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Técnicas RHA Reprodução Humana Assistida Definição: Todos os procedimentos que envolvem a manipulação de gametas e/ou embriões humano, in vitro, com o objetivo de aumentar a fecundidade. São realizados por médicos especializados, auxiliados por profissionais da área da saúde que atuam na parte técnica do procedimento. Coleta de espermatozóides: Coleta do sêmem por masturbação ou por técnicas de recuperação de espermatozoides diretamente dos testículos ou epidídimos. A técnica depende da azoospermia ser causa obstrutiva ou não. ❖ PESA: É realizada a punção com agulha no epidídimo, de onde é retirada uma pequena amostra de líquido seminal e os espermatozoides viáveis são recuperados. – usada em homens vasectomisados; ❖ TESA: A retirada dos espermatozoides é realizada por punção testicular. Coleta de ovócitos: Monitoramento do ciclo reprodutivo feminino ❖ Natural → monitoração do crescimento endometrial para a implantação de embriões ou captura do folículo dominante; Vantagem: sem uso de fármaco – Desvantagem: baixa taxa de gestação/ciclo, folículos limitados. ❖ Artificial → é feita a estimulação da ovocitação, isso aumenta as chances de obtenção de números maiores de embriões, além de se ter o controle do desenvolvimento folicular. CITRATO DE CLOMIFENO ❖ Agente não esteróidal, tem ação antagônica ao estrogênio. Ele se liga aos receptores de estrôgeno no hipotálamo e hipófise, que se tornam insensíveis ao níveis de estrógeno circulante. Estimula a super ovulação, além de aumentar os pulsos de GnRH e consequentemente FSH e LH. ❖ Vantagens: comodidade posológica e menor custo; ❖ Desvantagens: inibição da produção de progesterona pelas células foliculares, efeito deletério sobre o muco cervical e endométrio. GONADATROFINAS: ❖ Antes era retirado o FSH de cadáveres – autópsias humanas; Não deu muito certo pois tinha vários impecilhos, como: compatibilidade, autorização da família, contaminação por tecido já em necrose ❖ Retirada de FSH da urina de mulheres menopáusicas (HMG) – dificuldade pelo conteudo de LH; Também enfrentou problemas de compatibilidade, contaminação e dificuldade de purificação; ❖ Purificação completa: tecnologia que usa o DNA recombinante – é uma produção em alta escala, desenvolivemento de corifolitrofina alfa. A estimulação folícular é sustentada e é dose única. Uso do hormônio super puro. Porém é uma tecnologia altamente cara. ❖ É necessário a sumplementação com LH – necessária em mulheres com hipogonadismo hipogonadotrófico. Inserminação artificial: É a deposição de forma não natural dos espermatozoides capacitados ARTIFICALMENTE, no interior do útero. É a tecnologia mais simples dentro da reprodução assistida. É indicada em casos de incapacidade de ejaculação, alteração no muco cervical que impeça a livre penetração dos gametas, oligoastenosterazoospermia, endometriose e disfunções ovulatórias. É uma técnica que mescla dois momentos diferentes, tanto in vivo como in vitro. ❖ In vitro → coleta, manipulação, análise espermática e capacitação dos espermatozoides. Finalizado todos esses procedimentos, serão inoculados in vivo; ❖ In vivo → Esses espermatozoides via cateter, serão inseridos dentro detro do útero da paciente e naturalmente irão para tuba uterina onde ocorre a fecundação. Autóloga: ambos os gametas são do casal que desejam ter o filho. Heteróloga: um dos gametas não é do casal. POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES: ❖ Infecção pélvica: introduzida pelos meios e equipamentos de laboratório, líquido seminal e bacterias do canal vaginal; ❖ Reações alérgicas: desencadeadas pelo plasma seminal ou componentes do preparo do sêmem ❖ Anticorpo antiespermatozoide: maiores chances em mulheres com títulos já existentes. Fertilização in vitro FIV: Técnica em que são colocados cerca de 50 a 100 mil espermatozoides capacitados ao redor de um ovócito secundário, em uma placa de petri ou proveta, para que aconteca a fertilização neste ambiente. Todo o procedimento é extracorpóreo Déve-se pegar os espermatozoides, capacitá-los, fazer a análise espermática. Aspirar um folículo utilizando as técnicas de viabilidade ovocitária. Essa técnica tem variações na sua execução: ❖ GIFT: transferência dos gametas femininos e masculinos diretamente para a tuba uterina; ❖ FIV-TE: transferência do embrião para o útero, após a formação deste em ambiente laboratorial; ❖ ICSI: fertilização em laboratório pela introdução do núcleo do espermatozoide diretamente no citoplasma do ovócito II, com transferência posterior dos embriões. É indicada para casos de: alterações tubárias, anovulação, endometriose, SOP, infertilidade por fator masculino, infertilidade por fator imunológico, multifatorial ou sem causa aparente e também quando houver falha de outros procedimentos. DETECÇÃO DOS ZIGOTOS: Eles são avaliados (12h – 20h depois da fertilização) – são observados microscópicamente os pronúcleos. SELEÇÃO DOS EMBRIÕES: São avaliados: ❖ Número adequados de blastômeros para o dia de desenvolvimento (4 no 2° e 8 no 3°); ❖ Morfologia dos blastômeros; ❖ Ausência de fragmentação; ❖ Velocidade de clivagem. Injeção intracitoplasmática de gametas ICSI: É a técnica mais refinada dentro da reprodução humana. A implantação do espermatozoide dentro do ovocito é feita manualmente. Procedimento muito caro!! Indicada em casos de: ❖ Patologias masculinas muito graves; ❖ Necrospermia; ❖ Globozoospermia; ❖ Baixo número de espermatozoides móveis; ❖ Azoospermia no ejaculado; ❖ Teratozoospermia grave; ❖ Falha nos outros procedimentos. A escolha do espermetazoide também é feita pelo profissional, diferente das outras técnicas em que são colocados vários espermatozoides e eles entram sozinhos. Este resumo pertence a: Karla Karoline Santos Ramos. O resumo é de uso pessoal, sendo proibida a sua comercialização ou distribuição sem autorização prévia da autora. Fonte das imagens → Google imagens.
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