DIREITOS HUMANO ETICA CIDADÃNIA

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Autor
Marina Figueiredo Moreira
Professora da área de Inovação e Empreendedorismo do Departamento de Ad-
ministração da Universidade de Brasília – UnB. Doutoranda em Administração pelo 
Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA / UnB e pela Université 
Aix-Marseille (França). Tem pesquisas relacionadas aos temas de Inovação, Inovação 
em Serviços, Políticas Públicas para Inovação, Compras Governamentais e Inovação e 
Mudança e Inovação em Serviços.
Revisão
NT Editora e Figuramundo
Projeto Gráfico
NT Editora
Editoração Eletrônica
NT Editora e Figuramundo
Capa
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Direitos Humanos, Ética e Cidadania. / NT Editora.
 -- Brasília: 2013. 55p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.
ISBN - 978-85-8416-009-9
1. Direitos Humanos, Ética e Cidadania
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LEGENDA
ÍCONES 
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didático. A presença desses ícones o ajudará a compreender melhor o conteúdo abor-
dado e também como fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo:
Saiba Mais
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Importante
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tudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor. 
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Exercícios 
Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas. 
Exercícios 
Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro. 
Bons estudos!
4 NT Editora
Sumário
1. FORMAÇÃO DA PESSOA: VALORES HUMANOS, ÉTICA E CIDADANIA ...... 7
1.1 Valores humanos ...................................................................................................................... 7
1.2 Ética ............................................................................................................................................... 9
1.3 Cidadania ..................................................................................................................................12
2. RELAÇÕES INTERPESSOAIS: INFORMAIS E FORMAIS ............................... 14
2.1 As relações interpessoais .....................................................................................................14
2.2 Relações interpessoais na família (informais) ..............................................................15
2.3 Relações interpessoais no trabalho (formais) ..............................................................17
3. OS ELEMENTOS DA BOA CONDUTA PROFISSIONAL ................................. 21
3.1 Ser profissional ........................................................................................................................21
3.2 Imagem pessoal e imagem profissional ........................................................................21
3.3 Espírito de liderança ..............................................................................................................23
4. SUPERANDO DIFICULDADES PESSOAIS E PROFISSIONAIS ..................... 25
4.1 Projeto de vida e futuro profissional ...............................................................................25
4.2 Marketing pessoal ..................................................................................................................26
4.3 Entrevista de emprego .........................................................................................................29
5. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO – O CURRÍCULO .................................. 33
5.1 O curriculum vitae ...................................................................................................................33
5.2 Elementos da preparação de um currículo ...................................................................33
5Direitos Humanos, Ética e Cidadania
6. DIREITOS E DEVERES DO TRABALHADOR .................................................. 37
6.1 Documentos básicos de um cidadão ..............................................................................37
6.2 CTPS – Principal documento do trabalhador ...............................................................38
6.3 Direitos do trabalhador ........................................................................................................39
6.4 Deveres do trabalhador .......................................................................................................40
7. O PROTAGONISMO JOVEM .......................................................................... 44
7.1 Ser protagonista .....................................................................................................................44
7.2 Conceito de protagonismo juvenil ..................................................................................45
7.3 O trabalho voluntário ...........................................................................................................46
8. POLÍTICAS DE GOVERNO PARA INSERÇÃO DE JOVENS NO MERCADO DE 
TRABALHO ......................................................................................................... 50
8.1 Programa de Educação Profissional de Jovens e Adultos – PROEJA ...................50
8.2 Programa de Expansão da Educação Profissional – PROEP ....................................51
8.3 Programa Primeiro Emprego – PNPE ..............................................................................51
8.4 Consórcios sociais da juventude .......................................................................................51
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1. FORMAÇÃO DA PESSOA: VALORES 
HUMANOS, ÉTICA E CIDADANIA
1.1 Valores humanos
O tema “valores humanos” tornou-se presença 
constante nas discussões da sociedade brasileira. Na 
TV ou no rádio, você já deve ter visto ou ouvido jorna-
listas, professores, advogados, psicólogos e outros pro-
fissionais tratando do assunto. Mas você seria capaz de 
dizer o que são, na verdade, os tais valores humanos 
tão citados?
Os valores humanos podem ser explicados ini-
cialmente como o conjunto de princípios, ideias, senti-
mentos e/ou regras estabelecidas por uma comunida-
de para todos os indivíduos, sendo que nem sempre 
esses valores aparecem destacados por uma lei ou re-
gra determinada por alguém em particular. Eles foram estabelecidos no decorrer da história da huma-
nidade e muitos valem para o mundo inteiro, ainda que as culturas sejam diferentes.
Uma definição de Direitos Humanos
São os direitos e liberdades básicos de que devem gozar todos os seres humanos. O 
conceito de direitos humanos pressupõe também a liberdade de pensamento e de expres-
são e a igualdade perante a lei. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos)
Um bom exemplo de como valores humanos não são necessariamente assegurados pela força 
da lei está no trato com as pessoas idosas. Em todo o mundo, o idoso é visto como alguém com ex-
periência de vida, que pode contribuir com a formação dos mais jovens. Essa visão não se impõe pela 
força da legislação de um país. Ela faz parte de um conjunto de valores que atribui aos mais velhos um 
grande patrimônio de sabedoria e experiência.
Diferentes medidas, valores semelhantes
Pessoas idosas precisam de cuidados especiais. Em especial no tocante à condição física, 
esses “portadores da experiência” social precisam dos mais jovens e atuantes,não só em ter-
mos de amparo à saúde como também nas dificuldades do dia a dia. É que um pedestre da 
terceira idade precisa de mais tempo para atravessar a rua, em comparação a uma criança de 
oito anos. É dever do motorista prever e antecipar essas necessidades e se preparar para agir 
na proteção do idoso, reduzindo a velocidade de seu veículo e aguardando o tempo neces-
sário para a travessia da via. Mas, pensando bem, ele não deve fazer o mesmo com relação 
à criança que se prepara para atravessar? Sem dúvida. Com a diferença de que, nesse caso, 
a falta de experiência da criança pode levá-la a correr na frente do carro. O motorista deve 
SUMÁRIO
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos
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estar preparado para isso, antecipando e prevenindo o imprevisto. Valores humanos servem 
para todos, em qualquer situação. E o que determina essa atitude consciente por par te do 
condutor? O respeito às leis, sem dúvida, mas também, uma grande dose de consciência, 
sentido cívico e respeito ao ser humano. Valores humanos...
Assim, o trato com o idoso não deve ser orientado apenas com base no respeito às leis que 
regulamentam as obrigações da família e do Estado para com ele – leis como as que já existem em 
nosso país –, mas sim pelo bom senso e pelo respeito que precisamos ter por todo ser humano em si, 
independentemente da obrigatoriedade legal.
Os valores humanos devem estar na base de nossas atitudes, que são reflexo de nossas neces-
sidades. Buscamos viver bem e tomamos atitudes para alcançar essa condição. Mas devemos ter o 
cuidado de que isto não nos prejudique e nem nos leve a prejudicar pessoas e/ou instituições.
Mas o que significa, de fato, viver bem? Ter uma vida financeira tranquila, estabilidade no em-
prego? Conviver com a família, os amigos? Realizar seus sonhos mais profundos? Tudo isso pertence 
ao universo das necessidades humanas. E é muito difícil precisar os limites dessas necessidades.
Você tem fome de quê?
Os valores humanos estão na base das aspirações humanas. É possível encontrá-los em situações 
que envolvem desde sentimentos, como a questão da afetividade, até necessidades práticas do coti-
diano, como o trabalho. Nosso dever, enquanto cidadãos, é agir de forma a equilibrar nossos interesses 
pessoais em respeito aos interesses de outras pessoas. Estamos falando, portanto, em agir de forma a 
preservar o respeito aos direitos humanos. Isso significa agir de forma ética, tema do próximo tópico.
Exercitando o conhecimento...
Os valores humanos devem ser vistos como elementos fundamentais da nossa forma-
ção e como direcionadores das nossas atitudes. 
( ) Certo
( ) Errado
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1.2 Ética
Os valores humanos devem ser vistos como elementos fundamentais da nossa formação e tam-
bém como direcionadores das nossas atitudes. Reconhecer e respeitar os valores humanos deve ser 
algo a ser aplicado em todos os momentos e lugares.
Pode parecer simples agir de forma ética. Mas a convivência social, os desafios do cotidiano, 
nossas aspirações e desejos frequentemente entram em conflito com nossos valores mais profundos.
Você decide!
Depois de alguns dias no novo trabalho, já dá para saber quem são as pessoas com quem 
você simpatiza mais, aquela com quem você vai manter um relacionamento discreto e, tam-
bém, aquelas que... bem, aquelas com quem você não se entendeu muito bem.
Com Carlos aconteceu exatamente assim. Com menos de dois meses de trabalho, já tinha 
um amigão, o Cesar. Um sujeito legal, superprestativo. Foi o primeiro a se aproximar para en-
sinar os primeiros passos do serviço. Na hora do almoço, aproveitou para falar da empresa, do 
ambiente de trabalho, dos desafios e possibilidades que esperavam por Carlos. Não deu outra, 
ficaram amigos logo de cara. Quem não gostaria de um sujeito simpático como o Cesar?
Com Lauro foi o oposto. Que sujeito antipático! Sempre com cara de poucos amigos, parecia 
que tinha nascido de mal com a vida. E não havia piada nem resultado de futebol que melho-
rasse aquele humor. E a verdade é que todos, sem exceção, se mantinham um pouco afastados 
dele. Não foi exceção com Carlos, o novato. Antipatia à primeira vista.
Contada dessa forma, fica muito fácil escolher de quem gostar nesta história, não é? Mas a 
vida é muito mais complexa do que a ficção. Um belo dia, Lauro, o antipático, foi chamado à 
diretoria para explicar um problema na entrega de um produto. Como ele era o encarregado 
pela expedição, foi logo apontado como responsável. Com punição pesada à vista...
Mas Carlos sabia de um detalhe que poderia mudar tudo. Ele sabia que o produto demorou 
a ser expedido porque Cesar, o simpático, tinha esquecido o pedido dentro de uma gaveta. 
Quando se lembrou, despachou na maior rapidez para a expedição e ficou quietinho. Não deu 
outra, o produto demorou a chegar e... Lauro, o antipático, levou a culpa. E estava correndo o 
risco de perder o emprego. Afinal, com o cliente é preciso ter todo o cuidado.
Desafio:
Se estivesse no lugar de Carlos, você...
Ficaria calado para proteger Cesar. Ele pode ser o responsável, mas é seu amigo.
Procuraria a Diretoria para dizer a verdade: Lauro é inocente, Cesar é o responsável. Uma 
amizade não pode justificar uma injustiça.
Você decide! Ou será que não é tão simples assim? Qual seria a atitude certa? Qual seria a 
atitude errada?
O “Você decide!” deste tópico tratou da difícil questão de discernir entre o CERTO e o ERRADO. E 
a grande dificuldade em definir esses limites está no fato de que muitas de nossas ações se situam no 
campo da moralidade. Mas ética e moral são a mesma coisa?
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É no espaço da moralidade que comportamentos são aprovados ou reprovados. A grande 
maioria das pessoas acredita que, ao agir corretamente (de acordo com as normas impostas pela so-
ciedade) tem maiores possibilidades de aceitação social.
Numa determinada sociedade, a moral indica o comportamento que deve ser considerado bom 
ou mau, por meio de um conjunto de normas e regras estabelecidas, destinadas a regular as relações 
entre as pessoas.
Certo ou errado; bom ou mau; bem ou mal; bonito ou feio. Quando qualificamos um comporta-
mento, qualquer que seja ele, apoiamo-nos em um critério que tem como fundo a moralidade.
Esses diferentes níveis de entendimento das ações – as diversas leituras que se pode fazer de 
uma ação – inauguram um novo e fascinante campo de debate: o plano da ética.
É nesse plano que se pode refletir sobre os julgamentos e comportamentos – os próprios e os das 
outras pessoas – quando a intenção é entender o sentido de um ato atribuindo-lhe valor. Isso é ética.
Mariano, pai de família desempregado, foi 
preso por roubar comida de uma barraca de 
feira. Na delegacia, ele alegou que não se sentia 
culpado de um delito, porque estava roubando 
para alimentar seus filhos.
Sebastião, o feirante, disse que o produto 
roubado por Mariano lhe daria grande prejuízo, 
pois ele não tinha posses para repor o estoque. 
Assim, seu empreendimento, construído com 
grandes dificuldades, estaria prejudicado.
E agora? Falar de ética não é tão simples quanto parece. Nesta situação, deve-se levar em conta o 
valor “vida” – alimentar os filhos para que não morram – ou o valor “propriedade privada” – não roubar?
No espaço da moralidade, roubar é errado. Já no plano da ética...
Muitas pessoas confundem um comportamento ético com um comportamento moral. E você, 
já parou para refletir nas diferenças entre ética e moral?
Observe:
Moral: do latim, mos, mores — quer dizer costumes e regras que determinam a vida. A moral 
refere-seàs regras, costumes, hábitos e valores que orientam as pessoas na sociedade.
Ética: do grego, ethos – significa modo de ser, a forma usada pela pessoa para organizar sua vida 
em sociedade.
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Exercitando o conhecimento...
Identifique com um M o que é comportamento moral e com E o comportamento ético. 
Depois, confira suas respostas.
( ) Usar roupas
( ) Ser honesto
( ) Respeitar as leis de trânsito
( ) Ser um bom profissional 
( ) Respeitar os mais velhos 
( ) Pagar os impostos
( ) Preservar a natureza
( ) Respeitar as diferenças individuais
Respostas: M/E/M/E/E/M/E/E
Falando de direitos...
O respeito aos valores humanos é um excelente referencial para orientar nossas ações no plano da 
ética. Os valores não devem ser destacados somente em situações que envolvam a honestidade, a justi-
ça, a legalidade das nossas atitudes perante a justiça. Devem fazer parte de tudo aquilo que planejamos 
realizar e, principalmente, da nossa conduta diária em casa, na escola, no trabalho, no lazer, no esporte, 
em tudo o que for parte integrante do nosso modo de vida e das pessoas com as quais convivemos.
Lembre-se!
Ser ético significa, entre outros fatores, agir em conformidade com o respeito à individualidade 
de cada pessoa e ao espaço a que ela tem direito em nossa sociedade. Significa, também, seguir 
as leis e as regras estabelecidas socialmente e zelar para que todos tenham consciência de que 
tal conduta não pode ser uma opção, mas sim um compromisso da sociedade para podermos 
exercer nossa cidadania.
Exercitando o conhecimento...
As atitudes realmente valiosas do ponto de vista dos valores humanos e da ética devem 
estar presentes: 
( ) no ato de dar bom dia a uma pessoa, por exemplo;
( ) em todos os momentos e especialmente no cuidado em agir sempre no sentido de 
não ferir os direitos alheios e nem atrapalhar a harmonia das relações em um determinado 
lugar, como a sua casa, a sua escola ou o seu local de trabalho.
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Nossos direitos devem ser respeitados, mas precisamos ter sempre em mente que também 
devemos respeitar os direitos das demais pessoas.
É o antigo e famoso conselho que aprendemos com nossos antepassados: “política da boa vizi-
nhança é aquela em que eu respeito e sou respeitado”.
Assim sendo, as atitudes realmente valiosas do ponto de vista dos valores humanos e da ética 
precisam estar presentes, não só no ato de dar bom dia a uma pessoa, mas também no cuidado em 
agir sempre no sentido de não ferir os direitos alheios e nem de atrapalhar a harmonia das relações em 
um determinado lugar, como a sua casa, a sua escola ou o seu local de trabalho.
É sempre bom ter em mente que o ser humano é o maior responsável pelos seus atos, por mais 
que outros fatores venham a influenciá-lo. Dessa forma, agir de modo desrespeitoso, desonesto e an-
tiético é algo que não pode ser encarado como fruto de problemas ou pressões de outras pessoas, ou 
mesmo pela necessidade que temos em determinados momentos da vida, simplesmente.
Precisamos ter consciência de nossas responsabilidades, ainda que nos sintamos constrangidos 
ou mesmo com medo de enfrentar a opinião daqueles que convivem conosco.
Devemos nos guiar muito mais pelo bom senso e pelo sentimento de boa convivência no 
trato que devemos ter com as demais pessoas – em casa ou fora dela – do que simplesmen-
te pelas regras e leis estabelecidas oficialmente. 
1.3 Cidadania
O conceito de cidadania, traduzido de forma geral como o direito de ter direitos, foi abordado 
de diversas maneiras. Entre elas, tomou-se clássica a concepção de Thomas H. Marshall, que, em 1949, 
propôs a primeira teoria sociológica de cidadania ao desenvolver os direitos e obrigações inerentes à 
condição de cidadão.
Baseando-se na realidade britânica da época, em especial no conflito entre capitalismo e igual-
dade, Marshall criou uma classificação para os direitos de cidadania. A partir daí, cidadania passou a 
ser entendida como os direitos civis, conquistados no século XVIII, os direitos políticos, alcançados no 
século XIX – ambos chamados de direitos de primeira geração — e os direitos sociais, conquistados 
no século XX, chamados de direitos de segunda geração.
Assim como a ética, a cidadania é hoje questão fundamental, 
quer na educação, quer na convivência diária para o aperfeiçoamen-
to de um modo de vida. Não basta o desenvolvimento tecnológico 
ou científico para que a vida fique melhor. É preciso uma convivência 
na comunidade para que os gestos e ações de cidadania possam esta-
belecer um viver harmônico e mais justo.
Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão à medida que vai sendo 
educado. A educação potencializa a inclinação das pessoas à vida comunitária 
ou social. Esse processo começou nos primórdios da humanidade e se efetiva por 
meio do conhecimento e da conquista dos direitos humanos, sendo construído 
diariamente por cada um de nós.
Tornar-se um cidadão é participar das decisões nacionais, reconhecer e cumprir 
seus deveres para com a sociedade e cobrar seus direitos sempre que necessário.
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Thomas Morus, filósofo inglês, tem uma frase muito conhecida que diz: “Nenhum homem é uma 
ilha”. A frase de Morus ajuda-nos a compreender que a vida humana é convívio. 
Para a pessoa humana, viver é conviver. E é justamente na convivência, na vida social e comuni-
tária, que o ser humano se descobre e se realiza enquanto um ser moral e ético.
Exercitando o conhecimento...
Marque as alternativas que, na sua opinião, identificam um bom cidadão e, depois, con-
fira suas respostas.
Um bom cidadão é quem...
a) ( ) defende o meio ambiente. 
b) ( ) não aceita a violência.
c) ( ) combate qualquer forma de discriminação.
d) ( ) exerce a tolerância.
e) ( ) procura se dar bem de qualquer maneira
f ) ( ) respeita as liberdades individuais.
g) ( ) luta pela diminuição das desigualdades sociais.
h) ( ) tem um bom comportamento no trânsito.
i) ( ) não aceita os preconceitos.
j) ( ) procura agir com ética em todos os momentos de sua vida.
k) ( ) procura uma forma de ficar rico rapidamente.
Se você marcou todas as alternativas, menos as alternativas e) e k), parabéns!
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