Buscar

Toxoplasma gondii

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
 
 Toxoplasmose – Toxoplasma gondii 
O que é? É uma zoonose, e a infecção é muito frequente em várias espécies de 
animais: mamíferos (principalmente carneiros, cobra e porco) e aves. O gato e 
outros felídeos são os hospedeiros definitivos (onde o parasita completa o ciclo) 
e o homem e os outros animais são os hospedeiros intermediários (fase 
assexuada). 
Obs: Os felídeos são infectados ao ingerir o hospedeiro intermediário (rato) com 
Toxoplasma gondii e isso faz com que eles eliminem oocistos imaturos nas suas 
fezes. 
 
Formas evolutivas: 
 
 
 
 
 
 
Hospedeiro Definitivo: Gatos e demais felídeos 
Hospedeiro Intermediário: Humanos e demais mamíferos 
Habitat: Células nucleares e em líquidos corporais. Nos gatos – intestino. 
Forma Infectante para o Hospedeiro Definitivo (HD): Bradizoítos (presente nos 
músculos das suas presas). 
Forma Infectante para o Hospedeiro Intermediário (HI): Oocistos (presente em 
água contaminada, hortaliças, inalação); Bradizoítos (carne mal passada); Taquizoíto (transfusão de 
sangue, congênita). 
PATOGENIA: 
Congênita/pré-natal - 1º trimestre (aborto), 2º trimestre (aborto ou prematuro) e 
3º trimestre normal ou com quadro clinico (Hematoesplenomegalia, edemas, 
miocardite, anemia, trombocitopenia e lesões oculares). 
Síndrome de Sabin (coriorretinte, calcificações cerebrais, perturbações 
neurológicas, retardamento psicomotor, alteração do volume craniano, micro ou 
macrocefalia). 
 
Pós-natal – febris com adenopatia, ocular, cutânea ou exantemática, cérebro-
espinhal ou meningoencefálica, generalizada. 
Núcleo 
 Roptrias 
Taquizoíto (Fase aguda; forma móvel 
de multiplicação rápida; vacúolos 
citoplasmáticos de várias cél. e 
líq.orgânicos, secreções, excreções, cél. 
SFM (Sistema Fagocitário Mononuclear), 
hepáticas, pulmonares, nervosas, 
submucosa e musculares. 
 
Bradizoítos (Forma crônica- 
cistozoítas; multiplicação lenta; 
vacúolo parasitóforo de cél. – 
cápsula do cisto tecidual; parede 
cística resistente, elástica) 
Oocisto (Forma de 
resistência; produzidos nas cél. 
Intestinais de felídeos não 
imunes; eliminados não 
esporulados (imaturos); após 
esporulação – 2 esporocistos 
com 4 esporozoítos cada. 
 
Mitocôndria Parede Cística 
Reticulo Endoplasmático 
Rugoso 
 Complexo apical 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
CICLO BIOLÓGICO: 
 
No homem e no felídeo o ciclo de vida do Toxoplasma gondii se passa em duas 
fases distintas: a fase assexuada (nos tecidos de vários hospedeiros, inclusive 
do gato), e a fase sexuada (no epitélio intestinal de gatos jovens e outros felídeos 
não imunes). Na fase assexuada, um hospedeiro suscetível (homem, por 
exemplo) ingere oocistos ou entra em contato com taquizoítos eliminados na 
urina, leite, esperma, ou, ainda bradizoítos ou taquizoítos encontrados na carne 
crua, podendo adquirir o parasito e desenvolver a fase assexuada. As formas 
que chegarem ao estômago serão destruídas, mas as que penetrarem na 
mucosa oral ou forem inaladas poderão evoluir. Cada esporozoíto ou taquizoíto 
entrará numa célula e se reproduzirá intensamente (fase proliferativa), romperá 
a célula, liberando novos taquizoítos, que invadirão novas células. Essa 
disseminação do parasito no organismo se dá por taquizoítos livres na linfa, no 
sangue circulando ou mesmo, por taquizoítos parasitando leucócitos. Já o ciclo 
sexuado ocorre somente no epitélio intestinal de gatos ou outro felídeo jovem. É 
por isso que são considerados hospedeiros definitivos. Assim, um gato jovem e 
não imune, se infectando oralmente por oocistos, cistos ou taquizoítos, 
desenvolverá o ciclo sexuado em seu epitélio intestinal. O tempo decorrido dessa 
infecção até o aparecimento de novos oocistos em suas fezes (período pré-
patente) dependerá da forma ingerida. Os esporozoítos ou taquizoítos, ao 
penetrarem no epitélio intestinal do gato, por um processo de esquizogonia, 
darão origem a vários merozoítos que, por sua vez, se transformarão em 
gametas (gametogonia). O macrogameta permanecerá dentro de uma célula 
epitelial, enquanto que o microgameta sairá de sua célula e irá fecundar o 
macrogameta, formando o ovo ou zigoto. Esse evoluirá dentro do epitélio, dando 
origem ao oocisto; depois, a célula epitelial, em alguns dias, se rompe, liberando 
o oocisto imaturo. Essa forma, através das fezes, alcançará o meio externo e, 
após um período de cerca de quatro dias, ficará maduro, isto é, apresentará 2 
esporocistos e cada um contendo 4 esporozoítos. O gato jovem é capaz de 
eliminar oocistos durante um mês, aproximadamente, não o fazendo mais depois 
disto. 
 
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
Centro de Educação e Saúde – CES 
Unidade Acadêmica de Educação – UAS 
Bacharelado em Nutrição 
Componente Curricular: Parasitologia Humana 
Monitora: Thalyta Nayara Albuquerque Alves de Mendonça 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
Parasitológico (busca de parasito, corte de tecido fixado e corado/ líquido 
orgânico – sedimentar/ cultura de tecido); 
 
Imunológico para detectar anticorpo (ELISA, IFI, reação de Sabin Feldman, 
aglutinação do látex) PCR – detectar DNA do parasito; 
 
Exames neurológicos (tomografia, ressonância) 
 
SOROLOGIA 
IgM – fase aguda IgG – fase crônica 
IgM + e IgG – (agudo) risco. 
IgM – e IgG + (crônico) sem risco. 
IgM – IgG – (de risco) não tem anticorpos, nuca teve contato com o parasito. 
Qualquer momento da gestação que adquirir a doença pode passar para o feto. 
A sorologia tem que ser feita no 1º, 2º e 3º trimestre de gravidez. 
 
IgM + e IgG + (inconclusiva), pesquisa por IgA e avidez de IgG. 
 
PROFILAXIA / COTROLE 
Não se alimentar de leite cru, carne crua ou má cozida; 
Lavar as mãos depois de manipular alimento crus; 
Não permitir que gatos cacem ou comam carniça; 
Combater ratos; 
Incinerar as fezes e forração do leito de gato; 
Não permitir que crianças brinquem em parquinhos que tenha caixas de areia; 
Mulheres grávidas não terem contato com gatos; 
Tratar gatos contaminados...

Outros materiais