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SISTEMA CIRCULATÓRIO - HISTOLOGIA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ
CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE HISTOLOGIA
HISTOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
SIMONE RIBEIRO DA COSTA SOARES
PROFESSOR RODRIGO MACHADO PEREIRA
POUSO ALEGRE
OUTUBRO DE 2020
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO	5
3. O SISTEMA CIRCULATÓRIO:	7
3. 1. FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO:	7
3. 2. COMPOSIÇÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO	8
3. 3. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA CIRCULATÓRIO	9
4. VISÃO MICROSCÓPICA DA MICRO VASCULARIZAÇÃO	10
5. PRINCIPAIS VEIAS E ARTÉRIAS	10
6. O SISTEMA LINFÁTICO HUMANO	11
6. 1. HISTOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO	11
7. COMPOSIÇÃO DAS PAREDES DOS VASOS SANGUÍNEOS	12
7. 1. COMPOSIÇÃO DO PLANO ESTRUTURAL	14
7. 2. TIPOS DE CAPILARES	16
8. CORPOS CAROTÍDEOS E SEIOS CAROTÍDEOS	16
8. 1. VISÃO MICROSCÓPICA DOS CORPOS E SEIOS CAROTÍDEOS	17
9. VASOCONSTRIÇÃO E VASODILATAÇÃO E A PRESSÃO ARTERIAL	18
10. MECANISMO DE COAGULAÇÃO	20
11. O QUE É O ATEROMA?	22
12. QUADRO RESUMO	22
13. CONHECENDO A HISTOLOGIA MICROSCÓPICA DAS ARTÉRIAS E VASOS	23
13. 1. VEIAS DE GRANDE CALIBRE	24
13. 2. ARTÉRIAS DE GRANDE CALIBRE	24
13. 3. VEIA DE MÉDIO CALIBRE	25
13. 4. ARTÉRIA DE MÉDIO CALIBRE	26
13. 5. ARTÉRIAS E VEIAS DE PEQUENO CALIBRE	27
13. 6. ARTERÍOLAS (A) E VÊNULAS (V)	27
13. 7. OS CAPILARES	28
13. 8. CAPILARES COM SANGUE	29
13. 9. MEDULA ÓSSE VERMELHA	29
14. O CORAÇÃO	31
14. 1. COMPOSIÇÃO HISTOLÓGICA DO CORAÇÃO	32
14. 2. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO	33
14. 4. ENDOCÁRDIO E AS FIBRAS DE PURKINJE	34
14. 5. SISTEMA GERADOR E CONDUTOR DO IMPULSO	35
14. 6. SISTEMA DE CONDUÇÃO DO IMPULSO	36
15. ALGUMAS CURIOSIDADES	37
15. 1. O QUE SIGNIFICA A FRASE “AS PANTURRILHAS SÃO NOSSO SEGUNDO CORAÇÃO”?	37
15. 2. O QUE CAUSA A CELULITE?	38
15. 3. VÁLVULAS E AS VARIZES	39
15. 4. O COLESTEROL	39
15. 5. A AÇÃO DA GRAVIDADE NO NOSSO CORPO	40
15. 6. TAMANHO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO	41
16. CONCLUSÃO	44
17. FONTES DE PESQUISA	45
	
1. INTRODUÇÃO
Conhecer a histologia, traz reflexões, porque permite saber como um mecanismo biológico é regulado. 
A visão ampla da histologia do Sistema Circulatório somar-se-á aos demais conteúdos que compõem a grade acadêmica. É na microscopia que todo sistema vivo se manifesta e sua homeostase é fator fundamental para a qualidade de vida.
Conhecimentos estruturados e embasados, permitem a atuação do profissional da saúde na prevenção, evitando assim, as consequências de desequilíbrios. Permite também, atuar na correção oferecendo uma abordagem assertiva. Intervir na causa, permite a terapêutica ser bem sucedida.
Nosso trabalho está composto de duas etapas:
1- Uma apresentação montada em powerpoint para ilustrar a explicação em sala de aula;
2- Um trabalho formatado, onde as imagens da apresentação de sala de aula estão presentes compondo as ilustrações.
Este trabalho possui os seguintes objetivos:
- Relembrar a composição do Sistema Circulatório, da sua origem ao funcionamento;
- Conhecer a sua histologia;
- Conhecer algumas patologias e curiosidades.
Utilizamos como norteador o livro Histologia Básica, 12ª edição de Junqueira e Carneiro e acrescentamos conteúdos extraídos de fontes diversas, que estão citadas ao final.
2. EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
Vamos iniciar pela embriologia, especificamente na terceira semana de gestação:
A embriologia do sistema circulatório inicia com a formação dos primeiros vasos sanguíneos, durante a 3º semana de gestação, a partir de pequenos aglomerados celulares no mesoderma extra-embrionário que reveste externamente a vesícula vitelínica. São as ilhotas sanguíneas, ou ilhotas deWollf. No início são maciças, mas logo se transformam em células achatadas dando origem às células endoteliais. As células que ficam livres no interior se diferenciam em células sanguíneas primitivas. Observamos, então, que o mesoderma tem o potencial angiogênico (formar vasos) e hematopoiético (formar sangue).
As células endoteliais proliferam e se juntam formando tubos, que são os primeiros vasos sanguíneos. Eles acabam por se comunicar e formam, assim, um plexo vascular na parede da vesícula vitelínica.
No início da 4º semana surgem vasos sanguíneos por todo o mesoderma intra-embrionário estendendo-se do pedículo do embrião ao local onde surgirá a placenta.
Também na quarta semana, a partir do mesoderma que envolve a porção mais anterior do celoma, surge um tubo endotelial onde irão se diferenciar elementos musculares com contratilidade própria, é o tubo cardíaco primitivo.
Este pequeno tudo cardíaco resulta da fusão de dois tubos cardíacos endocárdicos.
Durante a gastrulação, o mesoderma da linha primitiva cresce em direção cefálica, posicionando-se à frente a aos lados da placa precordal. O mesoderma dessa região forma a área cardiogênica. Nessa área o mesoderma cardiogênico sofre um processo de delaminação, formando um folheto parietal e um folheto visceral, que irão delimitar a cavidade pericárdica.
É a partir do folheto visceral que as células mesenquimais confluem-se para formar os dois tubos endocárdicos que mais tarde se fundem para formar um tubo cardíaco único. Nesse momento, na esplancnopleura, há um espessamento das estruturas que irão formar o miocárdio e o folheto visceral do pericárdio.
É possível reconhecer nessa fase cinco regiões no tubo cardíaco. São elas: bulbo aórtico, bulbo cardíaco, ventrículo primitivo e seio venoso. O seio venoso é a extremidade caudal do tubo cardíaco e nele desembocam três pares de veias: vetilinas, umbilicais e cardinais comuns.
No final da 4ª semana o coração possui, ainda, forma tubular com câmaras comunicantes e dispostas em série. A próxima etapa é a torção do tubo cardíaco e a septação de suas câmaras. 
A torção ocorre pelo crescimento do tubo cardíaco, mais acentuado que a expansão da cavidade pericárdica. Essa restrição da cavidade faz com que o tubo gire em torno do seu próprio eixo. Essa torção ocorre tanto no plano sagital com no plano frontal. 
A torção no plano frontal faz com que o ventrículo direito vá se posicionar à direita e o ventrículo esquerdo à esquerda.
A torção no plano sagital desloca o seio venosos e o átrio primitivo para uma posição mais dorsal.
A septação ocorre simultaneamente ao processo de torção, é esse processo que permite a separação entre os átrios e os ventrículos com a formação dos orifícios atrioventriculares.
A separação entre os átrios com a permanência de um forame de comunicação entre ele é fundamental para circulação fetal, o forame oval. E o surgimento do septo interventricular que separa o ventrículo esquerdo do ventrículo direito.
3. O SISTEMA CIRCULATÓRIO:
O sistema circulatório abrange o sistema vascular sanguíneo e o sistema vascular linfático. O sistema vascular sanguíneo é composto pelas seguintes estruturas: coração, artérias, vasos capilares e veias.
Este sistema é formado por um conjunto altamente complexo de transporte, que compreende os vasos sanguíneos e um sistema de bombeamento (coração); além disso, o sangue, que é o fluido dos vasos, é composto pelo plasma e por diversos tipos celulares, que apresentam uma série de funções fisiológicas.
3. 1. FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO:
O sistema circulatório tem duas funções essenciais para a homeostase corporal e são distribuição e vigilância. 
- Nutrientes: os nutrientes do intestino são levados para os tecidos.
- De gases: CO2 e O2: O gás carbônico e o oxigênio são trocados com o ambiente por meio da respiração e a circulação distribui e coleta esses gases.
- De produtos de excreção das células e órgãos excretores: os metabólitos são transportados para os pulmões e rins no processo das trocas gasosas pelo sistema respiratório e excreção e reabsorção pelo sistema urinário.
- De hormônios e produtos metabólitos: é através do sistema circulatório que são transportados os hormônios produzidos nas glândulas endócrinas.
- Regulação da Temperatura corpórea: o sangue é distribuído de forma homogênea por todo o organismo, promovendo a manutenção de uma temperatura adequada em todas as partes do corpo.
- Defesa contra agentes patogênicos:no sangue há anticorpos e células fagocitárias que promovem a defesa contra agentes infecciosos.
Abaixo um mapa mental destas funções:
3. 2. COMPOSIÇÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
O sistema circulatório se subdivide em dois sistemas: o cardiovascular e o linfático. 
O cardiovascular é composto por um sistema de transporte representado pelos vasos sanguíneos que se subdivide em artérias, veias e capilares. Pelo sistema de bombeamento representado pelo coração e pela via de transporte que é o sangue. 
O linfático é composto pelos vasos linfáticos e pelos tecidos linfóides.
É comum dividir o sistema circulatório em vasos da macro circulação que são vasos mais calibrosos e responsáveis por transportar sangue aos órgãos e levar sangue de volta ao coração (artérias e veias de vários calibres), e vasos da microcirculação, vasos com menos de 100 μm e visíveis somente ao microscópio (arteríolas, capilares e vênulas pós capilares). Os vasos da microcirculação são particularmente importantes nos processos de intercâmbio entre o sangue e os tecidos circum-adjacentes, tanto em condições normais como nos processos inflamatórios.
3. 3. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
4. VISÃO MICROSCÓPICA DA MICRO VASCULARIZAÇÃO
Pequenos vasos sanguíneos da micro vascularização (arteríolas e vênulas) envolvidos por componentes do tecido conjuntivo. As setas apontam fibroblastos. Note, no lado direito da figura, células musculares lisas cortadas transversalmente. (Coloração: HE. Pequeno aumento.)
5. PRINCIPAIS VEIAS E ARTÉRIAS
Quando separamos as veias, as artérias e o sistema linfático, a ilustração é conforme abaixo:
6. O SISTEMA LINFÁTICO HUMANO
O sistema linfático é um sistema de limpeza do organismo, responsável pela retirada do excesso de líquido, proteínas, detritos celulares e outros materiais dos espaços teciduais.
Os capilares são capazes de reabsorver a maior parte das substâncias que extravasam para os tecidos. Apenas 10% destas é captado pelos vasos linfáticos. A quantidade de linfa formada por dia é de 2 a 3 litros.
Uma vez dentro dos vasos, o líquido resultante é denominado linfa. Praticamente todas as partes do corpo contém vasos linfáticos e mesmo os vasos linfáticos inferiores mais periféricos levam a sua linfa, passando pelo canal torácico, até a veia subclávia e a jugular interna na região próxima ao pescoço, liberando a linfa no sangue venoso.
6. 1. HISTOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
Os vasos linfáticos têm uma estrutura semelhante à das veias, a não ser pelas paredes mais finas e por não apresentarem uma separação clara entre as túnicas (íntima, média, adventícia). Eles também apresentam um maior número de válvulas no seu interior (figura acima). Nas porções entre as válvulas, os vasos linfáticos apresentam-se dilatados e exibem um aspecto nodular ou 
"em colar de contas''.
Como nas veias, a circulação linfática é ajudada pela ação de forças externas (p. ex., contração dos músculos esqueléticos circunjacentes) sobre as suas paredes. Essas forças, que agem intermitentemente, associadas à grande quantidade de válvulas, impulsionam a linfa em um fluxo unidirecional. A contração rítmica da musculatura lisa da parede das veias linfáticas maiores ajuda a impulsionar a linfa na direção do coração.
7. COMPOSIÇÃO DAS PAREDES DOS VASOS SANGUÍNEOS
Do ponto de vista dos tecidos que a constituem, a parede dos vasos é formada pelos seguintes componentes estruturais básicos: 
- O epitélio chamado de endotélio, 
- O tecido muscular; 
- O tecido conjuntivo. 
A associação desses tecidos forma as camadas ou túnicas dos vasos sanguíneos.
A representação das túnicas e suas diversas camadas se dá desta forma:
A quantidade e a organização desses tecidos no sistema circulatório são influenciadas por fatores mecânicos, representados primariamente pela pressão sanguínea, e fatores metabólicos, que refletem a necessidade local dos tecidos. Todos esses tecidos são encontrados em diferentes proporções na parede dos vasos, exceto nos capilares e nas vênulas pós-capilares, nos quais os únicos elementos estruturais representados são o endotélio e sua membrana basal. Portanto, se organizássemos na sequência do menor para o maior, o esquema de representação seria conforme apresentado conforme a seguir:
7. 1. COMPOSIÇÃO DO PLANO ESTRUTURAL
Logo abaixo vemos um esquema em 3D dos vasos e artérias contendo o endotélio, o tecido muscular, o conjuntivo e o vasa vasorum:
- Endotélio:
É um tipo especial de epitélio que forma uma barreira semipermeável interposta entre dois compartimentos do meio interno: o plasma sanguíneo e o fluido intersticial (líquido no qual as células fazem troca). O endotélio é altamente diferenciado para mediar e monitorar as extensas trocas bidirecionais de pequenas moléculas e, ao mesmo tempo, restringir o transporte de macromoléculas (proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos e carboidratos). 
- Tecido muscular liso:
Faz parte de todos os vasos com exceção dos capilares e vênulas. As células musculares lisas estão na túnica média dos vasos, onde se organizam em camadas helicoidais. 
Cada célula muscular é envolta por uma lâmina basal e por uma quantidade variável de tecido conjuntivo produzido por elas próprias. As células musculares lisas vasculares, principalmente em arteríolas e pequenas artérias, são frequentemente conectadas por junções comunicantes. 
- Tecido conjuntivo: 
Componentes do tecido conjuntivo são encontrados nas paredes dos vasos sanguíneos em quantidade e proporção que varia de acordo com as suas necessidades funcionais. Fibras colágenas, um elemento abundante na parede do sistema vascular, são encontradas entre as células musculares, na camada adventícia e, também na camada sub epitelial de alguns vasos. Os colágenos dos tipos IV, II I e 1 são encontrados nas membranas basais,
túnica média e adventícia, respectivamente. Fibras elásticas fornecem a resistência ao
estiramento promovido pela expansão da parede dos vasos. Essas fibras predominam nas grandes artérias, nas quais se organizam em lamelas paralelas regularmente distribuídas entre as células musculares em toda a espessura da camada média. A substância fundamental forma um gel heterogêneo nos espaços extracelulares da parede dos vasos. Ela contribui com as propriedades físicas da parede dos vasos e, provavelmente, afeta a difusão e permeabilidade através da parede. A concentração de glicosaminoglicanos é mais alta nas paredes das artérias do que nas das veias.
- Vasa vasorum:
Vasos grandes normalmente contêm vasa vasorum (vasos dos vasos) que são arteríolas, capilares e vênulas que se ramificam profusamente na adventícia e, em menor quantidade, na porção externa da média. Os vasa vasorum proveem a adventícia e a média de metabólitos, uma vez que, em vasos maiores, as camadas são muito espessas para serem nutridas somente por difusão a partir do sangue que circula no lúmen do vaso. Vasa vasorum são mais frequentes em veias que em artérias. Em artérias de diâmetro intermediário e grande, a íntima e a região mais interna da média são destituídas de vasa vasorum. Essas camadas recebem oxigênio e nutrição por difusão do sangue que circula no lúmen do vaso. 
7. 2. TIPOS DE CAPILARES
- Contínuo: sem orifícios, zônulas de oclusão entre as células. SNC;
- Fenestrado: orifício nas paredes das células endoteliais, com diafragma. Rim, intestino;
- Sinusóide: trajeto tortuoso, 30 a 40 um, células endoteliais separadas por espaços, poros sem diafragmas, macrófagos nas paredes e lâmina basal descontinuada. Órgãos hematopoiéticos. 
8. CORPOS CAROTÍDEOS E SEIOS CAROTÍDEOS
Corpos carotídeos são pequenos quimiorreceptores sensíveis à concentração de dióxido de carbono e oxigênio no sangue, encontrados perto da bifurcação da artéria carótida comum. Essas estruturas são ricamente irrigadas por vasos capilares fenestrados que envolvem as células do tipo I e as do tipo II. As células do tipo II são células de suporte, enquanto as células do tipo I contêm numerosas vesículas que armazenam dopamina, serotonina e epinefrina.A maioria dos nervos do corpo carotídeo são fibras aferentes (levam impulsos ao sistema nervoso central). Os corpos carotídeos são sensíveis à baixa tensão de oxigênio, à alta concentração de gás carbônico e ao baixo pH do sangue arterial. É ainda controverso se são as terminações nervosas aferentes ou as células do tipo I os principais elementos quimiorreceptores. Os corpos aórticos estão localizados no arco da aorta, são estruturalmente semelhantes ao corpo carotídeo e, possivelmente, têm funções semelhantes.
Seios carotídeos são pequenas dilatações das artérias carótidas internas. Esses seios contêm barorreceptores que detectam variações na pressão sanguínea e transmitem esta informação ao sistema nervoso central. A camada média da parede arterial é mais delgada nos seios carotídeos e responde a mudanças na pressão sanguínea. A camada íntima e a adventícia são muito ricas em terminações nervosas. Os impulsos dos nervos aferentes são processados pelo cérebro de modo a controlar a vasoconstrição e a manter a pressão sanguínea normal.
8. 1. VISÃO MICROSCÓPICA DOS CORPOS E SEIOS CAROTÍDEOS
A e B são fotomicrografias de cortes de um corpo carotídeo. Esta estrutura é altamente vascularizada e sensível à hipóxia. Os espaços claros, aparentemente vazios, em A correspondem a prquenos vasos sanguíneos. Suas células principais têm grânulos (indicados com * na figura) com porção central densa contendo catecolaminas e são envolvidas por células de sustentação semlhantes às células da glia. A seta indica (na figura B) indica um pericito envolvendo o endotélio de um capilar sanguíneo. (Coloração: pararrosanilina azul de toluidina). A tem pequeno aumento e B médio aumento).
9. VASOCONSTRIÇÃO E VASODILATAÇÃO E A PRESSÃO ARTERIAL
 
A vasoconstrição é o processo de contração dos vasos sanguíneos (que são: artérias, veias e capilares), em consequência da contração do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. É o processo oposto à vasodilatação.
Na figura A observamos a ação das fibras nervosas com a alta e baixa pressão arterial. 
Na figura B observamos na vasoconstrição o espessamento das paredes arteriais diminuindo o leito para a passagem do sangue e na vasodilatação o contrário.
A pressão arterial e o seu mecanismo de regulação:
A pressão arterial é uma função do débito cardíaco, contração das arteríolas e volemia. É a diferença entre a pressão máxima (sistólica) e a pressão mínima (diastólica) que assegura que o sangue flua dos vasos para os tecidos. Costuma-se dizer que, em um adulto normal, a pressão é de 120/80 mmHg, mas este é um valor médio, que apresenta variações entre as diferentes pessoas e, no mesmo indivíduo, varia ao longo das 24 horas. O pico pressórico ocorre ao acordar e a menor pressão é observada à noite.
A pressão sanguínea normal varia ao longo dos diferentes segmentos do sistema circulatório. A pressão na aorta, artéria que sai do coração, é máxima e o principal diferencial ocorre enre as pequenas artérias e os capilares. Portanto, é a contração das arteríolas que pode aumentar a dificuldade de o sangue atingir os capilares. Quando o diferencial entre a pressão máxima e a pressão mínima é muito reduzido, há dificuldade na troca de substâncias através dos capilares.
A pressão arterial é ainda mais importante se levarmos em conta que o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo tem de atender as demandas do organismo, conforme a necessidade de cada tecido; por exemplo, durante uma corrida, o organismo tem de promover um grande aumento no fluxo sanguíneo para regiões musculares que estão altamente ativas, como os músculos da perna neste caso. Portanto, não é possível somente aumentar o fluxo geral neste caso; para tanto, os micro vasos de cada tecido monitoram continuamente as necessidades teciduais locais e, assim, regulam a quantidade necessária de manter o funcionamento adequado do tecido. 
A regulação da pressão arterial é um sistema altamente complexo, que envolve respostas diretas do coração (aumento ou diminuição do bombeamento de sangue) e das artérias (vasoconstrição ou vasodilatação) medidas pelo sistema nervoso autônomo.
O controle do volume de líquido que é contido pelo sistema circulatório também é muito importante para a manutenção da pressão arterial. Hemorragias ou perdas de líquido para os tecidos podem levar à diminuição da pressão arterial. Em condições normais, o controle da perda de líquidos pelo rim é de extrema importância. Isso significa que os diuréticos (medicamentos que levam a um aumento a excreção renal) são anti-hipertensivos de grande importância.
10. MECANISMO DE COAGULAÇÃO
O endotélio também tem uma ação antitrombogênica, impedindo a coagulação de sangue. Mas quando ocorre uma lesão no vaso, por exemplo, por uma lesão tecidual, acontece a ação do colágeno e consequente aderência plaquetária. Em seguida, aderência e agregação plaquetária, seguida de liberação dos fatores de coagulação e a formação dos coágulos.
Quando células endoteliais são danificadas por lesões provocadas pela aterosderose, o tecido conjuntivo subendotelial é exposto, induzindo a agregação de plaquetas sanguíneas. Essa agregação inicia um a cascata de eventos que dão origem à fibrina, a partir do fibrinogênio do sangue. Dessa maneira, um coágulo intravascular, ou trombo, é formado e pode crescer até obstruir completamente o fluxo vascular local. Porções de massa sólida podem separar-se do trombo e ser levadas pelo sangue, podendo obstruir vasos sanguíneos distantes por um processo chamado embolia. Em ambos os casos, pode ocorrer parada do fluxo vascular, constituindo-se em uma condição potencial de ameaça à vida. Desse modo, a integridade da camada endotelial, que impossibilita o contato entre plaquetas e o tecido conjuntivo subendotelial, é um mecanismo antitrombogênico importante.
Abaixo vemos como ocorre a formação de um coágulo:
E aqui como fica uma região lesionada pela trombose:
11. O QUE É O ATEROMA?
Ocorre porque durante o envelhecimento, a matriz extracelular torna-se desorganizada em consequência do aumento da secreção dos colágenos tipo 1 e Il e de alguns glicosaminoglicanos. Alterações na conformação molecular da elastina e outras glicoprotenas também ocorrem e podem facilitar a deposição de lipoproteínas e cálcio nos tecidos, com subsequente calcificação. Modificações de componentes da matriz extracelular associadas a outros fatores mais complexos podem levar à formação de placas de ateroma na parede dos vasos sanguíneos que mostra as complicações que aparecem devido ao processo de envelhecimento e enfatizar que as fases são silenciosas. 
Abaixo à esquerda, vemos o processo de formação da placa e à direita vemos o agravamento com o decorrer do tempo:
12. QUADRO RESUMO
Segue abaixo quadro resumo que contém as veias, as artérias e a constituição de cada uma delas:
13. CONHECENDO A HISTOLOGIA MICROSCÓPICA DAS ARTÉRIAS E VASOS
13. 1. VEIAS DE GRANDE CALIBRE
As veias de grande calibre possuem três camadas: íntima, média e adventícia e suas composições seguem abaixo:
- A camada íntima (I) é composta pelo endotélio e o subendotélio (dificilmente visualizado);
- A camada média (M) é bastante delgada e composta pelo músculo liso;
- A túnica adventíca (A) é uma camada espessa formada por: tecido conjuntivo denso não modelado e feixes de músculo liso.
 
13. 2. ARTÉRIAS DE GRANDE CALIBRE
As artérias de grande calibre possuem as camadas: íntima (I), média (M) e adventícia (A) e suas composições seguem abaixo:
-Íntima (I): ocupa 20% da espessura da parede e tem em sua composição: endotélio, subendotélio (dificilmente visualizado), fibras e lâminas elásticas entremeadas com células musculares lisas, há também fibroblastos e fibras colágenas, dificilmente identificáveis; possui membrana elástica interna que encontra-se no limite entre a túnica íntima e a túnica méida (impossível visualiza-la, pois se confunde com as lâminas elásticas adjacentes);
- Média (M) é a camada mais espessa e possui em sua composição: fibras e lâminas elásticasfenestradas concêntricas, predominantes e entremeadas com células musculares lisas. Há também fibroblastos e fibras colágenas (dificilmente identificáveis);
-Adventícia (A) é pouco desenvolvida. Possui tecido conjuntivo de frouxo a denso não modelado e apresenta vasa vasorum. 
.
13. 3. VEIA DE MÉDIO CALIBRE
A veia de médio calibre é composto pelas camadas: íntima (I), média (M), adventícia (A) conforme abaixo:
- Íntima (I): apresenta endotélio, subendotélio e podem aparecer válvulas (V) dobras da íntima.
- Média (M) é composta por músculo liso;
- Adventícia (A) é a camada mais espessa e apresenta tecido conjuntivo denso não modelado e vasa vasorum.
 
13. 4. ARTÉRIA DE MÉDIO CALIBRE
Possui em sua composição as camadas`: íntima (I), média (M), adventícia (A) conforme abaixo:
- Íntima (I): endotélio, subendotélio, limitante elástica interna acidófila, aspecto sinuoso;
- Média (M) é a camada mais espessa e possui músculo liso e limitante elástica externa;
- Adventícia (A): apresenta tecido conjuntivo de frouxo a denso não modelado e vasa vasorum (que são os pequenos vasos encontrados na parede de vasos maiores).
 
13. 5. ARTÉRIAS E VEIAS DE PEQUENO CALIBRE
As artérias de pequeno calibre (A): tem estrutura histológica semelhante a das arteríolas e artérias de médio calibre. Sua principal característica é apresentar de 5 a 10 camadas musculares lisas. Algumas artérias de pequeno calibre possuem diâmetro e luz grande (maiores que das arteríolas), mas apresentam menos de 5 camadas de células musculares lisas na túnica média.
As veias de pequeno calibre (V): tem estrutura histológica semelhante a das veias de médio calibre, pois não possuem células musculares lisas na túnica média. O diâmetro é bem maior que das vênulas e esta veia normalmente se encontra junto a uma artéria de pequeno calibre.
13. 6. ARTERÍOLAS (A) E VÊNULAS (V)
As arteríolas são parecidas com as artérias de médio calibre.
Possuem camada íntima que contém o endotélio, subendotélio e limitante elástica interna (presente ou não). Possuem camada média composta por músculo liso com 1 a 5 camadas de células musculares lisas e camada adventícia (muito delgada) e dificilmente identificada que contém tecido conjuntivo.
As vênulas são parecidas com as veias de pequeno calibre.
Possuem camada íntima que apresenta endotélio e subendotélio. Na camada média, que normalmente está ausente, possui músculo liso. Na adventíca, que é muito delgada e dificilmente identificada, encontra-se o tecido conjuntivo.
13. 7. OS CAPILARES
Os capilares são os vasos de menor calibre no organismo. Em seu diâmetro existem 1, 2 ou no máximo 3 células epiteliais (epitélio plano simples). Os menores capilares aparecem como se fosse um anel visto de lado e tem uma luz também muito pequena. Quando constituídos por apenas uma célula epitelial no seu diâmetro, no núcleo, que é achatado, aparece ao corte como uma meia lua. Existem também capilares maiores, constituídos por duas ou três células endoteliais no seu diâmetro. Estes capilares poderão ser difíceis de distinguir de vênulas pequenas, as quais possuem mais de três células endoteliais no diâmetro.
13. 8. CAPILARES COM SANGUE
Os capilares (na figura indicados pela seta), podem ser facilmente visualizados ao menor aumento, principalmente quando cortados longitudinalmente e apresentando as hemácias em uma fileira única. Muitas vezes nesta fileira, as hemácias são vistas de lado, tomando um aspecto semelhante ao de uma pilha de moedas alaranjadas. Os núcleos das células endoteliais e dos leucócitos podem ser visualizados. Ao microscópio óptico (MO) não se consegue diferenciar os tipos de capilares pelo seu aspecto histológico, apenas por sua localização. 
Os capilares sinusóides estão situados na medula óssea. Aparecem como espaços alongados revestidos apenas de endotélio. A luz é bastante larga em relação a dos demais capilares e nem sempre mostra um diâmetro constante. 
13. 9. MEDULA ÓSSE VERMELHA
É constituída de tecido reticular mieloide, localizado no interior dos ossos (medula óssea). Neste tecido encontram-se todas as células precursoras das células sanguíneas, mas nesta lâmina abaixo só é possível identificar o megacariótico (seta), que é uma célula com núcleo grande e lobulado. Os capilares da medula óssea são do tipo sinusóides.
A medula óssea, encontrada no interior dos ossos, contém as células-tronco hematopoéticas que produzem os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos que são parte do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, responsáveis pela coagulação.
Como profissionais da saúde, adotamos também, as campanhas de doação de sangue e de medula óssea.
Quem necessita de transplante de medula óssea?
Pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células sanguínea, com leucemias; além de portadores de aplasia de medula óssea e síndrome de imunodeficiência congênita.
No caso específico das leucemias, é importante lembrar que a indicação de transplante irá depender do tipo de leucemia e da resposta inicial ao tratamento com quimioterapia e, em muitas situações, a doença pode ser curada, apenas, com tratamento convencional com quimioterapia e/ou radioterapia.
Quem pode doar medula óssea?
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:
- Ter entre 18 e 55 anos de idade;
- Estar em bom estado de saúde;
- Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como HIV ou hepatite);
- Não apresentar histórico de doença neoplástica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico ou artrite reumatóide).
O que é o Redome?
Redome é o Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea, responsável pela manutenção das informações de todos os doadores voluntários de medula óssea cadastrados no Brasil e pela identificação de possíveis doadores para pacientes brasileiros. Esta atividade está sob a coordenação do INCA. Para maiores informações acesse: http://redome.inca.gov.br
A partir de agora, pacientes com até 75 anos de idade poderão fazer transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) no SUS para o tratamento de doenças sanguíneas.
Esse procedimento pode aumentar a sobrevida de pacientes com doenças malignas de sangue em até 15 anos.
14. O CORAÇÃO
O coração é um órgão muscular presente no sistema cardiovascular e atua como uma bomba. Dessa forma, ele pode contrair-se (sístole) e relaxar (diástole) de forma rítmica, propulsionando o sangue para fluir por todo o corpo e retornar até ele.
O coração é constituído por duas por dois átrios e dois ventrículos. As câmaras por onde o sangue adentra no coração, são denominadas de átrios, e as câmaras por onde o sangue   deixa o coração são denominadas de ventrículos. Órgão que se contrai de modo rítmico. Produz substâncias regulatórias importantes: hormônio natriurético relacionado com a diminuição da pressão arterial e produção de células musculares cardíacas atriais. 
14. 1. COMPOSIÇÃO HISTOLÓGICA DO CORAÇÃO
Órgão muscular por 3 túnicas: 
- Endocárdio: endotélio apoiado em uma camada subendotelial de tecido conjuntivo frouxo. - - Epicárdio: o epicárdio (pericárdio visceral) consiste em uma serosa com tecido conjuntivo frouxo coberto por epitélio simples pavimentoso, o mesotélio. O tecido conjuntivo frouxo contém fibras elásticas, vasos sanguíneos e linfáticos e fibras nervosas.
- Miocárdio: músculo estriado cardíaco, podendo ser diferenciado principalmente pelos discos
14. 2. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
Apresenta miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais. Esse tecido ocorre apenas no coração e apresenta contração independente da vontade do indivíduo (contração involuntária).
No músculo cardíaco essa contração é vigorosa e rítmica.
As células musculares cardíacas são capazes de auto-estimulação, não dependendo de um estímulo nervoso para iniciar a contração. As contrações rítmicas do coração são geradas e conduzidas por uma rede de células musculares cardíacas modificadas que se localizam logo abaixo do endocárdio, tecido quereveste internamente o coração. Existem numerosas terminações nervosas no coração, mas o sistema nervoso atua apenas regulando o ritmo cardíaco às necessidades do organismo.
14. 3. HISTOLOGIA MIOCÁRDIO E EPICÁRDIO
Miocárdio (Mi) - músculo estriado cardíaco, cuja disposição varia com a região do órgão. Observar fibras cardíacas em cortes transversais, longitudinais e oblíquo. Em locais em que as fibras musculares estão cortadas longitudinalmente, podem ser observados capilares cortados também longitudinalmente, dentro dos quais poderão ser visualizadas hemácias e leucócitos. 
Epicárdio ou pericárdio visceral (Ep) - a principal função do pericárdio é a proteção.tecido epitelial plano simples (ou mesotélio - m) e tecido conjuntivo e adiposo onde existem vasos sangüíneos grandes. Há também vasos linfáticos e nervos mas dificilmente são encontrados nesta lâmina. 
OBS.: O endotélio e o mesotélio podem não estar presentes, porque são muito delgados e desgarram durante o preparo da lâmina
14. 4. ENDOCÁRDIO E AS FIBRAS DE PURKINJE
Endocárdio (E) - endotélio (en) apoiado sobre o tecido conjuntivo (tc) que varia de frouxo a denso não modelado. Aí são encontradas fibras elásticas e algumas fibras musculares lisas, dificilmente identificadas nesta lâmina. Nessa zona podem ser observadas as fibras de Purkinje (fP), células grandes com núcleo central vesiculoso, circundado por um espaço claro. As miofibrilas dispõem-se, principalmente, na periferia de cada célula. (Mi – miocárdio)
Fibras de Purkinje: elas apresentam células musculares especializadas na transmissão dos impulsos nervosos elétricos que coordenam o batimento cardíaco. Possuem forma arredondada e são pouco coradas.
14. 5. SISTEMA GERADOR E CONDUTOR DO IMPULSO
O coração apresenta um sistema próprio para gerar um estímulo rítmico que é espalhado por todo o miocárdio. Este sistema é constituído por dois nodos localizados no átrio, o nodo sinoatrial e o nodo atrioventricular, e pelo feixe atrioventricular. O feixe atrioventricular se origina do nodo do mesmo nome e se ramifica para ambos os ventrículos. As células do sistema gerador e condutor do impulso do coração estão funcionalmente conectadas por junções do tipo comunicante. O nodo sinoatrial é uma massa de células musculares cardíacas especializadas. São células fusiformes, menores do que as células musculares do átrio, e apresentam menor quantidade de miofibrilas. O nodo atrioventricular é semelhante ao nodo sinoatrial, suas células, porém, ramificam-se e emitem projeções citoplasmáticas em várias direções, formando uma rede.
O feixe atrioventricular é formado por células semelhantes às do nodo. Contudo, mais distalmente, essas células tornam-se maiores e adquirem uma forma característica. Elas são chamadas de células de Purkinje e contêm um ou dois núcleos centrais e citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio. As miofibrilas são escassas e restritas à periferia do citoplasma. Após certo trajeto no tecido subendocárdico, os ramos do feixe atrioventricular se subdividem e penetram na espessura do ventrículo, tornando-se intramiocárdicos. Este arranjo é importante porque torna possível que o estímulo penetre as camadas mais internas da musculatura do ventrículo.
Tanto os ramos do simpático quanto do parassimpático (divisões do sistema nervoso autônomo) contribuem para a inervação do coração e formam um plexo extenso na base deste. Células nervosas ganglionares e fibras nervosas são encontradas nas regiões próximas
aos nodos sinoatrial e atrioventricular. Embora esses nervos não afetem a geração do batimento cardíaco, processo atribuído ao nodo sinoatrial (marca-passo), eles afetam o ritmo do coração durante várias situações (exercício, condições fisiológicas, emoções).
A estimulação do parassimpático (nervo vago) diminui os batimentos cardíacos, enquanto a estimulação do simpático tem efeito contrário
14. 6. SISTEMA DE CONDUÇÃO DO IMPULSO
A. fibras de Purkinje do sistema de condução do impulso. (Coloração: HE. Pequeno aumento.)
B. Detalhes das células de Purkinje, as quais são caracterizadas pelo reduzido número de miofibrilas localizadas preferencialmente na periferia da célula. A área mais clara em volta do núcleo (setas) das células condutoras é consequência do acúmulo de glicogênio naquele local, o qual não é preservado neste tipo de preparação. (Coloração: hematoxilina·eosi11a. Grande aumento.)
15. ALGUMAS CURIOSIDADES
15. 1. O QUE SIGNIFICA A FRASE “AS PANTURRILHAS SÃO NOSSO SEGUNDO CORAÇÃO”?
Como sabemos, o coração é uma bomba contrátil-propulsora de sangue e, na maioria das vezes, o retorno venoso ocorre contra a ação da gravidade. Por este motivo, a contração dos músculos da perna (tríceps sural), conhecida popularmente por panturrilha, permite um bom impulso de sangue venoso para as regiões proximais. Esse mecanismo é denominado como a “bomba musculovenosa”, a qual é aumentada pela fáscia muscular que reveste os músculos como uma meia elástica, funcionando de maneira semelhante ao coração
15. 2. O QUE CAUSA A CELULITE?
Quando o sangue não circula de forma adequada, o corpo não consegue se livrar do excesso de água e gordura que fica preso nas células. Assim, tem início um ciclo: quanto mais gordura acumulada você tem, mais difícil se torna a circulação do sangue. Isso significa que ter problemas de circulação pode causar tanta celulite quanto uma dieta rica em alimentos calóricos, como hambúrguer e refrigerante. Esses quitutes são cheios de açúcar e gordura, nutrientes que em excesso são armazenados pelo corpo em forma de gordura, agravando a celulite.
15. 3. VÁLVULAS E AS VARIZES
O sangue desce do coração até os pés pelas artérias e retorna pelas veias. As nossas veias possuem válvulas que impedem o refluxo do sangue. As varizes ocorrem devido ao mau funcionamento dessas válvulas. As suas causas podem ser: Idade, fatores hereditários, obesidade, tabagismo, gravidez, sedentarismo e etc.
15. 4. O COLESTEROL
É conhecido como ruim por entrar nas artérias e provocar o entupimento. Se existir excesso de LDL na circulação, sem aproveitamento pelas células, aumenta o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura). Por isso o LDL é chamado de "mau" colesterol.
Então para evitar esse quadro é interessante revermos nossas escolhas....
15. 5. A AÇÃO DA GRAVIDADE NO NOSSO CORPO
Por causa da gravidade, o sangue tende a se acumular principalmente nas pernas de uma pessoa. Porém, no espaço não existe gravidade, e o sangue acaba parando no peito e na cabeça. Os astronautas reclamam muito de nariz entupido, dores de cabeça e rostos inchados, o que prejudica o sistema circulatório.
O coração também se amplia para que possa lidar com o aumento do fluxo sanguíneo na região do órgão, e o cérebro interpreta tudo isso como uma mudança súbita dos fluidos. O corpo responde com processos diferentes para se livrar do excesso de líquido, resultando em perda e redução geral no volume de sangue que circula pelo corpo.
15. 6. TAMANHO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
Quando você olha o corpo de uma pessoa (ou o seu próprio), você não tem ideia do tamanho do sistema circulatório ali dentro. Vamos começar dizendo que a circunferência da Terra é de mais ou menos 40 mil quilômetros. Você acreditaria se nós te disséssemos que existe cerca de 100 mil quilômetros de veias, artérias e capilares em nosso interior?
Isso mesmo! Se retirássemos todos os vasos sanguíneos de uma pessoa, poderíamos dar a volta em torno do planeta aproximadamente 2,5 vezes. E apesar de os capilares serem os menores tubos sanguíneos, eles compõem cerca de 80% de todo esse comprimento citado.
O corpo do falecido, que decidiu doá-lo para o benefício da ciência, teve um polímero especial introduzido em seus vasos sanguíneos, que encheram e depois endureceram. O resto do corpo foi dissolvido em uma solução especial. No final, só os seus vasos sanguíneos permaneceram intactos.
16. CONCLUSÃO
O estudo da histologia em nosso ciclo básico da formação permitirá o conhecimento das causas das patologias.Fatores minúsculos, que não podem ser acompanhados a olho nu produzem o conhecimento global e habilita o raciocínio diagnóstico tornando a prática clínica assertiva e segura.
17. FONTES DE PESQUISA
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https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/morfologia/ELISABETHCRISCUOLOURBINATI/
https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434173&chapterid=19983
https://www.anatomiaonline.com/embriologia-sistema-circulatorio.
Fonte figura www.docsity.com
Fonte: página 200, livro Junqueira e Carneiro, 12ª edição, 2013
Fonte: figura 11.1, página 200, livro Junqueira e Carneiro, 12ª edição, 2013
www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-cardiovascular.htm
https://anatomiaefisioterapia.com/10-vasos-sanguineos/
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http://mol.icb.usp.br/index.php/11-2-sistema-circulatorio/
Fonte: figura 11.2, página 201, livro Junqueira e Carneiro, 12ª edição, 2013
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/morfologia/ELISABETHCRISCUOLOURBINATI/materialdidatico/aula-8-biofisica-da
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https://www.123rf.com/photo_14651257_vasoconstriction-and-vasodilation-control.html
https://patofisio.wordpress.com/2010/04/26/coagulacao-sanguinea/
http://www.minutoenfermagem.com.br/
www.hpd.com.br/site/entenda-tudo-sobre-a-trombose-e-previna-se/
https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/6Circulat.pdf
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inca.gov.br/perguntas-frequentes/
https://www.laboratoriomorales.com.br/
https://bit.ly/3gJco2L
@atlasdefisio
www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio24.php
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Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Ministério da Saúde.
https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/56638-9-fatos-mega-curiosos-sobre-o-nosso-sistema-circulatorio.htm#:~:text=Quanto%20maior%20o%20corpo%2C%20menor%20a%20frequ%C3%AAncia%20card%C3%ADaca&text=E%20isso%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20somente,batidas%20a%20cada%2060%20segundos.
https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/56638-9-fatos-mega-curiosos-sobre-o-nosso-sistema-circulatorio.htm#:~:text=Quanto%20maior%20o%20corpo%2C%20menor%20a%20frequ%C3%AAncia%20card%C3%ADaca&text=E%20isso%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20somente,batidas%20a%20cada%2060%20segundos.
https://www.portaldomedico.com/noticia/leia/798aa94d-3162-4d48-9b20-478c96774265/isso-e-o-que-acontece-com-as-pessoas-que-decidem-doar-seu-corpo-para-o-desenvolvimento-da-ciencia

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