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ATIVIDADE DE METABOLISMO E EXCREÇÃO

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ATIVIDADE DE FARMACOLOGIA GERAL – 4º SEMESTRE – UNINOVE VERGUEIRO 
MARIANA MARQUES – T29 
ATIVIDADE DE METABOLISMO E EXCREÇÃO 
 
Farmacocinética do Tacrolimos 
O Tacrolimos é um fármaco imunossupressor usado para evitar a rejeição em pacientes transplantados. Por ser um 
fármaco com índice terapêutico estreito, a concentração plasmática de Tacrolimos deve ser monitorada com atenção. 
Um aumento da concentração de Tacrolimos pode causar uma intoxicação grave enquanto a perda do seu efeito pode 
causar a rejeição do transplante. 
 
1- Quais são as principais enzimas que metabolizam o Tacrolimos? 
R: CYP3A4 e CYP3A5 
 
 
2- Os metabólitos do Tacrolimos são ativos ou inativos? 
A) Os principais são ativos 
B) Os principais são inativos 
 
 
CASO CLÍNICO 1: 
O Sra. MRRV de 41 anos, foi submetida a um transplante de fígado e recebe 6 mg de tacrolimos, via oral, duas vezes 
por dia para profilaxia de rejeição. No momento ela se apresenta com convulsões e tem indicação para receber 
tratamento com 100 mg de Fenitoína, via oral, três vezes por dia. 
 
3- Qual é o risco que o paciente corre ao associar Tacrolimos e Fenitoína? 
A) Intoxicação com Tacrolimos 
B) Rejeição do transplante 
 
 
4- Qual é a explicação farmacocinética que justifica o risco associado com a interação entre Tacrolimos e 
Fenitoína 
R: A explicação farmacocinética que justifica o risco é pois a Fenitoína é indutora do CYP3A4 (isoenzima responsável 
pela metabolização do Tacromilos), sendo assim, o uso associado dos dois fármacos pode resultar na diminuição da 
concentração plasmática de Tacromilos 
 
 
5- Qual a conduta medicamentosa é indicada neste caso? 
A) Suspender o Tacrolimos e usar apenas a Fenitoína. 
B) Não administrar Fenitoína e manter o Tacrolimos. 
C) Iniciar a Fenitoína e aumentar a dose de Tacrolimos. 
D) Iniciar a Fenitoína e diminuir a dose de Tacrolimos. 
 
 
CASO CLÍNICO 2: 
A Sra. MLPM de 66 anos foi submetida a um transplante renal e está em tratamento profilático com 6 mg de Tacrolimos, 
via oral, duas vezes por dia. No memento ela se apresenta com Blastomicose (uma infecção pulmonar fúngica) e por 
isso existe a indicação de tratamento com 200 mg de cetoconazol, via oral, uma vez por dia, por 6 meses. 
 
 
6- Qual é o risco que o paciente corre ao associar Tacrolimos e Cetoconazol? 
A) Intoxicação com Tacrolimos 
B) Rejeição do transplante 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE FARMACOLOGIA GERAL – 4º SEMESTRE – UNINOVE VERGUEIRO 
MARIANA MARQUES – T29 
7- Qual é a explicação farmacocinética que justifica o risco associado com a interação entre Tacrolimos e 
Cetoconazol? 
R: A explicação farmacocinética que justifica o risco é pois o cetoconazol tem a biodisponibilidade de 76% e utiliza 
a CYP3A4 na sua metabolização, ou seja, a concentração sérica do Tacromilos é aumentada, pois ele não é 
metabolizado quando administrado com o Cetoconazol 
 
 
8- Qual a conduta medicamentosa é indicada neste caso? 
A) Suspender o Tacrolimos e usar apenas o Cetoconazol. 
B) Não administrar o Cetoconazol e manter o Tacrolimos. 
C) Iniciar o Cetoconazol e diminuir a dose de Tacrolimos. 
D) Iniciar o Cetoconazol e aumentar a dose de Tacrolimos. 
 
 
Terapia antiretroviral para o manejo do HIV 
Um dos esquemas de tratamento para pacientes portadores de HIV é a combinação de 400 mg de Raltegravir + 400 mg 
de Lopinavir com reforço (booster) de 100 mg de Ritonavir. A dose terapêutica do Ritonavir é de 600 mg, ou seja neste 
esquema de tratamento o Ritonavir é administrado em uma dose não terapêutica. 
 
 
9- Qual é a explicação farmacocinética que justifica a administração de uma dose não terapêutica de Ritonavir 
neste esquema de tratamento? Dica: Pesquise "Ritonavir Booster" 
R: A explicação farmacocinética que justifica a administração de uma dose não terapêutica de Ritonavir é pois esse 
fármaco é inibidor da CYP3A4, enquanto o Lopinavir é um substrato da CYP3A4, sendo assim, quando esses dois 
fármacos são administrados juntos a concentração plasmática do Lopinavir aumenta, garantindo uma maior potência 
terapêutica. Portanto, a dose não terapêutica do Ritonavir permite a melhora da farmacocinética do Lopinavir 
 
 
Farmacocinética da Codeína 
A codeína é um fármaco opioide fraco, indicado para dores moderadas. A intoxicação (overdose) com codeína pode 
causar morte por insuficiência respiratória. 
 
 
10- Qual é o principal metabólito da codeína? 
R: A Morfina 
 
 
11- Qual é a enzima responsável pela conversão da codeína em seu principal metabólito? 
R: CYP2D6 
 
 
12- O que é um "Codeine poor metabolizer"? Qual a consequência/risco do uso de codeína em um paciente com 
estas características? * 
R: Um "Codeine poor metabolizer" é uma pessoa que possui duas cópias inativas do gene codificador para a enzima 
CYP2D6. Dessa forma, o risco do uso da codeína em um paciente com essa característica é que o tratamento 
analgésico seja insuficiente 
 
ATIVIDADE DE FARMACOLOGIA GERAL – 4º SEMESTRE – UNINOVE VERGUEIRO 
MARIANA MARQUES – T29 
13- O que é um "Codeine ultrarapid metabolizers"? Qual a consequência/risco do uso de codeína em um paciente 
com estas características? 
R: Um "Codeine poor metabolizer" é uma pessoa que possui múltiplas cópias ativas do gene codificador para a 
enzima CYP2D6. Dessa forma, o risco do uso de codeína em um paciente com essa característica é uma possível 
intoxicação. 
 
 
Intoxicação medicamentosa 
14- Qual é a justificativa farmacocinética para a administração de bicarbonato de sódio em um paciente com 
intoxicação com ácido acetilsalicílico? 
R: A justificativa farmacocinética é que quando há intoxicação por ácido acetilsalicílico é utilizado o bicarbonato de 
sódio, pois ele alcaliniza a urina, resultando em um aprisionamento iônico do ácido (fraco - se ioniza em soluções 
alcalinas) na urina, aumentando assim, sua excreção renal. 
 
 
15- Qual é a justificativa farmacocinética para a administração de etanol em um paciente com intoxicação com 
metanol? 
R: A justificativa farmacocinética se dá pois como o metabolismo do metanol tem como produto o formaldeído 
(tóxico), em casos de intoxicação com metanol, o etanol é administrado pois ele utiliza a mesma enzima do metanol 
na sua metabolização (álcool desidrogenase) culminando numa diminuição da transformação de metanol em 
formaldeído por competição do etanol e do metanol pela mesma enzima. 
 
 
16- Qual é a justificativa farmacocinética para a administração de N-acetilcisteína em um paciente com 
intoxicação com paracetamol? 
R: A justificativa farmacocinética é, pois, o Paracetamol, em altas concentrações é hepatotóxico e a N-acetilcisteína 
é um fármaco precursor da glutationa, assim, sua atuação é diminuir a toxicidade do paracetamol por elevar o 
depósito de glutationa hepática. A glutationa ajuda a prevenir a hepatoxicidade desativando o metabólito tóxico 
NAPQI do paracetamol antes que ele possa causar danos às células hepáticas. No entanto, ela não reverte o dano 
já causado às células hepáticas. 
 
 
Ajuste de Dose em Insuficiência Renal 
Um paciente do sexo masculino, 72 anos de idade, 60 Kg foi diagnosticado com hipertensão. Ele vem fazendo uso de 
100 mg de atenolol uma vez por dia. Sua pressão arterial está controlada, entretanto ele se queixa de distúrbios 
gastrointestinais e distúrbios do sono (eventos adversos associados ao atenolol). Você suspeita de que a dose de atenolol 
esteja muito alta. Sabendo que o atenolol é um fármaco de excreção renal, você solicita um teste rápido de creatinina 
sérica. O resultado é alarmante. Creatinina sérica = 1,7 mg/dL (valores de referência 0,6-1,3 mg/dL). 
 
 
17- Qual é o valor de clearance da creatinina (Cockroft & Gault) deste paciente? 
A) 33,3 mL/min 
B) 125 mL/min 
C) 5 mL/min 
D) 313 ml/min 
 
 
18- Qual a nova posologia (dose e frequência) de atenolol deve ser indicada para este paciente? 
A) 50 mg/dia 
B) 200 mg/dia 
C) 5 mg/dia 
D) 100 mg/dia 
 
 
 
ATIVIDADE DE FARMACOLOGIA GERAL – 4º SEMESTRE – UNINOVE VERGUEIRO 
MARIANA MARQUES– T29 
Hidroxicloroquina 
 
19- Qual é a meia vida da Hidroxicloroquina? 
A) 3 minutos 
B) 3 horas 
C) 30 horas 
D) 30-50 dias 
 
 
20- Qual é o volume de distribuição da Hidroxicloroquina? Considere uma pessoa de 70 kg 
A) 3,0 L 
B) 40,0 L 
C) 700,0 L 
D) 36.700,0 L 
 
 
21- Qual é o mecanismo que explica o acúmulo da Hidroxicloroquina dentro dos lisossomos? 
A) Aprisionamento iônico 
B) Ligação à proteína plasmática 
C) Transporte ativo 
D) Transporte vesicular

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