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AULA 03 CFP DIREITO PENAL

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Erro sobre elementos do tipo
Art. 20 - O ERRO sobre elemento constitutivo do tipo legal
de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime
culposo, se previsto em lei.
Descriminantes putativas
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente
justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se
existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena
quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime
culposo.
Erro de tipo(fato)
Art. 20
Inevitável
(escusável)
Exclui o dolo e a 
culpa
Evitável
(inescusável) 
Exclui o dolo, 
mas não a culpa
Erro determinado por terceiro
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o
erro.
Erro sobre a pessoa
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é
praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste
caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da
pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
UEG - Cadete (PM GO)
Quanto ao erro de tipo é CORRETO afirmar que, se se
tratar de erro previsível, o agente
a) poderá ter sua pena diminuída.
b) responderá por crime culposo, se houver o tipo
previsto na lei.
c) poderá responder por crime doloso.
d) poderá responder por crime doloso somente na
prática de crime ambiental.
https://www.tecconcursos.com.br/concursos/cadete-pm-go-2005
IADES - Analista Judiciário (TRE PA)/Judiciária
O erro sobre os elementos do tipo penal está previsto no art.
20, caput do CBP. De acordo com os ensinamentos relacionados ao
erro de tipo essencial ou incriminador, é correto afirmar que:
a) não há distinção entre o erro de tipo escusável e o inescusável.
b) reconhecendo o juiz que o agente, ao praticar a conduta, incorreu
em erro de tipo essencial, seja ele escusável ou inescusável, tal
reconhecimento terá o condão de excluir o dolo e a culpa.
c) se o erro do agente é invencível, a exclusão da tipicidade é a medida
que se impõe.
d) o erro é vencível quando qualquer pessoa no lugar do agente
incidiria no mesmo erro. Se o erro é vencível, excluem-se o dolo e a
culpa.
e) se o erro é invencível, admite-se a punição por crime culposo.
https://www.tecconcursos.com.br/concursos/analista-judiciario-tre-pa-judiciaria-2014
INCAB (ex-FUNCAB) - Escrivão de Polícia Civil (PC RO)
O erro de tipo essencial invencível exclui:
a) o dolo e a culpa.
b) somente o dolo.
c) somente a culpa.
d) a potencial consciência da ilicitude.
e) a culpabilidade.
https://www.tecconcursos.com.br/concursos/escrivao-de-policia-civil-pc-ro-2014
Erro sobre a ilicitude do fato
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro
sobre a ilicitude do fato, SE INEVITÁVEL, ISENTA DE PENA; se
evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente
atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato,
quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir
essa consciência.
Erro de 
proibição 
(ilicitude)
Art. 21
Inevitável
(escusável)
Exclui a 
culpabilidade
(isento de pena)
Evitável
(inescusável)
Redução de pena 
de 1/6 a 1/3
Coação irresistível e obediência hierárquica
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação
irresistível ou em estrita obediência a ordem, não
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é
punível o autor da coação ou da ordem.
Coação: forçar alguém a fazer algo.
Coação 
irresistível 
Física
Exclui a conduta
(atípico)
Moral 
(art.22)
Exclui a 
culpabilidade
obediência hierárquica
Ordem NÃO manifestamente 
ilegal
Superior hierárquico
CEBRASPE (CESPE) - Papiloscopista (PC PB)
Considera-se causa de exclusão da culpabilidade
a) o estrito cumprimento do dever legal.
b) a coação moral resistível.
c) a coação física.
d) o erro de proibição inevitável.
e) a semi-imputabilidade.
https://www.tecconcursos.com.br/concursos/papiloscopista-pc-pb-2009
VUNESP - Cabo da Polícia Militar São Paulo/Graduação
Acerca da coação moral irresistível e da obediência
hierárquica, é correto afirmar que
a) a obediência hierárquica dá-se também no convívio
familiar.
b) a obediência hierárquica tem como um de seus requisitos
que a ordem não seja manifestamente ilegal.
c) a inexigibilidade de conduta diversa é causa supralegal de
excludente da tipicidade.
d) na obediência hierárquica não é necessário que a ordem
seja oriunda de superior hierárquico.
CEBRASPE (CESPE) - Oficial Policial Militar (PM DF)
Julgue o item subseqüente, relativo à parte geral do Código
Penal.
Existem duas espécies de coação irresistível: a coação física
irresistível — que importa na exclusão do crime por ausência
de conduta — e a coação moral irresistível — que importa
na exclusão da culpabilidade em face da inexigibilidade de
conduta diversa.
https://www.tecconcursos.com.br/concursos/oficial-policial-militar-pm-df-administracao-2006
IADES - Perito Criminal (PC DF)/Ciências
Biológicas/2016
No que se refere à imputabilidade penal, em regra, o
direito penal brasileiro adota o sistema
a) biopsicológico.
b) psicológico.
c) psicanalítico.
d) biológico.
e) biopsicanalítico.
https://www.tecconcursos.com.br/concursos/perito-criminal-pc-df-ciencias-biologicas-2016
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício
regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses
deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
Estado de necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem
pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por
sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou
alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-
se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o
dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito
ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
REQUISITOS PARA A CONFIGURAÇÃO DO ESTADO DE NECESSIDADE
• Perigo atual. (no momento, não cabe tempo iminente)
• Direito próprio ou alheio.
• Perigo não causado voluntariamente pelo agente.
• Inevitabilidade de comportamento. (sem alternativas)
• Razoabilidade do sacrifício.(proporcional; de menor ou
igual valor em relação ao bem jurídico que se quer proteger)
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem,
usando moderadamente dos meios necessários, repele
injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos
no caput deste artigo, considera-se também em legítima
defesa o agente de segurança pública que repele
agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém
durante a prática de crimes. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
REQUISITOS DA LEGÍTIMA DEFESA
• agressão humana; (animais atacam. Atenção! Animais podem
ser usados como verdadeiras armas – nesse caso, haverá
agressão humana)
• agressão injusta; (conduta ilícita)
• atual ou iminente; (no momento ou prestes a acontecer)
• agressão a direito próprio ou de terceiro;
• meios necessários;(meios a sua disposição, não precisa ser
equivalente)
❖OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
❖Não cabe legitima defesa se a agressão já
ocorreu.(vingança)
❖Não cabe legitima defesa se a agressão for futura. (mal
vindouro)
❖Não cabe legitima defesa da honra. (caso do marido
traído)
❖Não cabe legitima defesa contra estado de necessidade.
(quem está em estado de necessidade não comete
injusta agressão)
❖Não cabe legitima defesa contra quaisquer causas de
excludentes da ilicitude reais.
❖Cabe legitima defesa real contra legítima defesa
putativa. (descriminantes putativas excluem a
culpabilidade, logo o fato é típico, e ilícito)
Legítima defesa X estado de necessidade
Estrito cumprimento do dever legal
É a ação praticada por um dever imposto por lei. É
necessário que o cumprimento seja nos exatos ditames dalei. Do contrário, o agente incorrerá em excesso.
Exemplos:
policial que prende foragido da justiça, vindo a causar-lhe
lesões devido à sua resistência;
soldado que, em tempos de guerra, executa inimigo;
a execução efetuada pelo carrasco, quando o
ordenamento jurídico admite (pena de morte emcaso de
guerra declarada).
Exercício regular de direito
É o desempenho de uma atividade ou a prática de uma
conduta autorizada em lei.
Art. 23, III, parte final, do Código Penal: “Não há crime
quando o agente pratica o fato no exercício regular de
direito.”
Exemplos:
- Tratamento médico ou intervenção cirúrgica.
- Ofendículos (Exercício regular do direito de defesa da
propriedade).
TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
Inimputáveis
Art. 26 - É ISENTO DE PENA o agente que, por doença
mental ou desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
INTEIRAMENTE INCAPAZ DE ENTENDER o caráter ilícito do
fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser REDUZIDA DE UM A
DOIS TERÇOS, se o agente, em virtude de perturbação de
saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou
retardado NÃO ERA INTEIRAMENTE CAPAZ DE ENTENDER o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento.
Menores de dezoito anos
Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são
penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às
normas estabelecidas na legislação especial.
Emoção e paixão
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade
penal:
I - a emoção ou a paixão;
EMBRIAGUEZ
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade
penal:
Embriaguez (intoxicação aguda e transitória
causada pelo álcool ou substância com efeitos
análogos)
Fases do álcool 
1- fase do macaco: EUFORIA.
2- fase do Leão: AGITAÇÃO E AGRESSIVIDADE (alteração das 
funções intelectuais e juízo crítico).
3- fase do porco: DEGRADAÇÃO.(inicia-se com sono
podendo chegar ao coma)
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
Embriaguez
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou
substância de efeitos análogos.
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez
completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era,
ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o
agente, por embriaguez, proveniente de CASO FORTUITO
OU FORÇA MAIOR, não possuía, ao tempo da ação ou da
omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
Espécies de 
embriaguez
Voluntária
culposa
patológica
ACIDENTAL
COMPLETA
Exclui a 
imputabilidade
INCOMPLETA
Diminuição de 
pena de 1/3 a 
2/3
preordenada
Agrava a 
pena
IADES - Oficial Policial Militar (PM
DF)/Capelão/Católico/2017
Considere um cidadão que se embriaga com o objetivo de
cometer um crime. Nessa hipótese, segundo a legislação
penal vigente e a doutrina em relação ao tema, há
embriaguez
a) acidental por força maior.
b) voluntária.
c) culposa.
d) acidental por caso fortuito.
e) preordenada.
https://www.tecconcursos.com.br/concursos/oficial-policial-militar-pm-df-capelao-catolico-2017
TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o
crime incide nas penas a este cominadas, na medida de
sua culpabilidade. (TEORIA MONISTA OU UNITÁRIA)
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a
pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de
crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste;
essa pena será aumentada até metade, na hipótese
de ter sido previsível o resultado mais grave.
CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as
condições de caráter pessoal, SALVO quando elementares
do crime.
CASOS DE IMPUNIBILIDADE
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o
auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são
puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

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