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Origem e Desenvolvimento do Sistema Nervoso

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Vinícius Polinski Garcia 
Origem e Desenvolvimento do Sistema Nervoso 
 
 
1) Qual é a importância do estudo da embriologia para o Sistema Nervoso? 
 
O estudo do desenvolvimento embrionário (organogênese) do sistema nervoso é importante, 
uma vez que permite entender muitos aspectos de sua anatomia. Diversos termos largamente 
usados para denominar partes do encéfalo do adulto baseiam-se na embriologia. No estudo da 
embriologia do sistema nervoso, trata-se sobretudo daqueles aspectos que interessam à 
compreensão da disposição anatômica do sistema nervoso do adulto e das malformações que 
podem ocorrer em recém-nascidos. 
 
2) Qual o significado do sistema nervoso surgir a partir da superfície externa dos 
organismos? 
 
Durante a evolução, os primeiros neurônios surgiram na superfície externa dos organismos 
devido à função primordial do sistema nervoso de relacionar o animal com o ambiente. 
 
3) Qual o folheto embrionário relacionado com a origem do sistema nervoso? 
 
O Ectoderma é o folheto que está em contato com o meio externo e é dele que se origina o 
sistema nervoso. 
 
4) Que função tem a notocorda e o mesoderma na formação do tubo neural? Como isso 
foi comprovado? 
 
Notocorda e o Mesoderma têm ação indutora, estimulam a formação da Placa Neural e a 
subsequente formação do Tubo Neural. 
Notocordas implantadas na parede abdominal de embriões de anfíbios induzem aí a formação 
de tubo neural. Extirpações da notocorda ou mesoderma em embriões jovens resultaram em 
grandes anomalias da medula. 
 
5) O que o tubo neural e a crista neural originam no sistema nervoso? 
 
O tubo neural origina os elementos do sistema nervoso central, enquanto a crista neural origina 
elementos do sistema nervoso periférico e elementos que não pertencem ao sistema nervoso. 
Crista Neural 
Inicialmente são continuas (sentido craniocaudal), mas logo se dividem e dão origem a 
fragmentos que vão formar os gânglios espinhais (situados na raiz dorsal dos nervos espinhais). 
Várias células da crista migram para originarem células em tecidos distantes do sistema nervoso 
central. 
As estruturas originadas pela crista são: 
 Gânglios Sensitivos 
 Ganglios do SNA (viscerais) 
 Medula da Suprarrenal 
 Melanócitos 
 Células de Schwann 
 Anficitos 
 Odontoblastos 
 Meninges (dura-máter e aracnoide) 
 
Vinícius Polinski Garcia 
Tubo Neural 
 
É responsável por originar o cérebro e a medula espinhal. 
 
 
 
 
6) Faça um resumo de como ocorre o fechamento do tubo neural. 
 
 Após a sua formação, a placa neural inicia um crescimento progressivo e torna-se 
espessa o suficiente para a formação de um sulco, denominado Sulco Neural; 
 O sulco neural se aprofunda e da origem à Goteira Neural; 
 Os lábios da goteira neural se fundem e originam o Tubo Neural; 
 O ectoderma indiferenciado une-se acima do tubo neural isolando-o do meio externo; 
 Por fim, no ponto de encontro entre o ectoderma e os lábios da goteira neural, surgem 
duas camadas de células (uma de cada lado) que formam uma lamina denominada 
Crista Neural, situada dorsalmente ao tubo neural. 
 
 
Vinícius Polinski Garcia 
O tubo começa a se fechar no meio e vai se fechando em 
sentido às extremidades (tubo neural no meio e ficam 
duas goteiras nas extremidades). 
O tubo se fecha completamente quando dois orifícios 
ainda presentes nas extremidades Neuróporo Rostral 
(cranial) e Neuróporo Caudal (caudal) são fechados. 
 
 
 
7) Comente sobre as dilatações do tubo neural. 
 
A parte caudal permanece com calibre uniforme e constitui a medula primitiva do embrião. 
A parte cranial dilata-se e origina o Arquencéfalo (encéfalo primitivo). No arquencéfalo, 
inicialmente, existem 3 dilatações (vesículas encefálicas primitivas): prosencéfalo, mesencéfalo 
e rombencéfalo. 
 Prosencéfalo: origina duas vesículas, Telencéfalo e Diencéfalo; 
 Mesencéfalo: não se modifica; 
 Rombencéfalo: origina o Metencéfalo e o Mielencéfalo. 
 
O Telencéfalo é dividido em 3 partes, sendo uma parte medial e duas vesículas telencefálicas 
laterais. 
 Parte Mediana: é fechada anteriormente pela lamina terminal, que consiste na parte 
mais cranial do sistema nervoso. 
 Vesículas Telencefálicas: crescem muito e originam os hemisférios cerebrais e 
escondem quase que completamente a parte mediana e o diencéfalo. 
 
8) Relacione as estruturas formados no sistema nervoso central através das cavidades 
do tubo neural. 
 
Cavidades do Tubo Neural 
 A luz da medula primitiva origina o canal medular ou canal do epêndima; 
 A cavidade dilatada do romboencéfalo forma o IV ventrículo encefálico; 
Vinícius Polinski Garcia 
 As cavidades do diencéfalo e da parte mediana do telencéfalo formam o III ventrículo 
encefálico; 
 A luz do mesencéfalo origina o aqueduto cerebral que une o III e o IV ventrículo; 
 A luz das vesículas telencefálicas forma, de cada lado, os ventrículos latrais, unidos ao 
III ventrículo pelos dois forames interventriculares. 
Todas essas cavidades são revestidas por um epitélio cuboide denominado Epêndima e, com 
exceção da medula, contém o líquido cérebro-espinhal ou Líquior. 
Paredes do Tubo Neural 
O crescimento das paredes do tubo neural não ocorre de maneira uniforme e é dividida em 
lâminas/placas. As placas alares e basais são separadas pelo Sulco Limitante. 
 Laminas Alares 
 Laminas Basais 
 Lamina do Assoalho 
 Lamina do Teto 
As laminas alares e basais originam neurônios e 
grupos de neurônios (núcleos) associados à 
sensibilidade e motricidadade. 
A lamina do teto origina o epêndima da tela 
corioide e dos plexos corioides (relacionados aos 
ventrículos encefálicos). A lamina do assoalho 
permanece em algumas áreas dos adultos, 
originando sulcos. 
 
9) O que são as flexuras arquencéfalo? Cite-as na ordem como elas aparecem no embrião 
em desenvolvimento. 
 
Durante o desenvolvimento das diversas partes do arquencéfalo aparecem flexuras ou 
curvaturas no seu teto ou assoalho, devidas principalmente a ritmos de crescimento diferentes. 
 
 A primeira flexura a aparecer é a flexura cefálica, que surge na região entre o 
mesencéfalo e o prosencéfalo. 
 Logo surge, entre a medula primitiva e o arquencéfalo, uma segunda flexura, denomina 
flexura cervical. Ela é determinada por uma flexão ventral de toda a cabeça do embrião 
na região do futuro pescoço. 
 Finalmente aparece uma terceira flexura, de direção contraria as duas primeiras, no 
ponto de união entre o meta e o mielencéfalo: a flexura pontina. 
 
Vinícius Polinski Garcia 
 
 
Com o desenvolvimento, as duas flexuras caudais se desfazem e praticamente desaparecem. 
Entretanto, a flexura cefálica permanece, determinado, no encéfalo do homem adulto, um 
ângulo entre o cérebro, derivando do prosencéfalo, e o resto do neuro-eixo. 
 
10) Como são classificados estruturalmente e funcionalmente os neurônios? 
 
Neurônios são células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com outras células 
efetuadoras, usando basicamente uma linguagem elétrica. A maioria dos neurônios possui três 
regiões responsáveis por funções especializadas: corpo celular, dendritos e axônios. 
 
Classificação quanto a Função: 
 
São três os tipos de neurônios: Sensitivo, Motor e Interneurônio. 
 Sensitivo: conduz a informação da periferia em direção ao SNC, sendo também 
chamado neurônio aferente. 
 Motor: conduz informação do SNC em direção à periferia, sendo conhecido como 
neurônio eferente. 
 Interneurônios: são aqueles que conectam um neurônio a outro, sendo encontrados no 
SNC. 
 
Os neurônios sensitivos e motores são encontrados tanto no SNC quanto no SNP. 
 
Classificação quanto a Estrutura: 
 
Os neurônios podem ser classificados quanto à sua 
morfologia e ao tamanho de seus prolongamentos 
em: 
 
 Neurônios Multipolares: apresentam mais de 
dois prolongamentos celulares, o que 
representa a maioria dos neurônios; 
 Neurônios Bipolares: possuem um dendrito e 
um axônio (ocorrem na retina, na mucosa 
olfativae nos gânglios coclear e vestibular); e 
 Neurônios Pseudo-unipolares: os quais 
apresentam, próximo ao pericárdio, um 
prolongamento único que se bifurca enviando 
um ramo para a periferia e outro para o SNC, 
encontrado nos gânglios espinhais. 
 
Vinícius Polinski Garcia 
11) O que são sinapses? Quais seus tipos? Como elas ocorrem? 
 
O que é? 
 
Os neurônios, principalmente através de suas terminações axônicas, entram em contato com 
outros neurônios, passando-lhes informações. Os locais de tais contatos são denominados 
sinapses. 
 
Como ocorre? 
 
Geralmente a sinapse ocorre entre o axônio de um neurônio e o dendrito do neurônio seguinte, 
mas também pode ocorrer do axônio diretamente para o corpo celular, ou entre do axônio do 
neurônio para uma célula muscular. 
Os impulsos nervosos são sinais elétricos que afetam os íons da membrana do neurônio. O 
estímulo ocorrido em algum ponto do neurônio é transmitido através de mudanças bruscas de 
carga elétrica, fenômeno chamado potencial de ação, que percorre todo o neurônio. 
Ao chegar na terminação do axônio o sinal elétrico é transmitido por meio de vesículas 
contendo neurotransmissores, substâncias químicas encarregadas de levar esse estímulo à 
célula vizinha. 
Os neurotransmissores fazem com que íons (partículas com carga elétrica) sejam levados de 
uma célula a outra, alterando o potencial elétrico e gerando o potencial de ação. 
Os neurotransmissores mais comuns são a acetilcolina e a norepinefrina. Outros 
neurotransmissores do SNC incluem a epinefrina, a serotonina, o GABA e as endorfinas. 
 
Tipos 
 
Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas são as mais comuns nos 
seres humanos e outros mamíferos. As sinapses elétricas são mais comuns em organismos 
invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neurônios, apenas nas células gliais 
ou musculares. 
Sinapses Químicas 
 
Essas sinapses iniciam no terminal do axônio (uma região pouco mais alargada formando um 
botão) da célula pré-sináptica. 
As vesículas contendo neurotransmissores são liberadas na fenda sináptica e reconhecidas 
por receptores químicos (proteínas específicas) na membrana da célula pós-sináptica. 
A seguir se fundem com a membrana e liberam o seu conteúdo. A ligação química entre o 
neurotransmissor e o receptor do neurônio seguinte gera mudanças que irão fazer com que o 
sinal elétrico seja transmitido. 
As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias, de acordo com o tipo de sinal que 
conduzem. 
 
 Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o 
potencial de ação, então será uma sinapse excitatória. 
 Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação 
resultante será inibitória do potencial de ação, portanto nesse caso há uma sinapse 
inibitória. 
 
 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/neurotransmissores/
Vinícius Polinski Garcia 
Sinapses Elétricas 
 
Nessas sinapses não há participação de neurotransmissores, o sinal elétrico é conduzido 
diretamente de uma célula a outra através de junções comunicantes (gap junctions). Essas 
junções são canais que conduzem íons, obtendo respostas quase imediatas, isso quer dizer que 
o potencial de ação é gerado diretamente.

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