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Relatório de Estagio Supervisionado IV Gestão Educacional

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14
FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ALINE BÁRBARA PEREIRA DA SILVA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO No IV
JOANÉSIA – MG
2020
ALINE BÁRBARA PEREIRA DA SILVA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO IV: GESTÃO EDUCACIONAL
Relatório final de Estágio Curricular Obrigatório no IV do curso de Pedagogia apresentado à Faculdade Única de Ipatinga como requisito parcial e obrigatório para finalização das atividades de Estágio Supervisionado.
Supervisor de Estágio (IES): Marilene Nunes.
Supervisor de Estágio (Instituição Concedente): Neuza Maria de Andrade.
JOANÉSIA – MG
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 6
3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 14
1 INTRODUÇÃO
O Estágio Curricular Supervisionado obrigatório IV - Gestão Educacional foi realizado na Escola Municipal Professora Petrina Ricardo, com o objetivo de conhecer as questões associadas à gestão da instituição de ensino analisando como é o procedimento diário dos assuntos vinculados com a equipe diretiva e pedagógica no âmbito educacional.
Destacando que, o estágio teve início no dia 02 de novembro e encerrou-se em 23 de novembro, com o cumprimento exigido de 50 horas, realizando as atividades propostas. A priori foi desenvolvida uma entrevista com a diretora Klécia Sirney Lage Melo sobre as atividades desenvolvidas nos mais diferentes espaços escolares.
Cada profissional que faz parte da escola exerce um papel de extreme relevância, levando em conta que, independente do que executa, uma é responsável pela qualidade do trabalho da outra.
Tanto a equipe diretiva quanto a pedagógica buscam de forma coletiva, juntamente com os demais profissionais, sanar as dificuldades e desafios que surgem através de reuniões onde, através de idéias e propostas apresentadas, viabilizam adequar as práticas e propostas educacionais pedagógicas.
Nessa parte, é importante que toda a equipe que esteja envolvida com o trabalho defina e explicite quais são os fundamentos teóricos que irão sustentar a proposta educacional da instituição, deixando claro os enfoques que serão privilegiados e cuidando para que haja uma real articulação entre aquilo que está sendo desejado e aquilo que realmente poderá ser feito. Para isto, é fundamental que se pense como todas as pessoas que desenvolvem o trabalho direto com as crianças nas creches/pré-escolas irão compreender estes fundamentos teóricos. E mais, não basta eles conhecerem as bases teóricas, é preciso que absorvam essas idéias, assumindo o compromisso com a respectiva prática educacional.
Em relação á observação do espaço escolar, essa ocorreu em parceria com a gestão escolar.
O professor do uso de biblioteca elabora um trabalho em conjunto com o professor regente da turma voltado para a formação de leitores, através do desenvolvimento das capacidades de leitura, escrita, valores e atitudes, organiza as atividades de leitura na sala de aula para que o ato de ler seja um compromisso de todos da escola, em todas as áreas e não uma prática pedagógica exclusiva das aulas de Língua Portuguesa, desenvolve a prática do trabalho em equipe e em grupos, incentivando os alunos a se ajudarem mutuamente e promove atividades que desafiem o aluno a desenvolver o pensamento crítico, criativo e científico.
As salas de aula são organizadas em um ambiente alfabetizador, promovendo a inserção das crianças no mundo da escrita por meio de vivências que estimulem e favoreçam o contato com os diferentes portadores de textos, propiciando um contato prazeroso e enriquecedor com o mundo das palavras.
Os tempos e espaços escolares funcionam como instrumentos coercitivos ou permissivos na relação pedagógica, constituindo a interação professor/aluno. O tempo é baseado na aprendizagem do aluno, respeitando o seu ritmo, dando continuidade ao processo ensino-aprendizagem. Será preocupação constante do professor evitar descompassos que possam comprometer a trajetória escolar dos alunos.
A escola utiliza diversos espaços para desenvolver o processo educativo como: trabalho de campo, visitas à comunidade, aulas no laboratório de informática, oficinas fora de sala de aula, buscando aperfeiçoar os conhecimentos.
O laboratório de informática com acesso à internet é utilizado pelos alunos, acompanhados dos professores, para a realização de pesquisas dentro dos conteúdos curriculares e para conhecimento dos acontecimentos da atualidade.
O que se percebe em relação à Gestão Educacional é a importância do comprometimento efetivo de todos da escola com a proposta de tornar esse um espaço que contribua para as amplas funções exercidas pelos funcionários da instituição educacional.
2 DESENVOLVIMENTO
Em reunião com a equipe diretiva alguns pontos merecem destaque em relação aos documentos que fazem parte da escola, assim como os que regem a grade curricular da instituição.
O Ensino Fundamental, modalidade oferecida por esta Rede de Ensino de acordo com a Resolução no 7, de 14/12/2010, se traduz como um direito público subjetivo de cada um e como dever do estado e da família na sua oferta a todos.
A LDB determina que o Ensino Fundamental deve comprometer-se com uma educação com qualidade social, igualmente entendida como direito humano.
Em conformidade com o Art. 22 e 32 da Resolução no 7/12 prevê que as propostas curriculares do Ensino Fundamental visarão desenvolver o educando e assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
A progressão parcial ocorre a partir do 3o ano, sendo um procedimento que permite ao aluno avançar em sua trajetória escolar, possibilitando-lhes novas oportunidades de estudo no ano letivo seguinte, naqueles aspectos dos Componentes Curriculares nos quais necessita, ainda, consolidar conhecimentos, competências e habilidades básicas.
O aluno se beneficia da progressão parcial em até três (03) conteúdos em que não tiver consolidado as competências básicas exigidas.
O cumprimento da progressão parcial ocorre em qualquer época do ano letivo seguinte, uma vez resolvidas as dificuldades evidenciadas.
A escola oferece aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem ao longo de todo o ano letivo, após cada bimestre e no período de férias, a saber:
A programação destes percursos individuais, com tempos e modos diferenciados, é uma condição indispensável para garantir à criança com necessidades especiais a possibilidade de “ser reconhecida e de reconhecer-se como membro ativo na comunidade escolar” e de assumir, portanto, o papel de protagonista do próprio processo pessoal de crescimento.
Esta medida é fundamental para qualificar as Propostas Pedagógicas e explicitar seus propósitos com as crianças.
É evidente que os objetivos são diferentes para os vários níveis de desenvolvimento e de situações específicas. No entanto, é através da avaliação, entendida como instrumento de diagnóstico e tomada de decisões, que os professores poderão, em grande medida, verificar a qualidade de seu trabalho.
Não são só as crianças que aprendem com os adultos. Os adultos também podem aprender muito com as crianças. E isso não depende do seu nível de escolaridade ou nível socioeconômico. Por isso, é importantíssimo estabelecer canais de comunicação entre eles.
Para integrar as práticas de educação e cuidado com as crianças, precisamos estar articulados com outros profissionais, tais como médicos, enfermeiros, terapeutas, psicólogos, nutricionistas, arquitetos e outros profissionais que podem influenciar na qualidade de vida das crianças pequenas.
A gestão diretiva tem a responsabilidade no âmbito educacionalde cumprir as tarefas associadas ao bom andamento da escola, como receber os pais para sanarem quaisquer dúvidas ou reclamações que possam vir a surgir de algum pai ou familiar, enquanto a equipe pedagógica torna-se responsável em acompanhar diariamente os professores quanto às suas práticas pedagógicas ou mesmo, juntamente com os professores, elaborarem projetos educativos que possam contribuir tanto para a melhoria da práxis pedagógica dos educadores quanto no processo de aprendizagem dos alunos.
De acordo com a equipe pedagógica na instituição de ensino, busca-se a promoção da valorização do professor sob um processo de construção de aprendizagens no qual se visa de forma constante o estabelecimento das ações educativas entre a gestão e corpo docente, de forma que haja sempre um maior contato entre diretora, vice-diretora e coordenadora pedagógica, com o objetivo de transformar a escola em um espaço na qual todos possuem a liberdade para apontarem as suas concordâncias ou discordâncias sobre algo ou alguma medida a ser tomada.
Isso propicia o entendimento de que a direção da escola não se faz presente apenas para coordenar e impor regras, mas sim, participar ativamente do que se passa com os professores em sala de aula, participar do nível de aprendizagem ou dificuldades enfrentadas pelos alunos e, sobretudo, criar uma parceria constante com os pais dos alunos e comunidade. Dessa forma, fica mais fácil resolver os problemas de forma coletiva e mostrar que em uma escola todos devem ter a responsabilidade e o compromisso de transformar o local de trabalho em um espaço mais sociável e harmonioso para todos que fazem parte dele.
Segundo a supervisora da escola, Neuza Maria de Andrade, “Na perspectiva da escola que queremos construir, temos que superar a relação pedagógica centrada no professor transmissor de conhecimentos, que percebe o aluno como um ser passivo, submisso; aquela centrada no aluno, na sua atividade individual e, ainda, a relação baseada nos meios ou recursos de ensino, sem vinculação com a realidade social e cultural do aluno. Isso significa superar toda forma de autoritarismo, verticalidade, passividade e conformismo.”.
A atividade essencial da escola torna-se realidade a partir da relação pedagógica efetiva e afetiva entre professor e aluno na sala de aula; esta relação constitui o centro do processo educativo, pois a formação básica do aluno se dá nesse espaço de interação entre os sujeitos do processo e o conhecimento, mediados pela realidade. Nesse espaço, o conhecimento se constrói na medida em que se efetiva o processo de ensinar e aprender. Professor e aluno agem e interagem em torno daquilo que é fundamental na educação escolar: o conhecimento.
É o que aponta Becker (1993, p. 78):
O resultado dessa relação será tanto mais eficaz quanto maior for a compreensão daquilo que se faz, por que se faz e com que finalidade. Isso supõe a compreensão ampla do ato educativo, uma firme convicção quanto aos princípios, valores e objetivos da escola e do ensino, e uma visão clara quanto aos papéis que cada um deve desempenhar para atuar com propriedade nesse cenário.
Para se configurar melhor essa importante relação é fundamental enfocamos algumas questões: quem é o professor, quem é o aluno, como ambos vêm sendo vistos na realidade escolar? Para traçarmos o perfil do educador e do aluno, tal como eles precisam ser percebidos no processo educativo, temos que partir dos valores, das concepções teóricas e da prática presentes nos meios educacionais, tentando perceber e preservar tudo o que há de bom e superar aquilo que hoje acreditamos não estar condizente com a proposta que temos.
Outro ponto fundamental que foi possível perceber durante a realização desse estágio é a forte comunicação entre gestão e demais profissionais, o que faz com que todos possam expor as suas dúvidas ou questionamentos sem que haja o desrespeito à hierarquia da escola ou o descumprimento de alguma norma/regra existente no educandário. Ou seja, a gestão dessa escola está sempre prestativa desde para receber um professor para colocá-la a par de alguma situação com algum aluno ou familiar até a reclamação do profissional que trabalha como porteiro ou serviçal.
Tal fato comprova que, para uma gestão exercer fidedignamente as suas múltiplas funções existentes em uma escola, não é preciso o autoritarismo e abuso de poder, mas sim, uma concepção que deve estar pautada em uma coletividade que vise refletir e repensar o significado e a importância de uma participação crítica, criativa e comprometida com tudo o que se passa com um ambiente escolar.
De acordo com Silva (1990, p. 126):
A escola conquistará sua autonomia somente no momento em que for capaz, realmente, de planejar e executar uma proposta pedagógica que expresse o conjunto de vozes de sua equipe. As demais atividades, sejam administrativas ou financeiras, embora reconhecidamente importantes, são fundamentais na medida em que funcionam para assegurar a viabilidade do processo pedagógico.
A equipe gestora diretiva e pedagógica destaca que a participação diária na escola é mais do que cooperação ou colaboração. Participar, nesse sentido, é decidir sobre os rumos da educação, decidir a política educativa e comprometer-se com a construção da autonomia e identidade da escola. É fortalecer e garantir a eficácia e sucesso do trabalho em equipe, vivenciar e fortalecer a democratização das relações na escola e, ao mesmo tempo, assumir-se como sujeito da sua vida pessoal, profissional e crescer para que haja uma maior socialização entre todos.
O ensino precisa facilitar o desenvolvimento das capacidades profissionais das pessoas, exercendo essencialmente uma função orientadora, que permita o reconhecimento e a potencialização das habilidades de cada um conforme suas capacidades e seus interesses “[...] Deve facilitar a aquisição das competências que permitam fazer frente às numerosas e variáveis situações que encontrará como trabalhador ou trabalhadora, algumas das quais serão imprevisíveis. [...]” (SOUSA, 2002, p. 57).
A função social da escola e suas implicações metodológicas apontam caminhos. O projeto de interdisciplinaridade, por exemplo, caracteriza-se ano após ano como um dos destacados eixos de integração do conhecimento de áreas do saber. Zabala, ao mencionar que existe um esforço deliberado para instaurar um quadro geral para a investigação científica e relacionar as disciplinas entre si, descreve que:
[...] É necessária uma cooperação interdisciplinar em numerosos âmbitos de investigação relativos ao meio e aos recursos naturais, à guerra, à paz, aos problemas das comunidades, ao urbanismo, ao tempo livre e às atividades culturais.
Assim, no âmbito teórico e metodológico, assistimos a um inegável interesse pelos problemas e pelos métodos gerais, que dependem de mais de uma disciplina. (ZABALA, 2002, p. 26).
Ainda aponta a supervisora, em relação aos pontos primordiais da escola, estão associados a:
· Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
· Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
· Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
· Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
· Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
· Valorização do profissional da educação escolar;
· Gestão democrática do ensino público, na forma de Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
· Garantia de padrão de qualidade;
· Valorização da experiência extra-escolar;
· Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Ainda reforça a supervisora, “Conscientes do nosso papel na sociedade e sendo claro que os nossos desejos de alcançarmos uma sociedade mais justa incluem, prioritariamente, a educação das novas gerações, trabalharemos pela garantia de um ensino de qualidade, que assegure o pleno desenvolvimento do aluno”.
Quando falamos em gestão escolar, logo se pensa na administração da escola. No entanto, é preciso pensar nos profissionais que auxiliam nas mais diferentes atribuições, como os professores, coordenadorpedagógico, secretário escolar e outros que estão permanentemente colaborando no cotidiano escolar.
O relatório consta ainda com os anexos que visam complementar o relatado no estágio, sendo eles: Roteiro para entrevista com o pedagogo (VIDE ANEXO 1), Planilha de controle e registro de observação e co-atuação (VIDE ANEXO 2), Modelo de Ata de Reunião (VIDE ANEXO 3), Avaliação de desempenho do estagiário (VIDE ANEXO 4) e, por último, o Modelo de Relatório Final (VIDE ANEXO 5).
Em suma, aprendi muito com a realização deste estágio, o único ponto negativo foi a ausência dos alunos para transformar o espaço escolar mais recreativo e participativo.
Na perspectiva de ensino de uma escola de qualidade, o núcleo do trabalho é o planejamento participativo em que o diálogo, o saber coletivo do grupo e o espírito crítico e criativo alterem as relações pedagógicas na escola e na sala de aula, na direção de uma interação mais efetiva entre professores e alunos na seleção de conteúdos e metodologias significativas para a construção coletiva do conhecimento.
Caracteriza-se por um planejamento que leva em conta os determinantes da educação, fatores sociais, econômicos, políticos e pedagógicos - permitindo uma prática educativa baseada em valores explícitos e conscientes, no conhecimento da realidade - onde se localiza a escola, na clareza do significado da ação pedagógica e da sua finalidade. Esse planejamento possível é necessário para o trabalho docente e é de grande importância para o processo de ensino, tendo em vista o desenvolvimento do aluno, para que ele aprenda mais e melhor.
Ser gestor de uma escola é fazer com que cada um se sinta como parte integrante e necessária no processo, assim, a escola passa a subsidiar todos os aspectos de desenvolvimento humano e social.
3 CONCLUSÃO
Em relação ao estudo realizado, concluiu-se que o Estágio Curricular Supervisionado, sendo um componente obrigatório de acordo com as disposições curriculares do Curso de Pedagogia, propicia a realização de diferentes atividades que visam à integração da carga horária, propicia uma maior proximidade do acadêmico com as práticas escolares e, sobretudo, nessa parte em questão, o conhecimento de como ocorre as atribuições de uma gestão educacional, garantindo dessa forma o aperfeiçoamento profissional e as relações humanas.
Ampliei muito os meus conhecimentos sobre a identidade de uma escola, ou seja, saber como são os procedimentos e ações próprias que visam cada vez mais a eficácia de uma instituição de ensino, haja vista que, em um ambiente escolar, todos exercem uma função de supra relevância, uma vez que, quando a escola alcança resultados, sejam eles satisfatórios ou insatisfatórios, todos, sem exceção, são responsáveis.
A função social da escola é ajudar a realizar o processo de construção do conhecimento, cujo ponto de partida sempre é uma visão global, difusa, que funcionará como uma oportunidade de o professor contextualizar o ensino, isto é, buscar com e no aluno os conhecimentos prévios que este tem sobre o tema enfocado (contextualização / problematização).
Partindo da contextualização, a escola terá campo propício para a problematização do conteúdo proposto, fazendo-o de maneira que os alunos sintam-se motivados, despertando neles a vontade de buscar respostas em fontes diferentes. Em outras palavras, para ter êxito o ensino deve promover o interesse dos alunos.
No que concerne às atividades realizadas ao decorrer do estágio, percebeu-se que a Gestão Educacional é de extrema importância, sobretudo no momento atual em que estamos vivendo durante a pandemia, o que provocou uma série de mudanças e adaptações para propiciar aos alunos que, mesmo que de forma remota, possa fortalecer o sistema educacional e dos profissionais que estão inseridos nesse espaço.
REFERÊNCIAS
BECKER, Fernando. A Epistemologia do professor: o cotidiano da escola. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993;
SILVA, T. M. N. A construção do currículo na sala de aula. São Paulo: EPU, 1990;
SOUZA, S. J. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas: Papirus, 1994;
ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: ArtMed, 2002.

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