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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE – UNIRV 
FACULDADE DE MEDICINA DE GOIANÉSIA – FAMEGO 
DISCIPLINA DE ANATOMIA 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
 
 
 
 
DANIELA LUIZ NERY 
ÉRICA ANDRADE CARVALHO ROSA 
SARA MONTEIRO BARBOSA 
 
 
 
MESTRE RENNE RAIMUNDO PEIXOTO 
 
 
 
 
 
 
GOIANÉSIA, 2021, 2º SEMESTRE 
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE – UNIRV 
FACULDADE DE MEDICINA DE GOIANÉSIA - FAMEGO 
DISCIPLINA DE ANATOMIA 
 
 
 
DANIELA LUIZ NERY 
ÉRICA ANDRADE CARVALHO ROSA 
SARA MONTEIRO BARBOSA 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
 
Atividade apresentada à disciplina de 
Anatomia, sobre a orientação do docente 
Renne Raimundo Peixoto, com objetivo de 
explanar sobre as veias do membro 
superior e realizada como requisito para a 
avaliação do aprendizado do módulo II, 2º 
período, curso de medicina da Universidade 
de Rio Verde – UNIRV, Câmpus Goianésia. 
 
 
 
 
GOIANÉSIA, 2021, 2º SEMESTRE 
INTRODUÇÃO 
Os membros superiores fazem parte de todo o esqueleto apendicular, e são 
caracterizados por terem bastante mobilidade e facilidade na movimentação, 
podendo exercer atividades de extrema delicadeza. 
Por fazer parte do esqueleto apendicular superior, os membros superiores 
podem ser divididos em quatro partes: ombro e cintura escapular, que é formada 
pelo complexo musculoarticular do ombro; o braço, que é o segmento mais longo 
e vai da articulação do ombro até o cotovelo; o antebraço, que vai do cotovelo 
ao punho ; e por fim, a mão, que contempla o punho, palma, dorso da mão e 
dedos. 
Os dois membros superiores estão unidos ao esqueleto axial (tronco) apenas 
anteriormente pelo esterno e a movimentação de cada membro é independente 
do outro. 
Neste estudo, busca-se desenvolver sobre as veias do membro superior, 
salientando a localização, distribuição, nomenclatura, onde desembocam, e 
ainda o sistema de drenagem que é realizado por elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VEIAS 
As veias podem ser definidas como vasos sanguíneos, e são responsáveis pelo 
retorno sanguíneo dos variados tecidos do corpo para o coração, ou seja, elas 
conduzem o sangue venoso (desoxigenado) dos leitos capilares (que são 
formados pelos capilares e é onde acontece troca de oxigênio, nutrientes, 
resíduos e substâncias com líquido extracelular) para o coração, e esse processo 
as deixa com um aspecto azulado. 
Geralmente as veias não pulsam, não ejetam e nem jorram sangue quando são 
seccionadas. 
 
A diferença das veias com as artérias é que as veias possuem paredes mais 
finas e válvulas. Mas assim como as artérias, as paredes das veias são formadas 
por três túnicas (camadas): 
• Túnica íntima: é um revestimento interno formado pelo endotélio (camada 
única de células epiteliais que são achatadas ao extremo), e é sustentado 
por tecido conjuntivo frouxo. 
• Túnica média: é uma camada formada basicamente por células do 
músculo liso, e entre elas é possível encontrar matriz extracelular que é 
composta por fibras elásticas e outros compostos. 
• Túnica adventícia: é camada mais externa de tecido conjuntivo, e é mais 
desenvolvida nas veias. 
 
 
As veias se dividem em três tamanhos: 
• Vênulas: são veias pequenas, e são elas que drenam os leitos capilares, 
e ainda se unem a vasos semelhantes para formar pequenas veias. Essas 
pequenas veias são tributárias de veias maiores que se unem para formar 
plexos venosos, e não recebem um nome. 
Ex: arco venoso dorsal do pé. 
• Veias médias: são elas que drenam os plexos venosos e ainda 
acompanham as artérias médias. Como nos membros e em outros 
lugares do corpo a gravidade é contrária ao fluxo sanguíneo, as veias 
médias possuem válvulas que permitem o fluxo sanguíneo vá em direção 
ao coração. 
Ex: veias superficiais e veias acompanhantes. 
• Grandes veias: são feixes largos de músculo liso, possuindo uma túnica 
adventícia bem desenvolvida. 
Ex: veia cava superior. 
Uma outra característica das veias é que elas são mais abundantes que as 
artérias, e por mais que suas paredes sejam mais finas, seus diâmetros são 
maiores que os das artérias correspondentes. Essas paredes finas das veias 
permitem uma maior capacidade de expansão, e isso acontece quando o retorno 
venoso do sangue para o coração é impedido por compressão ou pressão 
interna, a exemplo a Manobra de Valsalva. Isso ainda permite que 80% do 
sangue se encontre nas veias, e apenas 20% nas artérias. 
As veias ainda podem ser divididas em dois conjuntos, e esses conjuntos trocam 
anastomoses entre si. Os dois conjuntos são: veias superficiais e veias 
profundas, e ambas possuem sistemas de válvulas, sendo em maiores números 
nas veias profundas. Essas veias direcionam o sangue da periferia para o 
coração, indo da direção das mãos para os ombros. 
• Veias superficiais: são encontradas na hipoderme, entre a pele e a fáscia 
muscular superficial. A partir disso, as veias cefálicas e veias basílicas 
são definidas como veias superficiais. 
• Veias profundas: são acompanhantes das artérias, e localizam-se no 
interior dos estojos miofasciais. E fazem parte desse conjunto os arcos 
venosos palmares, as veias radial, ulnar, braquial, axilar e subclávia. 
Veias dos membros superiores: 
• Ombro: veia axilar. 
• Braço: veias braquiais. 
• Antebraço: veias basílicas, cefálicas, mediana do antebraço, veia radial, 
veia ulnar e veia intermédia do cotovelo. 
• Mão: veias profundas e superficiais que formam a rede venosa dorsal, e 
veias digitais metacárpicas palmares. 
 
RETORNO VENOSO 
As veias são denominadas vasos aferentes, pois são vasos que chegam ao 
coração, e por conseguinte, as artérias são tidas como vasos eferentes, pois são 
vasos que saem do coração. 
O retorno venoso dos membros superiores é considerado mais simples do que 
dos membros inferiores por serem contra a gravidade e ainda por possuírem 
maior mobilidade. Esse retorno venoso dos membros inferiores para o coração 
pode ocorrer por meio das veias profundas e superficiais, e essas veias unem-
se formando a veia axilar do braço. 
A veia axilar do braço drena toda a parte muscular do braço, e 
consequentemente ajuda a formar a veia subclávia, que forma a veia 
braquiocefálica e por fim a veia cava superior, desembocando no coração. 
As veias cefálica e basílica, que são as veias superficiais dos membros 
superiores, sendo a cefálica a que nasce no lado radial e é ascendente na face 
anterior da mão, antebraço e braço, desembocando na veia axilar, e drenando a 
face lateral da mão, antebraço e braço. Já a basílica é a que nasce no lado 
medial, sendo ascendente na face anterior da mão, antebraço e braço, fazendo 
a drenagem da face medial da mão, antebraço e braço. Além disso, a veia 
basílica perfura a fáscia muscular na metade do braço medialmente, 
acompanhando as artérias e veias braquiais (profundas), e ainda se une as veias 
braquiais, formando a veia axilar. 
MÃO 
A mão possui duas redes de drenagem venosa, sendo a rede superficial 
localizada no dorso da mão. Esta se inicia como um arco venoso dorsal irregular 
no dorso da mão, formado pela anastomose das veias digitais dorsais que 
drenam para três veias metacarpais dorsais e se unem para formar uma rede 
venosa dorsal que passam ao longo dos lados dos dedos e se juntam umas às 
outras por ramos comunicantes oblíquos. Superficialmente ao metacarpo, essa 
rede prolonga-se em sentido proximal na face lateral como a veia cefálica. A veia 
basílica origina-se da face medial da rede venosa dorsal. 
 
ANTEBRAÇO 
As veias profundas presentes no antebraço e que fazem a sua drenagem, se 
originam das anastomoses do arco palmar venoso profundo da mão. Dessas 
veias acompanhantes, tem-se os pares de veia ulnares e as radiais, sendo 
originadas da região medial do arco e da região lateral, respectivamente. 
Além disso, as veias profundas comunicam-se com as veias superficiais, 
enquanto as veiasinterósseas profundas, acompanhantes das artérias 
interósseas, unem-se às veias acompanhantes das artérias radial e ulnar. Na 
fossa cubital, as veias profundas estão unidas à veia intermédia do cotovelo, 
uma veia superficial. Essas veias profundas da região cubital também se unem 
às veias acompanhantes da artéria braquial. 
As veias que compõem o antebraço são denominadas basílica e cefálica. A veia 
cefálica ascende na tela subcutânea a partir da face lateral da rede venosa 
dorsal, prosseguindo ao longo da margem lateral do punho e da face 
anterolateral da região proximal do antebraço e do braço. Anteriormente ao 
cotovelo, a veia cefálica comunica-se com a veia intermédia do cotovelo, que 
tem trajeto oblíquo através da face anterior do cotovelo na fossa cubital, unindo-
se à veia basílica. A veia cefálica segue seu trajeto e perfura a membrana 
costocoracoide e parte da fáscia clavipeitoral, unindo-se à parte terminal da veia 
axilar. 
A veia basílica ascende na tela subcutânea a partir da extremidade medial da 
rede venosa dorsal ao longo da face medial do antebraço e da parte inferior do 
braço; muitas vezes é visível através da pele. Em seguida, passa profundamente 
perto da junção dos terços médio e inferior do braço, perfurando a fáscia do 
braço e seguindo em sentido superior paralelamente à artéria braquial e ao nervo 
cutâneo medial do antebraço até a axila, onde se funde com as veias 
acompanhantes da artéria axilar para formar a veia axilar. 
A veia intermédia do antebraço é muito variável. Inicia-se na base do dorso do 
polegar, curva-se ao redor da face lateral do punho e ascende no meio da face 
anterior do antebraço entre as veias cefálica e basílica. Às vezes a veia 
intermédia do antebraço divide-se em uma veia intermédia basílica e uma veia 
intermédia cefálica, que se une à veia basílica e a cefálica, respectivamente. 
 
 
 
 
 
BRAÇO 
As veias profundas do braço são chamadas de veias pareadas, que cursam 
coletivamente formando a veia braquial, acompanhando a artéria braquial, sendo 
a pulsação dessa artéria uma importante mecânica que ajuda no deslocamento 
do sangue através da rede venosa. 
A veia braquial, inicia-se então no cotovelo pela união das veias acompanhantes 
das artérias ulnar e radial, de forma a completar seu curso quando essas se 
fundem com a veia basílica para formar a veia axilar. 
 
 
 
OMBRO 
• Veia axilar: A principal veia do ombro é 
a que leva sangue do ombro e do braço. 
Surge próxima a base da axila, situando-
se inicialmente (distalmente) na face 
anteromedial da artéria axilar, e sua 
parte terminal está posicionada 
anteroinferiormente a artéria. Essa veia 
é formada pela união da veia braquial e veia basílica na margem inferior 
do músculo redondo maior. A veia axilar (primeira parte) termina na 
margem lateral da costela 1, onde se torna a veia subclávia. As veias 
axilares são mais abundantes do que as artérias, são variaveis e 
anatomosam-se com frequencia. Drena as seguintes regiões: músculos, 
ossos do braço, pescoço e a parede torácica superior. 
 
• Veia subclávia: é a continuação da veia axilar. Ela tem início na borda 
externa da primeira costela e estende-se até a extremidade medial da 
clavícula. A veia jugular interna une a veia subclávia para formar a veia 
braquiocefálica., que se une a outra veia braquiocefálica do lado oposto 
para compor a veia cava superior, que por sua vez, desemboca toda a 
drenagem venosa do membro superior e da cabeça no átrio direito do 
coração. Drena as regiões: pele, músculo, ossos dos braços, ombros, 
pescoço e a parede torácica superior. 
 
 
• Veias braquiocefálicas: (também conhecidas como inominada, ou 
seja, veia sem nome, é disposta em par. São dois grandes troncos 
dispostos um de cada lado da raiz do pescoço, formados pela união 
das veias jugular interna e subclávia do lado correspondente. Cada uma 
das veias situadas uma à direita (anteriormente) e outra à esquerda (a 
direita) do tronco braquiocefálico. Drena regiões: cabeça, pescoço, 
membros superiores, glândulas mamarias e parte superior do tórax. 
Veia Subclávia → Veia Braquiocefálica → Veia Cava Superior → Átrio Direito. 
 
 
 
RESUMO DA DRENAGEM VENOSA DO MEMBRO SUPERIOR 
 
• Veias superficiais do membro superior: 
A drenagem venosa do membro superior inicia nos arcos venosos 
palmares e nas veias digitais dorsais da mão. As veias digitais dorsais 
se unem para formar uma rede venosa dorsal superficial que é 
prolongada, no antebraço, com a veia cefálica (lado lateral) e veia 
basílica (lado medial). A veia cefálica comunica-se com a veia basílica 
pela veia intermédia do cotovelo. A veia cefálica desemboca na veia 
axilar e a veia basílica desemboca na profunda veia braquial 
• Veias profundo do membro superior: 
As veias profundas do antebraço originam-se do arco venoso palmar 
profundo e orginam as veias radial e ulnar, que acompanham as 
respectivas artérias 
 
➢ Os membros superiores contam com dois sistemas de drenagem venosa e 
em cada um desses encontramos variadas veias 
Sistema venoso de drenagem profundo Sistema venoso de drenagem superficial 
→ Veias Digitais palmares 
→ Arco venoso superficial 
→ Veia ulnar 
→ Veias metacarpais 
→ Arco venoso profundo 
→ Veia Radial 
→ Veia braquial 
→ Veia Axilar 
→ Veia subclávia 
→ Veia braquiocefálica 
→ Veia cava Superior 
→ Veias digitais dorsais 
→ Veias metacarpais dorsais 
→ Arco venoso dorsal superficial 
→ Veia basílica 
→ Veia cefálica 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
MOORE, K.L. Moore Anatomia Orientada para a Clínica. 7a ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014.

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