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Atividade de Ciclo Celular

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Atividade de Ciclo Celular 
1. No ciclo celular atuam moléculas reguladoras, dentre elas, a 
proteína p53. Sobre essa proteína, responda: 
a. Em qual fase do ciclo celular ela pode ser ativada? 
p53 é um potente indutor de apoptose, que é ativada quando há 
algum dano ao DNA na fase G1, ou seja, impede a formação do 
complexo G1/S-CDK (não passa para a síntese de DNA). 
p53 age inibindo a proliferação celular e o desenvolvimento do 
tumor. 
b. Como ela controla o ciclo celular? 
Sempre que há um dano ocorre a ativação da proteína p53 (guardião 
do DNA) que ativa a p21, que é um inibidor de CDK1 e CDK2, 
interrompendo o ciclo celular em G1, por não formar o complexo 
G1/S-CDK. 
c. Qual a consequência clínica da ausência dessa proteína? 
Na ausência dessa proteína, erros do DNA serão passados para as 
células filhas pois ocorrerá a duplicação de um DNA com danos. 
2. Durante a prófase, a cromatina, originariamente uma estrutura 
filamentosa extremamente longa e delgada, passa por um 
processo de compactação que culmina, na metáfase, com a 
formação de corpúsculos bem definidos em número e forma – 
os cromossomos. Qual o significado biológico dessa 
compactação? 
Garantir a integridade e a mobilização do material genético, 
condicionando a sua distribuição equitativa entre as células-filhas. 
 
Larissa Irigoyen (T16A) ProfºFernanda Patologia I 
 
3. Certos produtos químicos são usados como quimioterápicos no 
tratamento de pacientes com câncer, para contenção do 
crescimento dos tumores. Substâncias como a colchicina, o 
colcemide e a vimblastina impedem a polimerização de 
tubulina. Já o metotrexato é uma droga que inibe o processo 
de formação de nucleotídeos, atuando sobre a enzima que 
transfere o grupamento fosfato a partir do ácido fólico para o 
nucleosídeo. Entretanto, apesar da quimioterapia exibir uma 
grande eficiência terapêutica, pessoas submetidas a ela podem 
sofrer efeitos colaterais dos quimioterápicos sobre as células 
normais. 
A partir dos dados apresentados, pergunta-se: 
a. Qual a relação entre a ação da colchicina e a contenção do 
crescimento tumoral? 
Sem a formação do fuso celular, os mecanismos de controle do ciclo 
bloqueiam a progressão do mesmo, na etapa de divisão celular. Além 
disso, é a presença do fuso que determina o plano de 
estrangulamento do citoplasma. 
b. Em qual fase do ciclo celular a célula estaciona após a 
administração da vimblastina? Justifique. 
Na metáfase da divisão celular porque, como a colchicina, a 
vimblastina impede a formação do fuso, os cromosomas não têm 
como migrar e não há indução da citocinese. Pode ainda haver 
interferência na interfase, já que não há migração de vesículas por 
falta de trilhos de microtúbulos. 
c. Que tecidos e respectivas células normais são mais sensíveis 
aos efeitos colaterais dos quimioterápicos? Por quê? 
Tecidos hematopoiéticos e epiteliais (sobretudo os que possuem 
cílios e flagelos), bem como tecidos germinativos, compostos de 
células lábeis de alto índice mitótico. 
d. Em que fase(s) da intérfase o metatrexato atua para combater o 
processo de expansão de células tumorais? Justifique. 
Queda de cabelos pela não renovação dos folículos pilosos, 
descamação da pele pela não proliferação de células na lâmina 
basal, problemas gastrintestinais por falta de renovação do epitélio 
intestinal e possível baixa da imunidade pela não proliferação de 
glóbulos brancos, anemia por não proliferação de glóbulos 
vermelhos. 
e. Em que fase(s) da intérfase o metatrexato atua para combater o 
processo de expansão de células tumorais? Justifique. 
Durante toda a intérfase: nas fases G1 e G2 pela falta de 
nucleotídeos de RNA, o que interfere na síntese proteínas, e na fase 
S pela falta de nucleotídeos de DNA para replicação do material 
genético. 
4. A maioria de nossas células é substituída várias vezes durante 
a vida. Esse processo ocorre por divisão celular. Assim, de 
certa forma, nosso corpo é continuamente restaurado enquanto 
vivemos. A substituição das células é possibilitada pelo 
processo de mitose. Com relação às fases da mitose, assinale 
alternativa correta e reescreva as demais alternativas, 
tornando-as corretas: 
 
a. A metáfase sucede a prófase e seu início é marcado pela 
liberação dos cromossomos altamente descondensados no 
citoplasma. 
 
CORRECAO: os cromossomos devem estar condensados; 
 
b. Durante a prófase, a fase mais longa da mitose, os 
cromossomos se condensam, o que acarreta o aparecimento 
dos nucléolos. 
CORRECAO: ocorre o desaparecimento do nucléolo; 
c. A anáfase é a fase em que as cromátides-irmãs se separam, 
puxadas para os polos opostos pelo encurtamento das fibras 
cromossômicas do fuso mitótico. 
d. Na telófase, os cromossomos se condensam e novos 
envelopes nucleares reorganizam-se ao redor de cada 
conjunto cromossômico separado. 
CORRECAO: os cromossomos se descondensam na telófase; 
e. A mitose é um processo reducional de divisão celular, na 
qual as células-filhas formadas têm a mesma quantidade de 
cromossomos da célula-mãe inicial. 
CORRECAO: a mitose não é um processo reducional de 
divisão celular (=meiose), na mitose o número N continua igual. 
5. Monte uma tabela com TRÊS colunas que apresentem as 
seguintes informações: 
I- Ponto de checagem (não se esqueçam que são três) 
II- Proteína(s) envolvida(s) no ponto de checagem 
III- Função da(s) proteína(s) envolvida(s) no ponto de 
checagem 
 
Fase G1: 
Ponto de checagem: caso tenha o DNA danificado; 
- A hiperfosforilação da proteína RB é inibida pela proteína p16. Ela 
mantém essa proteína hipofosforilada; 
- Um ponto importante dessa checagem é a p53, que aumenta a 
atividade de p21 (inibe CDK) e impede a formação do complexo 
G1/S-CDK. 
Fase G2: 
Ponto de checagem: detectam o DNA não replicado ou uma 
forquilha de replicação, que ocorrem por mecanismos moleculares 
desconhecidos. Estes geram sinais negativos para o sistema de 
controle do ciclo; 
Papel da fosfatase Cdc25: é um complexo de proteínas checkpoints 
que reconhecem DNA não replicado ou danificado e ativa proteína 
quinase Chk1 que fosforila e inibe a proteína fosfatase Cdc25. A 
inibição de Cdc25 previne a de- fosforilação de Cdc2 (Cdk1) e 
ativação da mesma, impedindo o ciclo de continuar por não haver a 
ativação da M-Cdk. 
Fase M: 
Ponto de checagem: da fixação do fuso; - O cinetócoro que não está 
fixado 
adequadamente gera um sinal negativo para o controle do ciclo; 
- Inibe a ativação da Cdc20/APC e, consequentemente, a não 
separação das cromátides-irmãs. 
6. Assinale verdadeiro ou falso e justifique 
I- Uma vez que existem cerca de 1013 células em um humano 
adulto, e cerca de 1010 células morrem e são substituídas 
todos os dias, a cada três anos nos tornamos novas 
pessoas. 
FALSO, pois as células apresentam o mesmo material 
genético, o mesmo DNA. 
II- A fim de que as células em proliferação mantenham um 
tamanho relativamente constante, a duração do ciclo celular 
deve condizer com o tempo que a célula leva para dobrar de 
tamanho. 
FALSO, deve condizer com o tempo que a célula leva para 
manter o seu tamanho. 
III- Ao passo que outras proteínas vêm e vão durante o ciclo 
celular, as proteínas do complexo de reconhecimento da 
origem permanecem ligadas ao DNA o tempo inteiro. 
FALSO 
IV- Os cromossomos são posicionados na placa metafásica por 
forças iguais e opostas que os puxam em direção aos dois 
polos do fuso. 
VERDADEIRO 
7. Quantos cinetócoros existem em uma célula humana em 
mitose? Justifique. 
Existem dois cinetocoros em cada cromossoma, sendo 
constituída por três camadas - uma placa externa, que forma uma 
interface entre os microtúbulos e o cromossoma; uma placa 
interna que contacta com a heterocromatina; e uma camada 
fibrosa constituída por proteínas motoras da família das dineínas. 
 
8. Sobre proto-oncogenes, responda: 
a. O que são? 
Proto-oncogenes são genes que normalmente ajudam às células 
a crescer.Quando um proto-oncogene sofre mutações ou existem 
muitas cópias do mesmo, torna-se um gene "ruim", que pode ficar 
permanentemente ligado ou ativado quando não deveria ser 
assim. Quando isso acontece, a célula cresce fora de controle, o 
que pode levar ao câncer. Este gene ruim é chamado de 
oncogene. 
 
b. Qual a diferença entre proto-oncogenes e genes supressores de 
tumor? 
Genes supressores do tumor são genes normais que retardam a 
divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as 
células devem morrer (processo conhecido como apoptose ou 
morte celular programada). Quando os genes supressores do 
tumor não funcionam corretamente, as células podem se 
desenvolver fora de controle, o que pode levar ao câncer. 
Uma diferença importante entre oncogenes e genes supressores 
do tumor é que os oncogenes resultam da ativação de proto-
oncogenes, enquanto que os genes supressores do tumor 
provocam câncer quando eles são inativados 
 
c. Se alterados, qual o resultado para o ciclo celular? Como eles 
podem ser alterados? 
 
Vai ocorrer uma proliferação celular exacerbada e sem controle. 
Quando um proto-oncogene sofre mutações ou existem muitas 
cópias do mesmo, torna-se um gene "ruim", que pode ficar 
permanentemente ligado ou ativado quando não deveria ser 
assim. Quando isso acontece, a célula cresce fora de controle, o 
que pode levar ao câncer. 
Algumas síndromes cancerígenas são causadas por mutações 
herdadas dos proto-oncogenes que fazem com que o oncogene 
seja ativado. Mas, a maioria das mutações que causam câncer 
envolvendo oncogenes é adquirida, não herdada. Geralmente 
ativam os oncogenes por: 
Rearranjos Cromossômicos - Alterações nos cromossomos que 
colocam um gene ao lado de outro, o que permite que um ative o 
outro 
Duplicação - Ter cópias extras de um gene, pode fazer com se 
produza maior quantidade de determinada proteína 
 
9. Sabe-se que a célula tumoral perde a capacidade de inibição 
de crescimento celular por contato. Por que isso ocorre? 
As células cancerosas também ignoram os sinais que deveriam levá-
las a interromper sua divisão. Por exemplo, se células normais, 
cultivadas em uma placa de Petri, estão cheias de vizinhos por todos 
os lados, elas não vão mais se dividir. As células cancerosas, no 
entanto, continuam se dividindo e se empilhando umas sobre as 
outras em camadas irregulares. 
O ambiente em uma placa de Petri é diferente do ambiente no 
organismo humano, mas os cientistas pensam que a perda 
de inibição de contato em células cancerosas cultivadas em placas 
de Petri reflete a perda de um mecanismo que normalmente mantém 
o equilíbrio do tecido no corpo. 
 
Em algumas ocasiões, entretanto, ocorre uma ruptura dos 
mecanismos reguladores da multiplicação celular e, sem que seja 
necessário ao tecido, uma célula começa a crescer e dividir-se 
desordenadamente. Pode resultar daí um clone de células 
descendentes, herdeiras dessa propensão ao crescimento e divisão 
anômalos, insensíveis aos mecanismos reguladores normais, que 
resulta na formação do que se chama tumor ou neoplasia, que pode 
ser benigna ou maligna 
 
COMPLEMENTANDO A SUA RESPOSTA = Mutações na proteína 
E-caderina podem resultar na liberação da proteína β-catetina. Esta 
pode migrar para o núcleo e estimular a proliferação celular.

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