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Sedação e anestesia geral

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Odonto
pediatria
Profissional
PaisCriança
Sedação e anestesia geral 
 
 
 
 
 
 
 
Estágios de desenvolvimento cognitivo de Piaget 
Sensor-motor 0-2 anos Conhecimento 
do mundo a 
partir dos 
sentidos 
Pensamento 
pré-operatório 
2-6 anos Uso de palavras, 
números e 
símbolos 
Pensamento 
operatório-
concreto 
7-11 anos Aplicações de 
operações 
lógicas e 
experiências 
centradas no 
aqui e agora 
Pensamento 
operatório-
formal 
Adolescência 
em diante 
Pensamentos 
abstratos, 
especulação 
sobre situações 
hipotéticas, 
planejamento 
Interação pai/mãe/cuidador-profissional 
Aprender → compreender → associar → aplicar 
Falar → ensinar → mostrar → fazer 
Técnicas de manejo 
1) Não farmacológicas (controle de 
voz, falar-mostrar-fazer, reforço 
positivo etc.) 
2) Farmacológicas 
• Anestésico local 
• Sedação 
o Inalatória (inspirado e levado ao 
pulmão – ex.: óxido nitroso) 
o Oral (ex.: Midazolam) 
o Nasal (spray nasal – ex.: Midazolam) 
o Intramuscular 
o Intravenosa 
o Retal (raro) 
• Sedação profunda 
• Anestesia geral 
Óxido nitroso 
Menos de 20s entre a circulação pulmonar e 
chegada ao cérebro → 2-3 minutos para o 
começo das ações clínicas 
➢ A sedação é modificada facilmente 
(aumentando ou diminuindo o nível de 
sedação) 
➢ A recuperação é rápida (3-5min com 
100% de oxigênio) 
➢ Não tem efeito adverso ao fígado, rins, 
cérebro ou aos sistemas cardiovascular 
e respiratório 
➢ Efeitos analgésicos: 20% de N2O 
equivale a 10 ou 15mg de morfina 
Gás entra pelas vias superiores (nariz) → pulmão 
→ alvéolo → capilar → sistema vascular → 
cérebro → receptores (sensação de bem-estar) 
Desvantagens 
➢ Custo do equipamento 
➢ Custo dos gases 
➢ Óxido nitroso não é um gás potente 
(vantagem e desvantagem) 
➢ É necessário cooperação por parte do 
paciente 
➢ Treinamento do dentista e auxiliares 
(custo e tempo) 
Técnica 
✓ Boa anamnese 
✓ Paciente em jejum (ter certeza) 
✓ Introduzir paciente ao equipamento 
✓ 100% oxigênio 
✓ Gradativo aumento do óxido nitroso 
até sinais de sedação aparecerem 
✓ Tratamento odontológico + 
monitoramento 
✓ 100% oxigênio 
✓ Verificação da recuperação do paciente 
✓ Liberação do paciente 
Sinais de sedação 
✓ Paciente consciente e responde a 
comando do operador 
✓ Sensibilidade a dor diminuída 
✓ Olhar fixo, “desconectado” 
Indicações 
Sedação e anestesia geral 
 
em odontopediatria 
➢ Paciente saudável, capaz de cooperar 
➢ Paciente ansioso 
➢ Paciente asmático (leve) 
➢ Procedimentos longos 
➢ Procedimentos complicados/dolorosos 
Combinação de técnicas de manejos 
✓ Sedação oral + sedação inalatória 
✓ Sedação inalatória + contenção física 
Sedação oral 
Vantagens 
➢ Aceitação quase universal 
➢ Fácil de administrar 
➢ Custo baixo 
➢ Poucos casos de reações adversas 
➢ Baixa severidade nas reações adversas 
➢ Não há agulhas, seringa, equipamento 
Desvantagens 
➢ Necessita da ajuda do paciente 
➢ Tempo de espera longo (para ação da 
droga) 
➢ Absorção incompleta da medicação 
pelo sistema gastrointestinal 
➢ Não é possível 
➢ Ação da droga longa → esperar para 
liberar o paciente 
Índice terapêutico – índice que indica 
“segurança” de uma droga; divisão em dose 
tóxica e dose efetiva 
Biovariabilidade – cada indivíduo reage de uma 
forma diferente a cada droga 
Fatores que influenciam a absorção de drogas 
Sistema gastrointestinal 
➢ Solubilidade da gordura 
➢ pH dos tecidos gástricos 
➢ Área da mucosa 
➢ Tempo para esvaziamento gástrico 
➢ Dose do medicamento 
➢ presença de comida no estômago 
➢ efeito de primeira passagem – fígado 
 Drogas utilizadas 
1. Sedativos hipnóticos 
a) Álcool etílico 
b) Barbitúricos 
c) Não-barbitúricos (ex.: Midazolam, 
Diazepam, Lorazepam etc.) 
2. Drogas ansiolíticas 
3. Anti-histamínicos 
4. Opioides analgésicos 
Hidrato de cloral 
• Noctec (sedativo/hipnótico) 
• Contra-indicação: problemas hepáticos 
• Reações adversas: náusea, vômito, 
diarreia, dor de cabeça, desorientação, 
gases, urticária, febre, excitação 
• Interações medicamentosas: Warfarin 
• 25-50mg/kg 
Hydroxyzine 
• Atarax (anti-histamínico) 
• Reações adversas: confusão mental, 
boca seca, moleza, dor de cabeça, 
hipotensão 
• Interação medicamentosa: Epinefrina 
• 2mg/kg 
Meperidine 
• Demerol (opioide) 
• Cuidado: um metabólico desta droga 
pode precipitar ataque epilético 
• Reações adversas: taquicardia, 
depressão do sistema nervoso central e 
sistema respiratório, náuseas, vômito, 
constipação 
• Interações medicamentosas: 
depressores do SNC, alguns 
antidepressivos, podem ser 
antagônicos aos efeitos de analgésicos 
do tipo opioide 
• 1mg/kg (máximo: 100mg) 
• Antagonista: Narcain 
Midazolam 
• Versed (Benzodiazepínico) Dormonid 
• Reações adversas: sedação, depressão 
respiratória, náuseas, vômito, dor de 
cabeça, confusão mental, apneia, 
amnésia 
• Interação medicamentosa: 
depressores do SNC 
• 0,5-1mg/kg (máximo: 15mg) 
• Antagonistas: Flumazenil 
Técnica 
➢ Boa anamnese 
➢ Paciente em jejum (ter certeza) 
➢ Administrar a droga (o dentista) 
➢ Esperar até o paciente apresentar 
sinais de sedação 
➢ Tratamento odontológico + 
monitoramento 
➢ Verificação da recuperação do paciente 
➢ Liberação do paciente (com adulto 
responsável) 
Sedação intravenosa 
➢ Midazolam 
➢ Propofol 
• Curta duração da classe dos hipnóticos 
• Indutor de ação rápida (sedação e 
anestesia geral) 
• Pode causar depressão cardio-
respiratória 
• Cor branco leitosa 
Contra-indicação a sedação 
➢ Pacientes com personalidade 
compulsiva (não querem perder o 
“controle” 
➢ Pacientes claustrofóbicos 
➢ Crianças com problemas de 
comportamento/problema de 
personalidade 
➢ Infecção respiratória 
➢ Problemas pulmonares obstrutivos 
crônicos 
➢ Pacientes que não quere o N2O 
➢ Gravidez 
Pacientes classe 1, 2, 3, 4 e grau 1, 2, 3, 4 (o que 
consigo ver de úvula, palato mole etc.; quanto 
mais classe 1 melhor) 
Monitoramento 
✓ Verificar temperatura 
✓ Auscultar pulmão 
✓ Oxímetro 
Resgate 
➢ Cânula orofaríngea 
➢ Cânula nasofaríngea 
➢ Paciente sedado relaxa a língua e 
obstrui via respiratória 
Anestesia geral 
Motivos para realizar: 
➢ Capacidade do paciente de cooperar 
com o tratamento 
➢ Duração do procedimento 
➢ Complexidade do tratamento 
➢ Conforto para o paciente 
Técnica 
✓ Preparar a sala do ponto de vista 
odontológico 
✓ Indução da anestesia (crianças) 
✓ Sedação (anestesista) 
✓ Ter mesa preparada 
Paciente 
➢ Jejum (reposição de líquidos feita 
durante a cirurgia) 
➢ Consulta médica prévia 
➢ Sinais vitais normais 
➢ Não deve ter nenhuma infecção 
respiratória (por pelo menos 2 
semanas) 
➢ Consentimento prévio (pais) 
Antes da indução 
✓ Anestesia avalia a criança 
✓ Dentista e anestesista conversam com 
os pais e criança explicando o 
procedimento a ser realizado 
(consetimento) 
Indução 
➢ Centro cirúrgico 
➢ Pais podem acompanhar 
➢ Brinquedos são bem-vindos 
➢ Máscara de gases com cheirinho 
➢ Indução é feita através de gases 
(halotano/isofluorano) ou injeção 
intravenosa (propofol/fentanol) 
Concentração mínima dos anestésicos inalatórios 
➢ Isofluorano 1,2% 
➢ Halotano 0,75% 
➢ Sevofluorano 1,7% 
➢ Óxido nitroso 104% 
Intubação 
➢ Cabeça do paciente para trás 
➢ Larigoscópio (tamanho variável) 
➢ Cânula passar entre as cordas vocais

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