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Mecânica Respiratória

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Sistema Respiratório 27/03/2018
Prof. Thiago Melo Bruna Sampaio 
 Mecânica Respiratória 
· Quem proporciona a diferença de pressão? Os músculos (competência neuromuscular), eles precisam ter essa competência bem estabelecida
· Deve haver um equilíbrio fisiológico entre a competência neuromuscular e cargas (elásticas e resistivas). Esses músculos têm que trabalhar de forma eficiente para vencer as cargas.
· Quanto maior o número de cargas, maior tem que ser a competência neuromuscular.
· Sistema respiratório possui uma carga: 
· Carga elástica pulmonar: pode aumentar por perdas de fibras elásticas, surfactantes..
· Carga elástica da parede torácica: pode aumentar por obesidade, ascite, etc..
· Carga resistiva: resistência pulmonar. 
· Quem pode impor resistência ao fluxo de ar? Diâmetro das vias aéreas (propriedades de condutância). Para ter entrada de ar a força resistiva não pode vencer a ação dos músculos. Ex no asmático para vencer a resistividade se tem o uso da musculatura acessória (tiragem etc.)
· Quando processo de ventilação é normal? Quando a habilidade neuromuscular supera a carga.
· Se aumentou o trabalho muscular: teve aumento de carga. Para diminuir trabalho muscular, tratamos alterações de carga, normalizando assim o trabalho muscular. 
· Geralmente a insuficiência respiratória é causada por um desequilíbrio das cargas mecânicas que são impostas sobre os músculos respiratórios, e a capacidade dos músculos de gerar pressão suficiente para superar estas cargas e manter a ventilação alveolar.
· Propriedades elásticas do pulmão: 
· A forca de retração elástica dos pulmões tende traze-los para o seu volume mínimo, ou seja, os pulmões tender sempre a se retrair e colabar. 
· Força que se opõe à ventilação: Força Elástica da caixa torácica. 
· Complacência torácica (quando a caixa torácica expande) é diferente de elasticidade. Nem sempre pessoa que tem boa complacência tem boa elasticidade (o que seria em situações normais)
· Do ponto de vista elástico, observa-se que a parede torácica sempre tende a expansão. 
· Do que a parede torácica é composta? Abdome e diafragma fazem parte, além das outras estruturas intratorácicas (mediastino, pulmão, musculo, costela...)
· O que pode aumentar tensão da parede torácica (aumenta elasticidade e diminui complacência)? Paciente com hipercifose, obesidade (diminui mobilidade dos movimentos respiratórios. Dificultando contração do diafragma, o que requer mais esforço. Obesos tem aumento de carga elástica da parede torácica decorrente do excesso de gordura), ascite aumenta força elástica que atua sobre a parede torácica, diminui a complacência
· Outra circunstância que aumenta força elástica: fratura (tórax instável). Gera maior trabalho para ter complacência (pois esta diminuída)
· Força elástica SEMPRE é oposta a complacência!! (Em qualquer situação, seja torácica ou pulmonar)
· Individuo mais velho: complacência torácica diminui e a elasticidade aumenta. Causando mais dificuldade ao respirar.
· DPOC aumenta a complacência (hiperinsuflação pulmonar) e diminui elasticidade.
· Fibrose pulmonar/restritiva: complacência diminuída, paciente não consegue gerar volume. Pulmão duro, elasticidade grande (tendência a colabar)
· Parada respiratória: fadiga muscular. Paciente com trabalho muscular aumentado (ação muscular compensatória carga elástica maior e complacência menor) tende a gerar essa fadiga. Esse aumento indica ou aumento da carga elástica pulmonar, torácica ou da resistência. 
· Sistema respiratório é uma balança. De um lado ação muscular e do outro as cargas (elasticidade de parede torácica, parênquima pulmonar ou força resistiva.)
· Comportamento elástico do pulmão: 
· Componentes elásticos do tecido pulmonar: septos interalveolares (existem nos septos fibras conjuntivas de composição elástica – tem elastina - que proporcionam elasticidade ao pulmão - no enfisema pulmonar, esses septos são destruídos, perdendo fibras elásticas, diminuindo recuo elástico, normalmente complacência fica normal, mas tem casos graves como hiperinsuflação – uma DPOC grave - que a complacência dinâmica vai diminuir, pois o pulmão já está cheio demais e não tem mais capacidade de encher)
· DOENCA RESTRITIVA LIMITA VOLUME/COMPLACÊNCIA É BAIXA PORQUE O PULMÃO NÃO CONSEGUE ABRIR
· DOENCA OBSTRUTIVA O PROBLEMA É NO RETORNO PULMONAR -> ELASTICIDADE PULMONAR E CONDUTÂNCIA DAS VIS AEREAS. 
· BRONCODILATADOR DIMINUI A RESISTÊNCIA. 
· Complacência pensamos em volume e pressão (alteração do volume em determinada pressão). Boa complacência -> pulmão consegue variar volume. Se um pulmão já está cheio, não há muita variação de volume, logo a complacência vai ser diminuída. 
· Tensão superficial alveolar: tensão superficial é a tensão/pressão que as moléculas exercem na parede dos alvéolos. Lei de La place: pressão exercida na parede é inversamente proporcional ao tamanho da “bolha”, no caso alvéolo. O que um surfactante faz? Diminui a tensão superficial, de forma que aja uma equalização/controle da pressão. Num alvéolo menor, a concentração de surfactante é maior, pois a pressão tende a ser maior, devido a diminuição do raio. Alvéolos da base pulmonar são pequenos, logo, tem maior concentração de surfactante. Em alvéolos maiores, a concentração de surfactante é menor. 
Se houver aumento da tensão superficial alveolar, a complacência vai ser comprometida (diminuída) e elasticidade aumentada (atelectasia alveolar -> causa hipoventilação alveolar -> faz hipercapnia e hipoxemia -> como compensar? Aumento do trabalho respiratório), para conseguir ter complacência normal é necessário aumento do uso muscular. (ex. síndrome da angústia respiratória do recém-nascido -> tem déficit de surfactante). Necessidade de diminuir tensão superficial, melhorar fluxo respiratório, diminuindo atelectasia.
SURFACTANTE PULMONAR DIMINUI TRABALHO MUSCULAR!!!
· Complacência pulmonar: variação de volume pulmonar por unidade de variação de pressão ou seja, é a relação existente entre as variações de volume pulmonar e as variações correspondentes da pressão transpulmonar no mesmo ciclo respiratório;
Um pulmão com boa complacência não significa que terá boa elasticidade. 
A complacência pulmonar aumenta com a idade e no enfisema (perda de fibras elásticas). Em ambas as condições, a alteração do tecido elástico pulmonar é a responsável pela elevação da complacência. Para gerar um mesmo volume, o paciente com fibrose necessita de maior pressão do que o indivíduo normal e o paciente enfisematoso. Consequentemente, o doente com fibrose apresenta uma complacência menor que o enfisematoso e o normal. 
Complacência torácica diminui com a idade, devido a ossificação da caixa torácica, causa redução da mobilidade torácica.
· Resistência Pulmonar (carga resistiva):
· Resistência da via aérea: 
1. Densidade e viscosidade do gás inalado (numa sauna, a viscosidade é maior, ou seja, o atrito é maior, causando aumento da resistência/ quando a densidade aumenta, a resistência aumenta também -> ex. mergulho.)
2. Musculatura lisa dos brônquios/bronquíolos (broncodilatador diminui a resistência, aumenta fluxo de ar)
3. Complacência das vias áreas (se estreitar, aumenta a resistência) 
4. Comprimento/raio das vias aéreas
Cerca de 90% da resistência das vias aéreas normalmente podem ser atribuídos à traqueia e aos brônquios, estruturas rígidas com a menor área de secção transversal total.

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