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Vias de Administração e Formas Terapêuticas - Farmacologia 1

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1 Mayra Alencar @maydicina | HAB. TERAPÊUTICAS I | P4 - MEDICINA UNIT AL 
 
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA 
• FARMACOCINÉTICA: estuda o que o organismo faz com o fármaco. 
 Absorção: o local de administração permite a entrada do fármaco no plasma. 
 Distribuição: o fármaco pode sair da circulação sanguínea e se distribuir nos líquidos intersticial e intracelular. 
 Biotransformação/metabolismo: o fármaco pode ser biotransformado no fígado ou em outros tecidos. 
 Eliminação/excreção: o fármaco e seus metabólitos são eliminados do organismo pela urina, bile ou fezes. 
• FARMACODINÂMICA: descreve o que o fármaco faz no organismo. 
 
 Absorção 
 Distribuição 
 Biotransformação 
 Eliminação 
 
 
 
 
 
• DROGA: toda e qualquer substância química que cause alterações fisiológica com ou sem intenção benéfica (farmacologia x 
toxicologia). 
• FÁRMACO: estrutura/substância química conhecida utilizada com propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. 
É utilizada com intenção terapêutica, mesmo que produza efeitos adversos. 
• REMÉDIO: conceito que engloba tanto substâncias químicas de caráter terapêutico benéfico como procedimentos (massagem, 
acupuntura etc.), ou seja, toda e qualquer ação que promova um benefício visando a cura. 
• MEDICAMENTO: formulação/preparação química onde há o princípio ativo (fármaco) associado a outras substâncias 
(veículo/incipiente). Todo medicamento é um remédio mas a recíproca não é verdadeira. 
• VENENO: fármaco que tem ação quase que exclusivamente deletéria ao paciente. 
• TOXINA: substância de origem biológica (animais/plantas). Geram quase que exclusivamente efeitos deletérios. 
• PLACEBO: remédio sem o princípio ativo, de forma simulada. O paciente deve acreditar que é real. 
• MEDICAMENTO ÉTICO OU DE REFERÊNCIA: sua principal função é servir de parâmetros para registros dos posteriores 
medicamentos similares e genéricos, quando a sua patente expirar (dura de 10 a 20 anos). É o primeiro medicamento que surgiu 
com determinado princípio ativo e indicação. 
• MEDICAMENTO GENÉRICO: é um medicamento com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma 
indicação que o medicamento original, de marca. Passa pelos testes de garantia, assegurando que age da mesma forma que o 
medicamento de referência. Possui um preço mais acessível. 
• MEDICAMENTO SIMILAR: é o medicamento autorizado a ser produzido após prazo da patente de fabricação do medicamento de 
referência ou inovador ter vencido. Diferente do medicamento genérico, o medicamento similar não passa pelos testes de 
garantia. Pode receber nome comercial. 
Vias de Administração e Formas Farmacêuticas 
Dose de fármaco administrada 
Concentração do fármaco 
na circulação sistêmica 
Fármaco nos tecidos de distribuição 
Fármaco metabolizado ou excretado 
Concentração do fármaco 
no local de ação 
FA
R
M
A
C
O
C
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ÉTIC
A
 
Efeito farmacológico Resposta clínica 
Toxicidade 
Eficácia 
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IC
A
 
 
2 Mayra Alencar @maydicina | HAB. TERAPÊUTICAS I | P4 - MEDICINA UNIT AL 
• BIODISPONIBILIDADE: é uma medida da extensão de uma droga terapêutica ativa, que atinge a circulação sistêmica e está 
disponível no local de ação. Quando o fármaco chega na corrente sanguínea, a absorção, distribuição, metabolismo e excreção 
interferem na biodisponibilidade. 
• BIOEQUIVALÊNCIA: avalia a equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações de um medicamento. Se os dois 
fármacos produzem o mesmo efeito, eles são bioequivalentes. 
• ESPECIFICIDADE: capacidade de um fármaco reconhecer apenas 1 receptor. Quanto mais específico, menos efeitos adversos. 
• MEIA-VIDA: tempo necessário para que metade da substância seja removida do organismo. 
• AFINIDADE: tendência de um fármaco se ligar ao seu receptor (força de atração). 
• EFICÁCIA: tendência de um fármaco, uma vez ligado, ativar o receptor. 
• DOSE LETAL 50: é a concentração de uma substância capaz de matar 50% da população de animais em que foi testada. Avalia 
a toxicidade do fármaco. 
• POSOLOGIA: modo como o medicamento deve ser administrado (via, concepção e em quanto tempo). 
• AGONISTA: substância química que causa alterações na função celular, produzindo vários tipos de efeitos. 
• ANTAGONISTA: substância que se liga ao receptor sem causar ativação, impedindo consequentemente a ligação do agonista. 
O efeito terapêutico não é produzido. 
• DESSENSIBILIZAÇÃO: diminuição do efeito de um fármaco que ocorre gradualmente quando administrado de um modo contínuo 
ou repetidamente. Os principais mecanismos podem ser: perda de receptores; aumento do metabolismo do fármaco; exaustão 
de mediadores (segundo mensageiros); adaptação fisiológica (novo patamar de interação)
CLASSIFICAR AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
• São determinadas pelas propriedades do fármaco e pelos objetivos terapêuticos. 
 Natureza do medicamento: hidro ou lipossolubilidade, ionização; 
 Necessidade de um início rápido da ação, necessidade de tratamento por longo tempo ou restrição de acesso a um local 
específico; 
 Idade do paciente. 
• Podem ser divididas em: 
 TÓPICA: efeito local. A substância é aplicada diretamente onde se deseja a sua 
ação (ex: o fármaco é exposto sobre a pele). 
 ENTERAL: efeito sistêmico (não-local). A sustância é recebida via TGI. 
 PARENTERAL: efeito sistêmico (alcança a artéria aorta). A substância é recebida 
por outra forma que não pelo TGI. 
 PARENTERAL DIRETA: fármaco é depositado em via paralela ao TGI, 
diretamente na circulação sanguínea através de injeções. 
▪ Não possui a fase de absorção; 
▪ É a via mais rápida e confiável de administração de um fármaco; 
▪ Evita as incertezas da absorção em outros locais; 
▪ 100% de biodisponibilidade. 
▪ Pode ser: 
(a) Subcutânea; 
(b) Intramuscular; 
(c) Endovenosa; 
(d) Intratecal. 
 PARENTERAL INDIRETA: Fármaco é depositado em via 
paralela ao TGI sem o uso de injeções. 
▪ O fármaco geralmente age diretamente no seu sítio de 
ação, sem que seja necessário passar por efeitos de 
primeira passagem, o que implica em pouca quantidade 
de fármaco necessária. 
METABOLIZAÇÃO DE PRIMEIRA PASSAGEM → é um 
fenômeno do metabolismo dos fármacos no qual a 
concentração do fármaco é significantemente 
reduzida (e inativada) pelo fígado antes de atingir a 
circulação sistêmica. 
 
3 Mayra Alencar @maydicina | HAB. TERAPÊUTICAS I | P4 - MEDICINA UNIT AL 
ORAL 
• Pode ser sólido ou líquido. 
VANTAGENS 
• Segura, mais conveniente, menor custo, 
autoadministração, indolor, possibilidade de 
neutralizar toxicidade e dosagem excessiva 
com antídotos como carvão ativado. 
• Uma ampla variedade de preparações orais 
é disponibilizada, incluindo preparações 
revestidas (entéricas – protege do ácido 
gástrico) e de liberação prolongada 
(permitindo uma liberação mais lenta e uma 
duração mais longa). 
DESVANTAGENS 
• Absorção e início da ação demorada, pois 
precisa passar pelo TGI para ser absorvido e cair 
na circulação esplâncnica e depois portal, indo 
sofrer metabolização hepática de primeira 
passagem; 
• O baixo pH do estômago inativa alguns fármacos 
→ prescrever doses mais altas. 
• Os alimentos podem interferir na absorção. 
SUBLINGUAL/ 
BUCAL (ENTRE 
BOCHECHA E 
GENGIVA) 
VANTAGENS 
• Velocidade de absorção em relação à via oral 
clássica, pois ele se difunde na rede capilar 
e entra diretamente na circulação sistêmica, 
sem entrar no sistema porta. 
• Facilidade de administração. 
• Ultrapassagem do ambiente GI hostil. 
• Dribla a metabolização de primeira 
passagem pelas enzimas da parede do 
intestino e do fígado. 
• Quase 100% de biodisponibilidade. 
INDICAÇÕES: quando se deseja efeito rápido ou o 
fármaco é instável ao pH gástrico ou rapidamente 
metabolizado pelo fígado. 
DESVANTAGENS 
• Limitada a certos fármacos e a fármacos que 
podem ser tomados em pequenas doses; pode 
perder parte do fármaco se for deglutido.RETAL 
• Fármacos que devem produzir um efeito local 
(supositório) ou efeitos sistêmicos. 
• 50% de biodisponibilidade. 
INDICAÇÕES: pacientes eméticos ou comatosos, 
incapazes de tomar medicamentos orais e em 
crianças onde é difícil o acesso venoso. 
VANTAGENS 
• Absorção e efeito mais rápidos. 
DESVANTAGENS 
• Incômodo de administração; possibilidade de 
efeitos irritativos para a mucosa. 
• A absorção geralmente não é confiável (tem que 
ser administrada de forma certa, pois a 
vascularização local possui vias que passam 
pelo sistema porta, não caindo diretamente na 
circulação sistêmica. 
TRANSDÉRMICA 
(TÓPICA) 
• Absorção lenta e prolongada. 
VANTAGENS 
• Evita o efeito de primeira passagem; conveniente e indolor; ideal para fármacos lipofílicos com baixa 
biodisponibilidade oral e que são eliminados rapidamente do organismo. 
DESVANTAGENS 
• Pacientes alérgicos – pode ser irritante; o fármaco deve ser altamente lipofílico. 
INALAÇÃO 
• Absorção sistêmica e rápida → efeitos imediatos; ideal para anestésicos voláteis e gasosos; 
• Se o alvo é o pulmão, são usadas doses menores comparando com as que se usariam por via oral. 
• São absorvidos parcialmente; a dose pode ser titulada; minimiza efeitos adversos sistêmicos. 
DESVANTAGENS 
• O fármaco pode acessar rapidamente o cérebro; os pacientes podem ter dificuldade em regular a 
dose e em usar os inaladores. 
INJEÇÃO 
VANTAGENS 
• Ação rápida, emergências, não necessita da colaboração do paciente, permite reposição rápida de 
líquidos e eletrólitos. 
DESVANTAGENS 
• Alto custo; alto risco; inconveniente e desconfortável para o paciente. 
• Irreversível; infecção; é necessário um profissional para a aplicação. 
SUBCUTÂNEA: início lento; efeito constante e prolongado; pode utilizar para fármacos à base de óleo. 
INTRAMUSCULAR: início intermediário; aquosa (+ rápido) ou óleo (+ lento); mais segura que EV; alta 
absorção; hemorragia intramuscular dolorosa; pode afetar exames laboratoriais. 
ENDOVENOSA: início rápido; liberação controlada do fármaco; DVT: toxicidade do fármaco relacionada 
com seu nível máximo e sobrecarga cardíaca por infusão de grandes volumes. 
INTRATECAL: evita a barreira hematoencefálica; infecções; necessidade de profissional experiente 
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4 Mayra Alencar @maydicina | HAB. TERAPÊUTICAS I | P4 - MEDICINA UNIT AL 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
SÓLIDAS 
 
• COMPRIMIDO: são preparações sólidas obtidas pela 
compressão de princípios ativos secos. Podem ser ovais, 
cilíndricos, redondos etc. Pode ser oral, revestidos por 
películas, com revestimento entérico, de liberação 
controlada, efervescentes, sublinguais, mastigáveis etc. 
O nome da “cartela” que comporta é blister. 
 Vantagens: facilidade na execução da preparação, 
baixo custo, melhor estabilidade físico-química, 
além da facilidade de administração, a precisão na 
dosagem. 
 Desvantagens: impossibilidade de ajustar a dose no 
produto final. 
• CÁPSULA: formas compostas por um envoltório 
comestível, que normalmente é a base de gelatina. 
Dentro do envoltório está o princípio ativo. São 
administradas por via oral. Podem ser classificadas em 
cápsulas gelatinosa, rígida, gastrorresistentes e de 
liberação controlada. Pode colocar grânulo, pó ou líquido 
dentro. 
 Vantagens: facilidade na liberação e administração 
do fármaco, melhor conservação e apresentação, 
além de permitir a prescrição personalizada e maior 
velocidade na execução da formulação. 
 Desvantagens: não pode ser cortado/partido, além 
de ser inviável para fármacos muito solúveis, como 
também a limitação de uso para crianças e idosos 
devido ao tamanho da cápsula. 
• DRÁGEA: o princípio ativo está em um invólucro 
constituído por diversas substâncias, como resinas, 
gelatinas, gomas, açúcares, ceras. São chamados 
também de comprimidos revestidos. 
 Vantagens: estabilidade físico-química, facilidade na 
administração, a possibilidade de proteger princípios 
ativos facilmente oxidáveis além de viabilizar a 
desintegração entérica, mascara o sabor do 
medicamento. 
 Desvantagens: dificuldade na preparação, o alto 
custo, e a impossibilidade de ajuste de dose. 
• PÓ: preparações para uso externo e interno. São 
compostos por uma mistura de fármacos finamente 
divididos e secos. Podem ser classificados em simples, 
quando derivados de uma droga ou em compostos quando 
derivados de uma mistura de uma ou mais drogas. 
 Vantagens: facilidade na absorção devido à maior 
superfície de contato, a ausência de umidade que 
melhora a conservação, facilidade no transporte e 
armazenamento. 
 Desvantagens: sabor pode ser desagradável, 
dificuldade na deglutição, impossibilidade de usar 
outras vias de administração além da oral e da 
tópica. 
• GRANULADO: preparações que apresentam formato de 
grãos ou grânulos irregulares. Podem ser administrados 
diretamente ou serem utilizados em formulações. 
• SUPOSITÓRIO: possui formato cônico ou ogival, para 
aplicação retal e vaginal, respectivamente. São usados 
em substituição à via oral, no caso de lesões na mucosa 
do TGI ou quando o paciente apresenta quadro de vômito 
ou dificuldade de deglutição. 
SEMISSÓLIDAS 
• Escolhida para produtos de uso tópico. 
• POMADAS: água e óleo, contendo mais óleo do que água, 
preparações de consistência pegajosa e macia, 
monofásica. Para pele íntegra. 
• CREMES: formulações com excipientes emulsivos 
(contém mais água do que óleo) podendo conter um ou 
mais princípios ativos. São chamadas também de 
emulsões de alta viscosidade. Para mucosa. 
• LINIMENTO: preparação farmacêutica tópica para 
aplicação na pele. Significativamente menos viscoso do 
que uma pomada ou creme. Ele é aplicado com atrito, ou 
seja, sempre é esfregado. 
• PASTAS: preparações compostas por pós finamente 
dispersos numa proporção que varia de 20 a 60%, sendo 
mais firmes e espessos que as pomadas e menos 
gordurosas também. 
LÍQUIDO 
• SOLUÇÕES: compostas por uma ou mais substâncias 
dissolvidas em um determinado solvente ou mistura de 
solventes miscíveis entre si que seja adequada. 
 
5 Mayra Alencar @maydicina | HAB. TERAPÊUTICAS I | P4 - MEDICINA UNIT AL 
Homogênea. Pode ser solução nasal, otológica, 
oftálmica, injetável etc. Cada preparado é para uma via 
específica. 
 XAROPES: aquoso, com altas concentrações de 
algum adoçante substituto (edulcorante), pode 
conter flavorizantes e o princípio ativo. Podem ser 
simples, flavorizados ou sem açúcar. 
 ELIXIR: hidroalcóolicas, mistura contendo de 20 a 
50% de álcool. São edulcorados e flavorizados, 
quase sempre contém propilenoglicol, glicerina e 
xaropes nas formulações. São menos viscosos e 
doces que os xaropes. Podem ser medicamentosos 
ou não. Biotônico fontora por exemplo (cuidado com 
esteatose hepática). 
 COLUTÓRIOS: enxaguantes bucais. Usado para 
bochecho, gargarejo e embrocação (quando coloca a 
solução diretamente na lesão) 
 ESMALTE: para unhas, com base em polímeros que 
coloca junto com o fármaco. Útil para lesões 
tegumentares. 
 Vantagens: facilidade na administração, rápida 
absorção e facilidade para ajuste de dose, facilita a 
deglutição em crianças e idosos. 
 Desvantagens: maior susceptibilidade à 
contaminação e alterações físico-químicas, devido 
ao maior teor de umidade entre outros fatores, além 
disso há maior dificuldade para suavizar ou mascarar 
odor e sabor indesejados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• SUSPENSÕES: contém o princípio ativo em partículas 
finamente divididas e distribuídas uniformemente em um 
veículo onde o fármaco apresenta uma mínima 
solubilidade. Mistura heterogenia. Deve ser agitado. 
Podem ser administradas pelas vias oral, parenteral e 
tópica. 
 Vantagens: possibilidade de empregar princípios 
ativos insolúveis em veículos mais comuns, além de 
maior estabilidade se comparadas às soluções,bem 
como melhor odor e sabor. 
• EMULSÃO: são dispersões de duas fases de uma mistura 
não miscível entre si, que com o auxílio de um agente 
tensoativo – um emulsionante – (o mais usado é a 
lecitina) são capazes de formar um sistema homogêneo. 
Podem ser administradas vias oral, parenteral, 
intramuscular, intravenosa e tópica. Também necessário 
agitar. 
 ÓLEO/ÁGUA: formulação de óleo disperso em água 
→ tipo mais utilizado. 
 ÁGUA/ÓLEO: formulação de água dispersa em óleo, 
é comumente empregada em produtos cosméticos 
devido à sua maior espalhabilidade. 
 EMULSÕES MÚLTIPLAS: formulações com 
propriedades mistas, tanto óleo/água quanto 
água/óleo, por isso formam sistemas óleo/água/óleo 
e água/óleo/água. 
 MICROEMULSÕES: formulações compostas por 
partículas finamente divididas elaboradas com altas 
concentrações de emulsionantes, o que garante uma 
propriedade de alta permeabilidade cutânea. 
• TINTURA: a preparação alcoólica ou hidroalcóolica 
resultante da extração de drogas vegetais ou animais ou 
da diluição dos respectivos extratos. 
GASOSAS 
• AEROSSÓIS: se caracterizam por um “nevoeiro não 
molhante” formado por micro gotas. 
• SPRAYS: são semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro 
da partícula é menor 
 Nebulímetro: agita para misturar o gás com o líquido. 
 Nebulímetro a seco. 
• VOLÁTEIS: que evaporam e são inalados. Resultam da 
liberação de vapor de água, podendo estar associado a 
antissépticos. Ex: éter.
 
 
ENTERAL 
PARENTERAL 
TÓPICOS 
DIRETA 
INDIRETA 
Age local, 
depositada via TGI 
Bucal 
Retal 
Oral Não existe 
DIRETA 
INDIRETA 
Transdérmica 
Intra-arterial 
Intra-tecal 
Intra-vítrea 
Intra-articular 
Age local, sem TGI Inalação 
Ocular 
Cutânea 
Gênito-urinário 
Otológico 
 
6 Mayra Alencar @maydicina | HAB. TERAPÊUTICAS I | P4 - MEDICINA UNIT AL 
 
 
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO 
VOLUME = V (mL) 
TEMPO = horas 
1mL = 20 macrogotas (equipo padrão) 
1mL = 60 microgotas (equipo padrão) 
1 gota = 3 microgotas 
As fórmulas abaixo são utilizadas para calcular o gotejamento quando o tempo 
de infusão menos que uma hora e se for mais que uma hora. 
 
*Para microgotejamento, corta o 3. 
• Tem que tomar cuidado com o arredondamento, pois vai entrar mL a mais do 
que necessário. A exemplo do paciente renal, pode ser prejudicial. 
• Coloca na bomba de infusão no caso de número quebrado, mas se não tiver, 
transforma em microgotejamento para dar a quantidade mais próxima. 
 
7 Mayra Alencar @maydicina | HAB. TERAPÊUTICAS I | P4 - MEDICINA UNIT AL 
ANOTAÇÕES DE AULA 
• Os medicamentos genérico e ético não possuem um conjunto de componentes iguais. Farmacologicamente são iguais 
(bioequivalentes). Porém na terapêutica pode ser percebida uma certa diferença entre a ação dos dois, por conta do conjunto de 
componentes. A maioria dos medicamentos genéricos possuem o mesmo efeito que o ético. 
 Por isso, o paciente pode ter alergia a um tipo de medicamento mas não ao outro, por ser alérgico a um dos componentes 
e não ao princípio ativo (PA). 
• Da pra prescrever o similar? Não, pois não tem controle de qualidade. Ele é mais barato para o paciente e é mais lucrativo para 
o dono da farmácia. O ideal pra ser prescrito é o genérico. 
• Medicamentos orais que são tomados sublingual em emergências por exemplo pode causar estomatite. 
• O comprimento revestido entérico possui uma película muito fina. É como se fosse uma drágea, mas menor. A película é porque 
o comprimido deve ser absorvido no intestino, então ele precisa ser protegido pra passar pela acidez do estômago e perder a 
ação terapêutica ou porque o próprio medicamento não agrida o estômago. 
• Pode partir comprimido? Depende. Se ele for SUCADO (tiver a marquinha), sim. Se não, não pode, por causa da superfície de 
contato. 
• Não pode abrir uma cápsula para ingerir sem a cápsula pois ela perde a ação.

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