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Práticas Médicas III Bruna Sampaio Prof. Pedro Mota 21/05/18 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS, ACESSOS VENOSO E PERIFÉRICO E PUNÇÃO ARTERIAL: Objetivo: · Discutir conceitos básicos relacionados à administração de medicamentos; · Entender a ação dos medicamentos e seus efeitos colaterais; · Conhecer as principais vias de absorção, e condutas adequada frente a administração de medicamentos; · Medicamentos X Drogas: · Medicamento: substancias quando introduzidas no organismo produzam efeito terapêutico (cura ou alivio), diagnostico, ou prevenção de doenças. · Drogas: qualquer substancia que altere a função fisiológica, com potencial para afetar à saúde. · “Nem toda droga é medicamento! ” · Finalidades Terapêuticas: · Preventiva – vacinas, anticoagulantes, aas, anticoncepcional · Diagnostica – contrastes para exames · Terapêutica: 1. Paliativa ou sintomática – analgésica 2. Curativa- antibiótico 3. Substitutiva – insulina, T4 · Classificação: · Natural · Sintético (mais usados hoje em dia – são derivados de coisas naturais) · Mecanismo de ação: · Local · Geral ou sistêmico (age em todo o corpo) · Nomenclatura: · Nome comercial: aquele utilizado pela indústria farmacêutica. Ex: Profenid (cetoprofreno) · Nome genérico: é o nome do princípio ativo, não é protegido pela marca registrada da companhia. Ex: nimesulida, azitromicina, cetoprofeno (DEVEMOS SABER ESSES PRINCIPALMENTE!) · Formas de apresentação: · Líquidos: suspensão, xarope, elixir, soluções para uso parenteral; · Semi sólidos: pomadas; · Sólidos: comprimidos com ou sem proteção entérica, drágea, pílula, cápsula e supositório; · Gasosos (aerossóis) · Fatores que alteram a ação das drogas: · Idade dos pacientes; · Comorbidades: edema, desnutrição, obesidade, disfunção hepática ou renal; · Formas de administração; · Vias de administração (principal é a via oral ou enteral); · Armazenamento da droga; · Horário certo da administração; · Sexo e estado emocional; · Condições ambientais; · Regras gerais para administração de medicamentos: Dos pontos de vista legal, ético e prático, a administração de medicamentos é muito mais que um simples serviço de entrega e ato, trata-se de conhecimento, habilidade e técnica. · Pacientes com insuficiência renal grave, principalmente dialíticos, precisam sempre de ajuste de doses. · Equipe multidisciplinar: · Farmacêutico – revisão e dispensação · Técnico de enfermagem – administração · Enfermeiro – avaliação da capacidade do técnico e condições dos pacientes; - aprazamento das medicações · Médico – prescrição – data, nome da droga, dose, via de administração, frequência; - vias diferenciadas: espinhal, intratecal, intrarticular, anestesia. · Procedimentos de segurança: · 6 certos: nome do paciente, nome da medicação, prazo de validade, dose, via e horário · Checar ALERGIAS · Protocolo da DOSE ÚNICA (sempre preferível, facilita bastante, tem assim menos risco de erro) · Identificação da medicação após diluição (realizar as 3 leituras certas: conferir o rótulo ao pegar, ao aspirar e ao desprezar a medicação) · Todo o processo realizado pelo mesmo profissional – diluição e administração. · Não trocar os medicamentos das embalagens originais · Não conversar durante o preparo · Não ministrar medicamentos caso haja dúvidas no entendimento da prescrição (letra ilegível, dosagem, frequência e tempo de uso incompatíveis com a prescrição anterior e/ou com o quadro clinico do paciente) · Checar a identificação do paciente com ele próprio ou com acompanhante (evita administração em pessoas homônimas – administrar uma medicação em pessoa errada) · Prescrição médica: · Checar nome e registro do paciente · Data e horário · Conhecer nomes genéricos e comerciais · Certificar quanto a dose, frequência e vias de administração · Alerta para alergias e interações medicamentosas · Alerta para situações especiais · Conhecer efeitos adversos · Certificar sobre tempo de tratamento · Toda prescrição deve ter a assinatura de quem a fez · Em situações de emergência a solicitação poderá ser verbal (mas logo que for possível, deve-se colocar no papel) · Alerta: · ESTUDAR SOBRE DROGAS NOVAS!!! · MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS – curso! · Duvidar sempre: · Novidades do congresso · Propaganda do laboratório · Matéria do “fantástico”! · Vias de administração: · Enteral: consiste na administração de medicamentos via oral, bucal, sublingual ou retal, com a finalidade de utilizar terapêutica simples e econômica através do trato gastrointestinal para absorção de medicamentos. Enteral é a melhor via de todas, principalmente a oral · Parenteral: fora do TGI. É a via intramuscular, subcutânea, transdérmica, intradérmica, tópica (epidérmica, oftálmica, otológica, nasal), intravenosa (ou endovenosa), espinhal (ou intratecal), endotraqueal, intraóssea. · ORAL: comprimidos, comprimidos revestidos, capsulas, elixires, xaropes, gotas · Medidas convencionais usadas: · 1 cm³ = 1 ml · 1 colher de sopa = 15 ml · 1 colher de sobremesa = 10 ml · 1 colher de chá = 5 ml · 1 colher de café = 3 ml · 1 xicara = 230 ml · 20 (macro)gotas = 1 ml Cuidados! · Verificar jejum (para exames e cirurgias), controle hídrico, dieta, condições de deglutição, peristalse. Presença de SNG ou SNE (sonda nasogástrica ou sonda nasoenteral), náuseas e vômitos · Não esmague comprimidos sublinguais · Não esmague medicamentos entéricos revestidos · Realize avaliação pré-administração para medicamentos específicos (ex. pressão arterial para os anti-hipertensivos e pulso para os digitálicos) · SUBLINGUAL: ex: vonau (similar) · Efeito rápido · Dissolução pela saliva · Absorção pela mucosa oral · Ex: anti-hipertensivo · GAVAGEM: via gastrostomia (VGGT) · Via direta pela gastrostomia · Dissolve o remédio em agua e administra; triturados, separadamente · Lavar o tubo da sonda antes e depois da administração com medicamento com 50 a 150 ml de água. · VIA RETAL: · Superfície de absorção muito boa · Ex: uso de supositório · Muito comum em uso de pacientes graves com hipoglicemia que não se consegue um acesso venoso. Pacientes rebaixados · PARENTERAL: · Efeito mais rápido no organismo · Administrar drogas irritantes à mucosa da boca e do estomago, ou que seriam destruídos pelo suco gástrico · Administrar medicamentos aos pacientes que não podem deglutir · Os materiais utilizados para esta técnica são seringas e agulhas, existindo vários tipos para administrar certo volume de medicamentos e para cada tipo de tecido especifico. · A maior indicação dessa via é o paciente grave pela garantia da circulação da medicação, via mais segura de eficácia · Desvantagens: não usa a via fisiológica (digestiva) e é, em geral, mais cara, pois necessita de material especifico para administração · VIAS OFTALMICA, OTOLÓGICA, NASAL, ASPIRAÇÃO (spray aerossol gasometrado – muito utilizado para asma e DPOC), TRANSDÉRMICA · TÓPICA: · Loções, pomadas ou linimentos (bálsamo) · Fricção e aplicação diretamente na superfície epidérmica · Base lipídica · Finalidades: proteger e suavizar a superfície da pele; aliviar prurido; combater infecção. · ESPINHAL: usa-se bastante para anestesia peridural (punção lombar – administração medicamentosa) · INTRAÓSSEA: · Hipovolemia (indicação) · Indicado para alguns casos de obesidade; inviabilidade da via EV; clássica em crianças < 6 anos; *adultos - SAMU · INJEÇÕES: · TIPOS: · Subcutânea · Intradérmica · Intramuscular (drogas irritantes ao tecido cutâneo; pode ser injetada quantidade maior de líquidos; absorção mais rápida devido a vascularização; pacientes impossibilitados de deglutir). Absorção errática, mais demorada. Usa-se muitas drogas psiquiátricas. · Vasto lateral (Muito seguro, sem nervos e vasos, maior massa muscular em crianças) · Reto femoral (auto-adm medicamentosa. Cuidado: borda medial proximal ao ciático · Glúteo (Área ventroglútea, mais segura, quadrante superior externo, primeira escolha) · Deltóide (Próximo a nervo axilar, acrômio; Cuidado com contratura muscular;Neurite química) · Precauções: assepsia rigorosa, esterilidade, eliminar bolhas, avaliar massa muscular – idosos, rodizio de locais · VIA ENDOVENOSA: · Efeito imediato · Administração de drogas contra-indicadas pela via oral Flebite eh inflamacoa dos vasos. (pode ser causda pelo próprio medicamento) · Quanto mais grossa a veia maior o calibre que deve - se usar Acesso venoso periférico: safena, jugular externa, basílica.. (terminar no slide) concentrado de hemácias é recebido pelo acesso periférico . Veia jugular interna é cateter central assim como subclávia e femoral Acesso venoso central e punção arterial so quem faz é medico! Cateter periférico: antecubital , jugular externa Punção arterial para hemogasometria e verificação da pressão arterial media invasiva Teste de allen: verifica a perfusão da mao, das artérias radial e ulnar. deve-se usar para a inserção, p punção artgerial!!
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