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Patologia Mamária

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30/09/2020 Professor Angelo - ATD2
Patologia Mamária: 
- Incide mais mulheres em níveis socioeconômicos altos e de zonas urbanas. 
Histologia da mama normal: 
- Unidade funcional - epitelial: forma o lóbulo mamário (parte terminal). 
• Ácinos: unidade secretora, porção distal. 
• Ductos: unidades excretoras. 
- Terminais, subsegmentares, segmentares, lactíferos e coletores. 
- Origem embrionária: linha láctea. 
• Glândula sudorípara apócrina. 
- Se desenvolve a partir da primeira menstruação com ação estrogênica. 
• Alterações fisiológicas: 
✓ Ciclo menstrual (epitélio e estroma). 
✓ Maturidade máxima (lactação). 
✓ Menopausa (tecido adiposo - atrofia, perda de parênquima - 
liposubstituição). 
➡ Histologia: 
• Mamilo. 
• Ductos galactóforos ramificados e unidade 
lobular com ácinos —> possuem duas camadas 
celulares de revestimento: células epiteliais e 
mioepitelial, além do estroma (colágeno, 
gordura e vasos). 
Anomalias congênitas mamárias: 
I. Inversão do mamilo (da papila): sem importância clínica. 
➡ Dificuldade na amamentação. 
➡ É um dos aspectos clínicos da neoplasia mamária. 
➡ Quando surge em mulheres mais idosas —> investigar neoplasia 
mamária. 
➡ Em mulheres mais jovens —> provavelmente congênito. 
II. Mamilo supranumerário: 
➡ Pode ser acima ou abaixo do mamilo normal. 
➡ Lesão exclusivamente cutânea, portanto, sem resposta a ação hormonal. 
➡ Representam apenas questões estéticas. 
➡ Retirado cirurgicamente pelo cirurgião plástico. 
➡ Não é funcional. 
III. Tecido mamário ectópico: 
➡ Pele que o reveste é normal, porém possui parênquima mamário, fora da mama. 
➡ Responde a todo estímulo hormonal. 
➡ Pode ter as mesmas lesões e neoplasias que a mama normal. 
Catarina Alipio XXIIB Página 1
30/09/2020 Professor Angelo - ATD2
➡ Vistos na linha axilar anterior ou média. 
➡ Uni ou bilateral. 
➡ Responde ao ciclo menstrual. 
➡ Tecido mamário no subcutâneo. 
Anomalias adquiridas: 
I. Galactocele: 
• Dilatação de um ducto galactófero (mais distal), geralmente 
em pacientes que estão amamentando. 
• Por algum motivo, o ducto está obstruído, o ducto não 
consegue excretar o conteúdo, se dilata e forma um cisto. 
• Sem importância clínica, apenas pode favorecer infecções por 
congestão de líquido lácteo devido à obstrução (mastite aguda 
ou abcessos mamários —> mais graves). 
• Conteúdo lipídico (típico do conteúdo do leite). 
II. Necrose gordurosa: 
• Pode ocorrer na mama por vários mecanismos, sendo o 
mais frequente associado ao trauma (cirúrgicos ou 
mecânicos). 
• Adipócitos sem núcleo nenhum. 
• Quando uma célula adiposa é destruída, extravasa os 
lipídeos de seu interior, caindo no insterstício, causando 
uma reação do tipo corpo estranho, assim o organismo 
reage com um processo inflamatório que evolui para 
fibrose que pode calcificar (microcalcificações) e 
necrosar. 
• Aspecto nodular e retrátil. 
• Diagnóstico diferencial de tumor de mama. 
• Pode ser causada também por silicone com granuloma de 
corpo estranho. 
III. Mastites: 
• Processo inflamatório mamário agudo ou crônico. 
• Extremamente dolorosos (mais na agudas). 
• Causas: galactoceles prévias, infecções pós cirúrgicas, pós punções… 
• Tratamento: ATB e drenagem dos abcessos. 
• Mastite crônica: menos frequente. 
‣ Mastite tuberculosa: aparece como forma secundária na mama de tuberculose do mediastino ou 
pulmonar que evolui para mama. Estrutura nodular e diagnóstico por biópsia. 
‣ Mastite luética (LUES - sífilis): se dá na fase crônica e na fase secundária (exantemática - sistêmica). Não 
é um processo exclusivo da mama. 
‣ Mastite de células plasmáticas: plasmócitos secundários à rota de um ducto mamário, conteúdo passa 
para o estroma e desencadeia um processo inflamatório crônico. Se traduz clinicamente com 
aparecimento de um nódulo. 
 
Catarina Alipio XXIIB Página 2
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IV. Gigantomastia: 
• Mamas volumosas: 
- 2 a 3x de limite para paciente. 
- Pacientes com problemas de tórax e peso. 
Biópsia de mama: resultados. 
• Exame feito por presença de nódulos mamários. 
Lesões benignas mamárias: displasia mamárias. 
- Desproporção entre estroma e componente epitelial. 
• Lesões não proliferativas: apenas deposição de colágeno. 
• Lesão proliferativa sem atipias. 
• Lesão proliferativa com atipias. 
‣ Possuem estadiamento de evolução. 
I. Alteração fibrocística da mama. 
• Ocorre fibrose (proliferação do componente estromal) e/ou adenose (proliferação do componente epitelial 
da mama) simples. 
• Nódulos tendem a desaparecer após o período menstrual. 
• Geralmente bilaterais. 
• Frequência: comum em mulheres jovens (20-40 anos - idade fértil). 
• Quadro clínico: nodulação, respondem ao ciclo menstrual (aumentam no período menstrual), geralmente 
bilaterais, dor na 2ª fase do ciclo menstrual, radiologicamente densas (predomínio de estroma). 
• Ductos dilatados formando cistos. 
• Podem aparecer micro-calcificações, tanto nos ductos, quanto no estroma. 
➡ Microscopia: 
- Fibrose intra e interlobular. 
- Microcosmos com metaplasia apócrina (de 
glândula sudorípara). 
• Ductos dilatados revestidos por metaplasia 
apócrina —> benigno. 
- Adenose esclerosante: é um tecido epitelial 
proliferado com arquitetura alterada por fibrose 
no estroma. Mulheres com essa condição tem mais chance de desenvolver (10-12x) de desenvolver câncer 
de mama —> lesão pré-tumoral. 
Catarina Alipio XXIIB Página 3
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➡ Macrosocpia: 
- Estroma denso. 
- Dilatações císticas. 
- Cistos azulados. 
II. Hiperplasia epitelial: ductal e/ou lobular típica. 
III. Hiperplasia atípica. 
- Etiologia: hiperestrogenismo. 
• Apresentam níveis normais, pois alem do aumento de estrógenos há também o aumento dos receptores de 
estrógeno (hipótese). 
- Relação com carcinoma da mama: associada ao quadro de hiperplasia epitelial. 
- Quando apresenta sintomas é puncionado. Sem sintomas é somente acompanhado. 
Evolução das neoplasias: 
- Ducto normal: 2 camadas de células (epitelial e mioepitelial). 
- Hiperplasia ductal usual (discreta e sem atipia). 
- Hiperplasia ductal usual (moderada e sem atipia). 
- Hiperplasia ductal (atípica): aspecto cribriforme (ducto crescendo dentro 
de ducto) 
- Carcinoma ductal in situ. 
- Carcinoma microinvasor. 
Neoplasias benignas da mama: 
1. Fibroadenoma: é o mais comum. 
• Idade: 20 a 30 anos (estrógeno-dependente). 
• Componete estromal e epitelial. 
• Crescimento contínuo (maior no período menstrual). 
➡ Macroscopia: 
- Nódulo circunscrito e móvel. 
- Uni ou bilateral. 
- Único (mais frequente) ou múltiplo. 
- Geralmente no quadrante superior externo 
(mais parênquima mamário - sofre mais ação 
estrogênica). 
- 2 a 10 cm. 
- Cor esbranquiçada. 
- Apresenta aspecto de fendas: ductos 
proliferados comprimidos. 
➡ Microscopia: 
- Proliferação de ductos e estroma com aspecto frouxo ou mixóide 
(em recentes), fibroso ou hilainizado (mais velhos). 
- Predomínio do componete epitelial —> adenoma tubular. 
• Mais frequente em adolescentes. 
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2. Tumor Filóide da mama ou Cistossarcoma filóide (quando maligno): fibroadenoma gigante. 
• Possui componente estromal e epitelial, com crescimento maior do estroma. 
• Filóide, pois o crescimento forma estruturas semelhantes à folhas. 
• Incidência em pacientes acima dos 35 anos. 
• Tumores maiores. 
➡ Macroscopia: 
- Volumoso. 
- 10 a 15 cm de diâmetro. 
- Com fendas. 
- Branco-acizentado. 
➡ Microscopia: 
- Estroma com celularidade aumentada. 
- Número variado de mitoses. 
- Histologicamente benigno ou maligno. 
- Componentes epitelial com ductos císticos ou em fendas. 
• Pode ocorrer recorrência local. 
• 15% podem dar metástase (comportamento maligno). 
• Componete maligno é estromal (cistossarcoma filóide). 
❖ Classificação OMS/2012:- Benigno: menos que 5 mitoses sem atipias e sem necrose em 10 campos de grande aumento. 
- Borderline: de 5 a 9 mitoses em 10 campos de grande aumento. 
• Podem malignizar. 
- Maligno: mais de 10 mitoses atípicas com necrose em 10 campos de grande aumento. 
• Pode dar metástase à distância, frequentemente hematogênicas. 
- Papiloma intraductal: 
• Neoplasia benigna menos frequente. 
• Componete epitelial exclusivo. 
• Localizados nos ductos mais calibrosos, perto dava de 
saída dos mamilos. 
• Clínica: secreção sanguinolenta pelo mamilo, 
unilaterais, nódulo subareolar e retração. 
➡ Macroscopia: 
- Projeções séssesis ou pediculadas na luz de ductos 
que se tornam dilatados cisticamente. 
➡ Microscopia: 
- Papilas revestidas por células ductais cúbicas e 
pelas mioepitelias. 
- Frequentemente metaplasia apócrina, focos de esclerose e hialinização. 
• Retirada cirúrgica resulta em cura. 
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Neoplasias malignas da mama: 
- Frequência: alta, maior causa de óbito entre as mulheres do 1º mundo. 
• No BRA é mais frequente na região sul. 
• Relação H/M: 1:100. 
- Idade: a partir da 5ª década, peri-menopausa. 
• Raro antes dos 25 anos. 
- Maior parte deles curáveis e controláveis. 
- Maior incidência em mulheres com…: 
✓ Antecedentes familiares de carcinoma de mama, de endométrio e de ovário (mesma mutação gênica). 
✓ Mais de 50 anos. 
✓ Obesidade. 
✓ Ciclos anovulatórios. 
✓ Nulíparas. 
✓ Menarca precoce e menopausa tardia. 
✓ Hiperplasia atípica e adense esclerosante. 
- Fatores de risco do câncer mamário: 
a. Genético: gene autossômico dominante, BRCRA 1 e 2. 
- Também participa em cânceres do ovário e endométrio. 
- Se manifesta em pacientes jovens. 
b. Hormonal: predomínio de ação estrogênica por longos períodos da vida. 
- Reposição hormonal em pacientes mais idosas. 
c. Ambientais: dieta rica em gordura, álcool, cafeína, irradiação e tabagismo. 
d. Fator viral: em camundongos foi detectado um retrovírus que poderia ser transmitido através do leite, 
sem comprovação em humanos. 
Alterações genéticas nos tumores: 
- Câncer de mama in situ: ainda não invadiram. 
- Quando você tem um clone de células epiteliais que se tornam 
atípicas por mutação gênica. 
• Deleção do gene da E-caderina: carcinomas tubulares 
• Deleção de 16q e mutação em 1q: carcinoma lobular grau I. 
• Mutação em 11q13: carcinoma lobular grau II. 
• Mutação em 17q12: carcinoma lobular grau III (alto grau). 
Localização das lesões: 
- Quadrante superior externo (50%). 
• Devido à maior quantidade de tecido mamário e mais receptores de estrógeno. 
- Outros quadrantes (25%). 
- Subaerolares (25%). 
- Clínica: nódulo firme e aderido, doloroso ou não, alterações da pele ou do mamilo (retrátil). 
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30/09/2020 Professor Angelo - ATD2
➡ Macroscopia: 
• Nódulo endurecido, com micro-calcificações formando agrupamentos. 
• Esbranquiçado com áreas amareladas de necrose. 
• Contornos infiltrativos e irregulares. 
➡ Microscopia: 
• Carcinoma de origem: 
- Ductal (90%). 
- Lobular (10%). 
Classificação do carcinoma mamário: 
- Carcinoma ductal: 
• In situ: 15 a 30% (intraductal). 
• Invasivo: 70 a 85%. 
- Não específico (66%) - pior prognóstico. 
- Tubular (6%). 
- Medular (2%). 
- Papilífero (1%). 
- Mucinoso (2%). 
- Epidermóide (raro). 
- Apócrino (raro). 
- Adenóide cistico (raro). 
- Metaplásico (raro). 
- Carcinoma lobular: 
• In situ. 
• Invasivo (10%). 
1. Carcinoma ductal da mama: 
❖ Carcinoma ductal “in situ” ou intraductal: 
- Preserva a membrana basal. 
- Ductos preenchidos por células 
carcinomatosas. 
- Arranjo sólido, cribriforme, papilífero ou com 
necrose central. 
- Comedocarcinoma: maior agressividade. 
❖ Carcinoma ductal invasivo: 
- Agrupamentos celulares em cordões, ninhos sólidos, invadindo o 
estroma mamário que se torna denso. 
- Desmoplasia: consistência dura, firme (esquirroso). 
• Tecido colágeno denso/ fibroso no estroma do tumor maligno. 
Clinicamente seria a consistência firme do tumor. 
- Invasão angiolinfática frequente. 
- Pele com poros infiltrados e dilatados (“peau d’ Orange”). 
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30/09/2020 Professor Angelo - ATD2
• Variações histológicas do carcinoma ductal: 
a. Carcinoma medular: maior volume, caráter mole, atipia acentuada, faixa 
de infiltrado inflamatório linfocitário ao redor e relacionado à melhor 
sobrevida, pois bloqueia do carcinoma). 
b. Carcinoma colóide ou mucinoso: aspecto gelatinoso na superfície de 
corte. 
c. Carcinoma tubular: diagnóstico diferencial com a adenose esclerosante, 
por ser tão bem diferenciado. Principal diferença: pesquisa das células 
mioepitelaiss por imuno-histoquímica através do marcador actina. 
• Ausência: carcinoma. 
• Positiva: adenose. 
• Doença de Paget: carcinoma ductal que se estende pelos ductos principais 
até o mamilo e aréola. As células tumorais na epiderme são atípicas, 
secretoras de muco e citoplasma claro. 
- Cresce por dentro do ducto e se exterioriza para o mamilo. 
- Quadro clínico não característico. 
- Clinicamente/ macroscopia: surge como lesão eczematosa, ulcerativa e 
pruriginosa do mamilo 
- Microscopia: epiderme com células claras isoladas ou formando blocos, 
produtoras de núcleo (PAS +). 
- No parênquima mamário há foco de carcinoma intraductal ou ductal invasivo. 
2. Carcinoma lobular da mama: 
❖ “In situ” ou intralobular: proliferação celular com 
perda de dupla população, que preenche a luz dos 
ácidos, dentro dos lóbulos. 
❖ Invasivo: invasão estromal em fila indiana, células de 
aspecto monótono. Tem tendência à bilateralidade e à 
multicentricidade na mesma mama. 
Disseminação dos carcinomas mamários: 
A. Via linfática: 2/3 dos pacientes já apresentam metástases linfonodais na época do diagnóstico. 
• Quadrante externo dão metástases para os linfonodos axilares (50%) e para cadeia mamária interna 
(15%). 
• Quadrante interno e da região central dão metástases para linfonodos mediastinais e axilares. 
B. Via sanguínea: metástases para pulmões, fígado, ossos, ovários, pele. 
Carcinoma inflamatório: 
- Infiltração da pele e êmbolos carcinomatosos em linfáticos da derme. 
- É um carcinoma que emboliza células 
tumorais na via linfática até a pele —> 
linfangite carcinomatosa. 
- Clinicamente com aspecto de inflamação da 
pele (calor, rubor e dor - lembra uma mastite). 
- Pele em casca de laranja, com espessamento, 
retração e linfedema. 
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30/09/2020 Professor Angelo - ATD2
Sobrevida e diagnóstico: 
- Métodos diagnósticos: PAAF/ citológico (tu c/ bastante pleomorfismo nuclear), mamografia, 
ultrassonografia, core biópsia (99%). 
- Tratamento: cirurgia, radio e quimioterapia. 
• Quimioterapia prévia (neoadjunvante) à cirurgia em tumores mais agressivos (inflamatórios, por ex). 
- Receptores hormonais: uso de anti-estrogênios e ooforetomia. 
- Imuno-histoquímica: RE, RP, Ki67, Cerb-B2 (HER2). 
- Sobrevida: depende do estancamento. 
• Ausência de metástases linfonodais —> 84% em 5 anos. 
• 2 ou 3 linfonodos com metástases —> 70 a 80% em 5 anos. 
• Metástases grandes e fixas —> 30% em 5 anos. 
- Recidivas: até muitos anos depois da cirurgia. 
Lesões da mama masculina:
1. Ginecomastia: 
• Por desequilíbrio estrógenos/ andrógenos. 
• Presente em casos de cirrose, Síndrome de Klinefelter (XXY), tumores de 
Leydig ou de Sertolli, drogas (maconha?, anabolizantes esteróides, agentes 
psicoativos. 
• Não há presença de ácinos. 
2. Carcinoma da mama masculina: 
• Muito raro. 
• Idade avançada. 
• Metabolismo dos estrógenos: insuficiência hepática, retirada dos testículos por carcinoma de próstata. 
• Tecido mamário escasso: rápida infiltração da pele e da parede torácica. 
• Tipo histológico mais comum: carcinoma ductal invasivo. 
Catarina Alipio XXIIB Página 9

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