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APS ÉTICA

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FACULDADE METROPOLITANA UNIDAS – FMU 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
Aluna: Cristiana Oliveira Santos 
RA: 5406722 
Direito 9º semestre – Noturno 
Professor: Nivaldo Vicola 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 26 de abril de 2020 
 
 
RESENHA CRÍTICA, ARTIGO: LA RESPONSABILIDAD 
PROFESIONAL DE LOS ABOGADOS. Revista de Direito do 
Consumidor, vol. 32/1999 | p. 155 - 173 | Out - Dez / 1999 | DTR\1999\641 
 
 
A presente resenha tem por finalidade expor de forma objetiva a explanação voltada 
ao conteúdo exposto no artigo aqui referido, fica evidente e clara a opinião do autor 
relacionado a negligência profissional no que condiz o aumento de processos. 
 
Contudo, observa-se que este ato foi “comum” durante muitos anos e obviamente 
praticado por diversos profissionais, era de entendimento de muitos talvez por uma 
tendência doutrinária e jurisprudencial que para existir responsabilidade deveria existir 
culpa grave ou ter um ato negligente grosseiro. No entanto, é importante salientar que nem 
sempre o advogado deve ser responsabilizado, uma vez que tudo depende do sistema que 
por deveras vezes é falho. 
 
Sendo assim, entendemos que responsabilidade profissional do advogado é um 
aspecto de responsabilidade profissional geral acoplada assim a responsabilidade civil 
(vide, Teoria geral de Reparação de Danos.) Não se pode gerar uma expectativa ao cliente, 
deve-se ficar evidente que as obrigações são de meio e de resultado, isso não significa que a 
contratação de um advogado fará com que qualquer sentença seja favorável, por este 
motivo não pode nunca o advogado criar ou afirmar ao seu cliente que trará uma vitória. 
 
Tal responsabilidade deve ser observada à luz da ‘teoria dos encargos probatórios 
dinâmicos das evidências’ ponto este exposto no artigo. Isso traz vantagens a ambos os 
lados e é uma ferramenta essencial para obter uma verdade objetiva, fomentando assim 
alternativas legais para o caso. 
 
 No que condiz a culpa os doutrinadores apontam que, ocorre em sua maioria por 
falha dos advogados na omissão de prazos e diligências básicas para o andamento 
processual, e isto é um ponto bem relevante diante do aumento de trabalho e da dificuldade 
em muitos processos, porém, esta é uma falha reparável que pode ser mudada, não deve o 
advogado se limitar a fazer o seu melhor. 
 
Observada essas possibilidades pode haver sim uma culpa por parte do advogado e 
nem sempre haverá uma compensação por uma suposta perda.

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