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Botânica - evolução da flor

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3
 As angiospermas apresentam um conjunto de características
reprodutivas reunidas em uma estrutura exclusiva, a flor.
 A evolução da flor foi seguramente um dos principais fatores que
determinaram o sucesso e a grande diversidade das
Angiospermas.
Introdução
4
 400 milhões de anos atrás - Plantas vasculares simples
(Rhyniophyta e Trimerophyta);
 Devoniano e Carbonífero - Proliferação das Pteridófitas
(Lycophyta, Sphenophyta) e Progimnospermas (dominantes até
300milhões de anos atrás);
 Devoniano Superior - aparecimento das plantas com sementes
(Domínio das Gimnospermas flora mesozóica);
 Cretáceo inferior (130 milhões de anos atrás) - aparecimento das
primeiras Angiospermas
Introdução
5Figura 1. Fósseis de Archeaefrutus sinensis encontrados na China (Aproximadamente 125milhões de anos)
Introdução
6
Hipóteses Filogenéticas
Genófitas são 
monofiléticas e as 
características 
derivadas que Gnetum 
e Welwitschia 
compartilham com as 
angiospermas são 
convergência 
evolutiva
Gnetófitas são 
parafiléticas com 
Gnetum e 
Welwitschia com 
grupos irmãos das 
angiospermas. As 
semelhanças são 
interpretadas como 
homologias
( RAVEN et al. 2013)
Hipóteses Filogenéticas
7
Hipóteses Filogenéticas
Figura 2. (a) Gnetales são monofiléticas e as características derivadas apresentam Gnetum , Welwitscia e 
Angiospermas são convergências evolutivas; (b) Gnetales são parafiléticas com Gnetum e Welwistchia com 
grupos irmãos das Angiospermas considera as características homólogas.
( RAVEN et al. 2013)
8
Partes da flor
Estrutura
Pedúnculo: é a haste que prende a flor ao caule por uma de suas
pontas. A outra extremidade do pedúnculo se dilata,
formando o receptáculo floral, que sustenta as
outras partes da flor.
Cálice: é o conjunto de folhas modificadas, geralmente
verdes, chamadas sépalas, que protegem a flor.
Corola: é o conjunto formado por folhas modificadas,
geralmente coloridas;
Pétalas: formando a parte mais vistosa da flor. As cores são
importantes para atrair os agentes polinizadores. Na
corola de muitas flores é produzido o néctar.
Androceu: é o conjunto de estames que constitui a parte
masculina da flor. Cada estame é formado por
um filete e uma antera, onde são produzidos
os grãos de pólen.
Figura 3. Partes da flor. Google 
Imagens. 
9
Estrutura
Gineceu: é formado por um conjunto de folhas
modificadas chamadas carpelos, constituindo a
parte feminina da flor. Cada carpelo apresenta as
seguintes partes: estigma, estilete e ovário.
Ovário é a parte mais dilatada, que fica na base do
carpelo. Nele são produzidos os óvulos, onde se
desenvolvem gametas femininos
chamados oosferas.
Estigma é a parte superior do carpelo, que, normalmente,
produz uma substância pegajosa que segura os
grãos de pólen que aí caem
Estilete é o tubo que liga o estigma ao ovário.
Partes da flor
Figura 4. Estruturas da flor. 
Google Imagens. 
10
 Perianto:
 O perianto das primeiras angiospermas não tinha sépalas e
pétalas distintas
 Maioria das Angiospermas
 Constituído pelos elementos florais mais externos e estéreis:
cálice e corola - Corola Tubular
 Função: proteção e atração de polinizadores.
Partes da flor e evidências da evolução
11
Partes da flor e evidências da evolução
Figura 5. Ninféia Branca – Nymphaea alba – fonte: http://www.floresefolhagens.com.br/ninfeias-nymphaeas/
12
 Estames:
 Os estames das primeiras angiospermas apresentavam
estrutura e função variadas.
 Esterização e Especialização
 Evolução das pétalas
Partes da flor e evidências da evolução
Figura 6. Estruturas da flor. 
13
Partes da flor e evidências da evolução
ESTAMES
Primitivo: Estames, embora relativamente pequenos, e esverdeados podem também ser
carnosos.
Familia
Magnoliídeas:
Algumas possuem estames lenhosas, largos, coloridos e muitas vezes perfumados,
desempenhando um papel óbvio na atração de visitantes florais.
Monocotiledôneas e 
Eudicotiledôneas:
Seu estame ao contrário, tem filetes em geral finos e anteras terminais
espessadas..
Flores 
especializadas:
Os estames são fundidos entre si ou podem eles podem ser fusionados à corola.
14
 Carpelo:
 Os carpelos de muitas das primeiras angiospermas não eram
especializados.
 Carpelo de algumas poucas angiospermas.
 Carpelo da maioria das angiospermas atuais.
 Variação na disposição do óvulo – Primitiva/Atual .
Partes da flor e evidências da evolução
15
 A partir de flores apresentando desde poucas até muitas peças
florais que são indefinidas em números, as flores evoluíram em
direção a ter poucas peças florais com números definidos.
 O n° de verticilos florais foi reduzido de 4 nas flores primitivas
para 3, 2 ou ás vezes 1 nas flores mais derivadas. O eixo floral foi
encurtado, de forma que a disposição original das peças florais
em espiral não é mais evidente. As peças florais muitas vezes se
fundiram.
 O ovário se tornou ínfero em lugar de súpero e perianto se tornou
diferenciado como cálice e corola distintos
 A simetria radial ou actinomorfa das flores primitivas deu lugar a
simetria bilateral ou zigomorfa nas mais derivadas
Quatro tendências evolutivas entre 
as flores são evidentes
16
Figura 7. Evolução floral. ( RAVEN et al. 2013), Google Imagens
Asteraceae
 As flores de Asteraceae são densamente agrupadas no capítulo
17
Figura 8. Flores e chá de Camomila.
Google Imagens.
Figura 9. Flores de Calêndula. Google
Imagens.
18
 O capítulo das compostas tem a aparência de uma única flor
grande, amadurecendo em alguns dias, com as flores individuais
abrindo-se em série em um padrão espiralado, de fora para dentro.
 Os óvulos de um determinado capítulo podem ser fecundados por
pólen de diferentes doadores. Constituindo uma estratégia
evolutiva de sucesso.
Asteraceae
19
Asteraceae
Figura 10. Capítulo das Asteraceae. RAVEN et al. 2013, Google Imagens
20
Orchidaceae
Figura 11. Orquídea. Arquivo pessoal. Figura 12. Orquidaceae, baunilha.
Google Imagens.
 Orchidaceae é a maior família das angiospermas
21
 Nas orquídeas, os três carpelos são fundidos e o ovário é ínfero,
como nas compostas.
 Cada ovário de orquídea contém muitos milhares de minúsculos
óvulos e cada evento de polinização pode resultar na produção de
um imenso número de sementes.
Orchidaceae
22
Orchidaceae
Figura 13. Orchidaceae. RAVEN et al. 2013.
23
Contribuição dos animais como os principais 
agentes da evolução floral
24
 Processo evolutivo das plantas:
 Evolução para o carpelo fechado;
 Evolução do ovário ínfero;
 Aparecimento da flor bissexuada;
 Presença de carpelos e estames em uma única flor.
Coevolução entre as flores e os insetos
25
 Flores polinizadas por besouros:
Coevolução entre as flores e os insetos
Figura 14. Besouro polinizador. Google 
Imagens
Figura 15. Joaninha polinizando. Google 
Imagens
26
 Flores polinizadas por abelhas:
Coevolução entre as flores e os insetos
Figura 16. Abelha polinizando. Google 
Imagens
Figura 17. Polinização por abelha. 
Google Imagens
27
 Flores polinizadas por borboletas:
Coevolução entre as flores e os insetos
Figura 18. Borboleta polinizadora. 
Google Imagens
Figura 19. Polinização por borboleta. 
Google Imagens
28
 Flores polinizadas por mariposas:
Coevolução entre as flores e os insetos
Figura 20. Mariposa polinizadora. 
Google Imagens
Figura 21. Mariposa polinizando. 
Google Imagens.
29
Flores polinizadas por morcegos e aves produzem 
uma grande quantidade de néctar
Figura 22. Beija-flor polinizador. Google 
Imagens
Figura 23. Morcego polinizador. Google 
Imagens
30
Flores polinizadas pelo vento não produzem 
néctar
Figura 24. Anemofilia. Google Imagens. Figura 25. Flores polinizadas pelo ar. Google 
Imagens.
31
Plantas aquáticas polinizadas pela água
 Vivem em ambientes marinhos ou de água doce;
 O pólen é transportado sob água ou flutua de uma planta a outra
na superfície.
Figura 26. Vitoriarégia. Google Imagens
32
 A cor é o traço mais conspícuos das flores das angiospermas - um
característica pela qual os membros da divisão são facilmente
reconhecidos e funcionam com avisos para os tipo específicos de
animais polinizadores.
Coloração Floral
Figura 28. Dália. Google 
Imagens.
Figura 29. Açafrão Crocus. 
Google Imagens.
Figura 27. Tulipa Semper
Augustus. Google Imagens.
33
 O pigmento mais importe são os FLAVONÓIDES
 Ocorrem em todas as Angiospermas;
 Bloqueiam as radiação ultra violeta extrema;
 Favorecem passagem seletiva de luz nos comprimentos de ondas
referentes ao azul-esverdeado e vermelho (mais importantes para
fotossíntese)
Coloração Floral
Figura 30. Estrutura básica de um flavonóide
( RAVEN et al. 2013)
34
Antocianinas - Principal classe de Flavonóides
 Determinantes nas cores das flores
 São solúveis em água e encontrados nos vacúolos;
 Dependem da acidez do conteúdo vacuolar;
Coloração Floral
Figura 31. Tipos de flavonoides. RAVEN, et al.
35
 Antocianinas: pigmentos de cor azul e vermelho;
 Antoxantinas: pigmentos de tons amarelos.
Coloração Floral
Figura 32. Hortênsias rosas e azuis. 
Google Imagens
Figura 33. Dente de leão. Google Imagens
36
 Flavonóis – são compostos incolores ou quase, dão tons marfim
ou branco a certas flores; desempenham um papel fundamental na
proteção do vegetal atuando na proteção contra agentes oxidantes
(raios ultravioletas).
 Carotenóides – são compostos de tons que variam amarelo ao
vermelho. São c por serem lipossolúveis.
 Betalaínas – as betacianinas (vermelho ao vermelho violeta) e as
betaxantinas (amarelo).
Coloração Floral – Outros pigmentos
37
38
 RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan
E. Biologia vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara
Koogan, 2007. xix, 830 p. ISBN 9788527712293 (broch.) .
 RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan E.
Biologia vegetal. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,
c1996. xviii, 728 p. ISBN 8527703661 (broch.).
REFERÊNCIAS

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