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Duração do trabalho

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Direito do Trabalho: duração do trabalho 
 
1. conceito (artigo 4º/CLT): tempo em que o empregado está a disposição do empregador e 
efetivamente está em serviço (artigo 7º, XIII/CRFB c/c artigo 58/CLT) 
• carga máxima diária: 8 horas 
• carga máxima semanal: 44 horas 
 
» período em que o empregado estiver afastado em decorrência de serviço militar obrigatório 
ou acidente de trabalho será computado para fins de remuneração e indenização (artigo 4º, 
§1º/CLT) 
» artigo 4º, §2º/CLT c/c artigo 58, §1º/CLT: indicam que em casos em que o empregado não 
detenha uma variação do tempo de trabalho superior a 5 minutos ou que as variações somadas 
não ultrapassem 10 minutos, não serão computadas a fins de hora extra 
• artigo 58, §2º/CLT: exceções ao §1º do artigo 58/CLT 
 
» segundo o artigo 7º, XIII/CRFB, o empregador para reduzir o salário do empregado, deverá 
reduzir a jornada de trabalho, mas apenas poderá executar a redução do montante salarial se 
efetivamente houver previsão em instrumento coletivo 
EXEMPLO: empregado ganha R$5.000,00 e trabalha 44 horas semanais; tem sua jornada 
reduzida para 36 horas semanais (salário não pode ser reduzido) 
 
2. compensação: existe a possibilidade do empregador não exigir o cumprimento das 4 horas 
restantes durante o sábado, portanto, neste caso, fará a distribuição destas horas restantes 
(para alcançar o total de 44 horas semanais) durante os outros dias da semana de trabalho 
• artigo 59, §6º/CLT: admite acordo coletivo, convenção coletiva, acordo individual de 
trabalho tácito ou escrito 
• compensação é gênero que admite algumas espécies: 
 
a) banco de horas: em uma empresa que não possui regime de banco de horas, quando 
o empregado realiza 20 horas extras, por exemplo, ele será remunerado de forma 
correspondente (20 + 50% = equivalente a 30 horas), porém, em uma empresa que 
possui banco de horas, conforme o trabalhador realiza hora extra, ele acumula horas 
para serem descansadas 
▪ em regra, o banco de horas deve ser estabelecido por acordo coletivo ou 
convenção coletiva, porém, com a reforma trabalhista, existe a possibilidade de 
estabelecimento de banco de horas através de acordo individual de trabalho 
▪ artigo 59, §2º/CLT: horas extras acumuladas poderão ser usufruídas a título de 
dias para descanso no período máximo de até 1 ano → artigo 59, §5º/CLT: nos 
casos em que o banco de horas é estabelecido através de acordo individual de 
trabalho, as horas extras acumuladas a título de dias de descanso deverão ser 
usufruídas no período máximo de 6 meses 
 
b) semana espanhola (OJ 323, SDI-1): hipótese em que existe o cumprimento de jornada 
de trabalho de 8 horas durante o sábado, totalizando assim, 48 horas semanais, porém, 
no sábado da semana subsequente, o empregado não cumprirá jornada de trabalho 
alguma 
 
3. hora in itinere: tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno 
não é considerado tempo de serviço → excluída pela reforma trabalhista: artigo 58,§2º/CLT 
• lei que traz o conceito de acidente de trabalho não foi modificada: ocorrendo acidente 
com o empregado neste percurso e o mesmo se enquadrar na possibilidade da lei, 
configurar-se-á como acidente de trabalho 
 
4. jornada de tempo parcial (artigo 58-A/CLT): duração não pode exceder 30 horas semanais, 
sem a possibilidade de realização de horas extras ou duração que não exceda 26 horas semanais, 
com a possibilidade de realização de até 6 horas extras 
• artigo 58-A,§4º/CLT: em contrato de jornada de tempo parcial com estabelecimento de 
jornada de número inferior a 26 horas semanais, o empregado poderá realizar até 6 
horas extras 
• artigo 58-A, §§6º e 7º/CLT: é facultado ao empregado contratado em jornada de tempo 
parcial converter 1/3 de seu período de férias em abono pecuniário → antes da reforma 
trabalhista, as férias na jornada de tempo parcial tinham como período entre 8 e 18 dias 
(máximo), porém, com a reforma trabalhista, as férias nesta jornada passaram a ser de 
30 dias, possibilitando o abono pecuniário (passaram, também, a ser regidas pelo artigo 
130/CLT) 
 
5. teletrabalho (artigos 75-A a 75-E/CLT): empregado presta serviço direto de casa, sendo um 
funcionário da empresa, como qualquer outro → com base no artigo 62, III/CLT, a única 
diferença do teletrabalhador para o empregado habitual é que o teletrabalhador não possui 
controle de jornada, não detendo portanto, direito a hora extra 
• preponderantemente fora da empresa, mas se necessitar comparecer, não 
descaracterizará o teletrabalho 
• artigo 75-C/CLT: poderá existir a possibilidade de alteração do regime presencial para o 
teletrabalho, desde que haja mútuo acordo entre empregado e empregador, porém, 
também existe a possibilidade de alteração do regime de teletrabalho para o presencial, 
mas esta mudança não requer mútuo acordo, apenas determinação do empregador 
com garantia de prazo de transição mínimo de 15 dias → ambos os casos requerem 
aditivo contratual

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