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1 BBPM III Farmacologia Anti-hipertensivos PAPEL DO SISTEMA RENINA ANTIOTENSINA ALDOSTERONA • É um sistema que participa do controle da pressão arterial, elevando a pressão arterial. • Quando a pressão está baixa, a renina é produzida pelas células justaglomerulares renais. • Renina converte angiotensinogênio em angiotensina 1. • Angiotensina 1 é convertida em angiotensina 2, pela ECA (enzima conversora de angiotensina). • Angiotensina 2: o Atua no córtex da adrenal, aumentando a produção e liberação de aldosterona, hormônio que aumenta a absorção de sódio e água no rim, promovendo um aumento do volume de sangue (aumento do débito cardíaco). o Promove vasoconstrição das arteríolas, aumentando a resistência vascular periférica, gerando um aumento da pressão arterial. o Aumento da absorção de sódio e água, agindo diretamente no rim (aumento volume de sangue, da pré-carga e do débito cardíaco). o Atua no hipotálamo, aumentando a sede e aumento a secreção do hormônio antidiurético. • Esse sistema é dependente da secreção e atividade da renina. • Fatores que influenciam na secreção de renina: o Barorreceptores renais: detectam alteração na pressão da arteríola aferente. o Mácula densa: detecção da quantidade de sódio que passa pela mácula densa. o Sistema Nervoso Autônomo simpático: Ação sobre AMPc, GMPc e cálcio. Noradrenalina aumenta a liberação da renina, por meio de receptores beta 1. Assim, betabloqueadores atuam na liberação da renina. o Angiotensina II: feedback negativo → à medida que a angiotensina II é produzida, ela inibe sua própria produção. • Receptores da angiotensina II: o Receptor AT1: Efeitos hipertensivos → vasoconstrições, fibrose, inflamação das CMLV, estresse oxidativo, hipertrofia cardíaca. Contribui para a remodelagem cardíaca, podendo em alguns casos levar a doenças (hipertensão, hipertrofia cardíaca), quando excessivamente ativado. o Receptor AT2: Efeitos anti-hipertensivos: vasodilatação, antifibrose, anti-inflamação, diminuição do estresse oxidativo, antiproliferação. Dessa forma, possui um efeito de proteção. • ECA2: outra isoforma da ECA, não é inibida por fármacos inibidores da ECA convencional. o Atua na angiotensina 1 e 2. o Capaz de converter o angiotensina 1 em angiotensina1-9. ECA atua sobre a angiotensina 1-9 produzindo angiotensina 1-7. o ECA2 também pode atuar sobre a angiotensina 2 produzindo angiotensina 1-7. o Angiotensina 1-7 pode atuar por meio do receptor Mas-R, promovendo efeitos anti-hipertensivos: vasodilatação, antifibrose, anti-inflamação, diminuição do estresse oxidativo, antiproliferação. Dessa forma, possui um efeito de proteção. • Inibidores da ECA: além de evitar os efeitos patológicos causados pelo excesso de angiotensina II, ocorre possivelmente a ativação das vias alternativas, aumentando a produção da angiotensina 1-7. • Já com os antagonistas da angiotensina II, ocorre o bloqueio da ligação da angiotensina II ao receptor AT1, resultando na grande disponibilidade de angiotensina II para se ligar ao receptor AT2. • Ações da angiotensina II: • Funções da ECA: o Conversão da angiotensina 1 em angiotensina 2. o Cliva a bradicinina (peptídeo vasodilatador) em peptídeos inativos. INIBIDORES DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA- ALDOSTERONA • Bloqueadores da liberação de renina: 2 BBPM III Farmacologia o Inibição do SNA simpático; o Clonidina, propranolol. • Inibidores da ECA (IECA): o Diminuição da resistência vascular sistêmica, natriurese. o Efeito vasodilatador (bradicinina). o Causa tosse persistente e angioedema → bradicinina. o Captopril, enalapril. • Antagonistas de AT1 ou Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA): o Eficácia semelhante aos IECA; o Atuam sobre o receptor AT1. o Losartano, valsatano, candesartano. • Inibidores da Renina (IDR): o Reduz atividade da renina plasmática o Alisquireno. INIBIDORES DA ECA (IECA) • Impede a transformação da angiotensina I em angiotensina II. • Ausência dos efeitos da angiotensina II: a diminuição na produção de angiotensina II resulta na natriurese e diminuição da pressão arterial (redução da resistência vascular periférica). • Aumento da via alternativa: aumento da produção da angiotensina 1-7, que atua no receptor MAS-R, gerando efeitos protetores (anti-hipertensivos). • A diminuição da produção de angiotensina II resulta em um efeito compensatório de maior produção da renina. • Consequências do uso desses fármacos: vasodilatação, antiangiogênico, antiproliferativo, antitrombótico, aumento de NO, cardioprotetora. • Classificação segundo a estrutura química: Contendo sulfidrila Contendo dicarboxila Contendo fósforo Captopril Enalapril Fosinopril Lisinopril Benazepril Ramipril • Depuração/eliminação predominantemente renal. o Importante a redução da dose em pacientes com comprometimento renal. • Usos terapêuticos: o Hipertensão; o Disfunção sistólica ventricular esquerda; o Infarto agudo do miocárdio; o Pacientes com alto risco de eventos cardiovasculares; o Com diabetes mellitus e insuficiência renal crônica. • Princípios da terapia anti-hipertensiva: o Lembrando que pressão pode ser regulada por dois parâmetros: débito cardíaco (FC X VS) e resistência vascular periférica. o Fármacos anti-hipertensivos atuam sobre um desses parâmetros, seja na resistência vascular periférica, seja no débito cardíaco. o Redução da resistência vascular periférica: ➔ Inibição da contração dos vasos de resistência, causando relaxamento (vasodilatação). ➔ Diminuição do sistema renina-angiotensina- aldosterona e SNA simpático. o Redução do débito cardíaco: ➔ Diminuição da contratilidade, que gera diminuição do volume sistólico. ➔ Diminuição da pressão de enchimento ventricular. ➔ Diminuição do volume de sangue (pré-carga); ➔ Diminuição do tônus venoso, resultando em venodilatação (mais sangue fica capacitado nas veias e menos sangue retorna ao coração, diminuindo a pré-carga, e diminuindo a quantidade de sangue que sai do coração - lei de Frank-Starling - diminuição da pressão). OBS.: Angiotensina II: aumenta volume de sangue → aumento do volume diastólico final (pré-carga) → aumento do volume sistólico → maior débito cardíaco → aumento da pressão arterial. Vasoconstrição → aumento da resistência vascular periférica → aumento da pressão arterial. 3 BBPM III Farmacologia • Inibidores da ECA no tratamento da hipertensão: o Vasodilatação arteriolar sistêmica (redução da resistência vascular periférica, que leva a uma redução da pressão sistólica). o Aumento da bradicinina: vasodilatação. o Aumento da complacência das artérias de grande calibre. o Redução da pressão sistólica e redução da RPT. o Principal efeito: vasodilatação → redução da pressão arterial. o Fármacos apresentam pouco efeito sobre a secreção de aldosterona. • Inibidores da ECA na disfunção sistólica do ventrículo esquerdo: o Efeito vasodilatador, levando à redução da resistência vascular periférica/sistêmica. o Redução da pós-carga: aumento da complacência arterial. o Redução da tensão da parede sistólica (reduzindo a ejeção de sangue pelo ventrículo). o Redução da pré-carga: ➔ Redução do volume intravascular (líquido corporal) → devido a não ação da angiotensina II. ➔ Venodilatação: menos sangue chega ao coração. ➔ Natriurese: menor retenção de sódio. ➔ Redução da secreção de aldosterona. ➔ Aumento do fluxo sanguíneo renal. ➔ Vasodilatação arteriolar renal. o Redução da tensão da parede diastólica (devido à redução da pré-carga). o Como já dito anteriormente, a angiotensina II tem efeito no crescimento de miócitos e indução de fibrose cardíaca (remodelagem ventricular). Assim, quando ela é bloqueada, isso impede ou retarda a progressão daInsuficiência Cardíaca, reduz a incidência de morte súbita em Infarto Agudo do Miocárdio. Com isso, reduz hospitalizações e melhora a qualidade de vida. • Efeitos adversos: o Hipotensão relacionada à primeira dose. ➔ Pacientes com atividade de renina elevada; ➔ Pacientes com depleção de sal; ➔ Pacientes com uso de outros anti-hipertensivos; ➔ Pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica. o Tosse: devido ao acúmulo de bradicinina (principalmente), substância P, prostaglandinas. o Angioedema (acúmulo de bradicinina). o Hiperpotassemia (menor reabsorção de sódio → potássio pode ser acumular no sangue). o Insuficiência renal aguda. o Potencial fetopático: contraindicados em gestantes. o Exantema cutâneo. ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRAs) • Efeitos farmacológicos e usos clínicos muito semelhantes aos inibidores da ECA. • Bloqueio competitivo do receptor AT1: bloqueiam a ligação da angiotensina II ao receptor AT1. • Seletividade 10.000 vezes maior para AT1 que para AT2. • Aumento da probabilidade da ligação da angiotensina II ao receptor AT2: efeitos protetores. • Inibição dos efeitos farmacológicos da Ang II. • Efeitos persistem independente das concentrações de Ang II. • Consequências: o Vasodilatação, redução da transmissão noradrenérgica = inibição das respostas pressoras rápidas; o Inibição dos efeitos renais, redução da secreção de aldosterona = inibição respostas pressoras lentas; o Inibição da hipertrofia e hiperplasia celulares, redução da pré-carga e da pós-carga = inibição da remodelagem vascular e cardíaca. • Usos terapêuticos: o Todos são utilizados para hipertensão. o Nefropatia diabética (efeito protetor na função renal): irbesartano e iosartano. o Pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC): valsartano. o Eficácia comparável aos IECA. o Fármacos de escolha para renoproteção em pacientes diabéticos. o Incidência de angioedema e tosse menor do que os IECA, uma vez que não há elevação dos níveis de bradicinina nos BRAs. • BRAs X IECA: BRAs IECA Maior eficiência em reduzir a ativação de receptores AT1. Aumento maior dos níveis de Ang (1-7). Permitem a ativação de receptores AT2. Aumento dos níveis de substratos da ECA (bradicinina). MODULAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO NA HIPERTENSÃO • Simpatolíticos centrais: o Exemplos: clonidina e metildopa. Fármacos agonistas de receptores alfa2- adrenérgicos: 4 BBPM III Farmacologia o Receptores alfa 2- adrenérgicos são inibidores (proteína Gi). o Quando atuam como agonistas em neurônios adrenérgicos centrais (centro vaso-encefálico), reduzem o efluxo simpático (redução da liberação de NA). o Isso gera uma redução da frequência e débito cardíacos e redução do tônus vasomotor, promovendo uma redução da resistência periférica. o Efeitos colaterais: causam sedação (efeito sobre o controle da vigília) e, algumas vezes, depressão. ➔ Clonidina: interrupção abrupta leva à crise hipertensiva potencialmente fatal. ➔ Metildopa: preferível na gestação. o Metildopa: pró-fármaco. ➔ Análogo da L-DOPA, que participa da via de biossíntese da norepinefrina. ➔ Metildopa entra em uma via semelhante à L-DOPA e produz o fármaco alfa-metilnorepinefrina (fármaco ativo). ➔ Alfa-metilNA é armazenada em vesícula e substitui a NA, reduzindo a descarga simpática do sistema nervoso central. ➔ Atua como agonista alfa 2-adrenérgico pré- sináptico central, reduzindo descarga simpática e diminuindo a pressão arterial. ➔ Uso na hipertensão associada à gestação. Fármacos simpatolíticos alfa1-bloqueadores: o Exemplos: prazosina, doxazosina, terazosina. o Receptores alfa1-adrenérgicos estão localizados na musculatura lisa dos vasos. Quando estimulados pela NA, ocorre vasoconstrição. o Bloqueador desse receptor impede a ação na noradrenalina sobre eles, resultando em uma não vasoconstrição → vasodilatação. o Redução da resistência periférica total (RPT), levando a uma redução da pressão arterial. o Efeitos colateral: ➔ Hipotensão postural (alfa-1 receptor facilita retorno venoso, quando bloqueados isso não acontece). ➔ Taquicardia reflexa: -A redução da resistência periférica total leva a uma resposta compensatória, com o aumento do efluxo simpático, por meio do barorreceptor. -Receptor beta-1, que não está bloqueado, é então ativado, aumentando contratilidade, frequência cardíaca → indução de taquicardia. ➔ Outra resposta compensatória é o aumento da liberação de renina, devido à redução da PA. ➔ Aumento do colesterol HDL plasmático (benéfico). OBS.: respostas compensatórias normalizam a longo prazo, enquanto a vasodilatação persiste. o Efeitos adversos agonistas alfa-adrenérgicos: ➔ Fenômeno de primeira dose: hipotensão postural, síncope 30-60 min após dosagem inicial. ➔ Como proceder? Limitação da dosagem inicial, com aumentos graduais. Cautela na associação com outros anti-hipertensivos. ➔ Cefaleia, tontura, astenia. o Simpatolíticos alfa-bloqueadores: ➔ Farmacologia clínica: hipertensão crônica ➔ Antagonismo alfa1-adrenérgico: redução da RPT → redução da PA. ➔ Principal efeito adverso: hipotensão postural e taquicardia reflexa. • Betabloqueadores (antagonistas beta receptores): o Receptor beta1-adrenérgico quando ativado: aumento da força de contração (inotrópico positivo), aumento da frequência cardíaca (cronotrópico positivo), aumento da velocidade de condução atrioventricular, aumento da secreção da renina (vasoconstrição causada pela angiotensina II). Subtipo de receptor Tecido Efeito Beta 1 Coração Coração Células justaglomerulares -Inotropismo e cronotropismo positivos -Maior velocidade condução AV -Maior secreção de renina Beta 2 Músculo liso Fígado Músculo esquelético Relaxamento Glicogenólise e gliconeogênese Glicogenólise e captação IC. Beta 3 Tecido adiposo Lipólise • O bloqueio desses receptores (beta1), ou antagonista, resultam em efeitos contrários à ativação desses receptores: redução da força de contração, redução da frequência cardíaca, levando a uma redução da pressão arterial. 5 BBPM III Farmacologia • Redução do débito cardíaco inicial pode causar um aumento compensatório da RPT, induzida por reflexo. • Administração prolongada promove uma redução da RPT, explicando o efeito anti-hipertensivo desses fármacos. • Por meio do bloqueio dos receptores beta1- adrenérgicos, ocorre a diminuição da secreção de renina, o que leva à diminuição da ação de angiotensina II. Com isso, a vasoconstrição não acontece, diminuindo a pressão arterial (ação anti- hipertensiva). • Existem fármacos que além de serem beta1- bloqueadores, também são alfa1-bloqueadores, que também promove vasodilatação. Outros ativam a produção de NO, um potente vasodilatador. • Antagonistas beta-adrenérgicos: metaprolol, atenolol propranolol, timolol, nadolol. • Muitos desses fármacos possuem uma meia-vida curta, sendo necessária mais de uma dosagem ao dia, o que não é benéfico, uma vez que múltiplas administrações reduzem a adesão do paciente ao tratamento. • Usos clínicos: o Eficientes em todos os níveis de hipertensão arterial; o Efeitos aditivos com diuréticos; o Preferidos no IAM, CI ou ICC. • Efeitos adversos: o Contraindicados na asma ou disfunção AS ou AV: antagonismo em beta2 pode levar à vasoconstrição, possuem efeito inibitório sobre o coração. o Interação com verapamil (bloqueador de canal de cálcio, lentifica condução atrioventricular). o Síndrome de retirada. o Risco de hipoglicemia em diabéticos que usam insulina (receptores bloqueados dificultam a recuperação da glicemia, esses receptores são fundamentais na mobilização da glicose). VASODILATADORES NA HIPERTENSÃO • Bloqueadores do canal de cálcio: o Cálcio é fundamental paraa contração muscular do músculo liso vascular. o Bloqueadores atuam nos canais de cálcio, promovendo uma redução do influxo de cálcio, o que resulta em menor contração da musculatura lisa e no músculo cardíaco. o Relaxamento do músculo liso arteriolar → redução da resistência periférica total, o que provoca redução da pressão arterial. o Exemplo: verapamil, diltiazem, nifedipino (efeito vasodilatador mais pronunciado que efeito cardíaco). o Verapamil/diltiazem: ➔ Taquicardia mínima: possuem efeitos cronotrópicos negativos; ➔ Associação com beta-bloqueador → potencialização dos efeitos cronotrópicos negativos. Isso gera um risco de interação medicamentosa (ex.: propranolol e verapamil, ambos beta-bloqueadores). o Efeito vasodilatador que diminui a PA leva à ativação do reflexo barorreceptor, promovendo uma resposta compensatória. ➔ Ativação reflexa do SNA simpático: pode causar taquicardia por aumento da frequência cardíaca. Aumenta ou mantém o débito cardíaco. ➔ Di-hidropiridinas de ação curta: surtos concomitantes de atividade reflexa simpática, aumentando muito a frequência cardíaca. Por essa razão, elas não possuem relevância como anti- hipertensivo. Diferente das di-hidropiridinas de ação prolongada, que tem função como anti- hipertensivo. • Hidralazina: o Vasodilatador arteriolar. o Mecanismo de ação não é completamente conhecido, mas estudos mostram que sua ação está relacionada a uma redução na concentração intracelular de cálcio. o Reduz a resistência periférica, levando à redução da pressão arterial. o Efeito vasodilatador leva ao aumento reflexo do simpático, decorrente do barorreflexo, gerando taquicardia (aumento da frequência e contratilidade cardíaca). Por essa razão, é contraindicado em cardiopatia isquêmica, visto que aumenta o risco de IAM. o Efeito adverso: síndrome lúpica, consiste em reações imunológicas, sendo necessária a interrupção do fármaco. • Minoxidil: o Promove uma vasodilatação arteriolar, reduzindo a resistência periférica e, consequentemente, reduzindo a pressão arterial. o Mecanismo de ação: ativa canais de potássio modulados pelo ATP, permitindo o efluxo/saída de potássio, o que resulta em uma hiperpolarização do músculo liso. o A hiperpolarização dificulta a contração muscular, causando um relaxamento do músculo liso. o Reflexo simpático: efeito compensatório que promove o aumento do débito cardíaco → indução de taquicardia. o Aumento da liberação de renina. 6 BBPM III Farmacologia o Efeitos adversos: ➔ Redução da pressão de perfusão renal + estímulo reflexo simpático: leva à retenção de sódio e água e aumento da reabsorção tubular renal proximal. Geralmente, a retenção hídrica pode ser controlada com o uso de diuréticos. ➔ Ativação de barorreceptores, que promovem aumento da frequência cardíaca e da contratilidade: aumento de consumo de oxigênio e isquemia miocárdica. ➔ Abertura de canais de potássio: Hipertricose = crescimento excessivo de pelos. • Nitroprusseto de sódio: o Atua por meio da liberação de óxido nítrico (NO). o NO ativa Guanilato ciclase, aumentando a quantidade de GMPc, ativando a PKG (proteína quinase G). Isso leva à vasodilatação nas arteríolas e vênulas. o Redução da resistência periférica total (vasodilatação arteriolar). o Aumento da capacitância venosa: maior acúmulo venoso de sangue (vasodilatação venular). o Usado principalmente no tratamento de emergências hipertensivas.
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