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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Educação e Saúde – CES Unidade Acadêmica de Educação – UAS Bacharelado em Nutrição Componente Curricular: Parasitologia Humana Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça Himenolepíase – Hymenolepis nana Formas evolutivas: Hospedeiro Definitivo: Homem Hospedeiro Intermediário: Pulgas e carunchos de cereais Habitat: Vermes adulto – Intestino delgado (jejuno e íleo) Ovos – Fezes Larva cisticercóide – vilosidades intestinais dos homens ou cavidade geral do inseto (hospedeiro intermediário) Forma Infectante para o Hospedeiro Definitivo: Ovos e larva cisticercóide Forma Infectante para o Hospedeiro Intermediário: Ovos Ciclo Biológico: Monoxênico: com a ingestão de ovos do parasita presentes em água ou alimentos contaminados. Os ovos ingeridos chegam ao intestino, onde eclodem e liberam a oncosfera, que penetra nas vilosidades do intestino e se desenvolvem em larva cisticercóide, que fixa na mucosa intestinal. Essa larva se desenvolve em verme adulto e coloca ovos, que são eliminados nas fezes. Adulto: mede cerca de 3 a 5 cm; com 100 a 200 proglotes estreitas; não possuem órgão sensoriais; o ecólex apresenta 4 ventosas e um rostro; são hermafroditas; sem epiderme, sistema digestório e cavidade geral. Ovo: quase esférico; membrana externa delgada; membrana interna envolvendo a oncosfera; são incolores e transparentes. Larva Cisticercóide: pequena, formada por ecólex invaginado e envolvido por uma membrana; contém pequena quantidade de líquidos. Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Educação e Saúde – CES Unidade Acadêmica de Educação – UAS Bacharelado em Nutrição Componente Curricular: Parasitologia Humana Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça Heteroxênico: os ovos das fezes são ingeridos pelas larvas de insetos. No intestino do inseto, o embrião hexacanto é liberado e se transforma em larvas cisticercóides. O homem ingere acidentalmente um inseto (coleóptero – pulgas ou carunchos de cereais) contendo larvas cisticercóides, podendo causar hiperinfecção, pois não forma imunidade e milhares de ovos podem ser liberados no intestino. As larvas então desenvaginam-se no intestino, se fixando à mucosa e transformando-se em vermes adultos. Patogenia: - Ação mecânica irritativa devido às ventosas e estróbilo com acúleos; - Ação espoliativa e tóxica; - Ocorre prurido anal, nasal e cutâneo; - Pode haver ataques epiléticos; - Perda de consciência; - Convulsões. Sintomatologia: - Geralmente há dor no hipocôndrio direito; - Pode haver diarreia e disenteria; - É comum pessoas não apresentarem sintomatologia por ação do sistema imune. Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Educação e Saúde – CES Unidade Acadêmica de Educação – UAS Bacharelado em Nutrição Componente Curricular: Parasitologia Humana Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça Diagnóstico: Clínico Laboratorial: parasitológico de fezes pelo método de rotina e encontro do ovo característico do parasita. Epidemiologia: No Brasil, o rato e o camundongo não são considerados como fonte de infecção relevante para a espécie humana. No Brasil, o Hymenolepis nana é mais comum na Região Sul, onde durante os meses de inverno as crianças permanecem por mais tempo em ambientes fechados. Na população em geral, sua prevalência é muito baixa, ou seja, de 0,04% a 3,5%. Mas em ambientes coletivos como creches a prevalência pode chegar a 40,1%. Os principais fatores que determinam à distribuição e incidência do Hymenolepis nana em nosso meio são: Resistência curta do ovo no meio externo: até dez dias. Promiscuidade e maus hábitos higiênicos. Presença de hospedeiros intermediários próprios no ambiente. Transmissão ser bem direta: crianças – fezes – ovos – chão – criança Profilaxia: Higiene individual. Uso de privadas ou fossas. Uso de aspirador de pó. Tratamento precoce dos doentes. Cobrir alimentos Combater insetos de cereais e pulgas no ambiente doméstico. Tratamento: Praziquantel – contra a forma adulta do parasito Niclosamida – para adultos e crianças.
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