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A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL

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A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL
BOCAIÚVA DO SUL / PARANÁ
2020
FACULDADE UNINA
GABRIELA DONATA SPHAIR
A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL
BOCAIÚVA DO SUL / PARANÁ
2020
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho podemos relembrar a evolução da educação em nosso país, partindo do Brasil Colônia, onde a educação jesuítica alfabetizava pela fé durante 210 anos. 
E uma educação em um Brasil Império, que favorecia a Elite, criando o Ensino Superior e Profissionalizante e muitas leis que não sairam do papel. 
DESENVOLVIMENTO
1- BRASIL COLÔNIA 
Primeiramente devemos lembrar que, os jesuítas não tinham apenas o intuito de educar, mas sim de catequizar os indígenas com o objetivo de obter trabalhadores para a Coroa. Alfabetizando-os e os convertendo a sua fé. Começando pelas crianças, para que não aprendessem os costumes da cultura indígena. 
Assim que chegaram ao Brasil os jesuítas imediatamente construíram a primeira escola, em Salvador, Bahia. Permanecendo na educação por 210 anos. Tiveram um papel muito importante na colonização das terras brasileiras. 
Existiram diversos tipos de colégios jesuíticos. Os primeiros, eram destinados aos meninos futuros jesuítas, que moram e estudam nas universidades civis. No segundo, que era para os docentes, que lá moravam e ensinavam. E no terceiro, era dada uma formação séria e sólida para futuros mebros da Companhia de Jesus. 
A ação pedagógica do jesuítas era marcada pelo dogma contra a formação do pensamento crítico. Seguindo dois modelos de instrução: um para os indígenas, centrado na leitura, escrita e algumas operações, e outro para os filhos dos colonos, consistindo num ensino mais intelectualizado. 
Com isso, a Igreja Católica não só assumia a hegemonia na sociedade civil, como penetrava, de certa forma, na própria sociedade política através dessa arma pacífica, que era a educação" (FREITAG, 1986:41).
Com um ensino proposto a partir dos príncipios da fé, no estudo dos elementos e no escrever, que se preocupava em atender apenas às expectativas do ensino religioso e a formação de bons cristãos, líderes e educadores, prontos a servir a Deus e a ajudar aos próximos. 
A Segunda Congregação Geral, em 1565 impunha algumas regras para criação dos colégios. Em primeiro lugar, estabeleceu um número de colégios que deveria ser proporcional aos jesuítas disponíveis a trabalhar neles e em segundo lugar, estabeleceu uma boa formação dos professores para que desempenhassem um trabalho adequado nos colégios. 
Priorizavam também os recursos humanos, onde um colégio deveria haver pessoas e trabalhadores suficientes para suprir as necessidades de todos os alunos, tanto espiritualmente, quanto temporalmente.
Além de seus direitos, os estudantes também tinham deveres a serem cumpridos. Eles precisavam ler e escrever bem, saber o latim, diariamente deviam fazer suas lições; prestar exames, além de aprender a ensinar.
E após 210 anos de serviços educacionais prestados ao Brasil, os jesuítas foram banidos porque a educação jesuítica não conciliava com os interesses do Marquês de Pombal.
Tornando assim, a educação em uma questão pública, não mais de fé.
2- BRASIL IMPÉRIO
Na época do Brasil escravocrata e monocultor, Dom João VI realiza adaptações no plano cultural, com as escolas superiores. 
Essas mudanças, que foram realizadas para privilegiar apenas a classe superior, acabou por influenciar na formação de um novo contexto na recém-metrópole. 
No campo educacional foram criados cursos para o preparo de pessoal mais diversificado e assim, se inicia a história das Escolas de Ensino Superior.
Mediante as mudanças na sede do reino, o novo governo realizou uma série de medidas, entre elas na área educacional, com o objetivo de suprir a demanda que o país tinha. 
Longe de realizar tais medidas para o bem estar do povo, o governo de dom João VI instituiu através de um decreto quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e Academias. Também houve investimentos no ensino técnico e no superior.
As Instituições Escolares de primeiro grau, deveriam ensinar tudo o que fosse necessário ao homem. Os Liceus ensinariam todo o conhecimento científico.
No entanto, o governo concentrou suas ações na criação do ensino superior no Brasil. Com a intenção de formar oficiais e engenheiros civis e militares. Representando os primeiros passos do Ensino Superior no Brasil, seguindo as necessidades reais do país, mesmo que a preocupação tenha sido basicamente profissionalizante.
Com a volta da família real a Portugal, em 1820, e a Proclamação da Independência por Dom Pedro I, em 1822, era necessário uma constituição que viesse garantir e regulamentar o Estado.
Portugal não demonstrava nenhum interesse pela expansão do ensino brasileiro.
A Constituição de 1824, estabeleceu a gratuidade da instrução primária para todos; em 1827, outra lei determinou a criação de uma escola de primeiras letras para cada cidade, o que não chegou a ser cumprido; em 1854 o ensino primário foi dividido em primário e superior.
O ensino técnico profissional e o ensino normal era marginalizado durante o Império, uma vez que quem estudava nesse período provinha da elite, e a escola era seu passaporte para o ensino superior. 
A formação do professor, era necessária e eram selecionados sob três condições: maioridade, moralidade e capacidade, esta às vezes medida através de concursos. 
 
Após a proclamação da Independência, o governo decidiu investir na formação de futuros cidadãos. Mas, apesar de elaboradas muitas leis a favor da educação, a maioria da população continuava analfabeta e chegar ao secundário ou à universidade, era um privilégio apenas para a elite. 
Até a Proclamação da República pouco se fez de concreto pela educação.
Em 1837, foi fundado no Rio de Janeiro o Colégio Pedro II, que deveria de ser um modelo para outras escolas. Só ele fornecia o diploma de bacharel, título necessário na época para cursar o nível superior. Foram também criados nessa época colégios religiosos e alguns cursos de magistério em nível secundário.
O Colégio Pedro II, era considerado uma escola-modelo e tinha como objetivo oferecer o melhor ensino e a melhor cultura às elites dirigentes. 
Por fim, nesse momento, a presença do Estado era muito pequena, pois a sociedade atendia a uma minoria. Ficando evidente que não era concretizado o que a lei ofertava para todos. 
Os professores das escolas particulares tinham o dever de ensinar de acordo com os princípios morais do Estado, se por acaso fizessem o contrário do determinado ou praticassem atos ofensivos aos bons costumes, eram acusados e julgados pelo Estado tendo por fim sua escola ou colégio fechado.
REFERÊNCIAS
INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL
Maria Isabel Moura Nascimento

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