Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Apresentação Pó (oxido de zinco) + Líquido (eugenol); Utilizado como: Cimento temporário; Base; Forramento; Restaurado provisório; melhor indicação Obturação de canais radiculares; Composição Pó: (óxido de zinco, colofônio hidrogenada, sulfato de bário, borato de sódio anidro) Líquido: eugenol, óleo de amêndoas e ácido acético glacial Classificação Tipo I: cimento provisório (indicado para cimentação provisória). Tipo II cimento definitivo: (cimentações permanentes de restaurações indiretas) Tipo III: materiais restauradores e temporários e bases; Tipo IV: Forradores cavitários (proteção do complexo dentinho pulpar) Características Efeito terapêutico sobre o tecido pulpar relacionadas à liberação do eugenol: anti- inflamatório e analgésico; O eugenol é um composto fenólico que possui efeitos sedativos e anti-inflamatória, em baixas concentrações, e efeitos danosos tais como inflamação crônica e necrose pulpar em altas concentracões Baixa adesividade a estrutura dentária; Baixas propriedades mecânicas; Pode inibir a polimerização quando associado com resinas compostas; Pode ter monômeros soltos e eles não se ligam ao dente podendo causar processos inflamatórios e infiltração. Indicação Cavidades profundas; (0,5mm – 1,0mm). Não usar se estiver muito próximo do tecido pulpar. Sintomatologia dolorosa. Desde de que não tenha comprometimento pulpar. Restauração temporária; Base para restaurações de amalgama; Manipulação Proporções pó/liquido de acordo com fabricante; Pó deve ser agregado lentamente em pequenas porções ao líquido; Tempo de mistura: 3 minutos; Tempo de trabalho: cerca de 30 minutos; Tempo de presa na placa de vidro: 2 horas Valores aproximados; Reação química Presa envolve basicamente o óxido zinco e eugenol; Na presença de água formam uma matriz de eugenolato de zinco; Eugenol reagem com hidróxido de zinco para formar o sal eugenolato de zinco e água; A água participa da reação acelerando a presa e, ao final, ela também é um subproduto. É fundamental que se tenham partículas não reagidas interligadas à matriz de eugenolato, pois estas partículas são as responsáveis pela resistência do material, já que a matriz de eugenolato de zinco é muito fraca. Assim após a presa, o material pode ter suas ligações internas rompidas e consequente liberação do eugenol para o meio, quando estiver em contato com água. A liberação, particularmente do eugenol, é fundamental para as atividades antimicrobianas e anti-inflamatórias Vantagens x Desvantagens Vantagens: Radiopacidade Tempo de presa adequado Fácil manipulação Bom escoamento Baixa Solubilidade Baixo custo Desvantagens: Eugenol pode irritar tecidos; Baixa resistência mecânica; Interfere na polimerização. De materiais que liberam monômeros. Figura: Cavidade muito profunda próximo ao tecido pulpar. É colocado na 1° camada cimento de HCa para não permitir que o OZE passe e induzir a formação e deposição de dentina. Figura 2: Maior distância da polpa. É utilizado o OZE e sobre ele o amálgama dentário. Para impedir que o amálgama libere estímulos para o tecido pulpar Figura 3: próximo a câmera pulpar. Usado cimento de HCa (não podendo exceder 2mm), a base é feita com OZE e é colocado o amalgama que resiste a força mastigatória. Desenvolvido em 1970 por A.D. Wilson e B.E.Kent. Amplamente utilizado; Reação ácido-base; Pó de vidro fluoraminossilicato + solução a base de ácido poliacrilico; Indicações principalmente para restaurações e cimentações; Propriedades adesiva e mineralizadoras; Os cimentos de silicato possuem propriedades anticariogênicas devido à liberação de flúor, enquanto o de policarboxilato de zinco possui a capacidade de adesão à estrutura dentária e ocasiona pouca irritação pulpar. Composição Pó: Vidro de fluoraluminossilicato de cálcio Sílica SiO2 Alumina Al2O3 Fluoreto de cálcio CaF2 Óxido de Ferro (pigmento) Fluoreto de Sódio-aluminio Na3AlF3 Solução (liquido): Ácido poliacrílico Ácido itacônico Ácido tartárico Água Reação de presa Fase 1: ionização do ácido poliacrilico e deslocamento de ions; Fase 2: Formação da matriz polissais; Fase 3: Formação do gel de sílica e presa final. A reação de presa desse material é exotérmica (± 5ºC) e se inicia a partir da aglutinação (mistura) do pó com o líquido. É uma reação entre um ácido e uma base para formar um sal. Reação de presa: Vidro + ácido: sal + sílica gel; O material libera alguns íons que vão se ligar a grupos carboxílicos presentes na estrutura dentaria. A matriz está envolta em sílica de gel, e dentro da sílica de gel estão as partículas de vidro que confere resistência a esse material Classificação- composição química Convencional: aliminio-silicato de cálcio, liquido solução de ácido poliacrilico; Reforçado por metais: composição semelhante aos convencionais, adicionado partículas de liga de amalgama ou prata; Modificado por resinas: adição de resina hidroxi etil metacrilato- HEMA, promove união química com adesivos e a resina composta. As resinas composta são foto ativadas, que promove a liberação de radicais livres que estimula a formação de monômeros em polímeros Indicação Tipo 1: cimentações (inalys, onalys, coroas, bandas ortodônticas) Tipo 2: Restaurações (definitivas em áreas de baixa tensão). Libere mais flúor e tenha uma resistência mecânica maior. Tipo 3: Forramentos e bases de restaurações definitivas; Tipo 4: selamento de fissuras e obturações de canais radiculares. Mecanismo de adesão Quelação de cálcio da estrutura dental; Reação do CIV com o aminoácido e o radical carboxílico presente na dentina. Antes de usar o ionômero de vidro é usado uma ácido poliacrílico ele vai limpar o dente. Adesão com o cálcio presente; Adesão química (superior outros cimentos) Condicionamento com o ácido poliacrilico; Figura: O ácido poliacrilico remove o smear layer para deixar a superfície do dente mais limpo, MAS SEM DESMINERALIZAR. Smear layer (lama dentinaria). É o resto de microrganismo, de tecido dentário, de bactérias ou seja “tudo que sobra quando termina o preparo cavitario”. Isso compromete a adesividade. Logo o ionômero de vidro remove, sem desmineralizar Smear plug: quando está dentro dos túbulos dentinários Da mesma forma que o ácido poliacrílico ionizado "ataca" a superfície das partículas do pó, ele também "ataca" a superfície da estrutura dentária, removendo íons cálcio e fosfato. Os íons cálcio ligam-se ao grupamento poliacrílico estabelecendo a adesão do material É correto assumir que a adesão ao esmalte é maior que à dentina. Da mesma maneira, a adesão também é maior na dentina esclerosada que é mais mineralizada em relação à dentina normal. Por outro lado, sabe-se que as superfícies de esmalte e dentina depois de cortadas são cobertas por resíduos do substrato cortado, denominado smear layer (SL). A presença dessa camada impede que o cimento de ionômero de vidro entre em íntimo contato com os substratos dentais. Assim, a remoção da camada mais superficial da SL com ácido poliacrílico por tempos inferiores a 20 s melhora substancialmente a resistência de união desses materiais aos substratos dentais A aplicação de ácidos inorgânicos moderados, como o ácido fosfórico, é totalmente contra indicada antes da inserção do cimento de ionômero de vidro, pois este removerá o cálcio da estrutura dentária em grande quantidade e comprometerá a adesão química do material Propriedades Baixa resistência mecânica, Mas é superior ao OZE e hidroxido de cálcio. Os ionômeros de vidro são fracos mecanicamente quandocomparados com as resinas compostas, e isso se deve à fraca ligação entre as partículas de vidro e a matriz de poliácidos Estética desfavorável; Rugosidade superficial; Sinérese e embebição; Biocompatibilidade; Adesividade a estrutura dentaria; Liberação de flúor; Selamento marginal; Coeficiente de expansão térmica linear; Liberação de flúor Remineralizarão; Prevenção da atividade cariogênica; Liberação constante de flúor Recarga de flúor ao matéria. Durante a escovação. Quando o material apresenta maior concentração de cálcio ele vai ter uma adesão maior. Ex: esmalte Mistura plástica e brilhante; Presença de liquido suficiente para a adesão; Se o material for aprisionado dentro de uma cavidade, quando, por exemplo, empregado como base, a liberação de flúor ocorrerá para a dentina subjacente em função do contato com os fluidos dentinários Apenas o ionômero de vidro possui a propriedade de doar grandes quantidades de flúor por um longo período, podendo ser considerado um "reservatório" deste íons Indicações Restauração classe III e V; Restauração em dentes decíduos: classe I, II, III e V; Cimentação protética; Selamento de fissuras e cicatrículas. Para evitar cáries incipientes. Forramento de cavidade (amálgama ou resina composta); Tratamento restaurador atraumático (ATR); Cimentação ortodôntica; Adequação do meio bucal (restaurações temporárias); BASE CIV PARA RESTAURAÇÃO: ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL: É feito a remoção do tecido amolecido e após a aplicação do CIV. Contra indicação Restaurações definitivas; Áreas de esforço mastigatório; Classe IV em dentes permanentes e decíduos;; Classe III: estética; Vantagens x Desvantagens Vantagens: Biocompatibilidade Estética favorável Liberação de Flúor Fácil manipulação Adesividade a estrutura dentária Desvantagens: Baixa resistência ao desgaste Exige proteção à umidade, evitar sorção de água Baixa resistência à tração Os cimentos de ionômeros de vidro convencional apresentam diversas desvantagens, tais como: curto tempo de trabalho; sensibilidade a variações de umidade (sinérese e embebição);longo tempo de presa (8 min); baixa resistência mecânica; não pode ser considerado um material estético. Manipulação Pó + liquido; Utilizar uma placa de vidro; Aplicar a gota de acordo com o fabricante no pó, divide a porção em 2 partes. Manipular a 1° parte, quando ele estiver homogêneo aglutina a 2° parte. Durante a manipulação ele deve formar um fio. O tipo 1 (cimentação) deve permitir a formação de um fio de 3 a 4 cm, que não quebra quando a espátula for afastada da placa de manipulação O ionômero de vidro não deve ser espatulado, e sim aglutinado. Caso o material seja espatulado, ocorrerá fratura da matriz de polissais que está sendo formada, com consequente redução de suas propriedades mecânica A inserção do material na cavidade dentária deve ser feita enquanto o material possui brilho úmido, para que haja a união química com os substratos dentários. O cimento de ionômero de vidro convencional possui alta sensibilidade ao ganho e perda de água. Sendo assim, é fundamental que o material seja protegido para que haja formação da matriz de polissais, sem prejudicar as propriedades mecânicas do material. A melhor forma de evitar a embebição durante a realização de uma restauração é usando-se o isolamento absoluto. Após a perda do brilho úmido, cerca de 4 min após o início da manipulação, o material deve ser protegido contra a senérese (perda de água). O acabamento e polimento das restaurações de ionômero de vidro sempre devem ser evitados durante os períodos iniciais de presa. Isso minimiza a contaminação por umidade, e a pigmentação precoce. Além disso, já foi demonstrado que falhas precoces de união ocorrem quando o acabamento é feito imediatamente A melhor indicação dos cimentos de ionômero de vidro convencionais é na técnica do sanduíche. Este nome se deve ao fato do ionômero de vidro ficar entre a estrutura dentária e a resina composta. Essa técnica combina as boas propriedades Associar as propriedades do CIV convencionais + resinas compostas. Adição de monômeros de resina; Fotoativação Características Quimicamente ativados; Fotopolimerização; Apresentação em cápsulas; Não é fotopolimerizado Sistema pó + liquido + proteção; Melhor tempo de trabalho; Ótima adesão; Facilidade na utilização; Diminuição da sensibilidade a umidade; Melhores propriedades mecânicas; Porém inferior as das resinas compostas e amalgama. Liberação de flúor; se torna menor pois quando adiciona monômeros diminui a matriz do CIV Melhores propriedades estéticas: devido à inclusão de monômeros resinosos na sua composição e a comercialização em um maior número de cores, quando comparados com os seus antecessores Se colocado próximo a câmera pulpar os monômeros não reagidos podem causar inflamação Podem ser encontradas em cápsulas, nas quais as quantidades de pó e de líquido já estão previamente dosadas. Após a ativação da cápsula, ela é colocada em um triturador de alta frequência, similar aos utilizados para cápsulas de amálgama, e o material é misturado. Possui muitas vantagens: maximiza as propriedades do material, pois é proporcionado corretamente e evita incorporação de ar na trituração; permite mais liberação de flúor A reação de presa dos CIVMR é semelhante à dos ionômeros convencionais que se refere à sua reação ácido-base, com exceção de que a ativação por luz promove a polimerização das cadeias poliacrílicas e dos monômeros resinosos, Esse segundo tipo de presa permite o controle parcial do tempo de trabalho, pois a presa depende da exposição à luz. Além disso, há a diminuição da sensibilidade à umidade, pois o material torna-se mais resistente ao contato com água após a reação iniciada pela fotoativação através da ativação pela luz, endurece o material imediatamente. Porém, a reação ácido-base continua ocorrendo continuamente, à semelhança dos cimentos de ionômeros de vidro convencionais Para que o CIVMR tenha suas propriedades maximizadas é importante que seja efetuada a fotoativação. Apenas a reação ácido-base do material não é suficiente para proporcionar adequada resistência imediata ao material. O aumento da resistência dos cimentos de ionômeros de vidro modificados por resina está relacionado à maior incorporação de matriz polimérica ao material, que é mais resistente que a matriz de polissais formada nos ionômeros convencionais. Esse aumento das propriedades mecânicas ocorre imediatamente após a polimerização e se mantém ao longo do tempo Quando o material for utilizado como restaurador definitivo ou provisório, ele deve ser protegido com materiais próprios fornecidos pelo fabricante ou sistemas adesivos. Após a fotoativação, apenas a parte resinosa do material é polimerizada. A reação ácido-base necessária para formação da matriz de polissais continua ocorrendo por um longo período (até 1 ano) e, durante essa fase, o material é sensível à sinérese Esse material pode ser utilizado em todas as indicações descritas para os ionômeros convencionais, contudo, como melhorou várias das suas características, deve ser sempre a primeira opção. Desvantagens Custo mais elevado; Menor biocompatibilidade. Por conterem monômeros resinosos na sua composição, os CIVMR são menos biocompatíveis que os ionômeros convencionais. Dessa maneira, assim como para os antecessores, o seu uso no capeamento de polpas é contra indicado Menor liberação de flúor; Figura 1: O CIV pode ser usado como restauração provisória. Figura 2: CIV pode servir para base de restaurações de amalgama ou de resinascompostas; Figura 3: Poder ser usado em campeamento pulpar. Deve se evitar a colocação de resina diretamente sobre o cimento de HCa porque durante a fotopolimerização ou compactação a camada de Hca pode se diluir.
Compartilhar