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Trabalho Gramíneas forrageiras

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Página | 15
Universidade Estadual do Ceará – UECE
Faculdade de Veterinária – FAVET
 
Gramíneas Forrageiras
Disciplina: Forragicultura e Pastagem nativa
Docente: Antônia Edna do Nascimento
Discente: Israel Levi Nascimento Silva
Fortaleza
14/01/2020
Sumário
3
1. Introdução4
2. Objetivos
3. Gramíneas forrageiras5
3.1. Braquiária brizantha cv. Marandu6
3.2. Braquiária brizantha cv. Xaraés7
3.3. Braquiária brizantha cv. Pietã8
3.4. Braquiária decumbens9
3.5. Braquiária humidícola10
3.6. Braquiária ruziziensis11
3.7. Pennisetum purpureum C. Elefante12
3.8. Pennisetum purpureum cv. Roxo13
3.9. Pennisetum purpureum cv. Napier14
3.10. Capim elefante anão15
3.11. Milheto16
4. Caracterização e identificação 20
5. Conclusão21
6. Referências Bibliográficas
6.1. 
1. Introdução
Na atividade rural, a exploração da produção de bens de origem animal, tais como o leite e a carne, é possível devido à utilização dos pastos como principal fonte de alimento para os ruminantes. Estes animais conseguem utilizar a matéria orgânica presente nas plantas como forma de obter nutrientes e componentes necessários a manutenção de suas atividades fisiológicas. Entretanto, não são todos os tipos de plantas que são adequadas como alimento, em especial para os ruminantes, visto que algumas delas podem gerar intoxicação ou não garantir o suprimento necessário a sua homeostasia. Sendo assim, é necessário que haja o estudo das espécies que servem como pastos, as quais permitem a obtenção de alimento saudável e rentável ao consumo animal promovendo e viabilizando a agricultura e a pecuária baseada em pastagens.
Plantas forrageiras como as gramíneas são as que geralmente compõem a vegetação dos pastos, sendo utilizadas além da alimentação do gado, para fertilização do solo, melhoramento da drenagem e proteção do solo. De um modo geral as gramíneas são identificadas por suas folhas semelhantes a lâminas, muitas raízes ramificadas, seu caule na maioria das vezes oco e com junções ou nós tendo uma folha brotando de cada junção. Apesar destas características em comum a população de gramíneas forrageiras apresentam diferenças entre espécies ou mesmo entre cultivares de uma mesma espécie. O ecossistema dessa população de plantas assim como seu estudo é dinâmico e complexo, visto que envolve a interação de componentes como o solo, a planta e o animal, além do clima. Dessa forma, as características morfológicas, fisiológicas, exigências ambientais e disponibilidade durante o ano precisam ser levadas em consideração quando se objetiva-se um cultivo adequado.
2. Objetivos
Atualmente no Brasil, existe um grande número de Gramíneas Forrageiras, ainda havendo um constante lançamento de novas espécies ou cultivares. Diante da grande variedade de espécies apresentadas ao mercado torna-se necessário o conhecimento e a identificação das principais espécies de gramíneas forrageiras e seus cultivares utilizados como pasto. Dessa forma teve-se por objetivo:
· Elencar as principais espécies de gramíneas forrageiras e seus cultivares;
· Relacioná-las segundo suas informações bases;
· Apresentar os principais parâmetros morfológicos diferenciais entre elas;
· Compará-las através de suas características morfológicas;
· Gerar material informativo e acessível para acrescentar no estudo destas forrageiras;
Braquiária brizantha cv. Marandu
· Nome científico: Brachiaria Brizantha Hochst Stapf cv.Marandu
· Nome popular: Capim marandu, brizantão e braquiarão;
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae;
· Descrição geral: É uma gramínea forrageira perene de hábito de crescimento cespitoso, formando touceiras de até 1,0 m de diâmetro e afilhos com altura de até 1,5 m. Apresenta rizomas horizontais curtos, duros, curvos, cobertos por escamas glabras de cor amarela a púrpura. Suas raízes são profundas o que favorece sua sobrevivência durante períodos de seca prolongados. 
· Inflorescência: Racemos
· Porte: Médio (1,5 a 2,5 m)
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Sexuada (Sementes);
· Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação;
· Intensidade de uso: Baixa (20 e 30 cm.)
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Cespitoso (Touceiras);
· Parâmetro diferencial: Plantas sempre robusta e com intenso afilhamento nos nós superiores dos colmos floríferos; presença de pêlos na porção apical dos entre-nós; bainhas pilosas e lâminas largas e longas com pubescência apenas na face inferior, glabras na face superior e com margens não cortantes, raque sem pigmentação arroxeada e espiguetas ciliadas no ápice. Colmos iniciais prostrados, mas produzindo afilhos predominantemente eretos.
Figura 1 - Cultivo de braquiarão na propriedade da Embrapa
​ 
Fonte: BELTRAME, Ricardo – Embrapa 
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/bme_images/m/103760040m.jpg) 
Braquiária brizantha cv. Xaraés
· Nome científico: Brachiaria brizantha Hochst Stapf cv Xaraés
· Nome popular: Capim xaraés, MG-5, capim vitória e toledo;
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: É uma planta cespitosa, com colmos verdes e finos pouco ramificados com nós que podem enraizar em contato com o solo, gerando novas plantas. A bainha apresenta pêlos claros, rijos, ralos, mas densos apenas nos bordos, lâmina foliar de coloração verde-escura, com até 64 cm de comprimento e 3 cm de largura, com pilosidade curta na face superior, e bordos ásperos.
· Inflorescência: Racemos
· Porte: Grande (1,5 - > 2,0 m)
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Sexuada
· Utilização: Pastoreio direto, fenação e rolão.
· Intensidade de uso: Baixo (30 a 45 cm)
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Cespitoso (Touceiras);
· Parâmetro diferencial: Planta cespitosa, podendo enraizar nos nós basais; bainhas com pelos ralos, mas densos apenas nos bordos; lâmina com pilosidade curta na face superior.
Figura 2 - ​Capim xaraés utilizado como pastagem para bovinos
Fonte: BRITO, Cristina – Embrapa
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/bme_images/m/109760040m.jpg
Braquiária brizantha cv. Piatã
· Nome científico: Brachiaria Brizantha Hochst Stapf cv. BRS Piatã
· Nome popular: Capim-piatã, braquiária brizantha cultivar piatã;
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: É uma planta de crescimento ereto e crespitosa de porte médio. Apresenta colmos verdes e finos. As bainhas foliares têm poucos pêlos, e a lâmina foliar é glabra (sem pêlos). A lâmina é áspera na face superior e tem bordas serrilhadas e cortantes. Apresenta ainda pertilhamento aéreo.
· Inflorescência: Racemos
· Porte: Médio (0,85 m e 1,10 m).
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Sexuada 
· Utilização: Pastoreio direto, fenação
· Intensidade de uso: Baixo (25 - 30 cm)
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Cespitoso (Touceiras);
· Parâmetro diferencial: Apresenta maior número de racemos (até 12), quase horizontais, com pêlos longos e claros nas bordas e espiguetas sem pêlos e arroxeadas no ápice. Colmos são mais finos dentre as braquiárias.
Figura 3 – Cultivo de capim piatã
Fonte: Aguiar, Dalízia Montenário - Embrapa
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/bme_images/m/162840080m.jpg
Braquiária decumbens
· Nome científico: Brachiaria decumbens Stapf. Prain.
· Nome popular: Brachiarinha, Braquiária australiana, braquiária comum, braquiária de alho;
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: É uma cultivar subereta, mais robusta, geniculada em alguns dos nós inferiores e pouco radicante. Os rizomas apresentam-se na forma de pequenos nódulos e emitem grande quantidade de estolões, bem enraizados e com pontos de crescimento protegidos (rizomas, gemas axilares). As folhas são rígidas e esparsamente pilosas.
· Inflorescência: Racemos;
· Porte: Baixo (De 0,6 a 1,0m)
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Sexuada
· Utilização: Pastejo direto, silagem, fenação e cobertura de solo;
· Intensidade de uso: Baixo (até 30 cm);
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento:Decumbente;
· Parâmetro diferencial: Ao contrário da brachiaria ruziziensis, a Braquiária decumbens apresenta folhas eretas e com bordas planas, além de pelos curtos e esparsos.
 Figura 4 – Brachiarinha 
Fonte: Ceará sementes;
Disponível em: Link. https://www.cearasementes.com.br/Brachiaria-Decumbens-Brachiarinha
Braquiária humidícola
· Nome científico: Brachiaria humidicola (Rendle) Schweick
· Nome popular: Quicuio da Amazônia, IRI 409, capim agulha, braquiária espetadinha.
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: Os entre-nós são glabros e de cor verde claro. As nervuras das folhas carecem de pilosidade. Os estolões são fortes, longos, de cor púrpura e enraízam com facilidade. As folhas são lineares, lanceoladas, semi-coriáceas, com o ápice acuminado. A inflorescência é terminal, racemos (1 a 4). As espiguetas são uniseriadas, bifloras, alternadas ao largo da raque com pedicelos curtos. Apresenta grande número de gemas rente ao solo, o que explica sua tolerância a manejo baixo e intenso, suportando altas cargas animais, apresenta cobertura densa, é agressiva e de difícil consorciação com leguminosas. 
· Inflorescência: Racemos;
· Porte: Baixo (Até 1 m);
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Sexuada
· Utilização: Pastejo direto, corte e fenação;
· Intensidade de uso: Alta (5 cm)
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Estolonífero (Semiereto a prostrado);
· Parâmetro diferencial: A pilosidade das bainhas está ausente nas folhas e colmo de B. humidicola e diferem de outros cultivares sem pelos (MG 4 e BRS Paiaguás) por apresentarem racemos e folhas bem mais estreitas e curtas; apresentam, também, estolões bem definidos de cor púrpura. 
Figura 5 – Cultivo de Quicuio da Amazônia
Fonte: Agência de Notícias - Embrapa
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/image/journal/article?img_id=1572660&t=1397236726019
Braquiária ruziziensis
· Nome científico: Brachiaria ruziziensis Germain et Evrard
· Nome popular: Ruziziensis, braquiária ruziziensis;
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: Espécie que apresenta base decumbente e radicante nos nós inferiores, possui rizomas arredondados. Folhas macias, possuindo aspecto aveludado devido a grande quantidade de pelos nela presentes. A inflorescência é uma panícula ereta de 5 a 7 racemos, os quais são curtos e com fileiras duplas de sementes, ráquilas aladas e bastante largas. Espiguetas biflorais, sendo a inferior masculina e a superior hermafrodita.
· Inflorescência: Panícula ereta
· Porte: Médio (1 a 1.5 m)
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Sexuada/Assexuada
· Utilização: Pastoreio, feno e cobertura de solo
· Intensidade de uso: Baixo (25 a 30 cm)
· Grupo: Mesófitas
· Hábito de crescimento: Cespitoso (Touceira decumbente).
· Parâmetro diferencial: Folhas decumbentes e com ondulação nas margens e densa pilosidade em comparação a Braquiária decumbens. Também possui odor emanado pelas plantas, semelhante ao do capim-gordura.
Figura 6 – Cultivo de Brachiaria ruziziensis
Fonte: Sobrinho, Fausto - Embrapa
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/bme_images/m/135920040m.jpg
Pennisetum purpureum - C. Elefante
· Nome científico: Pennisetum purpureum Shcum.
· Nome popular: Capim-elefante, napier, capim-gigante.
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: Apresenta-se como uma espécie perene, de crescimento cespitoso, porte elevado, colmos eretos, cilíndricos e cheios, folhas largas e compridas (30 a 120cm) e abundante lançamento de perfilhos aéreos e basais. Possui inflorescência em rácemos especiformes, cilíndricos-oblongos, de 10 a 20 cm e fruto do tipo cariopse. É bem exigente quanto a fertilidade do solo, tolerando bem a seca e queimadas, porém não apresenta grande resistência a períodos de geadas.
· Inflorescência: Panículas espiciformes
· Porte: Grande (superior a 5 metros)
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Assexuada (Estacas).
· Utilização: Formação de capineiras, pastejo, silagem e feno;
· Intensidade de uso: Baixo (50 a 60 cm)
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Cespitoso
· Parâmetro diferencial: Seus perfilhos são aéreos e basilares, com formação de densas touceiras, mas não são capazes de cobrir o solo.
Figura 7 – Cultivo de capim elefante
Fonte: PEREIRA, antonio - Embrapa
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/bme_images/m/133760200m.jpg
Pennisetum purpureum cv. Roxo
· Nome científico: Pennisetum purpureum cv. Napier roxo
· Nome popular: Capim-roxo, capim-elefante 'Roxo de Botucatu’.
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: Gramínea forrageira perene, porte erecto e cujos colmos contêm de 20 a 24 internódios. Suas folhas quando jovens são inteiramente púrpuras; quando adultas, sua lâmina superior é verde e a inferior púrpura. A nervura central quando jovem é inteiramente púrpura, mas quando adulta tende para o verde com largura média de 2,45cm. As lâminas superiores das folhas apresentam vilosidades. Suas inflorescências são do tipo "espiguilha", contendo de 9 a 12cm de comprimento e 2,60cm de largura com coloração púrpura intensa.
· Inflorescência: Panícula (“Espiguilha”)
· Porte: Grande (5,60 a 6,00)
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Assexuada (Estacas)
· Utilização: Formação de capineiras e silagem; 
· Intensidade de uso: Baixo (30 e 45 cm)
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Cespitoso (Touceiras)
· Parâmetro diferencial: Suas folhas quando jovens são inteiramente púrpuras; quando adultas, sua lâmina superior é verde e a inferior púrpuras. 
​Figura 8 - Fotografia do capim roxo  
Fonte: Google imagens
Disponível em: Link. https://i.pinimg.com/originals/8f/b8/58/8fb85815d09d8be6f47543efbb38a313.jpg
Pennisetum purpureum cv. Napier
· Nome científico: Pennisetum purpureum cv. Napier
· Nome popular: Capim elefante cultivar napier
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: Touceiras de formato semi-ereto, com altura de 2,80 m. O número de raizes aéreas por colmo é de 0,60. Os colmos apresentam 1.80 cm de diâmetro com 15, 10 entrenós. Lâminas com larguras de 4,30 cm na base e 5.10 no meio e comprimento de 1.10 m. Pêlos distribuídos na face superior da lâmina, sendo a face inferior glabra. Os comprimentos da bainha e da Iigula são de 17.30 cm e de 2,30 mm, respectivamente.
· Inflorescência: Panícula;
· Porte: Grande
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Assexuada (Estacas)
· Utilização: Formação de capineiras, pastejo, silagem;
· Intensidade de uso: Baixo
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Cespitoso
· Parâmetro diferencial: Touceiras abertas, perfilhamento vigoroso, colmos grossos, folhas largas e época de florescimento intermediário.
​ Figura 9 - Capim elefante cultivar Napier
Fonte: Neiva, Rubens - Embrapa
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/image/journal/article?img_id=36473265&t=1534169239435
Capim elefante anão
· Nome científico: Pennisetum purpureum Schum. cv. Mott
· Nome popular: Capim-elefante anão, capim anão;
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: Caracteriza-se por apresentar touceiras de formato semiaberto; folha e colmo de cor verde e internódio curto. Tem crescimento vegetativo vigoroso com rápida expansão foliar, intenso perfilhamento e porte baixo. Chama a atenção a elevada relação folha/colmo e facilidade de manejo devido seu porte. Propagação vegetativa por meio de estacas.
· Inflorescência: Panícula;
· Porte: Baixo (1,5 m)
· Periodicidade: Perene
· Forma de propagação: Assexuada (Estacas)
· Utilização: Pastejo rotativo e capineira;
· Intensidade de uso: Baixo (35-40 cm)
· Grupo: Mesófitas
· Hábito de crescimento: Cespitoso;
· Parâmetro diferencial: Menor comprimento dos entrenós e elevada relação lâmina:colmo.
Figura 10 - ​Cultivo de capim elefante anão
Fonte: Gomide, Carlos Augusto de Miranda - Embrapa
Disponível em: Link. https://www.embrapa.br/bme_images/m/53720040m.jpg
Milheto
· Nome científico:Pennisetum americanum ou Pennisetum glaucum
· Nome popular: Milheto, capim-charuto, pasto italiano e penicilária;
· Família: Poaceae
· Subfamília: Panicoideae
· Descrição geral: Os colmos são densamente lisos abaixo da panícula. A planta perfilha frequentemente, produzindo uma abundante folhagem. Os perfilhamentos podem ser do tipo primário, basal, secundário e nodal. As folhas são longas, lisas ou de superfícies pilosas e com lígula pilosa. A laminas foliares são lanceoladas. A nervura pode ser proeminente ou não, para cima ou tombada. As panículas são rígidas e compactas, cilíndrica, cônica ou de forma espiralada; A ráquis é reta, cilíndrica, sólida, sem ramificações. Algumas vezes as sementes ou glumas têm coloração cinza, marrom, púrpura, marrom amarelada ou cinza clara.
· Inflorescência: Panícula 
· Porte: Grande (2 a 5m)
· Periodicidade: Anual
· Forma de propagação: Sexuada
· Utilização: Pastoreio, produção de semente para fabricação de ração ,cobertura do solo e silagem;
· Intensidade de uso: Baixo (30 cm- rotativo; 60 a 80 cm-pastejo contínuo)
· Grupo: Mesófita
· Hábito de crescimento: Cespitosa
· Parâmetro diferencial: Grãos ostensivos de alta valor nutritivo; 
Figura 11 - ​Cultivo de milheto
Fonte: Tecnoshow Comigo
Disponível em: Link. https://blog.aegro.com.br/wp-content/uploads/2019/09/1-milheto-1024x679.jpg
4. Caracterização e identificação
Com o intuito de se aprimorar o entendimento da identificação e das caracteristícas de algumas plantas citadas no trabalho, foi realizado um compilado de imagens que apresentam a morfologia das gramíneas em geral como também de partes específicas de algumas delas, além de figuras comparativas para melhor visualização de alguns dos parâmetros diferenciais citados.
Figura 12: Diagrama de uma gramínea genérica
Fonte: Ball et al. (2007).
Figura 13: Morfologia de uma planta do gênero Brachiaria
Fonte: Machado et al. (2011).
Figura 14: Brachiaria ruziziensis com folhas decumbentes e bordas
onduladas (a) e B. decumbens com folhas eretas e bordas planas (b).
Fonte: Machado et al. (2011).
Figura 15: Pilosidade das bainhas de Brachiaria ruziziensis, Brachiaria
decumbens e Brachiaria brizantha cv. Marandu, Xaraés, Piatã, MG 4 e
Paiaguás (da esquerda para direita). 
Fonte: Machado et al. (2011).
Figura 16: Racemos de três espécies de Brachiaria
Fonte: Machado et al. (2011).
Figura 17: Desenho representando o Capim Elefante
Disponível em: <http://www.ethnopharmacologia.org/prelude2018/images/hr09pennisetum-purpureum.jpg> Acesso em: 13 de Jan. de 2020.
Figura 18: Desenho do Milheto - 1) Porte da planta, 2) Inflorescência, 3) Espigueta.
Fonte: PROSEA
5. Conclusão
O conhecimento das características e dos parâmetros que diferenciam as principais gramíneas forrageiras traz ao produtor rural e pecuarista uma maior competência em discernir na escolha das gramíneas que serão cultivadas para formação das pastagens. Na alimentação do rebanho bovino grandes avanços ocorreram a partir do melhoramento das pastagens existentes e isso foi possível devido a uma melhor seleção das espécies de plantas forrageiras. Sistemas de cultivo e a conservação e manutenção do meio ambiente também se aprimoram através de uma maior compreensão das relações entre as forrageiras, visto que a escolha de uma gramínea forrageira adequada para o cultivo em determinado ambiente resultará em uma produção de pastos abundante e mais nutritivo o que levará a um desenvolvimento do gado, tudo isso consoante à conservação do solo garantindo uma integração e otimização de todo o sistema de produção. 
6. Referências Bibliográficas
· Braquiárias 
KROTH, Bruna Elusa. Características produtivas e nutricionais de gramíneas forrageiras em condições de excesso e déficit hídrico. 2013. 64 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas, Rondonópolis, 2013.
MACHADO, et al. Principais espécies forrageiras utilizadas em pastagens para gado de corte. In: PIRES, A. V. (Ed.). Bovinocultura de corte v. 1 p. 375-417. Piracicaba: FEALQ, 2010. Barbosa, R. A. 28º Curso Geneplus Campo Grande - MS Julho de 2016.
· Braquiária brizantha cv. Marandu
PINSETTA, J. Galpão centro oeste, 2018. Capim Marandu: O famoso “Braquiarão” ou “Brizantão". Disponível em: <https://galpaocentrooeste.com.br/blog/capim-marandu-o-famoso-braquiarao-ou-brizantao/>. Acesso em: 05 de Jan. de 2020.
COSTA, N.L. Agrolink, 2005. Manejo de Pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu na Amazônia Ocidental. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/colunistas/manejo-de-pastagens-de-brachiaria-brizantha-cv--marandu-na-amazonia-ocidental_384022.html>. Acesso em: 13 de Jan. de 2020.
· Braquiária brizantha cv. Xaraés
VALLE, Cacilda; et al. O Capim-Xaraés (Brachiaria brizantha CV. Xaraés) na Diversificacão das pastagens de Braquiária. Documentos Embrapa, Campo Grande, v. 1, n. 149, p. 1517-3747, Nov. 2004.
· Braquiária brizantha cv. Pietã
ANDRADE, C. M. S.; ASSIS, G. M. L. Brachiaria brizantha cv. Piatã: Gramíneas recomendada para solos bem drenados do Acre. Circular Técnica 54, p.8, 2010.
· Braquiária decumbens
MATSUDA. Decumbens. [S.I] [2015?]. Disponível em: <https://sementes.matsuda.com.br/br/produto/decumbens/>. Acesso em: 05 de Jan. de 2020.
· Braquiária humidícola
CANAL AGRÍCOLA. Semente de Capim Quicuio. [S.I] [2015?]. Disponível em: < https://www.canalagricola.com.br/semente-capim-quicuio-brachiaria-humidicola-incrustada-matsuda-vc60-10kg >. Acesso em: 05 de Jan. de 2020.
· Braquiária ruziziensis
SEMENTES BOI GORDO. Ruziziensis – Brachiaria ruziziensis. [S.I] [2015?]. Disponível em: < https://sementesboigordo.com.br/brachiarias/ruziziensis/ruziziensis-brachiaria-ruziziensis-revestida-20kg-15407.html >. Acesso em: 05 de Jan. de 2020.
· Pennisetum purpureum C. Elefante
TROPICAL FORAGES. Pennisetum purpureum. Disponível em:<http://www.trop icalforages.info/key /Forages/Media/Html/Pennisetum_purpureum.htm>. Acesso em 05 de setembro de 2014.
TEIXEIRA, A. M. Consumo voluntário e digestibilidade aparente do capim-elefante Pennisetum purpureum Schum.) verde em diferentes idades de corte, em ovinos. 2009. 39f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
· Pennisetum purpureum cv. Roxo
GONÇALEZ, D.A. 1985. Capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) cv. Roxo de Botucatu. Bol. Ind. Anim., 42(1):141-42.
SANTOS, E.A., SILVA, D.S., QUEIROZ FILHO. J.L. 2001. Perfilhamento e algumas características morfológicas do capim-elefante cv. Roxo, sob quatro alturas de corte nas duas épocas do ano. Rev. bras. zootec., 30(1):26-32.
· Pennisetum purpureum cv. Napier
LOPES, B. A. O Capim – Elefante. Seminário apresentado à disciplina ZOO 645 (Métodos nutricionais e alimentação de ruminantes), Viçosa. 2004, 56p.
XAVIER. Deise Ferreira. BOTREL. Milton de Andrade. DAHER. Rogério Figueiredo et aI. Caractetizaç:lo morfológica e agronômica de algumas cultivares de capim-etefante (Pennisetum purpureum, Schum.). Coronel Pacheco: EMBRAPA-CNPGL. 1995. 24p. (EMBRAPA-CNPGL. Documentos. 60).
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