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♦ Ariele de Paula ♦ ♦ Ariele de Paula ♦ FISIOLOGIA FUNÇÕES ➢ Nutrição ➢ Transporte ➢ Integrativas e de coordenação ➢ Remoção ➢ Homeostáticas CARACTERÍSTICAS GERAIS ▪ O átrio determina o ritmo de atividade cardíaca, além de ser local receptor de sangue, sendo que desse, cerca de 2/3 passa para o ventrículo de forma passiva. ▪ A fração de ejeção corresponde à quantia de sangue ejetada a cada sístole, sendo 60% do volume diastólico final ▪ O retorno venoso ocorre devido à diferença de pressão ▪ Volume diastólico final: cerca de 120 a) veia cava: 0mmHg b) artéria aorta: sistólica de 120 e diastólica 80 mmHg c) veia pulmonar: 25 mmHg d) artéria pulmonar: 8 mmHg ▪ Alto gasto energético ▪ Células não se regeneram na vida adulta ▪ Composto por quatro cavidades: duas câmaras atriais – sincício atrial; e duas câmaras ventriculares – sincício ventricular. ▪ Complexo estimulante do coração ▪ Musculo atrial e ventricular com contração semelhante a dos mee so que mais longa ▪ Células separadas uma das outras por discos intercalares – junções comunicantes ▪ Fibras excitatórias e de condução - contraem-se fracamente; apresentam descargas elétricas rítmicas. PROPRIEDADES DAS FIBRAS CARDÍACAS ➢ Automatismo (cronotropismo) ➢ Condutibilidade (dromotropismo) ➢ Excitabilidade (batmotropismo) ➢ Contratilidade (inotropismo) ➢ Distensibilidade (lusitropismo) ♦ Ariele de Paula ♦ ▪ Abertura de canais dependentes de voltagem para sódio = despolarização; ▪ Saída de potássio por um canal transitório ▪ Entrada de cálcio por canais lentos – célula para contraída ▪ Canais lentos de cálcio se fecham e são abertos canais rápidos de potássio Saída de potássio até o nível de repouso, isso é, -90mV* Nó S.A: a despolarização é dada por canais lentos de sódio e cálcio. Há uma diferença entre lec e lic menor devido a maior permeabilidade da membrana aos ions Na+, e a menor permeabilidade de membrana ao K. Esta menor diferença elétrica responde por inativar os canais rápidos de Na e faz com que haja uma maior proximidade do limiar, assim, com um estímulo mais fraco é possível desencadear o potencial de ação. Nó S.A gera o estímulo e envia para as fibras de condução atrial que conduzem o impulso para o nodo atrioventricular. O nó A.V retarda o impulso. O fascículo átrio ventricular conduz o impulso aos átrios para o ventrículo e os ramos subendocárdicos conduzem impulso para o=todo o ventrículo. Adrenalina em beta 1, no nó S.A, gera abertura de canais de sódio dependentes de ligante para promover aumento da frequência cardíaca. E abertura de canais pra sódio e cálcio, no átrio e no ventrículo, aumentando a força de contração. Receptores muscarínicos, para acetilcolina, no nó S.A, abrindo canal de potássio e reduzindo a frequência cardíaca. ♦ Ariele de Paula ♦ CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA O nodo S.A controla o batimento cardíaco, pois possui frequência rítmica de descarga maior que em qualquer outra parte do coração – é um marcapasso cardíaco. Um marca passo ectópico é qualquer que esteja em um ponto diferente do nodo S.A INERVAÇÃO Pelo sistema nervoso simpático, sendo: ➢ Aumento da frequência cardíaca e força de contração através de receptores beta 1 ➢ Estimulação simpática normalmente tem descarga contínua, o que eleva a frequência cardíaca. O sistema parassimpático, por meio do nervo vago, reduz a frequência cardíaca – receptor M2. FORÇAS DE STARLING a) pressão coloidosmótica do interstício: favorável à filtração b) pressão hidrostática do interstício: favorece a absorção (sair do interstício e ir pro capilar) c) pressão hidrostática do capilar: favorece a filtração d) pressão coloidosmotica do capilar: favorável à absorver Essas forças determinam o movimento de líquidos através da membrana capilar. Se dilatar a arteríola chega mais sangue no capilar, assim, veias coletam mais veias e a resistência ao fluxo sanguíneo é menor, assim como a pós-carga. Por isso, melhora o retorno venoso. FLUXOS SANGUÍNEOS A velocidade do sangue é inversamente proporcional à área de seccao transversal do território onde o fluxo sanguíneo esta ocorrendo. ➢ Velocidade da aorta – 33 cm/s ➢ Velocidade nos capilares – 0.003 cm/s a) fluxo turbilhonar: estreitamento de vaso; eleva a velocidade, causado por obstrução ou anormalidade valvares. Baixa viscosidade sanguínea, como anemia. Exercícios físicos intensos na aorta durante o pico de ejeção sistólica; nas valvas cardíacas – produzem ruídos vasculares ouvidos pela auscultação. ♦ Ariele de Paula ♦ RETORNO VENOSO a) diferença de pressão: 120-0 mmHg/ 25-2 mmHg b) sístole ventricular c) coração plantar d) válvulas venosas e) bomba muscular ▪ Artérias de pequeno calibre e arteríolas conferem 47% da resistência sanguínea. CICLO CARDIACO O conjunto de eventos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo Ao pensar no ciclo cardíaco, deve-se lembrar que o estímulo inicial acontece no nó sinusal despolarizando, primeiramente, os átrios por meio dos feixes internodais, para então chegar no nó atrioventricular que retarda o estímulo, permitindo o término de enchimento do ventrículo. Ao passar pelo NA segue pelo feixe de HIS e se distribui pelas fibras de Purkinje, por todo o coração direito e esquerdo. Pela anatomia, como há mais musculo cardíaco no lado esquerdo, há também mais fibra de Purkinje. Esse estímulo inicial do nó sinusal irá gerar a despolarização atrial e acontece quando, ao final da diástole, há uma entreabertura da valva mitral e bastante sangue no ventrículo evitando a passagem de sangue do átrio. Essa despolarização atrial é representada no ECG pela onda P, sendo a sístole atrial que também representa o último período da diástole, a fim de completar o enchimento do ventrículo. Então, gradativamente, por diferença de volume há aumento de pressão no ventrículo, diminuição nos átrios e fechamento da valva mitral e da tricúspide. Esse fechamento libera energia cinética, gerando uma bulha (1 – fechamento da valva mitral e tricúspide). Ao fechar as valvas, ainda não há abertura da valva aórtica, iniciando o momento da sístole, quando o coração realiza uma contração isovolumétrica e, então, por alta pressão de ventrículo esquerdo com baixa pressão na raiz da aorta, ocorre abertura das valvas aórtica e pulmonar. O estímulo elétrico que seguiu pelo ♦ Ariele de Paula ♦ feixe de HIS e difundiu pelas fibras de Purkinje irá despolarizar os ventrículos, gerando uma contração e ejeção do sangue que estava nos ventrículos. O fenômeno de despolarização dos ventrículos é representado pelo complexo QRS. Com a abertura da valva aórtica há contração do ventrículo – primeiro de forma rápida e com força, para depois seguir de forma lenta e com pouca força. Então, ejeção ventricular rápida seguida de uma lenta. Quando a contração acabou e a maior parte do volume foi ejetada, dentro do ventrículo a pressão é baixa e, na raiz da aorta e da artéria pulmonar, há uma alta pressão, maior que nas câmaras ventriculares fazendo com que as valvas aórticas e pulmonares sejam fechadas, liberando uma energia cinética que pode ser observada com ausculta, sendo a segunda bulha (B2 – final da sístole e, consequentemente, começo da diástole.) Por fim, a sístole é composta por três fases: contração isovolumétrica, ejeção ventricular rápida + lenta e fechamento da valva. O período entre a onda P até a QRS corresponde ao intervalo coordenado pelo nó atrioventricular, em que o sangue é deslocado deslocando para o ventrículo. Posteriormente, há um intervalo entre o complexo QRS e a onda T, no qual o sangue deve passar do ventrículo para os grandes vasos. A onda T, por sua vez, corresponde ao período emque a valva aórtica já está fechada mas ainda não foi aberta a mitral, já estando em diástole com relaxamento do musculo para novo enchimento do ventrículo, assim, a diástole ventricular é a onda T do ECG. No primeiro momento da diástole, a valva aórtica já fechou, a mitral começa a abrir e o sangue dos átrios começa a encher o ventrículo – no começo um enchimento rápido e, depois, um enchimento lento, quando o musculo está muito relaxado, no final da diástole. Após isso, surge um novo estímulo e recomeça o ciclo. ♦ Ariele de Paula ♦
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