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ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL 03-03-2021

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ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL – Pessoas e Bens – 03-03-2021
· O nascituro pode sofrer dano à honra, ou seja, os pais poderiam, em nome do nascituro, pleitear danos morais pela violação da honra do feto?
A partir das ideias apresentadas, redija um texto acerca do tema com fundamento jurídico que ampare a indenização ou não pela violação da honra do feto.
ATIVIDADE DE DIREITO CIVIL – Pessoas e Bens – 03-03-2021
Direito Civil --> Código Civil Brasileiro --> Pessoas e Bens --> Estatuto da Criança e do Adolescente --> Direito do Nascituro
REF. Lei 8.069/90 
Popularmente conhecido como "ECA", o Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil surgiu da nesessidade premissa social não contemplada anteriormente pelo Código Civil Brasileiro de 1916. Em súmula, antes do advento do Estatuto, a criança e o adolescente não protegidos pelo Direito eram abusadas deliberadamente na mão de obra, em família e até mesmo em público.
Os maus tratos infantis eram recorrentes em uma sociedade brasileira não muito distante e esta realidade deveria acompanhar a evolução social e seguir exemplos de países onde os direitos da criança e do adolescente são garantidos. Por muito tempo foi uma dívida social que deveria ser sepultada à luz da Justiça.
Desta forma, a Carta Magna -- Constituição Federal de 1988 -- a auto-aclamada "Constituição Cidadã" vislumbrou a possibilidade de reunir elementos legais que puderam satisfazer ainda que em partes a integração, proteção e inserção da Criança e do Adolescente na vida civil, bem como a garantia e o emprego de seus direitos mais básicos como Educação, saúde, lazer, indiscriminação, honra e respeito à vida. 
Mas o que o Direito considera "criança e adolescente"?
A Lei 8.069, publicada no Diário Oficial da União em 13 de julho de 1990, cujo signatário é o ex presidente da República Fernando Collor de Mello, posteriormente impedido de concluir seu mandato, define em seu Art. 2º:
"Art. 2º - Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade".
No que concerne o nascituro (do latim nasciturus, "aquele que há de nascer"), o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente - ainda que de forma implícita, prevê em seu Art. 7º:
"Art. 7º - A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência". 
§ 8º - A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação (...)
Ora, o nascituro é um ser humano em desenvolvimento, ainda que limitado de sua capacidade cognitiva e desta forma é abraçado pelo Direito! A ofensa a um nascituro, além da sórdida pusilanimidade de quem o pratica (o nascituro não pode se defender), constitui sim ilícito à honra da criança no ventre de sua progenitora, podendo até mesmo colocá-la em situação de risco à sua saúde e assim deve ser tratado na esfera judicial, devendo o ofensor responder rigorosamente em acordância com o que se dispõe a legislação vigente.
É dever social dos adultos zelar pela aplicabilidade do Estatuto da Criança e do Adolescente. Apenas desta maneira podemos conviver em um ambiente mais harmônico e humanizado possível.

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