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Práticas Médicas III 30/04/18 Bruna Sampaio Prof. Rogério Arritmias Cardíacas: Anormalidade da frequência, da regularidade ou do local de origem do impulso cardíaco, ou por um distúrbio da condução. · Fibrilação atrial é comumente associado ao consumo de álcool. · Sistemas de condução: nó sinoatrial, nó atrioventricular, ramos do feixe de His e fibras de purkinje · Onda P contração atrial · Complexo QRS é representado pela ativação ventricular · Onda T é a recuperação ventricular Cálculo da frequência cardíaca: 1.500 / nº de quadradinhos num ritmo regular, ou 300/nº quadradões · Frequência acima de 100: taquicardia · Frequência abaixo de 60: bradicardia Ritmo sinusal: · Onda P positiva em D1, D2, D3 e aVF · Relação onda P x QRS 1:1 · Fc: 60 – 100 · Variam: gênero, idade, temperatura (mais baixa tem tendência a ter frequência cardíaca menor), emoções, exercícios e fatores neuro-humorais, influenciam na frequência cardíaca. · O sono muda o ritmo, ao dormir a atividade parassimpática aumenta sobrepondo a simpática, diminuindo a frequência. · Taquicardia Sinusal: FC acima de 100; ritmo regular; onda P precedendo QRS em D1, D2, D3 e aVF; CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS: infância, exercício, ansiedade, emoções CONDIÇÕES FARMACOLÓGICAS: Atropina, Adrenalina, B2 agonistas (ex.: fenoterol, sabutamol, berotec), cafeína, fumo e álcool CONDIÇÕES PATOLÓGICAS: choque, infecções, anemia, hipertireoidismo, insuficiência cardíaca DIAGNÓSTICO CLÍNICO PALPITACOES, ASSOCIADAS A CAUSAS DESENCADEANTES INÍCIO E TÉRMINO NÃO ABRUPTOS EXAME FÍSICO: B1 hiperfonética, com intensidade constante “TUM ta TUM ta...” · Bradicardia sinusal: FC abaixo de 60, onda P precedendo QRS em D1, D2, D3 e aVF Só deve ser tratada quando sintomática · Arritmia sinusal: · Arritmia com a respiração: Aparece com a respiração; é assintomática. É a mais comum arritmia; Variação da FC com a respiração; Na apneia a FC fica regular; Comum em crianças; Geralmente é benigna, não é originaria de doença; Mais raramente pode não ter relação com a respiração, podendo ser manifestação de Doença Degenerativa o Nó Sinusal. · Ectopia atrial (extrassístole atrial): um impulso gerado diferente do nó sinusal (ums extrassístole não influencia no ritmo sinusal, mas se com frequência aí sim pode mudar esse ritmo) – ritmo de escape · Foco ectópico atrial · Nó atrioventricular · Ramos do feixe de His · Fibras de Purkinje · Diagnóstico ECG; · Onda P tem formato diferente da do ritmo sinusal, e veio antes do espaço normal (pegando nódulo atrioventricular em período não refratário) · Ritmo irregular · Onda P’ com morfologia diferente da onda P sinusal, ocorre antes do batimento sinusal esperado As extrassístoles que se originam no mesmo foco tem morfologia semelhante (a analise deve ser feita na mesma derivação) · O complexo QRS geralmente é normal · Fumo, álcool, emoção, café, fadiga · ICC, PVM, Isquemia Miocárdica · Taquicardia atrial: · Hiperautomatismo (drogas, DPOC, dist. Metabólicos e DHE – distúrbio hidroeletrolítico) · Onda P’ com morfologia anormal · RR regular (FC atrial = 150 a 250 bpm) · Marcapasso atrial migratório (MAM) · Taquicardia atrial multifocal – onda P variável · RR irregular, PR variável · Ritmo Juncional: quando não há geração de estimulo nem no Nó sinusal nem nas paredes, sem o automatismo fisiológico, há geração em outro local, como no Nó AV, feixe de His, Fibras de Purkinje. Quando o Nó AV assume a frequência, ela é mais baixa normalmente do que no nó sinusal (ritmo juncional) Diagnóstico no ECG: - Ritmo regular, FC 40 – 60 bpm - Pode ocorrer em ortostatismo, hiperventilação, exercícios físicos podem reverter para o ritmo sinusal - Onda P: Geralmente ocorre despolarização atrial retrograda, portanto temos onda P’ negativa em D2, D3 e aVF Pode ocorrer antes, durante ou após o QRS, dependendo do local de origem da extrassístole no nó AV Pode estar ausente - O complexo QRS geralmente é normal · Flutter Atrial: Arritmia atrial com um mecanismo de reentrada, ou seja, quando desce para o nó AV por uma condição elétrica de bloqueio ele volta novamente para o átrio, formando um ciclo macroreentrada. Assim, o átrio fica contraindo várias vezes. É uma arritmia regular; Presença da onda F (serrilhado) = macro-reentrada atrial, regular e homogênea; Linha de base ondulada = serrilhamento, “dente de serra” Situações mais comuns: cardiopatia valvar, febre reumática, pós op cir cardíaca; Condução variável (2:1, 3:1, 4:1, etc); Melhor observado em D2, D3 e aVF ; FC atrial: 250 – 350; Aumento atrial: defeitos de septo atrial, estenose/regugirtaccao mitral ou tricúspide; Causas sem cardiopatia estrutural (DPOC, alcoolismo e hipertireoidismo); Apesar de ser uma arritmia organizada, pode formar um embolo, podendo ir para o cérebro formando avc isquêmico, ou rim, ou pulmão... (menos comum de acontecer do que na fibrilação atrial) · Fibrilação atrial (delirium cordis) Arritmia emboligênica por natureza (gera êmbolos); Arritmia desorganizada, irregular; Ausência de onda P; Presença de ondas f pequenas (bem visualizadas em D2, D3 e aVF) FC > 300 bpm e frequência ventricular 70 – 120 bpm Irregularidade do ritmo QRS e pulso arterial; Sustentada ou intermitente.; Ao avaliarmos o pulso, sentimos que é irregular, porém não é sincronizado com o estetoscópio déficit de pulso (nº pulsos radiais é < frq cardíaca); Variação da intensidade de b1; Comum em cardiopatias estruturais e não estruturais: - Estenose mitral, doença de chagas, cardiopatia isquêmica, hipertireoidismo, ingestão alcoólica Complicações Tromboembólicas · Ectopia ventricular: o estimulo não foi originário nem no nó SA e nem no AV, e sim em alguma parte da parede do ventrículo. Diagnóstico: Batimento precoce, por definição · Ritmo irregular, contração descompassada e de menor intensidade · O complexo QRS: precoce, não precedido de onda P; alargado, com mais de 0,12 s; complexo QRS com morfologia bizarra (aberrante) · Pausa compensatória · Causas: cardíacas, extracardíacas, medicamentos · Situações: corações normais, cardiopatia (chagásica crônica e isquêmica) · CLASSIFICACAO (QT AO NÚMERO E FORMA): ISOLADAS AGRUPADAS: BIGEMINISMO (1 SISTOLE NORMAL + 1 ESV) TRIGEMINISMO (2 SISTOLE NORMAIS + 1 ESV) EM PARES OU PAREADAS (2 ESV SEGUIDAS) EM SALVAS (CONJUNTO DE 3 ESV) QUANTO A FORMA: MONOMÓRFICA (MESMA MORFOLOGIA) OU POLIMÓRFICA (VÁRIAS MORFOLOGIAS) Extrasístole ventricular precoce – inicia taquicardia ventricular (emergencial – tem dois tipos, com pulso e sem pulso) Taquicardia sinusal com EV precoces (R em T) A terceira EV inicia taquicardia ventricular Observe que a morfologia do QRS das EV é a mesma da TV · Taquicardia ventricular: Diagnóstico ecg: Onda P presente sem relação com o QRS (frequentemente) Complexo QRS alargado Não sustentada (< 30s) – sempre com pulso Sustentada: fica com pulso ou sem pulso, tem pior prognóstico (polimórfica ou monomórfica); FC >120 bpm, pode ter repercussão hemodinâmica (fluxo sanguíneo cerebral diminuir), necessidade de cardioversão (todas as sustentas precisam de cardioversão para mudar o ritmo – as que tem pulso); causa de morte súbita. · Fibrilação ventricular: Ausência de pulso em grandes artérias; Perda de consciência; Ausculta não é útil; Cianose e dilatação pupilar ausente inicialmente; Atividade elétrica ventricular incoordenada; Assistolia – ausência de atividade elétrica e mecânica óbito Diagnóstico: Ausência de onda P QRS aberrante e polimórfico FC > 300 bpm ANÁLISE DOS TIPOS DE PCR: · Ritmos chocáveis: TV sem pulso e fibrilação ventricular · Ritmos não chocáveis: AESP (ritmo elétrico que deveria estar associado a pulso central, porem existe atividade elétrica organizada, mas há uma dissociação, impedindo a contração muscular efetiva, sem resposta mecânica que gere débito suficiente para o pulso arterial central -> mau prognóstico) e ASSISTOLIA· AESP: ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica com exclusão de FV ou TV. ECG: complexo QRS largos e bizarros, sem contração mecânica ventricular correspondente **tratam como parada cardíaca: AESP, assistolia, fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (só as ventriculares são chocáveis) *OBS* coração de atleta, o coração e adaptado para consumir pouco e atende as demandas metabólicas com pouco coração adaptado a uma frequência baixa bradicardia
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