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RESUMO - DIREITO ADMINISTRATIVO - 03 - PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - LIMPE

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS 
 
LEGALIDADE 
- decorre da existência do Estado de Direito, 
como uma Pessoa Jurídica responsável por criar o 
direito, no entanto, submissa ao ordenamento 
jurídico por ela mesmo criado e aplicável a 
todos os cidadãos; 
- não havendo previsão legal, está proibida a 
atuação do ente público e qualquer conduta 
praticada sem determinação pelo texto legal será 
considerada ilegítima - subordinação à lei; 
- na esfera privada aplica-se a não contradição à 
lei; 
- a autuação pode estar expressa ou 
implicitamente prevista em lei, diante da 
possibilidade de edição de atos administrativos 
discricionários; 
- é corolário da indisponibilidade do interesse 
público; 
- a atuação administrativa limita-se à vontade 
legal = vontade do povo, manifestada por meio de 
seus representantes; 
- não se confunde legalidade com princípio da 
reserva legal – que determina a aplicação de 
determinada espécie normativa a uma atuação 
definida no texto constitucional. 
Exceções: 
- Medidas Provisórias – art. 62, CF 
- Estado de Defesa – art. 136, CF 
- Estado de Sítio 
IMPESSOALIDADE 
- reflete a necessidade de uma atuação que não 
discrimina as pessoas, seja para benefício, seja 
para prejuízo; 
- é irrelevante conhecer quem será atingido pelo 
ato, pois a atuação do Estado é impessoal. O 
agente fica proibido de priorizar qualquer 
inclinação ou interesse seu, ou de outrem; 
- alguns doutrinadores entendem ser sinônimo de 
Princípio da Finalidade ou Imparcialidade, para 
esses, a finalidade seria pública, o que impediria o 
administrador de buscar objetivos próprios ou de 
terceiros; 
- deve ser enxergada também sob a ótica do 
agente, quando o agente público atua, não é a 
pessoa do agente que pratica o ato, mas o 
Estado – órgão que ele representa – Teoria do 
Órgão; 
- a utilização de símbolos ou imagens, ou até 
mesmo nomes que liguem a conduta a conduta 
estatal à pessoa do agente público, desvirtua o 
exercício da função pública, tornando pública a 
conduta do administrador e não do ente estatal; 
- SV 13 – veda a realização de designações 
recíprocas, ou seja, não se admite que mesmo de 
forma indireta, se garanta nomeação de parente 
do agente público, por meio de troca de favores 
ou favorecimentos pessoais para parentes de 
outros agentes; - nepotismo cruzado 
- a jurisprudência do STF entende pela 
inaplicabilidade da vedação ao nepotismo quando 
se tratar de nomeação de agentes para cargos 
políticos. 
Princípio exceção à impessoalidade – Princípio da 
Intranscendência 
- excepcionaliza a ideia de impessoalidade – torna 
subjetiva as sanções no sentido de que inibe a 
aplicação de severas sanções a entidades 
federativas por atos de gestão anterior à 
assunção dos deveres públicos. – entendimento 
pacificado pelo STF 
MORALIDADE 
- conceito jurídico indeterminado: honestidade, 
lealdade, boa-fé e atuação não corrupta com as 
coisas de titularidade do Estado 
- a atuação em desconformidade com a moralidade 
enseja em violação ao princípio da legalidade 
- jurisprudência: vício de legalidade da atuação 
administrativa 
- moralidade jurídica: boa administração da coisa 
pública 
- moralidade social: o certo e o errado no senso 
comum 
- cabimento de Ação Popular para a anulação de 
ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade 
administrativa – art. 5º, LXXIII, CF 
 
PUBLICIDADE 
- proíbe a edição de atos secretos pelo Poder 
Público, devendo atuar de forma plena e 
transparente 
- é o conhecimento público acerca das atividades 
praticadas no exercício da função administrativa 
- divulgação oficial + conhecimento e 
fiscalização interna de seus agentes 
- habeas data é o remédio para solucionar 
controvérsias violadoras do direito à publicidade 
- art. 5º, XXXIV,b,CF – direito à obtenção de 
certidão em repartição pública 
 
Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à 
Informação: 
- dever de publicidade de todos os órgãos da 
administração direta, além de suas autarquias, 
fundações públicas, empresas públicas e 
sociedades de economia mista, bem como, às 
entidades privadas sem fins lucrativos que 
recebam recursos públicos diretamente do 
orçamento ou mediante subvenções sociais, 
contrato de gestão, termo de parceria, convênios, 
acordo, ajustes ou outros instrumentos 
- art. 5ºda Lei de Acesso: é dever do Estado 
garantir o acesso à informação mediante 
procedimentos objetivos, ágeis, de forma 
transparente, clara e em linguagem de fácil 
compreensão 
- pedido de acesso à informação: identificação 
do requerente e a especificação da informação, 
devendo ser prestada imediatamente ou, 
justificadamente, dentro de 20 dias, sendo 
vedadas exigências relativas aos motivos da 
solicitação de informações de interesse público 
- é forma de controle da Administração e, 
portanto, garantia do exercício da cidadania 
 
Publicidade como requisito de eficácia dos atos 
administrativos: 
- mesmo depois de expedidos não produzem 
efeitos à sociedade antes de garantida sua 
publicidade 
 
**Publicidade x Publicação  a publicação é 
apenas uma das formas de se dar publicidade e a 
não observância do princípio da publicidade 
caracteriza ato de improbidade administrativa – 
art. 11, IV da Lei 8.429/92 
A eficácia dos atos depende de sua publicação, 
mas não a validade. É válido mesmo sem o 
conhecimento pela sociedade, mas só será eficaz 
à partir de sua publicação 
 
EXCEÇÕES À PUBLICIDADE: 
 
- devem ser resguardadas a segurança nacional e 
o relevante interesse coletivo, podendo 
excepcionalizar a publicidade de forma 
fundamentada – art. 23 da Lei de Acesso à 
Informação: 
 
- por em risco a defesa do Estado, a soberania 
nacional ou a integridade do território nacional; 
- prejudicar negociações ou relações 
internacionais do País ou aquelas fornecidas em 
caráter sigiloso por outros Estados e organismos 
internacionais; 
- pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da 
população; 
- oferecer elevado risco à estabilidade financeira, 
econômica ou monetária do País; 
- prejudicar ou causar risco a planos estratégicos 
das forças armadas; 
- prejudicar ou causar risco a projetos de 
pesquisa e desenvolvimento científico ou 
tecnológico, bem como sistemas, bens, instalações 
ou áreas de interesse estratégico nacional; 
- pôr em risco a segurança de instituições ou de 
altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus 
familiares; 
- comprometer atividades de inteligência, 
investigação ou fiscalização em andamento 
relacionadas com a prevenção ou repressão de 
infrações; 
 
E art.5º, X, CF – inviolabilidade da imagem e vida 
privada, assim como a honra e a intimidade 
 
ART.3º da Lei de Acesso à Informação – 
garantia de obter informação: 
 
- orientação sobre procedimentos para a 
consecução do acesso, bem como sobre local onde 
poderá ser encontrada/obtida. 
- produzida ou custodiada por pessoa física ou 
entidade privada decorrente de qualquer vínculo 
com seus órgãos, mesmo que o vínculo já tenha 
cessado; 
- primária, íntegra, autêntica e atualizada; 
- atividades exercidas pelos órgãos e entidades, 
inclusive relacionadas à sua política, organização e 
serviços; 
- administração do patrimônio público, utilização 
de recursos públicos, licitação, contratos 
administrativos; e 
- implementação, acompanhamento e resultados 
dos programas e ações dos órgãos, assim como 
metas e indicadores propostos; resultado de 
inspeções, auditorias, prestação e tomada de 
contas realizadas pelos órgãos de controle interno 
e externo, incluindo prestações de contas 
relativas a exercícios anteriores. 
 
INDEFERIMENTO DE ACESSO OU ÀS 
RAZÕES DA NEGATIVA: 
- recurso no prazo de 10 dias a contar de sua 
ciência, dirigido à autoridade hierarquicamente 
superior à que exarou a decisão, devendo se 
manifestar em 5 dias. 
 
NEGATIVA DE ACESSO PELO PODER 
EXECUTIVO FEDERAL: 
- Art. 16 – recorrer à Controladoria Geral da União 
que deliberará em 5 disa 
 
 
- ainda pode se classificar em: 
 
- ULTRASSECRETA: restrição máxima de 25 
anos 
- SECRETA: restriçãomáxima de 15 anos 
- RESERVADA: restrição máxima de 5 anos 
 
EFICIÊNCIA 
- maior qualidade e menor custo, sendo realizada 
com presteza; 
- serviços públicos mediante execução direta do 
Estado ou por delegação a particulares; 
- Art. 41, CF – avaliação periódica de desempenho 
mesmo após aquisição da estabilidade 
- art. 196, CF – limites com gastos de pessoal, caso 
extrapolados: 
 Redução de pelo menos 20% com comissão 
e funções de confiança; 
 Exoneração de não estáveis; 
 Se as anteriores não forem suficientes, 
exoneração de servidor estável, mediante 
ato normativo especificando a atividade 
funcional e o órgão objeto de redução 
 
ART. 37, CF – FORMAS DE PARTICIPAÇÃO 
DO USIÁRIO NA ADM. PÚBLICA DIRETA E 
INDIRETA 
- admissão de reclamações acerca dos serviços 
públicos e manutenção de serviços de atendimento 
ao usuário e avaliação periódica interna e externa 
acerca da qualidade dos serviços. 
 
CELERIDADE NA SOLUÇÃO DE 
CONTROVÉRSIAS – ligação com o princípio da 
celeridade – art. 5º, LXXVIII, CF

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