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Eixo Hipotalâmico-Hipofisário

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Raissa Fidelis - XLVI
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Eixo Hipotalâmico-Hipofisário
Quase toda a secreção hipofisária é controlada por sinais hormonais e nervosos vindos do hipotálamo. A secreção efetuada pela região posterior da hipófise é controlada por sinais neurais que têm origem no hipotálamo. Por outro lado, a secreção da adeno-hipófise é controlada por hormônios, chamados hormônios (ou fatores) estimuladores e hormônios (ou fatores) inibidores, secretados pelo hipotálamo e levados para a adeno-hipófise pelos vasos sanguíneos.
Cada eixo endócrino é composto de três níveis de células endócrinas:
1) neurônios hipotalâmicos; 
2) células da glândula pituitária anterior e
3) glândulas endócrinas periféricas.
Os neurônios do hipotálamo liberam hormônios estimuladores hipotalâmicos (XRHs) específicos que estimulam a secreção de hormônios tróficos pituitários (XTHs) também específicos. Em alguns casos, a produção de um hormônio trófico pituitário é regulada secundariamente por um hormônio inibidor da liberação (XIH). Os hormônios tróficos da pituitária agem então sobre glândulas-alvo endócrinas periféricas específicas e estimulam essas glândulas a liberarem hormônios periféricos (X).
Em cada nível dessa cascata hormonal, é possível uma retroalimentação negativa (ou feedback negativo) das etapas prévias; um nível desnecessariamente elevado de um hormônio inibe a liberação dos hormônios anteriores na cascata, mantendo as concentrações dos hormônios em níveis normais.
Em muitos casos os hormônios hipotalâmicos são secretados em pulsos e estão atrelados a ritmos diários e sazonais por intermédio de estímulos do SNC. Além disso, os núcleos hipotalâmicos recebem uma variedade de estímulos neuronais oriundos de níveis mais altos e mais baixos do cérebro. Esses estímulos podem ser de curta ou longa duração. Assim, a inclusão do hipotálamo em um eixo endócrino permite a integração de uma quantidade considerável de informação para a determinação ou alteração do ponto de equilíbrio desse eixo (ou ambas).
Níveis normalmente altos ou baixos de um hormônio periférico (ex.: hormônio tireoidiano) podem resultar de um defeito no nível da glândula endócrina periférica (ex.: tireoide), da hipófise ou do hipotálamo. A depender do nível afetado, tais defeitos são chamados, respectivamente, de distúrbios endócrinos primário, secundário e terciário.
Sistema Porta-Hipofisário
O suprimento sanguíneo da hipófise é feito por dois grupos de artérias originadas das artérias carótidas internas: as artérias hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a eminência mediana e o infundíbulo; as artérias hipofisárias inferiores, direita e esquerda, irrigam principalmente a neuro-hipófise, mas enviam alguns ramos para o pedículo da hipófise. 
No infundíbulo, as artérias hipofisárias superiores formam um plexo capilar primário, cujas células endoteliais são fenestradas. 
Os capilares do plexo primário se reúnem para formar vênula e pequenos vasos que se encaminham para pars distalis, onde se ramificam novamente, formando um extenso plexo capilar secundário. Há, portando, dois sistemas venosos em cascata, o que caracteriza um sistema porta, denominado sistema porta – hipofisário.
 O suprimento sanguíneo da pars distalis, portanto, é feito de sangue vindo principalmente do infundíbulo através desse sistema e em escala muito menor de alguns ramos das artérias hipofisárias inferiores. 
Através desse sistema vascular vários neuro-hormônios produzidos no hipotálamo são levados diretamente do infundíbulo à pars distalis, controlando a função de suas células. 
O sangue venoso desse sistema sai por diversas veias hipofisárias.

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