Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CURSO: FARMÁCIA PERÍODO: 4º DISCIPLINA: BROMATOLOGIA PROFESSORA: MAYRA DA SILVA CAVALCANTI RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULOMETRIA Campina Grande – Pb Novembro, 2020 ANA LUIZA AZEVEDO EDCLEIDE BARRETO EMMILY FÉLIX HELLEN RAFAELLA 2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS….……………………..……………………………….3 2. MATERIAIS E MÉTODOS……………………………………………………………...4 2.1. Materiais utilizados…………………………………………………………...4 2.2. Metodologia Experimental………………………………….....………….….5 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES…………….……………………………….………....9 5. CONCLUSÃO……………………………….………………………………...….….…12 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………...……13 3 1. INTRODUÇÃO Uma solução é uma mistura de duas ou mais substâncias que formam um sistema com uma única fase. Normalmente o soluto é reconhecido como qualquer composto que está em menor quantidade em uma solução. Ele é o responsável por ser dissolvido por um solvente e também é sempre o composto que vai ser adicionado à solução. Já o solvente, é sempre o composto que dissolve um determinado soluto e por isso, geralmente está em maior quantidade. Nesse sentido, todo solvente tem uma característica principal que seria a capacidade de dissolver solutos que tem as mesmas características. Uma solução pode ser insaturada, saturada, saturada com corpo de fundo ou ainda supersaturada. O que muda em cada uma dessas soluções é basicamente a quantidade de soluto que é dissolvido (ou não) pelo solvente e a característica em função da temperatura. O método da titulação é uma técnica que consiste na determinação de concentrações de compostos em uma amostra desconhecida através de soluções chamadas de padronizadas, as quais possuem valores de volume e concentração conhecidos. Dentre os principais objetivos da aula, destaca-se principalmente o preparo de solução realizada pelo método de diluição, bem como execução da titulação e análise da padronização para verificar se o fator está coerente. 4 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS UTILIZADOS - Balança; - Bastão de vidro; - Balão volumétrico; - Becker; - Bureta; - Espátula; - Erlenmeyer; - Funil; - Pinceta; - Pipeta graduada; - Proveta; - Suporte universal; - Vidro âmbar; - H2C2O4 (ácido óxalico); - H2O (água destilada); - C20H14O4 (fenolftaleína); - NaOH (hidróxido de sódio); - C2H5OH (álcool etílico). 5 2.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL A aula teve início com alguns cálculos realizados pela professora Mayra para que fosse possível descobrir a quantidade de material necessário para realizar o experimento. Na primeira imagem (Figura 1) podemos observar que através do cálculo da normalidade encontrou-se a massa necessária para o hidróxido de sódio (NaOH), bem como para o ácido oxálico (H2C2O4) e um pouco mais a frente calculou-se a quantidade de Fenolftaleína a 1% que seria necessária, uma vez que pensou-se nos valores exatos para não causar desperdício. Após a realização dos devidos cálculos, iniciou-se o processo de pesagem de 1g de Fenolftaleína no becker e para sua diluição foi utilizado 60ml de álcool etílico e 30ml de água destilada, fazendo essa medição em uma proveta. Em seguida, para realizar a diluição adicionou-se água em pequenas quantidades no becker que continha a Fenolftaleína, utilizando auxílio do bastão de vidro para facilitar o processo de dissolução. Por conseguinte, toda solução foi transferida para o balão volumétrico de 100mL (Figura 2) e constatou-se que o mesmo estava sujo, pois houve mudança na coloração da solução para um tom de rosa claro. Logo depois, transferiu-se o álcool também para o balão volumétrico, o procedimento foi feito de forma que o becker pudesse ser “lavado” pelo álcool, tornando possível o máximo aproveitamento do resíduo da substância que ficou no fundo e até mesmo nas laterais do becker. Figura 1 – Cálculo da Normalidade realizado em sala 6 O mesmo procedimento de “lavar” o becker foi realizado com a água e a professora nos orientou para não completar o volume total de 100mL do balão. Após o acréscimo de água, foi feita a vedação da vidraria e por conseguinte, misturou-se por cerca de 20 vezes com objetivo de dissociar toda a fenolftaleína na água e no álcool. Acrescentou-se mais uma parte de água até passar um pouco da linha do menisco (Figura 3), misturou-se mais um pouco e a vidraria foi novamente vedada, bem como identificada com caneta piloto. Finalizada a etapa da Fenolftaleína, a professora Mayra conduziu as duplas para a etapa do Hidróxido de Sódio. Pesou-se 0,42g da substância em um becker que em seguida foi dissolvido por completo com água destilada (acréscimo de até 100mL) e o auxílio do bastão de vidro. Figura 2 – Tranferência da solução para o balão volumétrico Figura 3 – Acréscimo de água no balão volumétrico com ajuda da piceta 7 Seguidamente transferiu-se a solução para um segundo balão, rinsou-se o becker com água destilada, acrescentou-se o líquido no balão, e o mesmo foi vedado; Após isso misturou-se por inteiro, depois completou-se com mais água até chegar na linha do menisco, e por fim o segundo balão foi identificado com caneta piloto pela dupla. Para a etapa de padronização da solução, transferiu-se uma pequena quantidade de hidróxido para o becker e rinsou-se a bureta com a solução por três vezes, de forma que o líquido pudesse percorrer toda extensão da vidraria a fim de evitar possíveis contaminações. Imediatamente completou-se a bureta com o hidróxido e foi observada a formação de bolhas de ar que mais adiante foram retiradas. Em seguida, adicionou-se 10mL de ácido oxálico em três Erlenmeyers e duas gotas de fenolftaleína em cada uma das vidrarias. Dessa forma iniciou-se o gotejamento dentro de cada erlenmayer fazendo uma mistura rápida em movimentos circulares, observando o momento da coloração e volume de cada solução (Figura 5). Figura 4 – Transferência de pequena quantidade da solução para o becker 8 Figura 5 – Momento em que a solução modificou sua tonalidade 9 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Para encontrar as respectivas massas de cada um dos componentes em questão, utilizou-se da fórmula da Normalidade e foi feita a substituição dos valores. a) Solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) a 0,1N (100 ml). • Dados: PM NaOH = 40g C= 0,1 N V (ml) = 100mL, transformando para litros tem-se V=0,1L Eq.g= PM / n , onde n = 1 = 40 • CÁLCULOS Como: N (normalidade)= m/Eq.g x V(L), Tem-se que: m= N x Eq.g x V(L), logo substituindo temos, m = 0,1 x 40 x 0,1 = 0,4g b) Solução de Ácido Oxálico (H₂C₂O₄2(H₂O) ) à 0,1N (500ml) • Dados: PM ácido oxálico = 126g C= 0,1 N Volume total a preparar (ml) = 100 ml ou 0,5 litros • CÁLCULOS Eq.g= PM / n , onde n = 2 = 63 Como: N (normalidade) = m / Eq.g x V (L), Tem-se que: m= N x Eq.g x V(L), logo substituindo temos, m = 0,1 x 63 x 0,5= 3.15g c) Para a Fenolftaleína a 1% Tem-se que: 1g ____100mL X ___ 100mL ; então x = 1g 10 NOME FÓRMULA MASSA ENCONTRADA VOLUME Hidróxido de sódio NaOH 0,4g Em 0,1L H₂C₂O₄2(H₂O) Ácido Oxálico H₂C₂O₄2(H₂O) 3,15g 0,5L Fenolftaleína a 1% (indicador) C₂0H₁₄O₄ 1g Em 0,1LNa segunda parte da aula, para os cálculos da Titulação obtivemos os seguintes resultados: ÁCIDO OXÁLICO NaOH C= 0,1N C= 0,1N V₁ = 10mL V₁ = 10,3 ml V₂ = 10mL V₂ = 10,7 ml V₃ = 10mL V₃ = 10,7 ml V (médio) = 10mL V(médio)= 10,3 + 10,7 + 10,7 = 31,7/3 = 10,6 mL F=1 F= 0,9434 Como: N₁ x V₁ x Fc₁ = N₂ x V₂ x V₂ Substituindo-se os valores na fórmula tem-se que: Tabela 1 – Resultado dos cálculos iniciais obtidos Tabela 2 – Organização dos Dados 11 10mL(ac. oxálico) /10,6 (média do volume) = 0,9434 Um bom fator de correção encontra-se entre os valores 0,95 e 1,2 e através dos cálculos realizados em sala é possível constatar que o nosso fator está um pouco abaixo do valor. Dessa forma, o ideal seria refazer a solução e todo o experimento em si. 12 4 CONCLUSÃO Através da aula ministrada pela professora Mayra Cavalcanti, foi possível concluir que o preparo de soluções e a titulação em si são de extrema importância. Por meio dos cálculos realizados constatou-se que durante o experimento houve algumas inconsistências que tornaram nosso fator abaixo do valor que seria coerente. Por tanto, seria necessário refazer todo o preparo, bem como a titulação para obter um valor mais satisfatório. Fatores como por exemplo o peso das substâncias, a dissolução incorreta ou até mesmo a vidraria suja, podem interferir bastante no preparo da solução e no resultado final. No caso da titulação, segue a mesma ideia pois o procedimento foi realizado por pessoas diferentes. 13 5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MELZER, Ehrick. Análise Quantitativa e Análise Qualitativa. Preparo de Soluções – Reações e Interações Químicas. Editora Érica; 1ª edição (3 junho 2014). p90 – p99.
Compartilhar