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Alterações Maternas Na gravidez

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Alterações Maternas na gravidez 
Hemodiluição – resultado da diminuição do 
hematócrito, diminuição da hemoglobina, menor 
RVP, menor PA, menor trânsito intestinal, pirose, 
refluxo, esfíncter esofágico interior (diminuição, 
relaxamento). 
 
Aumento 
- Hemácias 
- Débito cardíaco 
- Volume plasmático 
- Volume- minuto 
- Glicemia pós-prandial 
 
 
Modificações metabólicas 
- Ganho ponderal 
✓ Aumento do peso de 9-12 kg. 
✓ Útero 
✓ Líquido amniótico 
✓ Mamas 
✓ Feto 
✓ Placenta 
✓ Volume sanguíneo 
✓ Depósitos de proteínas e gordura 
✓ Liquido extracelular 
✓ Água intracelular 
 
Metabolismo hidroeletrolítico 
1) Alteração do centro da sede e ADH 
Acúmulo de água (8-10l). 
Ativação do SRRA – hiperaldosteronismo 
secundário. 
2) Metabolismo proteico 
Aumenta a síntese proteica 
Utilização de AA 
Menor concentrações séricas 
Menor concentração de albumina 
(hemodiluição) 
3) Metabolismo dos minerais 
Menor concentração de cálcio e magnésio 
Necessidade do ferro – necessidade de 
hemácias, aumento da hemoglobina. 
4) Carboidratos 
Estado diabetogênico – HPL 
Aumento da resistência periférica a 
insulina 
Estímulo a lipólise (hiperglicemia pós-
prandial e hiperinsulinemia. 
Hiperplasia e hipertrofia das células beta 
pancreáticas. 
5) Metabolismo lipídico 
Hormônios contrainsulinicos 
Aumente. Triglicerídeos (3x) 
Aumento Ac. Graxos 
Aumento HDL (estradiol) 
Aum. LDL (progesterona) 
 
Modificações hematológicas 
Volume plasmáticos e hemácias 
✓ Aumento 50% volume plasmático, 
com valor máximo entra a 30° e a 34° 
sem. 
✓ Aum. Dos eritrócitos (30%). 
✓ Anemia dilucional 
✓ Aum. Reticulócitos 
✓ Men. Hematócrito 
✓ Men. Hemoglobina 
✓ Leucopenia x leucocitose 
Sem desvio, aumento dos 
neutrófilos segmentados 
Alterações da imunidade humoral 
e celular – riscos de infecções 
(pneumonia, ITU). 
 
Coagulação, depois da dequitação placentária 
ocorre sangramento, a maioria dos fatores de 
coagulação aumento, com 50% de aumento do 
fibrinogênio, menor fatores como XI e XIII, que são 
estabilizadores da fibrina, atuando como 
hipercoagulabiliade, inibição do sistema 
fibrinolítico, estase venosa, CID (risco na primeira 
hora após o parto), risco de trombose venosa nas 
primeiras horas após o parto. 
 
Modificações hemodinâmicas 
 Estado hipercinético 
Aum. Da FC e DC, pode apresentar sintomas como 
sopros sistólicos, desdobramentos de B1 e B3 
ocasional. 
Traçado ECG, elevação do diafragma, com desvio 
do eixo elétrico para esquerda, desvio da imagem 
cardíaca. 
 
 
O feto precisa de oxigênio e nutrientes, sendo 
necessário uma diminuição da RVP, como causa a 
placenta funciona como fistula e o efeito da 
progesterona, assim o sangue pode vascularizar 
melhor o feto. 
 
Com diminuição da RVP ocorre diminuição da PAS 
com maior pronunciamento no 2 trimestre de 
gravidez, com regularização no 3 trimestre. 
 
 
 
Hipotensão supina, em decúbito dorsal, com 
persistência de 5 min, a compressão da veia cava 
diminui o debito cardíaco, com atuação de reflexo 
vasovagal, com bradicardia, hipotensa e lipotimia. 
Pressão venosa 
Compressão de veias pélvicas e de cava inferior, 
com menor retorno venoso, com 3x pressão 
venosa, aparecendo edema, varizes vulvares e 
MMII, hemorroidas. 
 
 
Modificações respiratórias 
O feto necessita de O2, menor volume residual, 
com aumento do volume-corrente e do volume-
minuto. Tendo uma hiperventilação, aum. da 
pressão PO2 e diminuição da PCO2 causando uma 
alcalose respiratória, aumenta o Ph, menor 
produção de bicarbonato, aumento da afinidade hb 
e o O2 e facilita a liberação de CO2, assim aumenta 
o 2,3 – difosfoglicerato (2,3 DPG), facilitando a 
liberação do O2. Efeito Bohr 
 
Modificações urinárias 
Aumento do tamanho renal, com uma dilatação 
pélvica, aumento da volemia, que leva a um 
aumento do fluxo plasmático renal (25%), e taca 
de filtração glomerular, que leva a diminuição da 
creatinina serica, ureia e ac úrico, hipercalciuria, 
glicosúria (menor reabsorção tubular de glicose. 
 
Ureter 
Delimitação ureteral e calicial, devido a uma 
destrorotação (otação a direita) uterina e calicial 
a direita, por um efeito da progesterona vai 
ocorrer uma hipotonia uretetral, que facilita a 
ocorrência de uma hidronefrose, predisposição a 
ITU e a pielonefrite. 
 
Bexiga 
- Menor capacidade residual 
- Rechaço vesical pra frente e pra cima 
- Aumento da pressão intravesical (polaciúria, 
reflexo vesicoureteral, incontinência urinaria). 
 
Modificações gastrointestinais 
- Menor da incidência de ulcera, já que ocorre 
uma diminuição da secreção gástrica. 
Pirose e hérnia de hiato. 
 
Zugaib 
Sistema circulatório 
Alterações do volume e da constituição 
sanguínea, o volume materno aumenta entre 30% 
e 50%, isso se deve a necessidade do organismo 
de suprimento sanguíneo nos órgãos genitais, 
principalmente na região uterina. 
 
Ocorre um estado de hemodiluiçao, comparando o 
aumento de volume plasmático em relação ao 
volume de eritrócitos, o que deixa o sangue 
menos viscoso diminuindo o trabalho cardíaco. 
 
A hipervolemia resulta de um estado de equilíbrio 
na retenção e excreção de sódio e água, tendo 
maior capacitância dos vasos. Atuação maior do 
SRRA, com aumento da filtração glomerular e do 
peptídeo natriurético atrial. 
 
Elevações agudas da volemia ativam receptores 
de volume e barorreceptores presente nos átrios 
e em grandes vasos, assim como a baixa 
osmolaridade ativam receptores presentes no 
hipotálamo anterior. Entretanto na gravidez 
mesmo com aumento nos níveis de peptídeo 
natriurético atrial, que atua em receptores 
presentes nos rins para excreção de sódio e agua, 
e promovem vasodilatação, o aumento lento da 
volemia torna os receptores menos sensíveis ao 
seu estimulo, permitindo acumulo de sódio e agua 
pelo organismo materno. Assim o SRRA suplanta 
os mecanismos de controle da volemia. 
 
Eritrócitos 
Possuem aumento de 450 ml, com maior 
incremento no terceiro trimestre devido a 
atividade da eritropoeitina, com discreto aumento 
nos níveis de reticulócitos. 
A concentração da hemoglobina encontra-se 
diminuída durante a gravidez devido a 
hemodiluiçao, sendo os níveis menores qe 11g/dl 
considerado anemia. O hematócrito pode chegar a 
32% em níveis fisiológicos (38% a 42%).

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