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1 Unidade - Resumos - Intrroduçao - Giardia - Ameba - Tricomoniase

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
 
Introdução a Parasitologia 
Parasitismo: Dependência metabólica em grau variado, associação intima e 
duradoura. 
 O parasito depende de um hospedeiro para sobreviver; 
 Só é considerado parasitismo quando ocorre em espécies diferentes, 
portanto um bebê não é considerado parasita da mãe. 
Sobre Hospedeiros: Definição – organismo que alberga o parasito. Ex.: homem 
 Hospedeiro Definitivo – alberga o parasito na sua fase adulta ou 
sexuada. 
 Hospedeiro Intermediário – alberga o parasito na fase larvária ou 
assexuada. 
 Hospedeiro Reservatório – não sofrem com o parasitismo, e funcionam 
como fonte de infecção para outros animais. 
Sobre Parasitos: 
 Endoparasitos: internos. Ex.: Taenia solium. 
 Ectoparasitos: externos. Ex.: Piolho. 
 Parasito Obrigatório: é incapaz de viver fora do hospedeiro. Ex.: vírus 
 Parasito Facultativo: pode ou não parasitar o hospedeiro. Ex.: ameba 
 Parasito Periódico: frequenta o hospedeiro periodicamente. Ex.: 
carrapato. 
 Parasito Acidental: parasita outro hospedeiro que não é o seu normal. 
Ex.: bicho geográfico. 
 Parasito Errático: vive fora do seu habitat normal. 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
Vetor: são artrópodes, moluscos ou outros organismos que servem de veículo 
para transmissão de algum causador de doença. 
 Vetor Biológico: é quando o parasito se multiplica ou se desenvolve no 
vetor. Ex.: o Schistosoma mansoni, no Biomphalaria glabrata. 
 Vetor Mecânico: é quanto o parasito não se multiplica nem se desenvolve 
no vetor, este simplesmente serve de transporte. Ex.: Tunga penetrans 
veiculando mecanicamente esporos de fungo. 
 
Ações dos parasitas sobre os hospedeiros 
 Espoliativa: o parasito absorve nutrientes do sangue 
 Tóxica: parasitos que produzem enzimas que podem lesar o hospedeiro. 
 Mecânica: parasitos que impedem o fluxo alimentar ou absorção 
alimentar 
 Traumática: parasitos que causam migração, lesão celular. 
 Irritativa: quando ocorre a presença constante do parasita sem produzir 
lesões, mas que irritam o local parasitado. 
 Anóxia: parasito consome O² da hemoglobina, ou produz anemia. 
 Enzimática: parasito penetra a pele para lesar o epitélio intestinal. 
 
Parasitose: Doenças causadas por parasitos. 
Condições necessárias ao sucesso do parasitismo: 
 Condições ecológicas; 
 Comportamentais; 
 Encontro entre parasito e hospedeiro; 
 Penetração 
 Adaptações as condições fisiológicas do organismo do hospedeiro; 
 Grau de resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
 
 
Doenças Causadas por Protozoários 
 
Giardíase – Giardia lamblia 
 
Formas Evolutivas: 
 
 
 
 
 
 
 
Habitat: Intestino Delgado 
Forma Infectante: Cisto, este resiste ao Ph do estômago. 
Transmissão: ingestão de cistos por água e alimentos contaminados, rota fecal-
oral (os cistos saem nas fezes) vetores mecânicos. 
 
Sintomatologia: 
 Assintomáticos. 
 Sintomáticos – diarreia aguda, diarreia persistente com má absorção e 
perda de peso. 
 - Forma aguda: diarreia aquosa, explosiva, fétida, gases, distenção e dor. 
 - Forma crônica: Esteatorreia, perda de peso e síndrome de má absorção. 
 
Patogenia: 
 Lesiona as microvilosidades intestinais causando má absorção. 
 Atapetamento da mucosa pelos trofozóitos. 
 Ação de substâncias tóxicas (protease). 
 Processo inflamatório: aumento da mortalidade intestinal, aumento da 
renovação de enterócitos, células imaturas deficientes em enzimas, lesão 
de células epiteliais. 
 
 
Flagelos (4 pares) 
Disco adesivo 
Trofozóito (forma ativa) 
Núcleo (2-4) Núcleo (2) 
Cisto (forma de resistência) 
Corpos parabasais 
Membrana cística 
Corpos parabasais 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
Diagnóstico: 
 Clínico, 
 Laboratorial - exames de fezes ou líquido duodenal, 
 Imunológico - ELISA (soro e fezes) e PCR. 
 
Profilaxia: higiene pessoal, destino correto das fezes, proteção dos alimentos, 
tratamento da água, tratamento precoce do doente, tratamento de animais 
domésticos. 
 
Tratamento: Metronidazol, Tinidazol, Ornidazol, Secnidazol, Albendazol e 
Mebendazol (anti-helmínticos). 
 
Epidemiologia: Parasitose de ampla distribuição geográfica. Maior prevalência 
entre crianças de 8 a 12 anos e grupos populacionais que apresentam baixo 
nível econômico e condições higiênicas mais precárias. Por o cisto ser resistente, 
a concentração de cloro utilizada para o tratamento da água não é suficiente 
para destruir os cistos. Animais domésticos pode ser reservatório dos parasitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
 
Tricomoníase – Trichomoas vaginalis 
 
Formas Evolutivas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reprodução: assexuada por divisão binária. 
Habitat: Trato geniturinário. 
 
Transmissão: Por relações sexuais, logo é uma DST (Homem é o vetor da 
doença), assentos sanitários, compartilhamento de roupas íntimas e de banho, 
lençóis, água de banho (piscina), instrumentos ginecológicos e parto. 
 
Patogênese: 
 O ph da vagina aumenta, 
 A flora bacteriana local se modifica, 
 Diminuição dos números de bacilos Doderien que produzem o ácido 
láticos diminui e substâncias microbicidas, 
 Aderência e citoxicidade, 
 Acentuada descamação epitelial. 
 
Patologia na Mulher: 
 Assintomática, 
 Sintomáticas: vaginite - corrimento amarelo-esverdeado ou acinzentado, 
bolhoso e fétido, prurido e dores nas relações sexuais e ao urinar e 
Flagelos 
Núcleo 
Axóstilo 
Membrana Ondulante 
Trofozóito 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
poliúria. Edema e eritema com pontos hemorrágicos. Ela é mais 
sintomática na gravidez e quando faz uso de anticoncepcionais. 
 
Patologia no Homem: 
 Assintomático (75%), 
 Sintomático: uretrite com fluxo leitoso, prurido na uretra, pela manhã tem 
corrimento claro e ardência miccional e pode estar ligada ao câncer de 
próstata. 
 
Associação com a Gravidez: ruptura prematura da placenta, parto prematuro, 
baixo peso ao nascerem, natimorto e morte neonatal. 
 
Associação com Fertilidade: doença inflamatória pélvica, destruição tubárias 
e danos em células ciliadas. 
 
Associação com transmissão do HIV: resposta inflamatória, pontos 
hemorrágicos, aumenta a porta de entrada HIV e saída HIV +, 8x maior 
exposição e transmissão. 
 
Diagnóstico: coleta secreção vaginal + soro fisiológico, sedimento urinário, 
secreção uretral ou prostática, ELISA. 
 
Epidemiologia: DST não viral mais comum, prevalência entre 16 a 35 anos com 
nível social-econômico baixo, homem é o disseminador,relações sexuais sem 
proteção. 
 
Profilaxia: usar preservativo, diagnóstico precoce, tratamento dos infectados, 
educação sanitária, educação sexual. 
 
Tratamento: Metronidazol, Tinidazol, Ornidazol, Nimorazol, Carnidazol e 
Ecnidazol. 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
 
Amebíase – Etamoeba histolytica e Etamoeba díspar 
 
Possuem a mesma morfologia, o que difere uma da outra é que a Entamoeba 
histolytica é patogênica e a Entamoeba díspar é assintomática. O cisto é 
considerado como forma de resistência. 
 
Formas Evolutivas (cistos, metacistos, trofozóitos e pré-cisto) 
 
 
 
 
 
 
 
Grupos de interesse: 
 
 Entamoeba com cistos contendo de 1 a 8 núcleos (grupo coli): 
Entamoeba coli (humanos). 
 Cistos de 1 a 4 núcleos (grupo histolytica): Entamoeba histolytica e E. 
díspar (humanos), complexo. 
 Cisto com 1 núcleo, com formas invariáveis e presença de vacúolo de 
glicogênio: Iodamoeba butschlii. 
 Cistos contendo de 1 a 4 núcleos, pequena e oval: Endolimax nana. 
 Cistos não conhecidos: Entamoeba gingivalis (humanos e macacos). 
 
Forma Infectante: Cisto 
Habitat: Intestino grosso 
Invasiva: Invade fígado, pulmão, rim, cérebro e etc. 
Locomoção: Pseudópodes. 
Alimentação: Fagocitose, pinocitose e transporte por membrana. 
Reprodução: Divide-se por divisão binária. 
 
Pseudópode 
Vacúolo 
Núcleo 
Trofozóito 
Núcleo (1-4) 
Corpos Cromatóides 
Cisto 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
 
Transmissão: ingestão de cistos maduros. 
 Direta – rota fecal-oral (mãos contaminadas com fezes), 
 Indireta – consumir alimentos contaminados por alguém que manipulou 
alimentos com as mãos contaminadas com cistos, consumir alimento que 
foram adubadas com fezes e regados com água contaminada. Ingerir 
água contaminada com cistos, e vetores mecânicos como moscas que 
levam cistos por suas patas. 
 
Patogenia: efeito letal direto sobre célula com forte adesão, invasão da mucosa, 
penetração dos tecidos, vasos sanguíneos – fígado, pulmão, cérebro, pele, ânus 
e vagina. 
 
Manifestações Clínicas: 
 Forma Assintomática (causada por Entamoeba dispar) 
 Forma sintomática (causada por Entamoeba histolytica). 
- Amebíase intestinal: disentérica (E. histolytica), colites não-desintéricas (E. 
díspa), amebomas, apendicite amebiana, perfuração, peritonites, hemorragias, 
colites. ( 
- Amebíase extra intestinal (E. histolytica): amebíase hepática aguda não 
supurativa, abscesso hepático, dores, febre, amebíase cutânea, outros órgãos: 
pulmão, cérebro, baço e rim, complicações torácicas – pleurapulmonar e 
pericardites, abscessos pulmonares e cerebrais – ruptura do ascesso hepático. 
- Colites não desintéricas (Entamoeba dispar) – 2 a 4 evacuações diarreicas 
ou nenhuma por dia. Fezes moles, pastosas, às vezes com muco ou sangue, 
cólicas na porção superior, alternância com períodos silenciosos. 
- Colites amebianas - cólicas intensas e diarreias mucosanguinolentas, 8-10 
evacuações por dia, prostração e grave desidratação, perfuração do intestino. 
 
Diagnóstico: Exame parasitológico de fezes, exames imunológicos, 
retossigmoidoscopia, radiografia, punção de abscesso hepático. 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
 
Epidemiologia: mais frequente em adultos, alguns profissionais mais atingidos, 
portador assintomático são fontes de disseminação, cisto dura até 20 dias. 
 
Profilaxia: educação sanitária, exame periódicos de fezes para manipuladores 
de alimentos, lavar e tratar todos os alimentos crus, tratamento dos infectados, 
combate a vetores mecânicos.

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