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Aula 1 - Traumatologia ortopédica e processo de consolidação óssea

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Traumatologia ortopédica e processo 
de consolidação óssea 
 
Alguns conceitos básicos: 
Fratura: Perda da continuidade óssea. 
Luxação: Perda da congruência articula 
(Lesão grave, pode acometer nervos e 
vasos). 
Subluxação: Deslocamento parcial, 
mantêm contato entre as superfícies 
articulares. 
Entorse: Lesão articular devido ao 
movimento forçado. Pode ocorrer rotura 
parcial ou total de um ou mais 
ligamentos da articulação. 
Contusão: Lesão de partes moles por 
trauma direto. 
 
 
Consolidação óssea 
A consolidação das fraturas depende do 
movimento do foco de fratura. 
Fraturas com muito 
movimento/instáveis, dificilmente irá 
consolidar; 
Fraturas com pouco movimento e que 
possuem uma estabilidade relativa 
geralmente consolidam com calo ósseo; 
Fraturas com ausência de movimento e 
estabilidade absoluta consolidam sem 
calo ósseo; 
A consolidação óssea se dá por meio de 
fases: 
Fase inflamatória, fase de calo não-
mineralizado, fase de calo ósseo 
mineralizado e a fase de remodelamento. 
Lembrando sempre que as fases podem 
ocorrer de maneira concomitante. 
Fraturas ortopédicas 
Devemos levar em consideração as 
maneiras de classificar as fraturas: 
Quanto a localização no osso: 
Diafisária, metafisária, epifisária e 
fisária; 
Traço de fratura: 
Transversa, oblíqua, espiral, comunitiva, 
segmentar, em avulsão, impactada, com 
deformidade e em galho verde. Essas 
duas últimas geralmente ocorrem em 
crianças. 
Fratura exposta x fechada; 
Fratura exposta é quando o osso possui 
contato com o meio externo; 
Classificação internacional AO (Osso 
Local – Traço); 
Classificações especiais; 
 
Tratamento 
O objetivo do tratamento de uma fratura 
busca uma boa posição dos fragmentos 
para garantir a consolidação adequada. 
Alguns fatores são levados em 
consideração para decidir o tratamento 
conservador ou cirúrgico (desvio dos 
fragmentos, local no osso, condições 
clínicas do paciente e lesões associadas); 
Para o tratamento conservador 
utiliza-se os princípios de 
imobilização: 
Bloquear uma articulação proximal e 
uma distal à fratura; Proteção das 
saliências ósseas; Adequada pressão 
externa para evitar evolução para 
síndrome compartimental; Menor tempo 
de imobilização possível, para evitar 
rigidez articular. 
Para o tratamento cirúrgico utiliza-se 
sutura, pinos, placa ou outros meios 
mecânicos para manter unidas as bordas 
da fratura. 
 
Complicações 
Pode dividir as complicações das 
fraturas ortopédicas em relação: 
A própria fratura: 
Uma espícula óssea pode lesar estruturas 
vizinhas (lesão arterial), lesões 
vasculares são mais comuns em 
luxações; 
Síndrome compartimental (Contratura 
de Volkmann, caso o tto não ocorra de 
maneira adequada o músculo pode 
necrosar levando a formação de fibrose); 
Embolia gordurosa, principalmente em 
fraturas de fêmur (Tríade: lesão cutânea, 
redução do nível de consciência e 
hipoxêmia); 
Osteomielite; 
Ao tratamento: 
Consolidação viciosa (deformidade), 
geralmente é tratada com nova fratura; 
Pseudoartrose (não-consolidação em um 
período superior a 9 meses);

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