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Exame Físico Neurológico - Semiologia

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1 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
 
 
 
EXAME DA MARCHA OU EQUILÍBRIO DINÂMICO 
• Ao observar o paciente se locomover, é possível suspeitar ou diagnosticar algumas afecções neurológicas. 
• DISBASIA → distúrbio da marcha. Pode ser uni ou bilateral. 
MARCHA DESCRIÇÃO SITUAÇÃO 
Marcha helicópode, 
ceifante ou 
hemiplégica 
Ao andar, o paciente mantém o membro superior 
fletido em 90º no cotovelo e em adução, e a mão 
fechada em leve pronação. O músculo inferior do 
mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona, 
por isso, a perna se arrasta descrevendo um 
semicírculo quando o paciente troca o passo. 
Hemiplegia (cuja causa mais comum é 
AVC). 
Marcha anserina ou 
do pato 
O paciente para caminhar acentua a lordose lombar e vai 
inclinando o tronco ora para direita, ora para a esquerda, 
alternadamente, lembrando o andar de um pato. 
Doenças musculares (traduz diminuição d 
força dos músculos pélvicos e das coxas). 
Marcha 
parkinsoniana 
Anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento automático 
dos braços. A cabeça permanece inclinada para a frente, e os 
passos são miúdos e rápidos, dando a impressão de que o 
paciente “corre atrás do seu centro de gravidade” e vai cair 
para a frente. 
Doença de Parkinson. 
Marcha cerebelar 
ou marcha do ébrio 
(atáxica) 
Ao caminhar, ziguezagueia como um bêbado. Incoordenação de movimentos em 
decorrência de lesões do cerebelo. 
Marcha tabética 
O paciente mantém o olhar fixo no chão; os membros inferiores 
são levantados abrupta e explosivamente, e, ao serem 
recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo de modo 
bem pesado. Com os olhos fechados, a marcha apresenta 
acentuada piora, ou se torna impossível. 
Perda de sensibilidade proprioceptiva por 
lesão do cordão posterior da medula. 
Aparece na tabes dorsalis (neurolues), 
mielose funicular (mielopatia por 
deficiência de vit B12, ácido fólico ou vit. 
B6), mielopatia vacuolar (ligada ao HIV), 
mielopatia por deficiência de cobre após 
bariátricas, nas compressões posteriores 
da medula (mielopatia cervical). 
Marcha de 
pequenos passos 
O paciente dá passos muito curtos e, ao caminhar, arrasta os 
pés como se estivesse dançando “marchinha”. 
Paralisia pseudobulbar e atrofia cortical 
da senilidade. 
Marcha vestibular 
Apresenta lateropulsão quando anda, é como se fosse 
empurrado para o lado ao tentar mover-se em linha reta. Se o 
paciente for colocado em um ambiente amplo e lhe for 
solicitado ir de frente e voltar de costas, com os olhos 
fechados, ele descreverá uma figura semelhante a uma 
estrela, daí ser denominada também marcha em estrela. 
Lesão vestibular (labirinto). 
Marcha escarvante 
Ao tentar caminhar, toca a ponta do pé no solo e tropeça. Para 
evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior. 
Paralisia do movimento de flexão dorsal 
do pé. 
Marcha claudicante 
O paciente manca para um dos lados. Insuficiência arterial periférica e em 
lesões do aparelho locomotor. 
Marcha em tesoura 
ou espástica 
Os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos 
permanecem semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se 
cruzam uma na frente da outra ao caminhar. 
Manifestações espásticas da paralisia 
cerebral. 
OBS: Contém link dos vídeos nos nomes das marchas (no resumo em versão digital). 
Exame Físico Neurológico 
 
https://www.youtube.com/watch?v=EvFQHTucCz0
https://www.youtube.com/watch?v=EvFQHTucCz0
https://www.youtube.com/watch?v=EvFQHTucCz0
https://www.youtube.com/watch?v=j_E2R2jWZRU
https://www.youtube.com/watch?v=j_E2R2jWZRU
https://www.youtube.com/watch?v=0m1FYZ30e14
https://www.youtube.com/watch?v=0m1FYZ30e14
https://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A
https://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A
https://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A
https://www.youtube.com/watch?v=No2mDeruFpQ
https://www.youtube.com/watch?v=JGzs8xi-UT0
https://www.youtube.com/watch?v=JGzs8xi-UT0
https://www.youtube.com/watch?v=vPmUFWxh_YM
https://www.youtube.com/watch?v=Eah-xqhDofg
https://www.youtube.com/watch?v=1REWkSFtre4
https://www.youtube.com/watch?v=FY7eSIMqoy4
https://www.youtube.com/watch?v=FY7eSIMqoy4
 2 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO 
• Após o estudo da marcha, solicita-se que o paciente continue em pé, com os pés juntos, olhando para a frente, por alguns 
segundos. 
• Em seguida, pede-se que feche os olhos → PROVA DE ROMBERG. 
 Prova de Romberg negativa: nada se observa, ou apenas ligeiras oscilações do 
corpo são notadas. 
 Prova de Romberg positiva: oscilações do corpo, com desequilíbrio e forte 
tendência à queda. 
 Queda para qualquer lado e imediatamente após fechar os olhos → lesão 
das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente. 
 Queda sempre para o mesmo lado, após transcorrer pequeno período de 
latência → lesão do aparelho vestibular. 
• Também é solicitado ao paciente para ficar na posição conhecida como Romberg Sensibilizada (imagem B abaixo), com um pé 
atrás do outro, de 30 segundos com olhos abertos e depois fechados. 
 
COORDENAÇÃO MOTORA 
• Quando se examina a marcha, o equilíbrio e a motricidade voluntária, já é possível detectar distúrbios da coordenação – ataxias. 
• A coordenação depende dos sistema vestibular, do cerebelo e da sensibilidade profunda, sendo essas suas principais indicações. 
• Nas lesões de sensibilidade proprioceptiva, o paciente utiliza a visão para fiscalizar os movimentos → se as pálpebras se 
serrarem, acentua-se a ataxia. Este fato não ocorre nas lesões cerebelares. 
PROVA DEDO-NARIZ PROVA CALCANHAR-JOELHO PROVA DOS MOVIMENTOS ALTERNADOS 
• Membro superior estendido 
lateralmente. 
• Solicitar ao paciente que toque a 
ponta do nariz com o indicador. 
• Olhos abertos e fechados. 
 
 
• Em decúbito dorsal, solicitar ao 
paciente a tocar o joelho oposto com 
o calcanhar do membro examinado. 
• Olhos abertos e fechados. 
• Pode sensibilizar a prova pedindo 
para o paciente deslizar o calcanhar 
pela crista tibial 
• Dismetria = quando o paciente não 
consegue alcançar o alvo com 
precisão. 
 
• Solicitar que o paciente realize 
movimentos rápidos e alternados, 
tais como: abrir e fechar a mão, 
movimento de supinação e pronação, 
extensão e flexão dos pés → 
Diadococinesia. 
• Disdiadococinesia → dificuldade em 
realizar os movimentos. 
• Adiadococinesia → incapacidade de 
realizar os movimentos. 
 
Quando a prova de Romberg é positiva? 
Nas labirintopatias, na tabes dorsalis, 
na degeneração combinada subaguda e 
na polineuropatia periférica. 
 3 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
OBS: tem o index-index que é uma variação do dedo-nariz, que consiste no paciente tocar os dedos indicadores um no outro. O dedo-
nariz combinado com o index-index também pode ser chamado de index-nariz. 
OBS2: Dismetria → distúrbio na medida do movimento. Quando o paciente não alcança o indicador é configurada hipometria. Quando 
ele ultrapassa o indicador, hipermetria. 
 
OBS3: há também o teste de Stewart-Holmes ou PROVA DO RECHAÇO. Pede-se para o paciente fazer uma flexão do cotovelo 
resistindo, então o examinador coloca uma resistência puxando o braço do paciente, logo em seguida solta de forma brusca, porém 
tomando o cuidado de colocar a mão para evitar que o paciente bata no rosto. O paciente que não possui déficit de coordenação faz 
uma coordenação intermuscular, que é perdida nos casos de ataxia. Se o teste der positivo, o paciente pode levar a mão ao rosto. 
 
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA 
• A motricidade voluntária é analisada a partir de duas técnicas: a análise da MOTRICIDADE ESPONTÂNEA e a AVALIAÇÃO DA 
FORÇA MUSCULAR. 
• Para avaliação da motricidade espontânea: solicita-se que o paciente execute uma série de movimentos, especialmente dos 
membros: 
 Abrir e fechar a mão, estender e fletir o antebraço, abduzir e elevar o braço, fletir a coxa, fletir e estender a perna e o pé. 
• É importante observar se os movimentos são realizadosem toda a sua amplitude. 
Nas síndromes piramidais, existe a diminuição da velocidade dos movimentos. Nas extrapiramidais, como a parkinsoniana, há 
também diminuição da velocidade, porém observa-se progressiva diminuição da amplitude dos movimentos. 
FORÇA MUSCULAR 
• Solicitar que o paciente faça os mesmos movimentos da motricidade espontânea, só 
que com resistência aplicada pelo examinador. 
• Exame realizado rotineiramente e bilateralmente para comparar. 
• Forma de classificar os resultados em graus: 
 GRAU 5: força normal. 
 GRAU 4: movimento completo contra a força da gravidade e contra certa resistência aplicada pelo examinador. 
 GRAU 3: movimento contra a força da gravidade. 
 GRAU 2: movimento completo sem a força da gravidade. 
 GRAU 1: discreta contração muscular. 
 GRAU 0: nenhum movimento. 
Hipometria Hipermetria 
A classificação pode ser também 
tanto literalmente quanto 
percentualmente. 
 4 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
 
Lembrar sempre de repetir os movimentos em ambos os lados, direito e esquerdo. 
• Manobras de sensibilização do déficit – no caso de déficits motores mínimos: utilizadas apenas em casos de discreta ou duvidosa 
deficiência motora dos membros. 
 
 5 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
MANOBRA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS MANOBRA DE MINGAZZINI MANOBRA DE BARRÉ 
Solicitar que o paciente, geralmente sentado, 
estenda os braços com os dedos afastados 
por cerca de 2 minutos de olhos fechados. 
Essa prova dá positivo quando o paciente 
oscila o membro de alguma forma. 
 
Solicitar que o paciente deitado 
mantenha os membros inferiores 
em flexão, com os olhos fechados. 
 
Solicitar que o paciente fique em decúbito 
ventral, fletindo o joelho em 90º, fechar os 
olhos e manter a posição. 
 
TÔNUS MUSCULAR 
• O tônus é o grau de contração residual que os músculos apresentam quando estão relaxados. 
• O exame do tônus é realizado com o paciente deitado e em completo relaxamento muscular, obedecendo: 
 INSPEÇÃO: verifica-se a existência ou não de achatamento das massas musculares de encontro ao plano do leito. É mais 
evidente nas coxas e só tem valor significativo na acentuada diminuição do tônus. 
 PALPAÇÃO DAS MASSAS MUSCULARES: averígua-se o grau de consistência muscular, a qual se mostra aumentada nas 
lesões motoras centrais e diminuída nas periféricas. A massa fica dura quando há hipertonia e flácida quando há hipotonia. 
 MOVIMENTOS PASSIVOS: imprimem-se movimentos naturais de flexão e extensão nos membros e observam-se: 
 Passividade: se há resistência (tônus aumentado) ou se está aquém do normal (tônus diminuído). 
 Extensibilidade: se existe ou não exagero no grau de extensibilidade da fibra muscular. Assim, na flexão da perna sobre 
a coxa, fala-se em diminuição do tônus quando o calcanhar toca a região glútea de modo fácil. 
 BALANÇO PASSIVO: o examinador, com as suas duas mãos, segura e balança o antebraço do paciente, observando se a 
mão se movimenta de forma normal, exagerada (na hipotonia) ou diminuída (na hipertonia). O mesmo pode ser observado, 
aplicando-se a manobra nos membros inferiores, segurando a perna e observando o balanço dos pés. 
 
HIPERTONIA HIPOTONIA 
Achatamento das massas musculares na inspeção; consistência 
muscular diminuída; passividade aumentada; extensibilidade 
aumentada. 
Encontrada em lesões do cerebelo, no coma profundo, estado 
de choque do SNC, lesões das vias de sensibilidade 
proprioceptiva consciente, das pontas anteriores da medula, 
dos nervos, na coreia aguda e em encefalopatias (mongolismo). 
Consistência muscular aumentada, passividade diminuída e 
extensibilidade aumentada. 
Encontrada nas lesões das vias motoras piramidal e 
extrapiramidal. 
• HIPERTONIA ELÁSTICA: movimentação passiva com 
resistência inicial que acaba cedendo, tipo um elástico. 
• HIPERTONIA PLÁSTICA: gera o sinal da roda dentada. Há 
interrupções sucessivas do movimento. Comum em 
Parkinson. 
Devem ser registrados com respectivas graduação e sede. Ex: moderada hipotonia nos mmii; acentuada hipertonia nos mmss. 
Balanço passivo 
 6 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
REFLEXOS SUPERFICIAIS (OU EXTEROCEPTIVOS) 
• O estímulo é feito na pele ou na mucosa externa (no caso da mucosa, será visto na avaliação de alguns nervos cranianos). 
REFLEXO CUTÂNEO-PLANTAR REFLEXO CUTÂNEO-ABDOMINAL 
• Paciente em decúbito dorsal, com membros inferiores 
estendidos. 
• O examinador estimula superficialmente a região plantar, 
à borda lateral e no sentido posteroanterior, fazendo um 
leve semicírculo na parte mais anterior. 
• A resposta normal é flexão dos dedos (Babinski negativo). 
• A extensão do hálux representa Babinski positivo, que 
representa interrupção do arco reflexo e indica lesão da 
via piramidal ou corticoespinal. Também é normal em 
bebês. 
 
• Paciente em decúbito dorsal, com a parede abdominal 
relaxada. 
• O examinador estimula o abdome do paciente no sentido da 
linha mediana em três níveis: superior, médio e inferior. 
• A resposta normal é a contração dos músculos abdominais 
que determina um leve deslocamento da cicatriz umbilical 
para o lado estimulado. 
• Pode estar abolido quando houver interrupção do arco 
reflexo, na lesão da via piramidal ou em obesos, multíparas 
e idosos. 
 
SINAL DE HOFFMAN (REFLEXO DOS FLEXORES DOS DEDOS) 
• Ele na verdade fica entre os reflexos superficiais e os profundos, depende da literatura. 
• No terceiro dedo do paciente, fixa a falange distal com dois dedos e estimula uma flexão, soltando depois. 
• A resposta normal é não acontecer nada com os demais dedos. 
• Caso haja flexão dos demais dedos, também indica uma lesão no trato corticoespinal, nas vias piramidais (Hoffman positivo). 
 
REFLEXOS PROFUNDOS (OU TENDINOSOS, PROPRIOCEPTIVOS, MUSCULARES OU MIOTÁTICOS) 
• São os tipos fásicos/clônicos e os tônicos/posturais. 
• Nos clônicos, o estímulo é feito pela percussão com o martelo de reflexos do tensão do músculo a ser examinado. 
 São examinados os reflexos aquileu, patelar, flexor dos dedos, supinador, pronador, bicipital e tricipital. 
• Escala: 
 Abolido/arreflexia: 0 
 Presente hipoativo/hiporreflexia/reflexo diminuído: - 
 Normal/normorreflexia: + 
 7 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
 Presente exaltado/reflexo vivo: ++ 
 Hiperrreflexia ou reflexo exaltado: +++ 
A arreflexia ou hiporreflexia são encontradas comumente nas lesões que interrompem o arco reflexo (poliomielite, polineuropatia 
periférica, miopatia) e a hiper-reflexia nas lesões da via piramidal (AVC, neoplasia, doença desmielinizante, traumatismo). 
Reflexo Músculo Centro medular Sede do estímulo Resposta 
Aquileu Tríceps sural L5-S1 Tendão de Aquiles Flexão do pé 
Patelar Quadríceps L2-L4 Tendão rotuliano Extensão da perna 
Flexor dos dedos Flexor dos dedos da mão C7-C8-T1 Face anterior do punho Flexão dos dedos da mão 
Supinador Supinadores C5-C6 Apófise estiloide do rádio Flexão do antebraço e, às 
vezes, supinação e flexão dos 
dedos 
Pronador Pronadores C6-C7-C8-T1 Processo estiloide da ulna Pronação da mão e antebraço 
Bicipital Bíceps C5-C6 Tendão distal do bíceps Flexão do antebraço 
Tricipital Tríceps C6-C7-C8 Tendão distal do tríceps Extensão do antebraço 
Para saber se é normo ou hiper, precisa comparar com o outro lado! Lembrar também de pedir para o paciente relaxar os músculos. 
 
Manobra de Jendrassik – ajuda a fazer com que os reflexos sejam mais facilmente aparentes. 
 
 
Bicipital 
Tricipital 
Pronador Supinador ou braquiorradial 
Flexor dos dedos Patelar Aquileu 
Adutor Manobra de Jendrassik 
 8 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
SENSIBILIDADE 
• A sensibilidade subjetiva compreende queixas sensoriais (dor, 
parestesias). 
• A sensibilidade objetiva depende da resposta do paciente aos 
estímulos percebidos. 
• A sensibilidade especial será investigada na parte de nervos 
cranianos.• Comentar que o exame da sensibilidade depende de informações 
subjetivas do paciente, tornando-se a parte do exame neurológico 
mais laboriosa. 
 Ao iniciar o exame, o paciente deve estar de olhos fechados 
e com atenção voltada ao examinador. 
 Comparar áreas corporais simétricas e solicitar que o paciente 
diga "sim" ao sentir os estímulos. 
• MATERIAIS: alfinetes ou pinos com pontas finas para testar dor e 
discriminação de dois pontos; algodão para testar o tato fino; 
frascos ou tubos com água quente ou fria (ou um pedaço de gelo) 
para testar temperatura; e diapasão com 128 ciclos/segundo para a sensibilidade vibratória. 
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL 
• SENSIBILIDADE TÁTIL: utiliza-se o pedaço de algodão para tocar em várias partes do corpo e perguntar ao paciente se está 
sentindo igualmente bilateralmente. 
• SENSIBILIDADE TÉRMICA: requer dois tubos de ensaio, um com água gelada e outro com água quente, com que se tocam pontos 
diversos do corpo, alternando-se os tubos e perguntando ao paciente qual temperatura ele está sentindo. 
• SENSIBILIDADE DOLOROSA: usa-se um pino capaz de provocar dor levemente sem ferir o paciente. 
HIPOESTESIA ANESTESIA HIPERESTESIA 
Diminuição da sensibilidade tátil. Abolição da sensibilidade tátil. Aumento da sensibilidade tátil. 
O resultado do exame deve ser registrado literalmente, discriminando-se cada tipo de sensibilidade. EX: diminuição da 
sensibilidade tátil; abolição da sensibilidade vibratória; aumento da sensibilidade superficial dolorosa. É fundamental acrescentar 
aos exemplos o grau e a localização das alterações. 
 
SENSIBILIDADE PROFUNDA 
• SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA (PALESTESIA): é pesquisada com o diapasão de 128 vibrações por segundo, colocando em 
saliências ósseas. 
 O examinador bate o diapasão na própria mão e em seguida posiciona-o sobre alguma saliência óssea. Pode ser nas falanges 
distais, na extremidade do rádio... 
Tátil Dolorosa 
 9 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
• SENSIBILIDADE À PRESSÃO (BARESTESIA): verificada mediante compressão digital ou manual em qualquer parte do corpo, 
especialmente de massas musculares. 
• SENSIBILIDADE CINÉTICO-POSTURAL (BALIESTESIA): explorada deslocando-se suavemente qualquer seguimento do corpo em 
várias direções (flexão, extensão), depois fixa-se o segmento em uma determinada posição que deverá ser adivinhada pelo 
paciente. 
• SENSIBILIDADE DOLOROSA PROFUNDA: avaliada mediante compressão moderada de massas musculares e tendões, o que, 
normalmente não desperta dor. Se acusar dor, é sinal de neurites e miosites. 
 
ESTEREOGNOSIA 
• Em seguida ao exame da sensibilidade, avalia-se a capacidade de reconhecer um objeto com a mão sem o auxílio da visão. 
• Coloca-se um pequeno objeto na mão do paciente, que, com os olhos fechados, precisa reconhecer o objeto pela palpação. 
• ASTEREOGNOSIA OU AGNOSIA TÁTIL: quando o paciente perde essa função, indicando lesão do lobo parietal contralateral. 
PESCOÇO E COLUNA CERVICAL 
• CARÓTIDAS: palpação e ausculta de ambas as carótidas em separado, comparando-se a amplitude e vendo se existe sopro e/ou 
frêmito. 
• REGIÃO SUPRACLAVICULAR: ausculta tem a mesma importância das carótidas, porque é nesse ponto que a artéria vertebral 
tem origem na subclávia. 
• LIMITAÇÕES DE MOVIMENTO: pede-se ao paciente que execute movimentos de extensão, flexão, rotação e lateralização da 
cabeça. Eventuais dificuldades podem ser doenças osteoarticulares, musculares, meningites, hemorragia subaracnóidea... 
RIGIDEZ NA NUCA PROVA DE BRUDZINSKI 
Paciente em decúbito dorsal, o examinador coloca uma das 
mãos na região occipital e, suavemente, tenta fletir a cabeça do 
paciente. 
 Se o movimento for fácil e amplo, não há rigidez nucal. 
 Se o movimento apresentar dificuldade e resistência, 
há rigidez. Frequentemente encontrada na meningite e 
hemorragia subaracnóidea. 
 
Paciente em decúbito dorsal e membros estendidos, o 
examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do paciente e 
com a outra colocada na região occipital, executa uma flexão 
forçada da cabeça. 
 Positiva: quando o paciente flete os membros 
inferiores, mas há casos nos quais observam-se flexão 
dos joelhos e fácies de dor. 
 
Vibratória Cinético-postural 
 10 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
COLUNA LOMBOSSACRA 
• LIMITAÇÃO DOS MOVIMENTOS: solicita-se que o paciente execute movimentos de flexão, extensão, rotação e lateralização da 
coluna e observa-se se há limitações na amplitude e em que grau. 
PROVA DE LASÈGUE 
• Paciente em decúbito dorsal e membros inferiores estendidos, o 
examinador levanta um dos membros inferiores estendido. 
• Positiva: quando o paciente reclama de dor na face posterior do 
membro examinado, no início da prova (cerca de 30º de elevação). 
 
PROVA DE KERNING 
• Extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. 
• Positiva: quando o paciente sente dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento. 
• Utilizada para diagnóstico de meningite, hemorragia subaracnóidea e radiculopatia ciática. 
 
 
 
 
NERVOS RAQUIDIANOS 
• Pelo menos quatro nervos devem ser examinados em seus trajetos periféricos pelo método palpatório: 
 NERVO CUBITAL: no nível do cotovelo, na epitróclea. 
 NERVO RADIAL: na goteira de torção no terço inferior da face externa do braço. 
 NERVO FIBULAR: na parte posterior e inferior da cabeça da fíbula. 
 NERVO AURICULAR: na face lateral da região cervical. 
A importância prática desse exame reside no fato de que algumas doenças acometem seletivamente os nervos periféricos, 
espessando-os. 
 
As manobras de rigidez na nuca, prova de Brudzinski, Lasègue e Kerning fazem parte 
dos Sinais Meníngeos. 
 11 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
NERVOS CRANIANOS 
NERVO OLFATÓRIO – I 
• FUNÇÃO: olfação. 
• MATERIAL UTILIZADO: substâncias com odores conhecidos 
como café, canela, tabaco, álcool... 
• EXPLORAÇÃO: de olhos fechados, o paciente deve reconhecer o 
aroma que o examinador colocar em seu nariz, poder ser feito 
bilateralmente, um lado de cada vez, pedindo para o paciente 
tampar o lado não examinado. 
• ALTERAÇÕES: anosmia, hiposmia e 
parosmia/cacosmia/alucinações olfatórias. 
NERVO ÓPTICO – II 
• FUNÇÃO: visão central (acuidade visual), periférica (campo visual) e fundo do olho. 
• MATERIAL UTILIZADO: tabela de Snellen, oftalmoscópio. 
• EXPLORAÇÃO: 
 ACUIDADE VISUAL: utilização da tabela de Snellen a 6 metros de distância. 
 ALTERAÇÕES: diminuição da acuidade visual = ambliopia; ausência da acuidade visual = amaurose. Podem ser uni 
ou bilateral e costumam ser causadas por neurite retrobulbar, neoplasias e hipertensão intracraniana. 
CAMPO VISUAL: sentado, o paciente fixa um ponto na face do 
examinador, postado à sua frente. O examinador desloca um 
objeto ou o dedo nos sentidos horizontal e vertical, e o paciente 
dirá até que ponto está “percebendo” o objeto nas várias 
posições. Cada olho é examinado separadamente. O examinador 
também deve comparar seu próprio campo visual com o do 
paciente. 
• ALTERAÇÕES: hemianopsias (perda da metade do campo 
visual) homônimas e heterônimas, quadrantonopsias, 
escotomas. 
 
FUNDO DO OLHO: utilizando o oftalmoscópio examina-se a 
retina através da fundoscopia. 
• ALTERAÇÕES: palidez da papila, maculopatias, 
discromatopsia, edema de papila, atrofia óptica. 
 
NERVO OCULOMOTOR – III; TROCLEAR – IV; ABDUCENTE – VI 
• Os três nervos são avaliados em conjunto, pois inervam os vários músculos que têm por função a motilidade dos globos 
oculares. 
• FUNÇÃO: motricidade ocular extrínseca e intrínseca. Reto lateral (desvio lateralmente para fora), reto medial (desvio 
lateralmente para dentro), reto superior (estando o olho em abdução, desvia-o para cima), reto inferior (estando o olho em 
abdução, o desvia para baixo), oblíquo inferior (estando o olho em adução, o desvia para cima),oblíquo superior (estando o 
olho em adução, o desvia para baixo). 
• EXPLORAÇÃO: 
 MOTILIDADE EXTRÍNSECA: o paciente com a cabeça imóvel, o examinador solicita que desloque os olhos nos sentidos 
horizontal e vertical, seguindo o dedo. No exame simultâneo, acrescenta-se a prova de convergência ocular, que é feita 
aproximando gradativamente um objeto dos olhos do paciente. 
 ALTERAÇÕES: estrabismo, acompanhado de diplopia. 
 12 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
 
 MOTILIDADE INTRÍNSECA: é o exame do reflexo fotomotor. O examinador incide um feixe de luz da lanterna em cada 
olho do paciente, que deve estar olhando distante para um ponto fixo. O ideal é que tenha pouca luz no ambiente. O 
examinador incide primeiro o feixe de luz em uma das pupilas e observa a resposta dos dois lados (reflexo motor direto 
– no olho examinado e reflexo motor consensual – no outro olho). O que se espera é a contração da pupila em ambos os 
olhos. 
 ALTERAÇÕES: discoria (irregularidade do contorno pupilar), midríase (contorno aumentado), miose (diminuído), 
isocoria (diâmetro igual) e anisocoria (diâmetros diferentes). 
 
NERVO TRIGÊMEO – V 
• O trigêmeo é um nervo misto, constituído de várias raízes. A raiz motora representada pelo nervo mastigador e as raízes 
sensoriais que compreendem os nervos oftálmico, 
maxilar e mandibular. 
• RAÍZES SENSORIAIS: o examinador com uma mecha de 
algodão que toca suavemente entre a esclerótica e a 
córnea. O paciente deve estar com os olhos virados para 
o lado oposto, a fim de perceber o menos possível a 
prova. A resposta normal é a contração do orbicular das 
pálpebras, daí a denominação de reflexo córneo-
palpebral. 
 ALTERAÇÕES: se a raiz estiver comprometida, o 
paciente refere dor – neuralgia do trigêmeo. 
Convergência 
 13 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
• RAIZ MOTORA: o examinador pede para o paciente abrir e fechar a boca, enquanto coloca as mãos na mandíbula e nas 
temporas. Depois pede para o paciente abrir a boca e mover o queixo para um lado e para o outro. Depois pede para o paciente 
abrir a boca novamente, inserir 2 espátulas na boca dele em cada lado e pedir para que ele morda, depois compara os lados 
das mordeduras para ver se são semelhantes. 
 ALTERAÇÕES: a atrofia promove desvio da mandíbula para o lado da lesão, caso tenha; ao trincar os dentes, há debilidade 
do lado paralisado; há dificuldade do movimento de lateralização da mandíbula. 
 
NERVO FACIAL – VII 
• Compreende a parte motora do nervo facial, ramos temporofacial e cervicofacial. 
• FUNÇÃO: movimentar a musculatura mímica, sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua, inervação vegetativa das 
glândulas lacrimais, submaxilares e sublinguais, sensibilidade exteroceptiva de uma pequena região do pavilhão auricular. 
• EXPLORAÇÃO: solicitar ao paciente enrugar a testa, franzir os supercílios, fechar as pálpebras, mostrar os dentes, abrir a 
boca, assobiar, inflar a boca e contrair o platisma ou músculo cuticular do pescoço. 
• ALTERAÇÕES: na paralisia unilateral → lagoftalmia (o olho permanece sempre aberto); ausência do ato de piscar; epífora 
(lacrimejamento); desvio da boca para o lado normal; incapacidade de contrair o platisma, assobiar ou manter a boca inflada. 
 
NERVO VESTÍBULO-COCLEAR – VIII 
• FUNÇÃO: audição, equilíbrio e postura. 
• MATERIAIS: diapasão. 
• RAIZ COCLEAR: o examinador faz um atrito suave das polpas digitais próximo ao ouvido e pede para o paciente dizer se está 
igual/parecido dos dois lados. 
 PROVA DE RINNE: consiste em aplicar o diapasão na região mastoide. Quando o paciente deixar de ouvir a vibração, 
coloca-se o aparelho próximo ao conduto auditivo. Fazer nos dois lados. 
▪ Rinne positivo: em condições normais, o paciente acusa a percepção do som. 
▪ Rinne negativo: significa deficiência auditiva de condução. 
 14 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
 
 TESTE DE WEBER: o examinador posiciona o diapasão na fronte ou parietal alto. O paciente tem que dizer para que lado 
ele sente mais o zumbido, se tem alguma diferença ou se é igual para os dois lados. 
▪ Weber normal: vibra-se igual em ambos os ouvidos. 
• ALTERAÇÕES: alucinações auditivas, surdez, hipoacusia, hiperacusia. Surdez de condução = Rinne negativo e Weber 
lateralidado para o lado afetado; Surdez neurossensorial = Rinne positivo, porém reduzido e Weber lateralizado para o lado 
normal. 
• RAIZ VESTIBULAR: compreende a pesquisa de nistagmo (olhar para cima, para baixo e para as laterais), desvio lateral durante 
a marcha, desvio postural, sinal de Romberg e provas calórica e rotatória. 
• ALTERAÇÕES: vertigem. 
 
Lembrar de fazer também verticalmente. 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO – IX; VAGO – X 
• REFLEXO NAUSEOSO: consiste em o paciente abrir a boca e o examinador colocar um palito na parte posterior da faringe e 
observar se há ânsia de vômito. 
• ELEVAÇÃO DO PALATO E MOVIMENTO DA ÚVULA: pedir para o paciente falar “AAA” e verificar se o palato e a úvula sobem 
de forma simétrica. 
• ALTERAÇÕES: caso tenha lesão, a úvula se desvia para o lado sadio (Sinal da Cortina de Vernet). 
 
 
Raiz Coclear 
Teste de Rinne 
Teste de Weber 
 15 Mayra Alencar @maydicina | MEDICINA UNIT – AL 
NERVO ACESSÓRIO – XI 
• FUNÇÃO: inervação da laringe (raiz bulbar) e trapézio e esternocleidomastóideo (raiz espinhal). 
• EXPLORAÇÃO: inspeção do paciente observando a existência de assimetrias de relevo das massas musculares do pescoço, 
ombro e escápula. Solicita-se ao paciente que levante os braços, colocando-os na horizontal e palpando-se as massas 
musculares do ombro. Posteriormente, se estuda a força muscular do ombro, solicitando ao paciente que os levante contra 
resistência. Para avaliar a força do esternocleidomastóideo, deve-se pedir ao paciente que gire a cabeça contra a nossa 
oposição. 
• ALTERAÇÕES: falta de relevo do músculo esternocleidomastóideo na face lateral do pescoço, ombro caído e escápula 
afastada da coluna, perda do relevo muscular na região de transição da nuca e pescoço. 
 
NERVO HIPOGLOSSO – XII 
• FUNÇÃO: inervação da musculatura da língua. 
• EXPLORAÇÃO: com a língua dentro da boca, observa-se seu trofismo e a presença de fasciculações. Posteriormente, palpa-
se cada hemilíngua alternativamente entre o polegar e o indicador, comparando uma com a outra. Finalmente pede-se ao 
paciente que ponha a língua para fora, movimentando-a em todas as direções possíveis. 
• ALTERAÇÕES: hemiatrofia com fasciculações, desvio da língua em direção ao lado doente ao protuí-la, disartria, disfagia.

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