada por uma reação de fase tardia de um alérgeno na pele. Na reação de fase tardia cutânea, o TNF, a IL-4 e outras citocinas, provavelmente derivadas de células TH2 e mastócitos, agem sobre as células endoteliais para promover a inflamação. Tal como pode ser esperado para uma resposta mediada por citocinas, o atraso da reação de fase inflamatória não é inibido pelos anti-histamínicos. Ela pode ser bloqueada pelo tratamento com os corticosteroides, que inibem a síntese de citocinas. Tipo II: Citotóxica É mediada por anticorpos das classes IgG ou IgM dirigidos a moléculas localizadas na superfície de células que, desta forma, se tornam “alvos” para células com capacidade citotóxica (como os linfócitos NK), células fagocíticas (em particular do sistema fagocítico mononuclear) ou para a lise celular por fixaçãode complemento e formação do complexo de ataque à membrana. Alguns fármacos ligam-se a moléculas na superfície de células, como os eritrócitos ou plaquetas, e tornam-se alvos para anticorpos IgG antifármaco que vão levar à destruição da célula, causando anemia hemolítica ou trombocitopenia, entre outros. Ocorre quando uma resposta imune destrói as células normais. Mediada por anticorpos contra antígenos do tecido por 3 mecanismos: Opsonização e fagocitose: Os anticorpos que se ligam a antígenos da superfície celular podem opsonizar diretamente as células ou ativar o sistema complemento, resultando na produção de proteínas do complemento que opsonizam as células. Essas células opsonizadas são fagocitadas e destruídas pelos fagócitos, que Autoria: Ana Beatriz Mendes – Medicina Veterinária UECE expressam receptores para as porções Fc dos anticorpos IgG e receptores para proteínas do complemento. Esse é o mecanismo da doença hemolítica do recém-nascido. - As hemácias possuem antígenos em sua superfície. Em uma transfusão sanguínea, se o receptor possuir anticorpos preexistentes (IgG e IgM) contra os antígenos do grupo sanguíneo do doador, eles são atacados imediatamente. Quando os anticorpos se ligam aos antígenos dos eritrócitos, causam aglutinação ou hemólise, ou estimulam a opsonização e fagocitose das células transfundidas. Na ausência de anticorpos preexistentes, os eritrócitos estimularão uma resposta imune no receptor, que produzira os anticorpos para uma segunda exposição. Doença hemolítica do recém-nascido: - As fêmeas podem ser sensibilizadas por transfusões sanguíneas incompatíveis ou pelo vazamento de eritrócitos fetais para a circulação através da placenta. Nessas fêmeas, os anticorpos antieritrocitos se concentram no colostro e são ingeridos pelo filhote, e nele são absorvidos, sendo dirigidos contra os antígenos de grupos sanguíneos do neonato, causando rápida destruição dos eritrócitos. Provoca apatia, icterícia, hemoglobinúria, queda do peso e anemia no filhote. - Isoelitrólise neonatal equina: o potro herda do seu pai os tipos de hemácias estranhas à mae e esta é exposta a esses antígenos que não possui. Devido a essa exposição, a égua produz anticorpos contra as hemácias do potro, pois há a sensibilização de LB. Ocorre em égua que não apresnam antígenos Aa e Qa nas hemácias, pois correm mais risco de gerar potros acometidos. Diagnóstico: Teste de Coombs- permite a identificação de anticorpos fixados nas hemácias do potro afetado Tipagem sanguínea, bilirrubina total e indireta e ex- sanguíneo no recém-nascido. Reações a fármacos - O fármaco e o anticorpo podem se combinar diretamente e ativar o complemento e os eritrócitos serão destruídos, pois os componentes do complemento se aderem a quase todas as células - O fármaco liga-se à célula, especialmente as do sangue, que são modificadas e reconhecidas como estranhas, sendo eliminadas por resposta imune, resultando em anemia hemolítica. - O fármaco pode modificar a membrana dos eritrócitos, de tal forma que adsorvem passivamente anticorpos, sendo então removidos pelas células fagocíticas. Eritroblastose fetal: - Destruição dos eritroblastos por anticorpos oriundos da mãe, devido à incompatibilidade do fator Rh entre a mãe (Rh-) e o feto (Rh+). Tipo III: Doença por imunocomplexo Ocorre pela ligação de anticorpos da classe IgG (e raramente IgM) a antígenos solúveis formando “imunocomplexos” circulantes que, se em grande quantidade, se podem depositar no endotélio vascular de alguns tecidos, membranas sinoviais ou membrana basal glomerular. Os imunocomplexos em excesso causam inflamação (e.g., vasculite) e dano de tecidos e órgãos por dois mecanismos principais: 1. reconhecimento por recetores Fc de neutrófilos, macrófagos, mastócitos e outros leucócitos, levando à sua ativação; 2. ativação da via clássica do complemento e produção de C5a. Antígenos e anticorpos se combinam formando imunocomplexos, que podem se depositar nos tecidos. Os imunocomplexos interagem com macrófagos e neutrófilos, estimulando a produção de oxido nítrico, leucotrienos, prostaglandinas, citocinas e quimiocinas e moléculas vasoativas, recrutando neutrófilos e ativando o complemento. Todos esses mediadores promovem a destruição tecidual. Os imunocomplexos podem ativar o complemento para gerar peptídeo quimiotático C5a. Os neutrófilos atraídos por C5a e pelos fatores quimiotáticos dos macrófagos, emigram dos vasos sanguíneos, aderindo aos imunocomplexos e fagocitando-os, e secretando o conteúdo de seus grânulos diretamente nos tecidos ao redor, as proteases irão provocar a destruição tecidual. Também pode haver o recrutamento de macrófagos, que irão liberar IL-1 e fator de necrose tumoral, que irão aumentar a expressão da selectina nos vasos, permitindo a emigração de neutrófilos, os quais irão se acumular e desgranular, liberando oxidantes e proteases que provocarão destruição tecidual. Autoria: Ana Beatriz Mendes – Medicina Veterinária UECE A inflamação e destruição do tecido resulta em edema, vasculite e hemorragia. Doença do soro: Vasculite generalizada com eritema, edema e urticária cutânea, neutropenia e linfadenomegalia, inchaço nas articulações e proteinúria. Glomerulonefrite: quando os imunocomplexos são depositados nos glomérulos, causam espessamento da membrana basal e estimulam a proliferação de células glomerulares. Se o deposito ocorrer nas sinóvias- artrite; se ocorrer na intima das artérias- arterite. Tipo IV-Tardia Alguns antígenos quando injetados na pele, induzem uma resposta inflamatória de desenvolvimento lento, mediada por LT e LNK. “tardias”, “retardadas” ou “celulares”, incluem res- postas mediadas por vários tipos de linfócitos T. Geralmente são tardias, após vários dias de exposição, mas podem ser rápidas, em apenas algumas horas se mecanismos estiverem envolvidos. Atingem frequentemente a pele (um órgão rico em linfócitos T e APCs) e podem originar sintomato- logia grave e fatal, contribuindo, no seu conjunto, para mais mortes do que as reações anafiláticas a fármacos Os ag são processados por macrófagos que os apresentam e estimulam aos LTh1, que produz citocinas e quimiocinas(atraem macrófagos ao local do ag), como INF gama que ativam macrófagos promovendo a liberação de moléculas pró-inflamatorias, e TNF alfaque promove a destruição dos tecidos locais e aumento da expressão de moléculas de adesão dos vasos(fase de desafio). Dermatite de contato: Fase de sensibilização (fase aferente): Os haptenos penetram na epiderme e são captados pelas células epidérmicas incluindo as CD que migram para os linfonodos de drenagem, onde apresentam peptídeos conjugados a haptenos às células T CD8+ efetoras e às T CD4+ reguladoras negativas. Precursores de células T específicos expandem-se clonalmente nos linfonodos de drenagem, recirculam pelo sangue e migram aos tecidos, inclusive a pele. Fase de indução (fase de provocação, fase eferente): Quando o mesmo hapteno é aplicado sobre a pele, ele é captado pelas células epidérmicas, inclusive as CD e os queratinócitos, que apresentam peptídeos conjugados a haptenos a células T específicas. A ativação de LTCs CD8+ induz a apoptose dos queratinócitos e a produção de citocinas e quimiocinas pelas células cutâneas, o que leva ao recrutamento de leucócitos do sangue para a pele. As células T CD4+ podem bloquear a ativação/expansão dos efetores CD8+ nos linfonodos durante a sensibilização, e na pele durante a fase de indução da HSC. Imunodeficiências Defeitos em um ou mais componentes do sistema imune podem desencadear distúrbios graves e muitas vezes fatais A principal consequência da imunodeficiência é o aumento dasusceptibilidade à infecção: - Pacientes imunodeficientes, especialmente aqueles com defeitos na imunidade celular, geralmente apresentam infecções por microrganismos comumente encontradas, mas que são eficientemente eliminadas nas pessoas saudáveis; tais infecções são chamadas de oportunistas. Defeitos na imunidade inata podem resultar em diferentes categorias de infecções microbianas, dependendo da via ou do tipo de células afetada. Principal quadro clínico: infecções recorrentes e oportunistas, que ocorrem principalmente na pele, sistema respiratório e digestório. A sintomatologia pode ser de diarreias, perda de peso acentuado, nanismo, teleangectasia e atasia ( problemas na coordenação motora) Imunodeficiências congênitas ou primária: defeitos genéticos que resultam no aumento da susceptibilidade à infecção, que frequentemente se manifesta na infância e início da adolescência, mas às vezes é clinicamente detectada mais tarde na vida. - Causada pela deficiência de LT e LB(juntos), LT ou LB e na produção de imunoglobulinas Imunodeficiências adquiridas, ou secundárias, não são doenças hereditárias, mas ocorrem como consequência de desnutrição, câncer disseminado, tratamento com fármacos Autoria: Ana Beatriz Mendes – Medicina Veterinária UECE imunossupressores ou infecção das células do sistema imune, especialmente pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). - Causada por vírus, quimioterapia, câncer, senilidade, drogas imunossupressoras, estresse crônico/ fatores ambientais, hepatopatias, diabetes, deficiência das proteínas do complemento. Imunodeficiência embrionária: causada pela ausência ou hipoplasia do timo que provoca a ausência de LT maduros circulantes. Exames complementares: 1. Leucograma com diferencial 2. Proteínas totais e fração 3. Eletroforese das proteínas para avaliar gamaglobulina 4. Quantificar LT CD4+/CD8+ e LB 5. Dosagem de imunoglobulina 6. Titulação de anticorpos 7. Teste da fagocitose 8. Proliferação celular 9. Dosagens de citocinas (IL-2, IFN gama) 10. Dosagem do complemento (principalmente da C3 que é comum nas 3 vias). Autoimunidade Tolerância central: regulam a resposta dos linfócitos aos componentes self na medula óssea. Caso os linfócitos ataquem algo próprio, ele pode gerar a apoptose, mudança do receptor ou desenvolvimento de LT regulador Tolerância periférica: regulam a resposta dos linfócitos aos componentes self nos tecidos linfoides periféricos, caso os linfócitos ataquem algo próprio, ele pode gerar anergia, apoptose ou supressão. A autoimunidade acontece quando o sistema de tolerância não funciona adequadamente e a doença é caracterizada por um dano tecidual ou uma alteração funcional ocasionada por uma reação do sistema imune aos antígenos próprios, uma reação de hipersensibilidade. Podem resultar de uma resposta imune normal a um antígeno anormal ou incomum, ou de uma resposta imune anormal a um antígeno normal. - Normal: 1-resposta contra antígenos que estavam previamente ocultos. 2- quando um anticorpo se liga a um antígeno, o formato da Ig muda de modo que novos epítopos são expostos na sua região FC, que estimulam a formação de auto-anticorpos (artrite reumatoide e lúpus eritematoso). 3- mimetismo molecular quando ocorre o compartilhamento de epítopos entre um agente infeccioso ou parasito e um auto-antígeno, assim os LB podem se ligar a um epítopo estranho que tenha reação cruzada com um auto-antígeno. -Anormais:1- falta do controle regulador (artrite reumatoide associada a tumores linfoides malignos) Doenças autoimunes
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