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Wuchereria bancrofti - Filariose linfática

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
Wuchereria bancrofti – Filariose linfática 
O que é? Filariose bancroftiana e elefantíase é uma doença parasitária crônica 
que afetaos gânglios e os vasos linfáticos, ela é considerada como uma das 
maiores causas mundiais de incapacidades permanentes ou de longo prazo. É 
causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti (90% dos casos) e é 
transmitida pela picada do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo ou 
muriçoca) infectado pelas larvas do parasito. Entre as manifestações clínicas 
mais importantes da Elefantíase estão: os edemas (acúmulo anormal de líquido) 
de membros, seios e bolsa escrotal, que podem levar a pessoa à incapacidade. 
 
Formas evolutivas: Adultos; Microfilária e Larvas (Encontradas no inseto vetor -
L1 – originada da transformação da microfilária, L2 e L3 – infectante. Encontradas 
nos humanos L4 e L5). 
Hospedeiro Definitivo: Homem 
Hospedeiro Intermediário: Mosquito (Culex quinquefasciatus) 
Habitat: Adultos - vasos e gânglios linfáticos – pernas, escroto, mamas e 
braços. 
Microfilárias (eliminadas pela fêmea grávida) - saem dos ductos linfáticos e 
ganham a circulação sanguínea do hospedeiro. 
 
Forma Infectante para o Hospedeiro Definitivo: Larva L3 
Forma Infectante para o Hospedeiro Intermediário: Microfilária 
Ciclo Biológico: 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
No H.D: Quando o inseto vetor (fêmea do Culex quinquefasciatus) fizer o repasto 
sanguíneo, as larvas L3 escapam da boca do mosquito, estas migram para os 
vasos linfáticos, tornam-se vermes adultos e, depois as fêmeas grávidas 
produzem as primeiras microfilárias. 
 
No H.I: A fêmea do Culex quinquefasciatus, ao exercer o hematofagismo em 
pessoas parasitadas, ingere as microfilárias que no mosquito, após 
transformam-se em uma larva, a L1 depois ocorre a primeira muda originando a 
L2 e depois, sofre a segunda muda transformando-se em larva infectante (L3), 
que migra pelo inseto até alcançar a probóscida (aparelho picador), até o 
próximo repasto sanguíneo. 
 
TRANSMISSÃO 
Picada do inseto vetor e deposição da L3 na pele lesada 
Estímulo- saída das larvas – calor e umidade (suor e alta umidade ar) 
 
MANIFESTAÇÕES LINFÁTICAS 
-LINFANGIECTASIA SUBCLÍNICA / CLÍNICA 
Dilatação linfática – adultos vivos 
Produção de toxinas sem obstrução do vaso e processo inflamatório local 
Irreversível. 
-LINFANGITE FILARIAL AGUDA 
Reação inflamatória – morte do adulto (espontânea ou ação de drogas) 
Nódulos – reação granulomatosa. 
DISFUNÇÃO LINFÁTICA 
HIDROCELE E LINFEDEMA 
-HIDROCELE AGUDA 
Obstrução linfática devido ao granuloma 
-HIDROCELE CRÔNICA 
Carga parasitária 
Velocidade de recanalização 
Número de linfáticos obstruídos 
Formação de novos nódulos 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
-LINFEDEMA 
Infecções bacterianas locais de repetição 
Elefantíase 
FISTULIZAÇÃO LINFÁTICA 
Ruptura de vasos linfáticos dilatados com extravasamento de linfa 
-QUILOCELE – Espaço entre as túnicas vaginais do testículo 
-QUILÚRIA – Vias urinárias 
Perda de proteínas 
Astenia, anorexia e perda de peso 
Microhematúria – rutura de vasos sanguíneos 
-LINFOESCROTO – linfangiomatose escrotal, linfedema e elefantíase 
-ADENITES 
Principalmente crianças 
Secundária á morte dos adultos – granulomas 
MANIFESTAÇÕES EXTRALINFÁTICAS 
-EOSINOFILIA PULMONAR TROPICAL 
Quadros asmáticos agudos 
Fase crônica com fibrose pulmonar 
-DOENÇA RENAL 
Hematúria e proteinúria 
Deposição de imunocomplexos 
FATORES DE RISCO PARA A DOENÇA CRÔNICA 
Resposta imune 
Carga Parasitária 
Infecções bacterianas 
 
 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
DIAGNÓSTICO 
-LABORATORIAL 
->Pesquisa de microfilárias 
*Sangue, urina, líquido quilocélico 
*Gota espessa corada: sangue capilar (22-24h) 
*Knott (1939) 5 ml sangue 1:10 com formol 2% - centrifugar - sedimento 
*Filtração em membrana de policarbonato 
->Pesquisa de vermes adultos 
*Biópsia de nódulos em vasos linfáticos 
*Ultra-sonografia 
*Linfocintigrafia – alterações anatômicas 
->Pesquisa de antígenos circulantes 
*Anticrpos monoclonais (ELISA, Imunocromatografia rápida) 
 ->Pesquisa de DNA 
*PCR – mosquitos 
->Exames complementares 
*Contagem de eosinófilos – EPT 
*Parasitológico de fezes – EPT 
*Sumário de urina – hematúria 
*Proteinúria 24 horas 
*Contagem de linfócitos na urina 
TRATAMENTO 
->Drogas: 
 *Dietilcarbazina: micro e macrofilaricida 
 *Ivermectina: microfilaricida 
->Linfedema 
 *Higiene local – água + sabão 
 *Antibióticos / antifúngicos 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
*Fisioterapia ativa 
->Drenagem postural 
*Compressas 
*Meias elásticas 
*Cirurgia – lesões pediculadas 
CONTROLE 
DOENÇA POTENCIALMENTE ELIMINÁVEL (CDC1993) 
->Diminuir a morbidade – tratar casos clínicos 
->Reduzir a transmissão – medicação periódica dos microfilarêmicos 
->Interromper transmissão – quimioterapia e luta antivetorial 
*Tratamento antiparasitário 
*Uso de inseticidas 
*Controle biológico 
*Saneamento ambiental 
*Redução contato homem-mosquito 
 *Educação para saúde

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