Tipos de Diabetes por RCalvano

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Tipos de Diabetes 1
Tipos de Diabetes
Ciclo P2
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Fiz resumo? Completo!
Matéria Endocrinologia
Qualquer resumo Tá foda..
→ Paciente diabético tem mais chances de vir a óbito por conta de um IAM ou AVC. Sempre 
devemos ter atenção a isso na hora de pensar em diagnósticos diferenciais.
→ A glicemia de jejum e hemoglobina glicada são exames essenciais para o diagnóstico de 
diabetes.
→ A diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por uma hiperglicemia, seja 
ela por uma secreção inadequada de insulina pelas células Beta, seja por uma resistência 
periférica à ação da mesma insulina. Vale lembrar que existem pacientes que podem 
apresentar os dois tipos de manifestação.
💡 Cada vez mais as pessoas se alimentam mal, não fazem atividades físicas ou até 
mesmo não se alimentam.
→ A diabetes pode ser subdividida em:
Tipo 1
Tipo 2
LADA - Subtipo do Tipo 1
Diabetes Tipo 1
Corresponde a cerca de 5-10% de todos os casos de diabetes, e é mais predominante em 
crianças e adolescentes.
O que acontece nesse caso é um comprometimento autoimune das células beta do pâncreas, 
fazendo assim com que elas deixem de produzir insulina. A hiperglicemia crônica e 
permanente se instala quando cerca de 90% das células beta já foram destruídas.
A LADA é um subtipo de diabetes tipo 1, e nela podemos dizer que a destruição dessas 
células produtoras de insulina é bem mais lenta e então por isso ela demora a apresentar 
sintomas. Normalmente encontramos pacientes com LADA na faixa etária de 25-30 anos, 
justamente por ser uma degradação lenta dessas células beta.
Diabetes Tipo 2
É definitivamente o tipo mais comum de diabetes, compreendendo cerca de 90-95% de todos os 
casos! Ela surge habitualmente após os 40 anos de idade, e os pacientes em sua maioria são
obesos ou apresentam alguma outra patologia metabólica em conjunto. (80-90% desses 
pacientes apresentam síndrome metabólica).
O que acontece nesse tipo é basicamente uma resistência da ação da insulina nos 
adipócitos, deficiente secreção de insulina pelas células beta e excessiva produção 
hepática de glicose. 
Em um geralzão, esse fígado dessa paciente fica sendo induzido à glicogênese o tempo 
inteiro, as células beta não conseguem produzir insulina corretamente e, quando produzem, 
não funciona da forma como deveria.
Diagnóstico
@21/04/2021
Tipos de Diabetes 2
→ O diagnóstico compreende de:
Glicemia de Jejum;
Teste Oral de Tolerância à Glicose - TOTG;
Glicemia ao acaso;
Hemoglobina Glicada!!!
→ A glicemia de jejum normal é varia entre 70 - 99 mg/dl, e consideramos como pré-diabetes
um valor de 100 - 125 mg/dl. Quando o paciente apresenta um resultado ≥ 126mg/dl, aí 
podemos dizer que ele já passou da fase de pré-diabetes ou até mesmo arriscar um 
diagnóstico definitivo de diabetes (quando com sintomatologia).
💡 Se o valor da glicemia vier alto, mas paciente não apresentar sintomas, devemos 
repetir a glicemia de jejum.
💡 Caso a glicemia estiver alta e houverem sintomas, pode-se bater o diagnóstico.
→ O TOTG funciona da seguinte maneira: paciente ingere um líquido (glicose pura) de forma 
oral, e então vai-se acompanhando a curva glicêmica desse paciente em até no máximo duas 
horas. Isso serve para avaliar se esse paciente está conseguindo quebrar essas moléculas 
de glicose e usá-las como energia a ser estocada. Deve ser solicitado somente se houverem 
dúvidas diagnósticas, e quando paciente apresentar uma glicemia de jejum entre 100 - 125 
mg/dl.
💡 75 g de dextrozol tenta simular uma alimentação, um café da manhã.
→ A glicemia ao acaso é uma glicemia referida justamente ao acaso, em uma hora aleatória 
do dia. Caso o valor vier > 200mg/dl e houverem sintomas, pode-se fechar o diagnóstico.
→ A Hemoglobina Glicada (HBA 1C) é o teste padrão ouro para avaliar a presença da 
diabetes. Caso o valor da HBA 1C vier ≥ 6,5% podemos dizer que esse paciente é sim 
diabético. Contudo, caso esse valor seja ≥ 5,7% à 6,4% isso nos revela uma pré-diabetes.
→ Esse exame compreende da glicação não enzimática irreversível da cadeia beta de 
hemoglobina. Reflete a média das glicemias dos últimos 3 meses e é padrão ouro no controle 
glicêmico.
→ Existem alguns fatores que diminuem a vida das hemácias, como por exemplo:
Anemia hemolítica, doença renal crônica, gravidez;
Essas doenças causam falsa redução da HBA 1C, paciente diabético pode apresentar 
hemoglobina glicada normal por causa delas;
→ E também existem alguns fatores que aumentam a vida das hemácias:
Anemia por deficiência de ferro, "B12", esplenectomia;
Esses fatores causam um falso aumento da HBA 1C, paciente normal pode apresentar um 
resultado de diabetes por causa desses fatores;