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Bases Biológicas do Sistema Nervoso

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PSICOFARMACOLOGIA 
BASES BIOLÓGICAS DO SISTEMA NERVOSO - CONCEITOS BÁSICOS
· O tecido nervoso é formado por neurônios e células da glia (neuróglia);
NEURÔNIOS
· São responsáveis por receber, processar e enviar informações;
· Corpo celular: é o centro metabólico do neurônio, onde ocorre a síntese de todas as proteínas, localização: substância cinzenta;
· Núcleo celular: DNA celular e demais estruturas comum das células;
· Dendritos: São curtos e ramificados (parecidos com galhos de árvore), especializados em receber estímulos (zona receptora), podem ter espinhos dendríticos e estrutura Pós sináptica;
· Axônio: Variedade de comprimento, especializados em conduzir informações a outros neurônios ou células efetuadores, estrutura pré sináptica, possui morfologia e estruturas intracelulares que permitem a comunicação através da liberação dos neurotransmissores, é envolto por mielina, a transmissão é feita por meio de sinais elétricos, a porção final do axônios é onde ocorrem as sinapses (terminal ou botão pré sináptico);
CÉLULAS DA GLIA 
· Neuroglias;
· No sistema nervoso periférico - célula de Schwann que é responsável pela formação de mielina no SNP;
· Sistema nervoso central: 
· Astrócitos: responsável pela sustentação, nutrição, defesa e reparação dos neurônios, contato com o sistema vascular do cérebro, mantém a concentração de potássio extracelular, produzem fatores de crescimento que auxiliam no desenvolvimento neuronal, barreira entre o tecido neuronal e sangue (hematoencefálica);
· Oligodendrócitos: é responsável pela formação da mielina no sistema nervoso central;
· Microglia: é ativada por processos de injúria cerebral, como traumas, lesões, processos inflamatórios, papel de fagocitose (remove células deteriorada);
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
· Prolongamento dos neurônios motores ate órgão efetor (músculo ou glândula);
· Responsáveis por informações sensitivas, motoras, somáticas e viscerais;
· Não regula atividade do SNC, mas transmite informações sensoriais motores;
CÉREBRO
 
· Encéfalo;
· Hemisfério esquerdo e direito;
· Fissura longitudinal;
· Divisão em lobos
TRONCO ENCEFÁLICO
· Regula funções vitais, como, respiração, batimentos cardíacos, estado de alerta, deglutição, vômito, micção, orgasmo, temperatura corporal;
· Formação reticular: controle da atividade cerebral pela transmissão de sinais nervosos específicos e também pela liberação de neuro-hormônios excitatórios ou inibitórios para dentro da substância do cérebro;
· Filtro: algumas mensagens sensoriais passam para o córtex (consciência), enquanto bloqueia outras;
BULBO 
· Medula oblonga;
· Primeira estrutura do tronco encefálico;
· Mielencéfalo;
· Parte do IV ventrículo;
· Nervos cranianos;
· Funções: centro respiratório, vasomotor, vômito, tosse, cardiaco dos sistemas simpáticos e parassimpáticos;
PONTE 
· Segunda estrutura;
· Principais trajetos dos nervos que saem da medula espinhal, se cruzam, o lado direito do cérebro é conectado ao lado esquerdo do corpo, e o lado esquerdo ao lado direito;
MESENCÉFALO
· Terceira estrutura;
· Funções: Transmitir informações sensoriais, como, visão (colículos superiores, audição (colículos inferiores), controle motor, substância negra, sono vigília, alerta;
CEREBELO 
· Funções: Detecta o erro motor (diferença entre movimento pretendido e real);
· Reduzir o erro por meio de projeções para motoneurônios superiores;
· Controle de equilíbrio e postura;
· Regulamentação do tônus muscular;
· Planejamento do movimento;
· Aprendizagem motora;
TÁLAMO
 
· Estação de distribuição sensorial, direcionando as informações recebidas dos receptores sensoriais (como visão e audição) para o córtex cerebral;
· Toda informação sensorial, exceto o olfato, passam pelo tálamo antes de chegar ao córtex;
· Silencia de forma parcial as vias durante o sono;
· Se liga no mesencéfalo e no hipotálamo,
HIPOTÁLAMO
· Principal estrutura responsável pela regulamentação do cérebro;
· Controle das funções viscerais (SNA) e dos neurônios simpáticos e parassimpáticos;
· Essencial para sobrevivência;
· Metabolismo em geral (fome, sede e sono);
· Homeostase do meio interno: Nível de função característico de um organismo saudável, como a normalidade da temperatura corporal, frequência cardíaca e pressão arterial;
· Quando um organismo está sob estresse ou pertubardo são iniciados processos para corrigir a falta de equilíbrio;
· Aferência e eferência para quase todo o corpo e cérebro;
· Integração de diversas respostas endócrinas e comportamentais;
· Controle de processos motivacionais importantes para sobrevivência;
· Controle do sistema endócrino por secreção de hormônio pela hipófise;
· Sistema límbico (defesa e comportamento sexual);
· Resposta de alerta em comportamentos motivados;
· Controle do SNA, centro suprasegmentar é o mais importante, hipotálamo posterior controla o simpático e anterior o parassimpático;
NÚCLEOS DA BASE
· Conexão com amígdala, córtex pré frontal, hipocampo;
· Condicionamento operante, por meio de reforço e recompensa, projeções dopaminérgicas;
· Efeitos reforçadores, estimulantes e euforizantes das drogas de abuso;
· Liberação de dopamina;
· Participação do processo de sensibilização à drogas;
AMÍGDALA
· Compõe o sistema límbico;
· Comportamento sexual;
· Agressividade, medo;
· Memória para conteúdo emocionais: adaptação da força das memórias quanto mais emocionalmente for um evento, mais ativa a amígdala estará quando ele ocorrer, mais forte será a memória subsequente; 
 
· Recebe informações sensoriais (visão, olfato, gustação) fornecendo um componente afetivo a essas sensações;
· Projeções para o hipocampo (memória) e áreas corticais;
· Conexão com hipotálamo, modulação de respostas autonômicas, neuroendócrinas, dos chamados comportamentos motivados;
CORPO ESTRIADO
 
· Formado pelo núcleo caudado, Putâmen e globo pálido,
· Conexão com sistema límbico participando dos comportamentos emocionais;
· Atividade motora;
· Conexão com o córtex pré frontal;
NÚCLEO BASAL DE MEYNERT
· Neurônios colinérgicos;
· Memória e atenção;
· Doença de Alzheimer;
SISTEMA LÍMBICO
· Estruturas filogeneticamente primitivas, que funcionam de maneira integrada, como um sistema, promovendo a sobrevivência do organismo e da espécie;
· Mediador de funções viscerais e dos comportamentos emocionais; 
CÓRTEX 
· Uma fina camada de substância cinzenta que reveste o centro branco da medula;
· Chegam pulsos de todas as vias de sensitividade, onde se tornam conscientes e são interpretadas;
· Saem impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários;
· Relacionados à fenômeno cognitivos e psíquicos;
· Estrutura heterogênea e complexa;
· Divisão funcional;
· 6 camadas;
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
· Regula o ambiente interno do corpo;
· Controla a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino;
· Fibras parassimpáticas e simpáticas inervam os mesmos órgãos porém de forma antagônica, secretam diferentes substâncias o parassimpático acetilcolina e o simpático noradrenalina e adrenalina;
SINAPSE 
· São formadas por neurônios pré sináptico que enviam informação e pelos pós sinápticos que recebem; além da fenda sináptica que é o espaço entre os neurônios;
· Transmissão sináptica é a comunicação entre os neurônios;
· As sinapses podem ser química: transmissão ocorre através da liberação de neurotransmissores na fenda ou então elétrica que são rápidas e permitem a transmissão do potencial de ação de uma célula para outra (acontece também no músculo esquelético e no coração);
POTENCIAL DE AÇÃO 
· Os neurônios recebem um sinal , o sinal químico inicia mudanças no potencial da membrana que faz a corrente elétrica fluir dentro e fora do neurônio, o impulso elétrico é convertido em sinal químico na sinapse;
· O impulso nervoso é uma alteração na membrana do axônio, em que substâncias químicas entram no neurônio e outras saem;
· Membrana em repouso: Alta concentração de sódio (cálcio e cloro) fora do neurônio e alta concentração de potássiodentro da célula, gera uma força, carga de -70 mV;
 
· Difusão: distribuição das moléculas no meio em que estão inseridas;
· Pulsão eletrostática: Partículas com mesma carga se repelem;
· Bomba de sódio e potássio: De forma contínua leva sódio para fora e potássio para dentro do neurônio, é responsável por até 80% do consumo energético da célula, o sinal é conduzido ao longo do axônio, gerando uma rápida mudança no potencial da membrana causando a despolarização;
· Rápida inversão do potencial da membrana , carrega mensagem do axônio aos terminais;
· Abre canal de sódio e permite sua entrada, alterando a energia de -70 para 50 mV ;
· Abre o canal de potássio;
· Quando alcança o pico, fecha o canal de Sódio, e não é reaberto até a membrana voltar ao repouso;
· Canais de potássio continuam abertos, quando a membrana atinge o repouso, fecha;
· Hiperpolarização acontece quando existe um acúmulo de potássio no meio extracelular, para voltar ao repouso é necessário a difusão do K;
· Lei do tudo ou nada: uma vez desencadeado, o potencial de ação é transmitido pelo axônio até o final;
FARMACODINÂMICA
· Descreve a ação das drogas: o que elas fazem no corpo;
· Relação entre a concentração e os efeitos desejados e adversos produzidos ao longo do tempo;
· Os efeitos do fármaco no indivíduo são resultados da integração molecular entre agentes farmacológicos e estruturas orgânicas ou mecanismos funcionais orgânicos;
· Ação: alterações bioquímicas ou fisiológicas que modificam funções celulares;
· Efeitos: Resposta a ação, é observável e mensurável;
· Locais de ação das drogas;
· Mecanismo de ação;
· Relação entre dose da droga e magnitude dos efeitos;
· Variação das respostas; 
NEUROTRANSMISSÃO QUÍMICA
· Os próprios genes, os fármacos e o ambiente regulam quais genes são expressos ou silenciados, afetando a história do cérebro;
· Mediadores químicos fazem a síntese dos neurotransmissores e expressão dos receptores;
· Morfologia do neurônio, condução iônica da célula pós sináptica., com objetivos final de alterar a bioquímica do neurônio alvo;
· Comunicação entre DNAs e entre Genomas tem objetivo de alterar as atividades bioquímicas do neurônio alvo de forma profunda e duradoura;
· Comunicação dentro do neurônio: o sinal sai do corpo celular, percorre o axônio até os terminais axonais, que emite um sinal para liberação dos neurotransmissores;
· É um processo químico;
· Sinapse química: Ocorre por meio da liberação de um mensageiro químico ou neurotransmissor que se liga a um receptor na membrana pós sináptica;
· Vesículas sinápticas armazenam os neurotransmissores;
NEUROTRANSMISSORES 
· São substâncias químicas produzidas (sintetizadas) por meio de um precursor;
· São liberados da vesícula após a chegada do sinal elétrico;
· Estão sujeitos a transformações químicas;
· Efeitos rápidos ou mais lentos;
· Após uma estimulação de um receptor pós sináptico acontecem uma cascata de eventos;
· Altera a condutância iônica da célula;
· Atua na síntese, expressão do receptor pré ou pós sináptico;
· Plasticidade neuronal/ sináptica: Regulação neuronal de conexões e funções sinápticas;
· Principais neurotransmissores: Serotonina, dopamina, acetilcolina, glutamato, gaba, quando liberados se ligam em um receptor;
· Existem quatro famílias principais de receptores;
· Moléculas alvo que por meio de uma substância produz seu efeito ao se ligar;
· Na ausência do composto químico é silencioso, para ter efeito precisa se ligar;
· Segue o modelo chave fechadura, ou seja:
· Interação do fármaco no sítio de ligação do neurotransmissor ou em outros sítios do R simula ou bloqueia de forma parcial ou total a função do neurotransmissor, acontecem várias alterações das ações do receptor;
· Sítio de ligação é o local onde o fármaco se liga ao receptor;
Receptores ligados a canais iônicos - Ações rápidas, agudas, a ligação do neurotransmissor altera a abertura de canais de sódio, cálcio e cloro, alterando a condutância do neurônio pós sináptico;
Receptores ligados à proteína G - Ações lentas e duradouras, com alterações gênicas, efeitos mais lentos e prolongados podendo ser pré ou pós sinápticos, atravessam sete vezes a membrana, tem o núcleo central com sítio de ligação para um neurotransmissor, alteração na transdução dos sinais;
Transdução dos sinais: O neurotransmissor é o primeiro mensageiro, que ativa o sistema ligado à proteína G e canais iônicos;
Alterações gênicas - Genes regulam diretamente as proteínas que criam o funcionamento neuronal, ocorrem mudanças de função após alterações na síntese de proteínas, que por sua vez alteram funções do neurônio, essas alterações funcionais podem durar dias ou meses;
Os efeitos finais das cascatas de reação desencadeadas pela neurotransmissão química não são apenas tardios, mas de longa duração;
TRANSPORTADORES
· Membrana tem permeabilidade seletiva e um meio interno constante;
· Transporte de neurotransmissor: recaptação pré sináptica e armazenamento vesicular;
· Recaptação: Processo de reaproveitar o neurotransmissor ou seus metabólicos carregando de volta para o neurônio pré sináptico, podendo reaproveitar;
· Bloqueio de recaptação de monoaminas;
· Um terço dos psicofármacos prescritos atuam tendo como alvos um ou mais transportadores de monoaminas;
AFINIDADE FÁRMACO RECEPTOR
· É determinada pela estrutura química da substância, contribuindo para especificidade farmacológica;
· Fármacos que interagem apenas com um tipo de receptor expresso em algumas células são altamente específicos;
· Os que atuam em vários receptores acabam tendo diversos efeitos indesejados;
· Receptor ou alvo de um fármaco, são macromoléculas ou um complexo macromolecular da célula com o qual o fármaco interage para desencadear uma reação celular ou sistêmica;
ESPECTRO AGONISTA
AGONISTA
· São fármacos que se ligam diretamente ao sítio de ligação do neurotransmissor e produzem o mesmo conjunto de efeitos de transdução produzido por um agonista total (que são os de ação direta);
· Fármacos que atuam de forma indireta para aumentar os níveis do neurotransmissor, os mecanismos do neurotransmissor são bloqueados;
AGONISTA PARCIAL
· Estimula o receptor em menor grau do que o neurotransmissor;
· Estabilizadores: Está entre os extremos de ação demasiado do agonista total e nenhuma ação agonista, pode reforçar uma atividade neurotransmissora deficiente e bloquear uma atividade excessiva do neurotransmissor;
· Qualquer que seja a quantidade de agonista parcial administrado ocorre apenas determinado grau de ação;
· Transdução de sinais é maior do que no antagonismo, e menor do que no agonismo total;
· Diminui o ganho adquirido com a ação do agonista total mas não até zero;
· Com a presença do agonista total, o agonista parcial se torna antagonista final, com diminuição do nível de saída do sinal total para um menor;
· Não levam à transdução máxima de sinais;
ANTAGONISTA 
· Não são opostos dos agonistas;
· Bloqueiam as ações dos agonistas e dos agonistas inversos;
· Reverte a ação do agonista inverso;
· Na ausência dos agonistas não exerce função;
· Hiperestimulação dos neurotransmissores é desejável bloquear a ação do neurotransmissor natural;
· São neutros;
· Mudança de conformação no receptor ionotrópicos sem causar alterações na transdução de sinais;
AGONISTA INVERSO 
· Ação oposta ao do agonista;
· Bloqueiam os agonistas e na ausência do agonista podem reduzir a atividade do nível basal;
· Produzem estado de conformação do receptor que causa sua inativação completa; o antagonista reverte o processo restaurando o estado basal que possibilita a atividade constitutiva;
· Transdução do sinal ainda é menor do que quando tem o agonista ou quando o agonista é silencioso;
· A diferenciação clínica entre o agonista inverso e o silencioso não está comprovada;
 RECEPTORES IONOTRÓPICOS
· Ligados a canais iônicos;
· Ca, Cl, Na, K;
· Canais iônicos controlados por ligantes, receptores ionotrópicos, receptores ligados a canais iônicos;
· Alvos de ação importantes de agentes psicofarmacológicos;
· São divididosem duas classes: podendo ser abertos por neurotransmissores ou abertos pela carga ou voltagem através da membrana;
· Neurotransmissor se liga a um receptor em um canal iônico causando uma mudança na conformação do receptor que abre o canal;
· Mudanças no canal causadas por fármacos: alteração imediata no fluxo de íons presentes no canal, podem sofrer alteração com um certo retardo, o evento que resulta da transdução do sinal que começa nesses receptores, alteração na expressão de genes (das proteínas que são sintetizadas e as funções que são amplificados);
ESPECTRO AGONISTA
AGONISTA 
· Modifica a conformação do receptor abrindo o canal iônico no grau e frequência máxima;
· Desencadeia grau máximo de transdução de sinal;
· Estabiliza o receptor no estado de repouso, na ausência do agonista o estado do receptor é igual;
· Não tem diferença na presença ou não do antagonista;
· Repouso é diferente de o canal iônico estar totalmente fechado;
· Repouso: reverte a ação do agonista;
AGONISTA PARCIAL
· Mudança na conformação do receptor em que o canal se abre em maior grau frequência que no estado de repouso, mas menos que na presença de uma agonista total;
· O antagonista reverte o processo;
· Estabilizadores resolvem os extremos de uma ação excessiva do agonista total e a ausência de ação agonista;
· Na ausência do agonista total pode ter a função de agonista ou antagonista final;
· Pode reforçar a atividade deficiente do neurotransmissor e ainda bloquear sua atividade excessiva;
AGONISTA INVERSO
· Produzem mudanças de conformação nos receptores, inicialmente fecham o canal e em seguida o estabiliza em uma forma inativa, causando uma diminuição funcional no fluxo de íons e na transdução de sinais, se comparado com o estado de repouso que é menor quando não há agonista ou quando antagonista silencioso não está presente;
· Faz oposto do agonista, se um agonista aumenta a transdução de sinais, um agonista inverso irá diminuir;
· Alterações na conformação causadas pela ação aguda de agentes ao longo desse espectro estão sujeitas a mudanças ao decorrer do tempo, os receptores têm a capacidade de se adaptar, principalmente com a exposição crônica ou excessiva aos agentes, os estados adaptativos mais conhecidos são a dessensibilização e inativação;
· Dessensibilização: o receptor se protege de estimulação excessiva após exposição longa ao agonista;
· Inativação: Agonista persiste;
MODULAÇÃO ALOSTÉRICA
· Receptores ionotrópicos regulados pelo neurotransmissor e outras moléculas podem se ligar ao receptor canal iônico em locais diferentes dos ocupados;
· Locais alostéricos (outros locais) neles se ligam os moduladores alostéricos, que não são neurotransmissores, possuem pouca ou nenhuma atividade própria na ausência do neurotransmissor;
· Positivas (PAM): reforçam o que o neurotransmissor faz, abrem o canal ainda mais e com mais frequência;
· Negativas (NAM): Bloqueiam ou reduzem as ações que o neurotransmissor faz, quando atua de forma isolada;
RECEPTORES
· Neurotransmissor exerce seu efeito ao se ligar a um receptor;
· Papel central na investigação de efeitos de fármacos e seus mecanismos de ação, por ter consequências práticas importantes no desenvolvimento de fármacos e decisões terapêuticas na prática clínica;
· Determina as relações quantitativas entre dose ou concentração de fármacos e efeitos;
· Afinidade de um receptor para se ligar a um fármaco determina a concentração necessária para formar um número significativo de complexos fármaco receptor;
· Número total de receptor pode limitar o efeito máximo de um fármaco;
· Seletividade da ação do fármaco;
· O tamanho, o formato e a carga elétrica de um fármaco determina afinidade com que se prende a um receptor específico;
· Várias opções de sítios de ligação quimicamente diferentes;
· Mudanças na estrutura química do fármaco pode aumentar ou diminuir a afinidade do novo fármaco por classes diferentes de receptor;
· Mediam ações de agonistas e antagonistas;
· Alguns fármacos e ligantes naturais ativam o receptor para sinalizar ações;
· administração prolongada de umas substância pode causar causar hipo regulação dos receptores ou dessensibilização da resposta, e se faz necessário um ajuste na dose para manter a eficácia;
DESSENSIBILIZAÇÃO
· Modo de proteção dos receptores em relação a estímulos excessivos é um mecanismo homeostático de autorregulação;
· Presença contínua do agonista faz com que deixe de responder a ele, reduzindo em número ou alterando a conformação;
· Receptor pode ser inativado, internalizado, ter redução de síntese ou ser destruído;
· Estado que pode ser revertido relativamente rápido pela remoção do agonista;
· Tolerância farmacodinâmica: Acontece em tratamentos crônicos e precisam de maiores doses para os efeitos;
SUPRA REGULAÇÃO
· Redução crônica na estimulação de receptores ;
· Intensifica respostas de fármacos que estimulam de forma direta;
INATIVAÇÃO
· Estado que pode ser causado pela administração aguda de um agonista inverso, começando por uma rápida modificação na conformação do canal iônico que inicialmente o fecha, mas que com o passar do tempo estabiliza em uma conformação inativa que pode ser revertida de modo relativamente rápido por um antagonista;
INTERAÇÃO FÁRMACO RECEPTOR 
· Variabilidade biológica em que pessoas hipo ou hiper reativas apresentam diferenças genéticas, farmacodinâmicas e farmacocinéticas;
ENZIMAS COMO ALVO
· Poucos fármacos tem como alvo de inibição;
· Estão envolvidas na neurotransmissão, síntese e destruição de neurotransmissores e na transdução de sinais;
· Atividade é converter uma molécula em outra, um substrato em produto;
· Com a presença do inibidor o substrato não consegue se ligar a enzima;
· Ação reversível: substrato da enzima é capaz de competir com o inibidor reversível, empurrando para fora da enzima, nesse caso predomina o que tiver maior afinidade pela enzima ou o que estiver presente com maior concentração;
· Ação irreversível: Não é deslocado pelo substrato, liga de modo irreversível inibindo a enzima de forma permanente, enzima não funcional, atividade enzimática nesse caso só restaurada com uma nova síntese;
· Enzimas: Monoamina oxidase (MAO), Acetilcolinesterase (ache) e glicogênio sintase quinase;
CANAIS IÔNICOS SENSÍVEIS A VOLTAGEM COMO ALVOS DA AÇÃO DE AGENTES PSICOFARMACOLÓGICOS
· Não são regulados por neurotransmissores;
· Abertura e fechamento regulados pela carga iônica ou potencial de voltagem da membrana;
· Hipótese que vários psicotrópicos atuam sobre os canais de sodio e calcio sensíveis a voltagem;
· Canais de K são menos conhecidos como alvo de substâncias;
· Vários canais de sódio podem constituir o local de ação de vários anticonvulsivantes, alguns com propriedades estabilizadoras de humor e de redução da dor;
· Atuação de forma cooperativa durante a neuro transmissão;
· Mistura máxima entre mensagens químicas e elétricas;
FORMAS FARMACÊUTICAS
· Os fármacos podem ser encontrados na forma líquida (solução oral, tópica, nasal, otica, injetavel), solidas (capsula, comprimido,pilula), semi sólidas (pomada, gel, pasta, creme) ou de outras formas como adesivos ou implante, por exemplo;
PRODUTOS FARMACEUTICOS 
· É a combinação do medicamento com aditivos;
· Medicamentos: são princípios ativos, substâncias químicas tomadas para produzir um efeitos desejado;
· Aditivos: são princípios inativos (diluentes, lubrificantes, estabilizadores, desintegrantes), são misturados com os medicamentos para ser mais fácil de engolir ou ajudar na decomposição no trato gastrointestinal;
· Drogas não são administradas no seu estado natural ou puro, passam por uma formulação com outras substâncias não medicamentosas;
· Com o objetivo de solubilizar, diluir, emulsionar, estabilizar, preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura final;
· Permitem a administração das doses exatas das drogas;
· Cada forma tem um objetivo, por exemplo as drágeas com revestimento entérico protege da influência do suco gástrico, é dissolvido em meio menos ácido do intestino delgado oupor enzimas digestivas, e pode ser usado para evitar que seja dissolvido antes de alcançar o intestino delgado;
· Formas líquidas de substâncias insolúveis ou instáveis nos veículos habituais, são formada por uma ou mais fases, sendo uma mistura heterogênea;
Ação prolongada ou continuada pela liberação continuada (modificada, controlada, continua);
· Transferir de forma gradativa o ingrediente ativo com dose única;
· Uma maior variabilidade no efeito terapêutico é igual um efeito terapêutico uniforme com menor efeito colateral por irritação do trato gastrointestinal;
· Menor sonolência tem um risco de superdosagem, redução da frequência da dose de fármacos que tem uma meia vida curta de eliminação;
· Os picos são atenuados;
· Revestimento de partículas do fármaco com cera ou outro material insolúvel em água ou outra matriz que libere lentamente no trânsito Gl ou por tornar o fármaco mais complexado com resinas de troca iônica;
· Não esmagar ou fragmentar um comprimido de liberação controlada;
· Prover ação adequada da droga pela administração tópica (creme, nasal);
· Facilitar a colocação da droga em um dos orifícios do corpo (óvulos, supositórios);
· Facilita a deposição mais profunda dos tecidos do corpo (injeções);
· Ação adequada através da terapêutica inalatória;
TERAPÊUTICA
· É a ciência e arte de tratar o doente;
· Alívio do sofrimento;
· O tratamento é uma combinação entre psicoterapia, fármacos etc;
· A meta terapêutica é produzir o efeito benéfico desejado com o mínimo possível de efeitos indesejados;
SISTEMAS TERAPÊUTICAS 
· Tratamentos específicos - Dirigido a causa da doença, exige diagnóstico específico;
· Tratamento de suporte ou apoio - Muitas doenças não podem ser diagnoticadas com precisão mas precisam ser tratadas, é formado por um conjunto de medidas, que incluem, medicação para os sintomas, alimentação orientada, repouso, controle do ambiente em que o paciente vive e psicoterapia;
· Terapêutica empírica e popular - Pode dar subsídio para a específica;
· Placebo terapia - Ação da substância não decorrente da sua atividade farmacológica, depende da confiança no medicamento ou na substância, mesmo as doenças potentes podem ter efeitos placebos em conjunto com o farmacológico (placebo impuro), são usado em ensaios clínicos, em grupo de controle, pode ser um instrumento psicológico no controle de sintomas de origem emocional;
· Psicoterapia - Interfere nos efeitos medicamentosos e é essencial para sintomas emocionais;
· Teste terapêutico - Chega ao diagnóstico através da terapêutica e quando há suspeitas;
· Intervenções alternativas - São intervenções usadas no lugar dos tratamentos convencionais;
· Intervenções complementares - São usadas em conjunto com os tratamentos convencionais ;
· Terapia com bases biológicas - Produtos botânicos, animais, vitaminas minerais, aminoácidos;
· Manipulação baseadas em intervenções no corpo - Quiropraxia, massagens usadas no lugar de tratamentos convencionais;
· Intervenções no corpo e espírito - Preces, rituais e etc;
· Tratamentos baseados na energia - Reiki;
· Homeopatia - O efeito das drogas é potencializado pela diluição;
· Terapêutica medicamentosa - fármacos não criam funções biológicas, apenas modificam as que já existem, há ações que aumentam (estimulantes) ou diminuem (depressoras) funções orgânicas, que agridem, que inibem o desenvolvimento ou matam células do micro organismo;
· Tratamentos específicos ou curativos - Visam a cessação do fator causal da doença ou alívio de manifestações clínicas, sendo sintomáticas ou de suporte, ação do fármaco pode decorrer de sua ocupação em receptores, análogos estruturais de substâncias biológicas normais, inibindo a enzima e interferindo no transporte;
EFEITOS DOS FÁRMACOS 
· Relação entre o efeito benéfico ou tóxico de um fármaco e sua concentração;
· Meta terapeutica é produzir o efeito benéfico desejado com o minimo dos efeitos indesejados;
· Mesma dose não é adequada para todas as pessoas;
· Podem ser benéficos ou terapeutico, tóxicos, adversos, colateral, fracos, ausentes;
· Colaterais - São sempre presentes, mesmo com a dose adequada, são terapeuticamente indesejados e incômodos, porém não prejudiciais e muitas vezes inevitáveis, podem ser imediatos ou tardios;
· Tóxicos - São efeitos prejudiciais;
· Janela terapêutica - Faixa entre o mínimo e máximo de eficácia, acima ou abaixo disso trazem efeitos não favoráveis, é o espaço entre o efeito terapêutico e os efeitos adversos;
FARMACOCINÉTICA 
· Descreve o destino da droga: o que o corpo faz com a droga (absorção, distribuição, metabolismo, excreção);
· Relação entre entrada da droga no organismo e concentração alcançada com o tempo;
· Depende da dose, da frequência e das vias administrativas;
· O sistema de medicação deve garantir terapia efetiva e segurança, para isso é preciso que seja prescrito o medicamento correto, na dose certa, por período adequado, o medicamento estar acessível ao paciente, paciente precisa aderir ao tratamento, o monitoramento é importante para garantir um melhor resultado visando alcançar os objetivos da terapia com o mínimo de efeitos adversos;
· Terapia medicamentosa precisa ser acompanhada por educação e aconselhamento para um adequação do manejo;
· Real resposta ao tratamento é influenciada por outros fatores concomitantes ao uso de fármacos;
Disponibilização do fármaco 
· Absorção à partir do local de administração;
· Distribuição pelo organismo;
· Metabolização;
· Eliminação;
· Envolve a passagem através das membranas celulares;
· O mais comum é a administração do fármaco em um local do corpo que é diferente do lugar de ação;
· É absorvido no sangue a partir deste sítio de administração e distribuido para seu sítio de ação ;
· Após provocar seu efeito, o fármaco deve ser eliminado a uma velocidade razoável por inativação metabólica, excreção ou por uma combinação desses processos;
ABSORÇÃO 
· Transferência do fármaco do seu local de administração até a corrente circulatória;
· Afeta a biodisponibilidade - Fração do fármaco inalterado que chega na circulação sistêmica após administração por qualquer via;
· A velocidade é afetada pelo sítio de administração e formulação;
· Fatores que afetam a abosroção - o modo como um produto farmeceutico foi concebido e fabricado, suas propriedades fisicias e quimicas, formas farmaceutias, vias administrativas, outras substâncias, as características fisiologicas da pessoa que está tomando, a forma que o medicamento é armazenado ;
· Biodisponibilidade - Proporção e velocidade que surge na corrente sanguínea da dosagem e proporção total do fármaco que chega a circulação sistêmica;
METABOLISMO
· Eliminação de primeira passagem - Após ser abssorvido pelo intestino, o fármaco é levado ao figado antes de entrar na circulação sistemica, parte da dose é inativada ou desviada antes de alcançar a circulação geral e ser distribuidas para seus locais de ação;
· É a transformação sofrida pelas substâncias; 
· Fundamental para eliminação desses compostos do corpo e o término da atividade biológica;
· Alguns fármacos são eliminados com tanta eficácia pelo fígado ou parede intestinal, que quantidade que chega a circulação sistemica é consideravelmente menor que a absorvida;
· Reduz a biodisponibilidade do fármaco;
· Fatores que alteram o metabolismo - podem ser genéticos: diversidade genética para todos proteínas incluindo enzimas que catalisam as reações metabólicas aos fármacos, ambientais: agentes exógenos modulam atividade da maioria das enzimas que metabolizam fármacos, mórbidos: uma disfunção no fígado, insuficiência cardíaca, os pacientes diferem em suas respostas a uma dose padronizada;
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
· A estrutura orgânica que o fármaco entra em contato para adentrar organismo e ter seu efeito;
· Determinada primariamente pelas propriedades do fármaco (hipo ou hidrossolúvel, ionização) e objetivos terapêuticos (precisa de início rápido de ação, ação tópica, ação prolongada, tratamento por longo prazo);
· Exceto tópicos que geralmente são longedo local de ação;
· Enteral - Fármaco entra em contato com qualquer parte do sistema digestivo (sublingual, oral, retal);
· Parenteral - Não utilizam tubo digestivo;
Oral
· Método mais comum, seguro , conveniente e econômico;
· Desvantagens - Limite de absorção, Vômito pela irritação da mucosa gastrointestinal, degradação por enzimas digestivas ou baixo PH gástrico, irregularidades na absorção, requer cooperação do paciente, Metabolizadas pela flora intestinal, pela mucosa ou pelo fígado antes de ir para circulação sistêmica;
· Fatores que afetam - Pouca absorção até chegar no intestino, conteúdo intestinal (alimentado ou de jejum), fluxo sanguíneo, tamanho da partícula e formulação, fatores físicos químicos incluindo algumas interações entre fármacos;
Sublingual
· Substância absorvida muito rápido;
· Acesso direto as veias sistêmicas;
· Drenagem venosa da cavidade oral é para a veia cava superior, o fármaco não passou pelo metabolismo hepático nem no intestino de primeira passagem;
Retal
· Efeitos local ou sistêmico;
· Utilizado quando oral não é possível;
· Aproximadamente 50% do fármaco absorvido pelo reto passou pelo fígado;
· Absorção as vezes irregular e podem causar irritação na mucosa retal;
Transdérmica
· Absorção lenta, contínua e prolongada;
· Evita metabolismo de primeira passagem;
 PARENTERAL 
Injeção
· Liberação do fármaco em sua forma ativa;
· Efeito imediato;
· Disponibilidade mais rápida, ampla e previsível que via oral;
· Dose pode ser administrada de modo mais preciso;
· Atendimento de emergência, paciente inconsciente, não coopera ou vomita;
· Desvantagens - Cuidado com assepsia, pode ser dolorosa, às vezes é difícil para automedicação, risco de administração errada, custo mais elevado;
Respiratória 
· Local ou sistêmica;
· Grande área de absorção;
· Muita vascularização;
· Pico rápido;
DISTRIBUIÇÃO DOS FÁRMACOS NO ORGANISMO
· Após absorção ou administração na circulação, o fármaco se distribui no líquido intersticial e intracelular;
· Pelo sangue, se distribui à vários tecidos; 
· Débito cardíaco, fluxo sanguíneo regional e volume tecidual determinam a taxa de liberação e quantidade potencial de fármaco distribuída para os tecidos;
· Fígado, rins, cérebro e outros órgãos com boa perfusão recebem a maior parte do fármaco;
· Liberação para músculos, a maioria das vísceras, pele e gordura é mais lenta;
DISTRIBUIÇÃO NO SNC 
Barreira hematoencefálica
· Linha divisória;
· Impede ou diminui o acesso livre de componentes no sangue circulante ao cérebro;
· Obstaculo significativo a ser separado para o fornecimento de fármacos ao local de ação;
· Separação funcional protetora entre o sangue circulante e o líquido extracelular do SNC;
· Composta por diversas células, incluindo astrócitos, estreitamente unidas e diversas proteínas;
· Permite que algumas substâncias atravessam e outras não, permeabilidade seletiva, +90% dos medicamentos não ultrapassam;
· Inflamação pode romper e integridade da barreira, possibilitando a entrada de substâncias que não costumam atravessar;
Meia vida - Tempo para quantidade do fármaco se reduzir à metade durante a eliminação, tempo para concentração plasmática ou quantidade de fármaco no corpo serem reduzido em 50%;
Biotransformação - Formação passou por reações químicas, geralmente medidas por enzimas, que o transformam em produto diferente, são importantes para excreção;
 
Enzima CYP - Transformam substrato em produto, média o processo pelo qual o corpo metaboliza muitas substâncias, a parede intestinal ou o fígado converte o fármaco em produto biotransformado na corrente sanguínea, atua de forma diferente nos indivíduos, são classificados de acordo com a família, o subtipo e o produto gênico;
CYP 12ª - Tem como substrato mtos antipsicóticos e antidepressivos, o cigarro aumenta sua atividade;
CYP 2D6 - Combinação do substrato com o inibidor dela(fluoxetina) produz elevação dos níveis do ADT, que pode ser tóxico;
Grau de adesão 
· Aliança terapêutica; 
· Essencial para efeitos terapêuticos; 
· Seguimento do conjuntos de indicações;
Barreiras de adesão
· Paciente não aceita diagnóstico, não se aceita doente; 
· Reações adversas; 
· Efeitos adversos não tolerados pelo paciente; 
· Fatores socioeconômicos; 
· Conhecimento sobre a doença; 
· Não obter as receitas; 
· Problemas de percepção da doença; 
· Problemas cognitivos (memória);
· Medos (ficar dependente); 
· Melhora dos sintomas e por isso parar tratamento; 
· Comunicação inadequada com o profissional de saúde;
· Duração de tratamento;
· Falhas em tratamentos prévios; 
· Mudanças de medicações; 
· Expectativa de “cura” rápida; 
· Indisponibilidade de suporte; 
· Falta de informação do paciente; 
· Alterações comportamentais junto ao uso do remédio;
ELABORAÇÃO DE FÁRMACO 
FASE 1
· Efeitos do fármaco como uma função da dosagem estabelecidas em um número pequeno, de 20 até 100 voluntários sadios, estabelece a via de administração;
· Se o fármaco possa a vir a ter toxicidade, como pode ser na terapia do Câncer, pacientes voluntárias com a doença são usadas nessa fase e não voltaram normal;
· Ensaios são feitos para determinar os prováveis limites da variação de dosagem;
· Em geral são realizadas em centros de pesquisa, por farmacológicos clínicos treinados;
FASE 2
· Fármaco é estudado em pacientes com a doença alvo para determinar sua eficácia e das doses a serem usadas em algum ensaio de segmento;
· Número Modesto de paciente de 100 até 200 estudado em detalhe, estudo simples cego pode ser usado, com Placebo e farmaco ativo estabelecido, controle positivo, mais a gente investigação;
· Feitos em centros clínicos especiais como hospitais universitários uma faixa mais exemplos de efeitos tóxicos pode ser detectada nessa fase;
· Tem uma taxa alta de falhas de fármaco, somente 25% dos fármacos inovadores passam para fase 3;
FASE 3
· Fármaco é avaliado em um número maior de pacientes com a doença, entorno de milhares, para melhor estabelecimento e confirmação da segurança e eficácia;
· Com informações das duas fases, os ensaios da fase 3 são projetados para minimizar erros causados por efeitos do curso variável da doença;
· Técnicas duplo cego e cruzado são muito usadas, geralmente são realizados em cenários similares aqueles previstos para o uso final do fármaco;
· Podem ser difíceis de planejar e executar, costumam dispendiosos pelo grande número de pacientes e do volume de dados que devem ser coletados e analisados;
· É formulado como pretendido para o mercado, pesquisadores são geralmente especialistas na doença, certos efeitos tóxicos podem aparecer pela primeira vez;
· Se os resultados da fase 3 satisfazerem as expectativas, é feito o pedido para permissão da comercialização do novo agente;
· O pedido contém centenas de volumes, relatórios de dados pré-clínicos e clínicos, o número de sujeitos estudados tem sido crescente, em média, mais de 5.000 para fármacos novos com estruturas novas;
· Uma vez obtida a aprovação para comercialização do fármaco começa a fase 4;
FASE 4
· Monitoramento da segurança sobre condições reais do uso em grande número de pacientes, importante a notificação cuidadosa e completa de toxicidade;
· Muitos efeitos importantes tem incidência em uma a cada 10.000 ou menos pessoas, alguns efeitos colaterais podem só aparecer depois da administração crônica;
· Tamanho da amostra para revelar eventos ou efeitos tóxicos é muito grande para situações tão raras, várias centenas de milhares de pacientes podem ser expostos antes que se observe o primeiro caso de um evento tóxico;
· Efeitos de fármacos com baixa incidência geralmente não são detectados antes da fase 4, não importa o quanto cuidadosamente os estudos sejam executados, não tem duração fixa;
DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS 
· Menos de um terço dos fármacos testados em ensaios clínicos chegam no mercado;
· Testes em humanos iniciam apenas depois de estudos toxicológicos em animais;
· Teste de segurança crônica em animais em geral são feitos ao mesmo tempo que os ensaios clínicos;· A coleta e análise de todos os resultados leva em geral de 4 a 6 anos de testes clínicos;
· Em cada uma das três fases de ensaios clínicos os voluntários ou pacientes precisam ser informados da situação “sobre investigação” do fármaco bem como os possíveis riscos e deve ser permitido que desistam ou que consistam em participar e em receber o fármaco;
· Nenhum fármaco é 100% seguro em 100% das pessoas;
· Todo espectro de efeitos é conhecido quando fármaco é liberado;
· Diferença das doses e dos efeitos em cada pessoa;
CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS 
· Definição de drogas segundo a OMS em 1993, seguindo umas perspectiva biológica, é qualquer substância natural ou sintética que introduzida no organismo vivo, pode modificar uma ou mais funções;
· Fármaco - Qualquer composto químico utilizado com fim medicamental, é uma estrutura química conhecida, tem o poder de modificar uma função fisiológica, não cria funções, é o princípio ativo do medicamento;
· Medicamento - É um produto farmacêutico com finalidade profilática, curativa, paliativa, comprovada cientificamente, todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento;
PSICOTRÓPICOS
 Drogas ou fármacos que alteram o sistema nervoso central
Classificação
· Estrutura bioquímica - benzodiazepínicos;
· Alvo químico - IMAO, ISRSN, ISRS;
· Uso clínico/ ação farmacológica - anti depressivos, psicóticos, epiléticos;
· Agentes anestésicos - anestesia cirúrgica, propofol;
· Anti Parkinson - levodopa;
· Antiepilépticos e anticonvulsivantes - Estabilizadores do humor e neuroprotetores;
· Ansiolíticos - sedativos, tranquilizantes menores, causam sono e reduzem ansiedade;
· Antipsicóticos - Anti Esquizofrênicos, tranquilizantes maiores;
· Antidepressivos e antimaníacos - Aliviam sintomas de mania e depressão;
· Outros medicamentos com ação no SNC - estimulantes inespecíficos do SNC, medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas, medicamento para o tratamento de dependência de drogas;
Medicamentos de referência - Produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, com eficácia, segurança e qualidade comprovadas por meio de ensaios clínicos de adequada metodologia, preferencialmente produzidos no país;
Genéricos - Similar ao de referência, tem sua eficácia, segurança e qualidades comprovadas por testes de bioequivalência, geralmente são produzidos após expiração ou renúncia da proteção da patente ou de outros direitos de exclusividade, não tem um nome comercial, usam o nome da substância;
Similar - Contém os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, genético com marca. Podem ter tamanhos, formas, embalagens, prazo de validade diferentes, são identificados pela marca ou nome comercial, para obtenção do registro precisa apresentar testes de biodisponibilidade relativa e equivalência farmacêuticas comprovando que possui o mesmo comportamento no organismo e as mesmas características de qualidade do medicamento de referência, e a Anvisa não regula um preço;
PRINCIPAIS NEUROTRANSMISSORES
Síntese - Processo intracelular que envolve a transformação química de um composto;
Degradação - Processo intracelular que envolve a transformação química de um composto biologicamente ativo em um composto, geralmente, biologicamente inativo;
Precursor - Dietas ou outras reações químicas;
DOPAMINA 
· Sintetizada a partir da tirosina;
· Captada em vesículas sinápticas por um transportador vesicular de monoaminas;
· Degradação - Recaptação para o neurônio pré sináptico, transportador pré sináptico DAT;
· Destruição da enzima MAO e COMT;
· Receptores D1, D2, D3, D4, D5;
· D2 é estimulado por antagonista dopaminérgicos no tratamento de parkinson e bloqueado por antipsicóticos;
· Ligados à proteína G;
· Auto receptores;
· Substância negra - Estriado;
· Área tegmentar ventral - estruturas do sistema límbico;
VIAS 
Mesolímbica 
 Area tegmentar ventral Núcleo accumbens 
 Mesencéfalo 
· Controle do humor, emocional; motivacional, recompensa, prazer, euforia (drogas de abuso), delírio e alucinação (psicose);
· Todas as drogas têm em comum a propriedade de liberação de dopamina na região do núcleo accumbens;
Mesocortical
Area tegmentar ventral Córtex pré frontal
Mesencefalo Cortex límbico 
· Controle do humor, funções cognitivas;
Nigroestriatal
Substância negra Estriado 
· Controle motor e do movimento, faz parte do sistema nervoso extrapiramidal;
Tuberoinfundibular 
Hipotálamo Glândula pituitária (adeno hipófise)
· Controle neuroendócrino e inibe a liberação de prolactina;
Múltiplos locais Tálamo 
Mesencéfalo
Núcleos hipotalâmicos
· Sono, filtro de estímulos;
NORADRENALINA 
Síntese - Precursor metabólico, etapa limitante, armazenamento em vesículas sinápticas e liberadas por exocitose;
LOCUS COERULEUS 
· Emitem axônios ramificados para muitas partes do cérebro, córtex, cerebelo e medula espinhal;
· Se projeta para medula e está envolvida no controle descendente das vias da dor;
· Está relacionado com humor, alerta e atenção;
Degradação - Recaptação para o neurônio pré sináptico , transportador NAT;
Destruição enzimática - MAO e COMT
· Todos os receptores metabotrópicos;
· Duas grandes famílias alfa 1 e 2 e beta 1,2 e 3;
· Receptores alfa 2 geralmente podem atuar como auto receptores pré sinápticos;
· Desativação da liberação adicional;
· Regula de modo recíproco os neurônios 5 HT por meio dos receptores alfas;
· Memoria emocional - amígdala, hipocampo;
· Regulação do ciclo de sono, vigília, comportamento, cognição, processamento sensitivo;
· Atividade de sódio vai caindo, junto com as de neurônio 5 HT em núcleo rafe, durante o sono não REM, e atinge o mínimo no período REM, fase mais relacionada com atividade colinérgica;
· Correlatos funcionais - Excitação física e mental, é reduzida durante o sono REM, facilita atenção e o alerta durante o dia, aprendizagem e memoria;

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