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A importância do desenho infantil no diagnóstico do psicopedagogo

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Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ) 
 1 
A IMPORTÂNCIA DO DESENHO INFANTIL NO DIAGNÓSTICO 
DO PSICOPEDAGOGO (A) 
 
 
 Thaysa Calandino Faria Machado 
 
 
 RESUMO 
 
O presente artigo tem como objetivo apresentar a importância do desenho infantil no 
diagnóstico do psicopedagogo, como este instrumento pode auxiliar na avaliação de 
todo processo de ensino e aprendizagem da criança. Será realizada uma pesquisa 
bibliográfica de cunho exploratório que procurará compreender de que maneira o estudo 
do desenho infante pode colaborar para o diagnóstico psicopedagógico. Procura-se 
definir e distinguir a psicopedagogia clínica da institucional e reconhecer os diferentes 
saberes de cada uma destas áreas. Serão apresentados os estágios que o desenho infantil 
percorre, suas propriedades e por fim, de que forma o desenho pode ser empregado para 
ajudar o diagnóstico de crianças com dificuldades de aprendizagem. O artigo destaca o 
tema do desenho infantil e investiga a possibilidade de utilizar-se deste recurso para 
suavizar as dificuldades dos alunos no processo de ensino e aprendizagem, na tentativa 
de estudar de modo compreensível como fazer a análise e quais são os aspectos 
importantes do desenho como recurso do psicopedagogo. 
Palavras-chave: desenho infantil. Avaliação psicopedagógica. Dificuldade de 
aprendizagem. 
 
 
 ABSTRACT 
 
This article aims to present the importance of children's drawing in the diagnosis of the 
psychopedagogue, as this instrument can assist in the evaluation of the whole teaching-
learning process of the child. An exploratory bibliographic research will be carried out 
that will try to understand how the study of the infant drawing can contribute to the 
psychopedagogical diagnosis. It seeks to define and distinguish clinical and institutional 
psychopedagogy and to recognize the different knowledge of each of these areas. The 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
2 
 
stages that the children's drawing goes through and its properties will be presented and, 
finally, how the drawing can be used to help the diagnosis of children with learning 
difficulties. The article highlights the theme of children's drawing and investigates the 
possibility of using this resource to alleviate students' difficulties in the teaching-
learning process, in an attempt to study comprehensively how to make the analysis and 
what are the important aspects of drawing as resource of the psychopedagogue. 
Keywords: children's drawing. Psychopedagogical evaluation. Learning difficulties. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
3 
 
 INTRODUÇÃO 
 
A psicopedagogia têm como objetivo solucionar as diferentes dificuldades de 
aprendizagem apresentadas pelas crianças. Trata-se de um trabalho difícil, levando em 
consideração que nem sempre as causas que desencadeiam distúrbios na aprendizagem 
são problemas cognitivos do aluno, as dificuldades podem ser causadas por diferentes 
fatores como convivência na sociedade, família, amigos e até mesmo os profes sores. 
Contudo, dentre estes diversos aspectos, como o psicopedagogo poderá entender qual é 
a causa das disfunções do aluno? Ponderando esta questão, que será apresentado o 
desenho como ferramenta no auxílio da avaliação das dificuldades de aprendizagem. 
A princípio será definido e distinguido o trabalho do psicopedagogo clínico do 
psicopedagogo institucional, quais capacidades e especificidades de cada profissional. 
Todavia entende-se que o desenho é um instrumento que pode ser utilizado pelos dois. 
Logo em seguida serão apresentados os estágios e as propriedades do desenho 
infantil, desde o momento que a criança aprende a segurar o lápis e começa a fazer 
rabiscos até o momento em que a criança desenvolve seus desenhos mais elaborados. 
Será explicado quais são os processos que ela passa até concluir seu desenho, e quais 
elementos devem ser levados em consideração durante todo o processo. 
Em síntese, será explicado de que maneira o desenho poderá ser utilizado como 
ferramenta para diagnosticar dificuldades de aprendizagem na Educação Infantil, dando 
enfoque em como deve ser feita essa análise do processo do desenvolvimento do 
desenho. Tendo em vista que nenhum desenho pode ser usado sem um contexto 
orientado e acompanhado. O desenho sozinho não traz nenhuma informação sobre a 
criança, tem que conhecer o aluno e a sua história. 
Contudo, o procedimento metodológico utilizado para a realização deste 
trabalho é uma pesquisa bibliográfica de cunho exploratório, através de livros, artigos e 
trabalhos publicados anteriormente. Autores como Meredieu, Lomonico, Bastos, Luquet, 
Bédard, entre outros, forneceram subsídios teóricos para analisar e discutir a 
problemática abordada neste artigo. 
 
 
 
 
 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
4 
 
 DESENVOLVIMENTO 
 
A Psicopedagogia e o psicopedagogo 
 
A Psicopedagogia constitui uma nova área de conhecimentos e de acordo com a 
Psicopedagoga Circe Lomonico (2005) “originalmente, esta área surgiu das vinculações 
entre Psicologia e a Pedagogia, tendo como objeto de estudo a pessoa a ser educada, 
seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais processos, visando resolver 
os problemas de aprendizagem, mediante atendimento individual e terapêutico”. 
 É de grande importância que se entenda a psicopedagogia como uma área que 
desenvolve estudos para compreender de maneira cada vez mais clara o processo de 
aquisição do conhecimento pelo ser humano. 
A função do psicopedagogo é auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, 
atuar para minimizar as dificuldades apresentadas pelo indivíduo e mostrar várias novas 
formas de aprendizagem para que incentive o sujeito a alcançar todo o seu potencial. 
 Conforme Bastos acredita, 
o psicopedagogo é aquele profissional que busca 
intensamente despertar o desejo de saber do sujeito e, 
como um espelho, poder realçar suas potencialidades 
escondidas até então não reveladas. (2015, p. 21) 
 
 
 Ainda em concordância com o autor, o psicopedagogo é o profissional que busca 
compreender as mensagens, as vezes implícitas, sobre quais os motivos que levam as 
pessoas a obterem resultados insuficientes ao esforço aplicado em busca pela 
aprendizagem. 
 Sabe-se que a psicopedagogia é um campo de atuação em saúde e educação que 
lida com o processo de aprendizagem como um todo, então o psicopedagogo percorre 
esse caminho para que o sujeito venha a ter sucesso no processo de ensino-
aprendizagem. 
 A psicopedagogia surgiu com o objetivo de atuar diretamente na aprendizagem 
do aluno, no processo de seu desenvolvimento e auxiliar em todos os aspectos que 
permeiam essa aprendizagem ou a dificuldade dela. A preocupação com os problemas 
de aprendizagens do indivíduo foi crescendo de acordo com a grande demanda por 
respostas e a profissão psicopedagogo já se fazpresente em muitas instituições. 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
5 
 
Com o passar dos tempos e o aprimoramento desta nova área de estudo, pode-se 
perceber que tais problemas de aprendizagens, não estava relacionado somente no aluno 
e sim á um processo amplo, que envolve vários fatores externos. 
Segundo a autora, Oliveira (2014, p. 17): 
 
Como área de estudo, a psicopedagogia aprofunda seus 
aportes teóricos e técnicos com o objetivo de 
possibilitar aos estudiosos do processo de 
aprendizagem uma visão ampliada da relação ao sujeito 
cognoscente, que, no decorrer de sua história busca 
constantemente apropriar-se de um conhecimento. 
 
Assim como citado pela autora, no decorrer deste processo de investigação sobre 
como o indivíduo se apropria do conhecimento, identifica-se diversos fatores que 
podem ser a causa de algumas disfunções de aprendizagem. Algumas delas são; a 
relação entre professor e aluno, alunos e outros alunos, aluno com família, aluno com 
sociedade, entre outros. 
E isso se reflete na escola, nas atividades, na socialização e nos processos de 
ensino e aprendizagem que acontecem de maneira satisfatória ou não, pois tudo faz 
parte do contexto da vida do aluno, tudo está conectado e colabora para a caminhada 
rumo a solução para a resolução dos problemas apresentados ao longo do processo. 
 Com o crescimento de novas pesquisas, a psicopedagogia obteve novos olhares 
e novas perspectivas surgiram, e então, passou-se a compreender que as dificuldades de 
aprendizagem deveriam ser preventivos e não somente curativos, o objetivo seria 
prevenir as possíveis causas das dificuldades e curar ou amenizar os problemas já 
apresentados pelos alunos. É preciso que os profissionais se atentem a detalhes como 
esse, saber diagnosticar o que precisa ser preventivo e o que precisa ser curativo. 
Durante a avaliação das causas que apresentavam-se satisfatórias, durante as 
investigações realizadas em diagnósticos, começou-se a investigar quais poderiam e 
seriam as razões dessas dificuldades e assim, a psicopedagogia subdividiu-se em duas 
áreas de atuação: A psicopedagogia clínica e a psicopedagogia institucional. 
 
A psicopedagogia clínica e institucional 
 
Quando surgiu a psicopedagogia, a maior preocupação em questão era cuidar, 
dar uma solução para a falta e o porquê da não aprendizagem. Desta forma, quando 
percebia a dificuldade, a primeira reação das famílias eram procurar ajuda médica. 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
6 
 
Durante muito tempo, as dificuldades de aprendizagem foram associadas a fatores 
orgânicos do indivíduo, considera-se que o que causava os problemas neurológicos não 
poderiam ser identificados em exames médicos, então o objetivo era diminuir as 
diferenças para que fossem igualados os níveis de desenvolvimento. 
Com o passar do tempo, houve uma nova configuração dos princípios sobre as 
dificuldades de aprendizagem, de acordo com Silva, a visão passou a ser sociopolítica, 
então o problema de aprendizagem passou a ser entendido como problema de ensino. 
Dessa maneira, transferiu-se a observação das causas da não aprendizagem para fatores 
externos como o âmbito social, familiar e escolar, então tiraram o foco da aprendizagem 
ou não aprendizagem do aluno, que é o autor da própria história e o protagonista do seu 
desenvolvimento. 
O psicopedagogo clínico tem como objetivo ensinar a aprender através do 
diagnótico, intervenção e observação, segundo Walllon (1979) ao investigar a 
importância da observação nos alerta, 
Observar é evidentemente registrar o que pode ser 
constatado. Mas registrar é constatar e também analisar, 
é ordenar o real em fórmulas, e instá-lo de perguntas 
(…) . É a observação que permite colocar os problemas, 
mas são os problemas colocados que tornam possível a 
observação. (p.16). 
 
 
Deste modo, o olhar do psicopedagogo diante das dificuldades do indivíduo 
precisa partir de uma leitura contextualizada, ampla e integrada em todos os seus 
aspectos, afetivos e sociais, cognitivos, familiares e motores. 
Na clínica psicopedagógica cada paciente é singular, então busca-se através do 
psicopedagogo clínico, a solução para os distúrbios de aprendizagem, e na maioria das 
vezes, as intervenções são realizadas em consultórios e individualmente. No entanto, em 
ambientes como escolas, creches, hospitais e centros de reabilitação o atendimento pode 
ser realizado em grupo. 
Já a psicopedagogia institucional, pensa em formas de prevenir e evitar que as 
dificuldades de aprendizagem cresçam e se acentuem. Ela se organiza dentro de 
instituições escolares, no processo de formação de professores e na tentativa de evitar o 
aumento do fracasso escolar. 
De acordo com Bastos (2015, p. 21) 
 
Uma das questões mais recorrentes hoje quanto as 
dificuldades de aprendizagem é o fracasso escolar que 
produz marcas e inscrições de insucessos na escola, na 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
7 
 
família,nos colegas e no grupo social. O psicopedagogo 
vai investir em uma intervenção bem d irecionada, para 
desencadear o potencial de aprendizagem que, muitas 
vezes, está aprisionado (Rubinstein,2003). Um dos 
pontos fundamentais da Psicopedagogia é a relação do 
sujeito com a aprendizagem. Como ele aprende ou não 
aprende é uma questão crucial para nós. 
 
 
Portanto, em acordo com a autora, entende-se que o psicopedagogo deve estar 
atento a qualquer sinal do sujeito de que algo não está dando certo. Pode ser parte das 
metodologias da equipe pedagógica, do professor, pode ser de disfunções cognitivas ou 
das relações estabelecidas com todos a volta. 
O psicopedagogo institucional precisa estar em alerta todo o tempo de 
investigação para que a ação seja preventiva, de modo a identificar como prevenir 
qualquer dificuldade e fracasso escolar apresentado pelo aluno, e não uma ação curativa, 
que visa curar e pronto, levando em consideração que a aprendizagem está em constante 
desenvolvimento e pode-se apresentar facilidades ou dificuldades em quaisquer 
aspectos de ensino e aprendizagem. 
As funções do psicopedagogo institucional são, favorecer os processos de 
orientações metodológicas, acompanhar a dinâmica do aluno para auxiliá- lo na 
socialização com os outros alunos e detectar os distúrbios que levam a não 
aprendizagem, entre outros. 
As atenções do profissional devem ser direcionadas para a diminuição da 
frequência dos problemas de aprendizagem, para o tratamento dos problemas e 
transtornos de aprendizagem já estabelecidos. 
 
 
O desenho e as suas fases 
 
“Antes eu desenhava como Rafael, 
mas precisei de toda uma 
existência para aprender a 
desenhar como as crianças.” 
(PICASSO) 
 
 
 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
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O desenho é uma das atividades mais presente na vida das crianças, segundo 
Piaget apud Meredieu, “o desenho é uma representação, isto é, ele supõe a construção 
de uma imagem bem distinta da própria percepção”, sempre foi reconhecido como algo 
natural para elas. Na rotina escolar, utiliza-se desta técnica, na maioria das vezes entre 
as práticas. 
Segundo Mello (2009, p.11), 
O desenho é a representação criativa que 
revela a totalidade cognitiva e afetiva das 
crianças que quando se sente segura se 
identifica com sua representação. Do 
contrário torna visível suas angústias e 
desprazeres, apresentando insegurança, 
falta de autonomia, vergonha, temores. 
Através da representação gráfica repleta de 
significado a criança se percebe como 
construtora, se conhece, se envolve e se 
revela. 
 
De acordo com a afirmação do autor, se faz necessário que os profissionais seatentem as representações gráficas das crianças pois elas vem repletas de significados, é 
preciso que eles se aprofundem neste mundo mágico dos desenhos para que consigam 
interpretá-los e utilizá- los como ferramenta de trabalho. 
O desenho é uma técnica psicológica muito eficaz quando é utilizada da forma 
correta, contextualizada com a história de vida da criança e tudo à sua volta, dessa 
forma, exige-se que o psicopedagogo tenha formação, pesquisa e conhecimento da 
construção do desenho, do desenvolvimento da criança para que possa fazer uma 
avaliação com exatidão. 
A construção do desenho tem seus estágios na evolução do grafismo infantil. De 
acordo com Meredieu (2017,p.42-45) 
 
 Luquet distingue quatro estágios na evolução do 
grafis mo infantil: Realis mo fortuito- a criança 
que começou por traçar signos sem desejo de 
representação descobre por acaso uma analogia 
formal entre um objeto e seu traçado; Realis mo 
fracassado- uma fase de aprendizagem pontuada 
de fracassos e sucessos parciais; Realis mo 
intelectual- esse período se caracteriza pelo fato 
de que a criança desenha do objeto não aquilo 
que vê mas aquilo que sabe, e Realis mo visual- 
aparece o fim do desenho infantil, marcado pela 
descoberta da perspectiva e aa submissão as suas 
leis , dai um empobrecimento, um enxugamento 
progressivo do grafismo. 
 
 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
9 
 
A construção do desenho tem grande influência nos procedimentos 
psicopedagógicos porque pode assinalar diferentes fatores que levam a diversos 
comportamentos e dificuldades de aprendizagens. 
Os desenhos passam por um processo de desenvolvimento, de acordo com o 
desenvolvimento e a idade da criança. É necessário ter conhecimento destas etapas para 
que, desta forma possa avaliar um desenho, se seu grafismo está em concordância com a 
idade, para que permita-se assim verificar a coerência dos desenhos. 
O desenho desde muito cedo pode ser usado em atividades, trata-se de uma 
técnica que pode ser reproduzida sem exigências e de forma natural. Para esta técnica há 
inúmeros testes que podem ser realizados com as crianças, com o objetivo de avaliá- las 
e poder fazer uma interpretação dos seus desenhos para que se tenha um diagnóstico 
sobre suas dificuldades de desenvolvimento e aprendizagem. 
Estes testes devem ser realizados por psicopedagogos clínicos e institucionais 
que utilizam o desenho como uma prática livre, sem pressão, no âmbito institucional e 
também como uma técnica de provas projetivas no âmbito clínico. Ambas devem ser 
observadas pelo profissional com muita atenção, tanto para avaliação quanto para 
diagnóstico. 
 
O desenho como um Instrumento Psicopedagógico 
 
 
A Psicopedagogia se constitui em uma nova área de conhecimento, que visa 
entender o porque da dificuldade de aprendizagem, o que influencia nessa dificuldade e 
como pode-se tratar de modo a amenizar a dificuldade e ajudar o aluno a aprender. 
De acordo com Circe (2005, p.15) 
 
Originalmente, esta área surgiu das vinculações 
entre Psicologia e Pedagogia, tendo como 
objetivo de estudo a pessoa a ser educada, seus 
processos de desenvolvimento e as alterações de 
tais processos, visando resolver os problemas de 
aprendizagem, mediante atendimento individual e 
terapêutico. 
 
 Ainda de acordo com a autora, através dos atendimentos individuais e 
terapêuticos, o profissional utiliza de diferentes materiais e técnicas que ajudam no 
diagnóstico e no tratamento. Os materiais a serem utilizados são brincadeiras, jogos, 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
10 
 
intervenção, orientação, observação e os desenhos que são a forma mais antiga de 
expressão humana. 
 Conforme Meredieu, “o interesse pelo desenho infantil data dos fins do século 
passado… os estudos sobre o desenho diversificaram rapidamente” (2017, p.15), porém 
a sua valorização são recentes na história do ensino. Sabe-se que desde a época das 
cavernas os homens desenham para fazer o registro dos acontecimentos, o desenho 
antecede a escrita e nele são depositados impressões e informação que não podem ser 
expressadas na escrita por aqueles que ainda estão aprendendo, como as crianças. 
Ainda segundo Meredieu (2017, p.65) 
 
O grafis mo infantil, … é narrativo e figurativo. 
Assim que descobre a possibilidade de 
representar o real por meio de signos, a criança 
contenta-se geralmente em desenhar objetos e 
não recorre com frequência a abstração. Seus 
desenhos narram, p rocuram transmitir uma 
mensagem. 
 
Diante das palavras da autora, a criança através dos desenhos mostra a sua 
realidade, expressa o que vivencia e assim, nos mostra os fatores que influenciam ou 
influenciaram seus aprendizados. Como nos informa Piaget, “o desenho é uma 
representação, isto é, ele supõe a construção de uma imagem” e essa imagem pode ser 
utilizada e interpretada por profissionais da àrea de educação, capacitados que entendam 
o embasamento por trás dos desenhos infantis, como os psicopedagogos. 
Referente ao desenho, acredita-se que os alunos usam esta ferramenta em 
diversas situações : criando cartazes, personagens, histórias, fazendo grafismos em seus 
cadernos, registrando a aula, entre outras coisas. Pode-se dizer que atualmente, existem 
vários estudos que comprovam a eficiência do desenho nos diagnósticos 
psicopedagógicos, porque pode ser aplicado a partir da Educação Infantil até a fase 
adulta, é uma atividade de baixo custo financeiro, levando em conta que o material 
necessário é um lápis e uma folha de papel, é uma atividade comum e rotineira e o 
relato pode ser oral ou escrito, o que tranquiliza a situação e gera confiança no aluno. 
De acordo com Meredieu, dois testes podem ser realizados como avaliação do 
desenho: 
A maior parte da literatura sobre o desenho 
infantil tem como objetivo a descrição de testes 
que permitam estabelecer um diagnóstico com 
base no grafismo. Distinguem-se dois conjuntos: 
os testes de inteligência e os testes de 
personalidade. (2017, p. 67) 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
11 
 
 
Ainda de acordo com a autora, esses dois testes têm seus objetivos alcançados da 
mesma maneira, através do desenho. Os testes de inteligência pressupõe que exista um 
grafismo diferente a cada idade, tem fases progressivas. As provas de desenho são 
utilizadas para determinar o grau de maturação intelectual da pessoa. Já os testes de 
personalidade, leva em consideração o valor projetivo do desenho, é reconhecido como 
o espelho e reflexo da personalidade. As provas projetivas têm o objetivo de 
compreender a personalidade e os caminhos que o pensamento da pessoa percorre, para 
assim encontrar maneiras de amenizar as dificuldades de aprendizagem. 
De acordo com Nogueira e Leal (2013, p. 157): 
 
O desenho é analisado em relação ao 
GRAFISMO (traços, tamanho dos sujeitos e em 
relação aos objetos, posição da folha, detalhes, 
objetos incluídos na cena etc.), em relação aos 
VÍNCULOS COM O CONHECIM ENTO e com 
o outro (aquele que lhe ensina, por exemplo), 
analisando como o sujeito se percebe em 
situações de aprendizagem e os vínculos afetivos 
e cognitivos que desenvolve em relação a essas 
situações, além dos VÍNCULOS AFETIVOS que 
representa em relação a família, assim como sua 
MATURIDADE COGNITIVA, OS ASPECTOS 
MOTORES e ECONÔMICOS E 
SOCIOCULTURAIS envolvidos nas cenas. 
 
 
Ainda em concordância com os autores, as provas projetivas permitem fazer a 
análise de três principais eixos que envolvem a vida do aluno: a escola, a família e a 
relação que ele tem consigo mesmo, dessa forma permite-se que tenha uma visão ampla 
e completa das relações que foram estabelecidas ao longo da vida do indivíduo.O desenho é como um instrumento de medida de fenômenos psicológicos que 
permite a representação gráfica dos sentimentos e pensamentos infantis, caracteriza-se 
também como uma forma de comunicação no campo do diagnóstico, no campo da 
intervenção e no campo da pesquisa em diferentes contextos. Através do desenho 
permite-se a exploração de pensamentos e sentimentos que não são expressos no 
cotidiano do aluno, seja criança ou adulto permite-se a exploração dos detalhes que 
ficam subentendidos na vida do indivíduo. 
O desenho infantil é revelador para o psicopedagogo ou até mesmo para o 
professor de Educação Infantil, mostrará nos detalhes a vida familiar, emocional, social, 
afetiva e educacional da criança, tornando-se de grande importância nesse processo de 
descoberta das dificuldades, traumas ou deficiências. Basta uma observação reflexiva e 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
12 
 
minuciosa do desenho e de suas características para que um diálogo claro aconteça com 
a vida da criança. 
Na educação infantil, as representações por intermédio do desenho surgem 
naturalmente e trazem consigo muitas informações que não são expressas pela fala, pois 
o vocabulário nessa fase é limitado e a criança ainda não sabe ler ou escrever, então o 
desenho é a única maneira de diagnóstico, traz consigo noções que de outra maneira não 
poderiam ser observadas. 
De acordo com Gobetti (2018, p.17), 
 
 a interpretação do desenho não se dá de maneira 
isolada e simplista, mas sobretudo deve estar dentro 
de um contexto e relacionada a outros dados 
coletados durante o processo diagnóstico. “O 
simbólico é a eleição, e isso é o que vamos 
interpretar, mas somente poderemos fazê-lo quando 
o integremos ao conjunto; do contrário, estaremos 
interpretando a nós mes mos. (Fernández, 1990 p. 
225)”. 
 
Dessa maneira, o desenho deve ser orientado e direcionado segundo as 
necessidades observadas, deve ser objetivo e claro e ser acompanhado para que não haja 
outras influências no diagnóstico realizado pelos profissionais psicopedagogos. O 
desenho possibilita às crianças, a oportunidade de manter uma comunicação com os 
outros e poder expressar sua visão sobre o mundo no qual vive, desta maneira o desenho 
infantil deve ser interpretado como uma breve história pois para a criança o ato de 
desenhar é brincar, é uma forma de apropriar-se do mundo. 
O desenho colabora com a proposta pedagógica da educação, promovendo 
conhecimentos artísticos e culturais. É uma das mais variadas formas de aquisição do 
fazer artístico, promovendo assim, o desenvolvimento integral da criança. 
A criança, ao desenhar, parte de figuras mentais, ou seja, figuras que observou ao 
longo de sua caminhada, que apresentou alguma importância e por isso, guardou em sua 
mente, e transforma no grafismo, que é a linguagem artística do desenho. 
Segundo Goulart (2011, p. 10), 
 
O grafismo no d iagnóstico tem a vantagem de ser de 
fácil admin istração, pois não exige outros materiais 
além de papel e lápis, pode ser usado em qualquer 
lugar e seu custo é baixo. É bem recebido pelas 
crianças e às vezes com restrições por adolescentes e 
adultos. Sendo o grafismo uma ótima e eficaz 
maneira de conhecer um pouco de seu autor, suas 
características e sentimentos. 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
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Sendo assim, o desenho não é somente uma imagem mental ou rabiscos num 
papel, é a relação entre as duas coisas, o desenho é ação sobre o papel, a forma como a 
criança interpreta o mundo. 
Essa interpretação não deve ser analisada somente como um grafismo, mas 
como uma linguagem da criança ou do adulto, como uma escrita que expressa 
sentimentos, emoções e as dificuldades que permeiam a vida de quem fez esse desenho, 
é todo o contexto de vida através do grafismo no papel. 
Além disto, para a criança o desenho é lúdico, é uma brincadeira ou um jogo em 
que seu mundo interior ganha uma forma concreta no seu traçado, seja intencional ou 
não. 
Enquanto desenha, a criança apresenta também todo um envolvimento 
emocional, de grande importância para um desenvolvimento sensível, criativo, seguro, 
sadio e que torna a criança independente e autonôma. 
O desenho coopera com a ação pedagógica e psicopedagógica e também motiva 
ideias e projetos, contendo objetivos e metodologias intencionalmente pensadas e 
realizadas para promover o desenvolvimento global da criança, no qual o cognitivo e o 
emocional sejam contemplados. 
Se as atividades forem desenvolvidas e abrangentes, os resultados podem ser 
enriquecedores, propagar sentimentos, pensamentos e dúvidas não conversadas ou 
outras vezes nem percebidos pelo individuo revelando as dores escondidas que muitas 
das vezes afetam o sujeito prejudicando sua aprendizagem, e trazendo a tona diversas 
frustrações, como reprovação, desistência, desmotivação ou abandono. 
 Desta forma, deve-se sempre incentivar o hábito de desenhar, pois além de ser 
algo totalmente lúdico e benéfico para o desenvolvimento, é para a criança uma forma 
de brincar, desenhar é brincar com formas, movimentos, imaginação e interpretação. 
Demonstra as vivências do autor do desenho, suas relações consigo e com os outros, 
com a família, com a escola, com os amigos, os professores e a sociedade. 
 
 
 CONCLUSÃO 
 
Sabe-se que o desenho é uma atividade que se faz presente no cotidiano dos 
estudantes, pois além de ser uma prática pedagógica utilizada pelos professores, é algo 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
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que surge naturalmente para as crianças. Esse foi o principal motivo que motivou o 
presente estudo, uma prática natural e como que deve ser observada com atenção para 
que possa se tornar uma ferramenta de avaliação no processo de ensino e aprendizagem. 
Para que este estudo fosse realizado foi necessário conhecer e estudar pesquisas 
sobre a psicopedagogia clínica e institucional, conhecer o desenho e as fases que o 
desenho tem até o diagnóstico e assim buscar conhecimento para responder a situação 
problema da pesquisa que era como o desenho pode ser considerado um instrumento de 
avaliação e diagnóstico psicopedagógico? 
A príncipio, foi realizada uma breve apresentação da Psicopedagogia, sua área 
de atuação, observa-se uma pequena contextualização de quais são as necessidades que 
levaram ao seu surgimento, suas duas vertentes de atuação, a psicopedagogia clínica e 
institucional, revelando suas competências e especificidades, assim como a diferença 
entre elas, como área de atuação. Logo, foi citada, a importância do desenho na vida 
social e escolar do indivíduo e quais são as etapas do desenvolvimento do desenho, 
levando em consideração a idade e o contexto em que vive o sujeito. 
Outro elemento de destaque foi que o desenho deve ser acompanhado durante 
toda sua produção e desenvolvimento, ele é o espelho da visão interpretada pela criança, 
é importante que o profissional saiba o contexto em que vive a criança e o contexto por 
trás do grafismo da mesma. 
Estes conhecimentos foram necessários, para então, ser possível entender como 
utilizar os desenhos e como a maneira de interpretá- lo é tão importante no processo de 
diagnóstico e intervenção psicopedagógico. 
Durante todo o desenvolvimento da pesquisa, observou-se que existem testes 
direcionados que empregam do desenho, da forma individual de cada grafismo e dos 
relatos do mesmo para indicar de várias formas os fatores externos que geram ou não, as 
dificuldades de aprendizagem. 
Estes testes podem ser utilizados com alunos desde a Educação Infantil até a fase 
da vidaadulta, pois com eles permite-se observar o processo de pensamento do sujeito, 
o que leva ao entendimento de onde se acentuam as dificuldades e os bloqueios que 
acontecem durante o processo de aprendizagem. 
As leituras que foram realizadas sobre essa temática, sabendo que se trata de 
uma pesquisa bibliográfica de cunho exploratório, possibilitaram concluir que o 
desenho não só pode como deve ser utilizado como ferramenta de diagnóstico por 
profissionais psicopedagogos, enfatizando que o desenho é a forma como a criança se 
Professora de Educação Infantil. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) 
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expressa sobre a forma como ela interpreta o mundo sendo assim uma ferramenta 
narrativa das dificuldades que são informadas pela própria criança. 
As dificuldades de aprendizagem podem ser causadas por problemas 
neurológicos e cognitivos do indivíduo, porém os estudos mais recentes que foram 
realizados sobre esse tema, apontam que os fatores que levam a isso, podem variar de 
acordo com o contexto em que o aluno está inserido, atribuindo então, ademais 
distúrbios às relações do aluno com o meio em que vive, a família, a escola, os amigos. 
Desta forma, pode-se então concluir, que o desenho é um instrumento 
psicopedagógico que possibilita a compreensão sobre os trajetos que a mente da criança 
percorre em seu pensamento, para concretizar o grafismo no papel. É seguindo este 
caminho que pode-se perceber onde sucede as maiores dificuldades de aprendizagem e, 
nesse seguimento, o desenho auxilia na avaliação, na intervenção e no diagnóstico 
psicopedagógico. 
 
 
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