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Apostila de Agente Penitenciario

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APOSTILA AGENTE PENITENCIÁRIO 
 
Instituto de Administração 
Penitenciária do Estado do Amapá 
IAPEN-AP 
 
Agente Penitenciário 
(Feminino e Masculino) 
 
 
Língua Portuguesa 
Domínio da ortografia oficial. ............................................................................................................................................ 1 
 Emprego da acentuação gráfica. ....................................................................................................................................... 5 
 Emprego dos sinais de pontuação. ................................................................................................................................... 7 
 Flexão nominal e verbal. ................................................................................................................................................... 8 
Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação. .......................................................................................... 13 
 Domínio dos mecanismos de coesão textual. .............................................................................................................. 19 
 Emprego de tempos e modos verbais. Vozes do verbo. ............................................................................................ 21 
Concordância nominal e verbal. ..................................................................................................................................... 28 
 Regência nominal e verbal. ............................................................................................................................................ 31 
Sintaxe. ................................................................................................................................................................................ 35 
 Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas). ............................................................. 46 
Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. ................................................................................. 48 
 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. Adequação da linguagem ao tipo de documento. Adequação do 
formato do texto ao gênero. ........................................................................................................................................... 50 
 
 
Raciocínio Lógico-Matemático 
Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação) .................... 1 
Expressões numéricas ......................................................................................................................................................... 6 
Múltiplos e divisores de números naturais; problemas. ............................................................................................... 8 
Frações e operações com frações. .................................................................................................................................. 11 
Números e grandezas proporcionais: razões e proporções ...................................................................................... 13 
Divisão em partes proporcionais ................................................................................................................................... 15 
Regra de três ...................................................................................................................................................................... 18 
Porcentagem e problemas. .............................................................................................................................................. 21 
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas 
informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas 
relações. .............................................................................................................................................................................. 22 
Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio verbal, raciocínio matemático, 
raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de 
elementos.. .......................................................................................................................................................................... 38 
Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz, de forma válida, a 
conclusões determinadas. ............................................................................................................................................... 48 
 
 
História do Amapá 
Colonização da região do Amapá. Disputas territoriais e conflitos estrangeiros no Amapá .................................. 1 
Principais atividades econômicas do Amapá: séculos XIX e XX. A Cabanagem no Amapá ...................................... 3 
A Criação do Território Federal do Amapá e sua Transformação em estado do Amapá ......................................... 5 
Manifestações populares e sincretismo cultural no Amapá ......................................................................................... 5 
História da Região Norte ..................................................................................................................................................... 7 
Geografia do Amapá 
O espaço natural do Amapá (noções de relevo, clima, vegetação e hidrografia do estado).................................... 1 
A população do Amapá: crescimento, distribuição, estrutura e movimentos ........................................................... 5 
O espaço econômico: atividades agropecuárias, extrativistas e industriais. O desenvolvimento econômico do 
Amapá..................................................................................................................................................................................... 7 
O estado do Amapá no contexto brasileiro ...................................................................................................................... 9 
 
 
Noções de Direito Constitucional 
Direitos e garantias fundamentais: direitos e garantias individuais e coletivos; direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade; direitos sociais; nacionalidade; cidadania e direitos políticos. (arts. 5 
a 16) ....................................................................................................................................................................................... 1 
Poder Legislativo: composição. ...................................................................................................................................... 21 
Poder Executivo: forma e sistema de governo; chefia de Estado e chefia de Governo. ....................................... 33 
Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança pública; organização da segurança pública. ... 38 
Poder judiciário: disposições gerais. ............................................................................................................................ 42 
Anistia e Indulto: generalidades e competência. ........................................................................................................ 48 
 
 
Noções de Direito Administrativo 
Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e 
princípios. ............................................................................................................................................................................. 1 
Organização administrativa da União; administração direta e indireta. ...................................................................7 
Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; 
regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; 
regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa. ................................................................... 17 
Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e 
abuso do poder. ................................................................................................................................................................ 24 
Atos administrativos: conceitos, requisitos, atributos, classificação, espécies e invalidação. ............................ 29 
Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; 
 .............................................................................................................................................................................................. 36 
Responsabilidade civil do Estado. ................................................................................................................................. 40 
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado. ....................................................................................... 48 
Lei Federal nº 8.429 de 02 de junho de 1992 (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos 
casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função da administração pública 
direta, indireta ou fundacional e dá outras providências). ....................................................................................... 68 
 
 
Noções de Direito Penal 
Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. (arts. 13 a 28) ............................................................................... 1 
Concurso de pessoas. (arts. 29 a 31) ............................................................................................................................. 21 
Das penas (artigos 32 a 90) ............................................................................................................................................ 24 
Crimes contra a pessoa. (arts. 121 a 154) .................................................................................................................... 39 
Crimes contra o patrimônio. (arts. 155 a 183) ............................................................................................................ 61 
Crimes contra a Administração Pública. (arts. 312 a 359-H) ................................................................................... 82 
Abuso de autoridade (Lei nº 4.898 de 9 de dezembro de 1965) ........................................................................... 108 
Lei Antidrogas (Lei Federal nº 11.343 de 23 de agosto de 2006) ......................................................................... 111 
Crimes contra a ordem tributária (Lei nº 8.137 de 27 de dezembro de 1990) ................................................... 121 
Crimes hediondos (Lei nº 8.072 de 25 de julho de 1990) ....................................................................................... 125 
Crimes de tortura (Lei nº 9.455 de 7 de abril de 1997) .......................................................................................... 127 
Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003) ........................................................... 130 
Maria da Penha (Lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006 – arts. 1º ao 7º) ........................................................... 137 
 
Noções de Direito Processual Penal 
Inquérito policial; notitia criminis (arts. 4 a 23). ........................................................................................................... 1 
Ação penal; espécies. (arts. 24 a 62). ............................................................................................................................... 7 
Jurisdição; competência. (arts. 69 a 91). ...................................................................................................................... 14 
Prova (arts. 155 a 184). .................................................................................................................................................. 20 
Prisão em flagrante. (arts. 8, 26 e 282 a 310). ............................................................................................................ 28 
Processo em espécie: processo comum (arts. 394 a 405). ........................................................................................ 32 
Recursos: apelação, recurso em sentido estrito (arts. 593 a 606 e 581 a 592). .................................................... 37 
Habeas Corpus (arts. 647 a 667). .................................................................................................................................. 42 
Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984). ................................................................................ 45 
Juizados Especiais Criminais (Lei Federal nº 9.099 de 26 de setembro de 1995, arts. 60 a 92). ...................... 66 
Lei de Execução Penal - Lei nº 7.210 de 1984. ............................................................................................................ 73 
 
 
Noções de Direitos Humanos 
Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU 10.12.1948). ............................................................................... 1 
Os Direitos Humanos na Constituição Federal de 1988 (arts. 5º ao 15). ................................................................... 7 
Proteção dos direitos fundamentais e ações constitucionais. .................................................................................. 13 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – arts. 1º ao 6º). .......................... 19 
Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741 de 01 de outubro de.2003 – arts. 1º ao 10). ..................................................... 20 
Regras de Mandela. .......................................................................................................................................................... 21 
Convenção Americana de Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica. ................................................. 36 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA
1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Domínio da ortografia oficial. 
Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a 
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto 
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante 
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos 
que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é 
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e 
consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada 
letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
k K (cá) l L (ele)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin,darwinismo; Taylor, 
taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km 
(quilômetro), Watt.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial “me-”.
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras 
inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, 
xingar, etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, 
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, 
mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
 Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem 
da palavra. Veja os exemplos:
gesso: Origina-se do grego gypsos
jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos:
algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, 
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
despejar: despejo, despeje, despejem 
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
enferrujar: enferruje, enferrujem 
viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
Exemplos:
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - 
lisonjeador nojo- nojeira
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer 
jeito- ajeitar
4) Nos seguintes vocábulos:
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, 
traje, pegajento
Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no 
radical
Exemplos:
análise- analisar catálise- catalisador
casa- casinha, casebre liso- alisar
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem
Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa
2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
chinês- chinesa milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
Exemplos:
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, 
metamorfose, virose 
5) Após ditongos
Exemplos:
coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados
Exemplos:
pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos
repus, repusera, repusesse, repuséssemos
7) Nos seguintes nomes próprios personativos:
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, 
Teresa, Teresinha, Tomás
8) Nos seguintes vocábulos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, 
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, 
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, 
raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no 
radical
Exemplos:
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar
raiz- enraizar cruz-cruzeiro 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a 
partir de adjetivos
Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez 
rígido- rigidez
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- 
surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos
Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
colonizar- colonização realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
Exemplos:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos:
azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, 
cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z
Exemplos:
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os 
exemplos:
exame exato exausto exemplo existir exótico 
inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. 
Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
“andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
expandir- expansão pretender- pretensão verter- 
versão expelir- expulsão
estender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o 
converter - conversão repelir- repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”
Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
deter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos:
auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, 
trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos:
acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, 
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, 
plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
nascer- nasço, nasça
crescer- cresço, cresça
descer- desço, desça
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”, 
“mitir”, “ceder” e “cutir”
Exemplos:
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão 
discutir- discussão
progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o 
exceder- excesso repercutir- repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
Exemplos: excelente, excitar
Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / 
pode não ser nítida. Observe:
3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, 
orquídea, etc.
Emprega-seo I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, 
etc.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de 
algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, 
realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, 
moleque.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. 
Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e 
da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta 
forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que 
nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha 
ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a 
letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança…”
(Castro Alves)
Observações:
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o 
uso da letra maiúscula.
Por Exemplo:
“Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro.”
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Por Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: 
Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: 
Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos:
Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: 
ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas.
Exemplos:
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, 
União, etc.
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula 
quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: 
Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade 
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos: 
carro, flor, boneca, menino, porta, etc.
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
Exemplos:
janeiro, julho, dezembro, etc.
segunda, sexta, domingo, etc. 
primavera, verão, outono, inverno
c) Nos pontos cardeais.
4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. 
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os 
pontos cardeais são grafados com letra maiúscula.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil)
Ocidente (europeu)
Oriente (asiático)
Lembre-se:
Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
Santa Maria ou santa Maria.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas.
Exemplos:
Português ou português
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas
História do Brasil ou história do Brasil
Arquitetura ou arquitetura
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/
fono24.php
Emprego do Porquê
Por 
Que
Orações 
Interrogativas
(pode ser 
substituído por: 
por qual motivo, 
por qual razão)
Exemplo:
Por que devemos nos 
preocupar com o meio 
ambiente?
Equivalendo 
a “pelo qual”
Exemplo:
Os motivos por que não 
respondeu são desconhecidos.
Por 
Quê
Final de 
frases e seguidos 
de pontuação
Exemplos:
Você ainda tem coragem de 
perguntar por quê?
Você não vai? Por quê?
Não sei por quê!
Porque
Conjunção 
que indica 
explicação ou 
causa
Exemplos:
A situação agravou-se 
porque ninguém reclamou.
Ninguém mais o espera, 
porque ele sempre se atrasa.
Conjunção de 
Finalidade – 
equivale a “para 
que”, “a fim de 
que”.
Exemplos:
Não julgues porque não te 
julguem.
Porquê
Função de 
substantivo 
– vem 
acompanhado 
de artigo ou 
pronome
Exemplos:
Não é fácil encontrar o 
porquê de toda confusão.
Dê-me um porquê de sua 
saída.
1. Por que (pergunta)
2. Porque (resposta)
3. Por quê (fim de frase: motivo)
4. O Porquê (substantivo)
Emprego de outras palavras
Senão: equivale a “caso contrário”, “a não ser”: Não fazia coisa 
nenhuma senão criticar.
Se não: equivale a “se por acaso não”, em orações adverbiais 
condicionais: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica.
Tampouco: advérbio, equivale a “também não”: Não 
compareceu, tampouco apresentou qualquer justificativa.
Tão pouco: advérbio de intensidade: Encontramo-nos tão 
pouco esta semana.
Trás ou Atrás = indicam lugar, são advérbios. 
Traz - do verbo trazer.
Vultoso: volumoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui.
Vultuoso: atacado de congestão no rosto: Sua face está 
vultuosa e deformada.
Questões
01. Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou 
até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre 
........................ praticar atividade física..........................benefícios 
para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas 
terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para 
.......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o 
avanço da idade.
(Ciência Hoje, março de 2012)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com:
(A) porque … trás … previnir
(B) porque … traz … previnir
(C) porquê … tras … previnir
(D) por que … traz … prevenir
(E) por quê … tráz … prevenir
02. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas 
da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos vermelhos, 
talvez seja _____ chorou.(A) porquê / porque;
(B) por que / porque;
(C) porque / por que;
(D) porquê / por quê;
(E) por que / por quê.
5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
03. 
Considerando a ortografia e a acentuação da norma-
padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e 
respectivamente, preenchidas por:
(A) mal ... por que ... intuíto
(B) mau ... por que ... intuito
(C) mau ... porque ... intuíto
(D) mal ... porque ... intuito
(E) mal ... por quê ... intuito
04. Assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com 
a norma-padrão.
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da 
corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
05. Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam 
flexionadas de acordo com a norma-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
Respostas
01. D/02. B/03. D/4-B/5-D
Emprego da acentuação gráfica. 
Acentuação
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras 
estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de 
algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, 
procurando estabelecer uma relação de familiaridade e, 
consequentemente, colocando-as em prática na linguagem 
escrita.
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica implica na intensidade com que são 
pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de 
forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As 
demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são 
denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba.
Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: 
são os chamados monossílabos, que, quando pronunciados, 
apresentam certa diferenciação quanto à intensidade.
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir:
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor”.
Os monossílabos em destaque classificam-se como tônicos; 
os demais, como átonos (que, em, de).
Os Acentos Gráficos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e 
sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam 
as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, parabéns. 
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto. 
Ex.: herói – médico – céu(ditongos abertos)
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e 
“o” indica, além da tonicidade, timbre fechado:
Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes.
Ex.: à – às – àquelas – àqueles
trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Ex.: mülleriano (de Müller)
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais.
Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Regras fundamentais:
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos 
ou não de “s”.
Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas 
de lo, la, los, las.
respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Paroxítonas:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is
táxi – lápis – júri
- us, um, uns
vírus – álbuns – fórum
- l, n, r, x, ps
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
- ã, ãs, ão, ãos
ímã – ímãs – órfão – órgãos
- Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que 
essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim 
ficará mais fácil a memorização!
6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”.
água – pônei – mágoa – jóquei
Regras especiais:
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” ( ditongos abertos), 
que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com 
a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. 
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma 
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são 
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. 
Ex.:
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados 
ou não de “s”, haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato 
quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.:
Antes Agora
crêem creem
vôo voo
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, 
no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento 
como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você
 Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem!
 Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
 Esperamos que os dados deem efeito!
4-) Rubens vê tudo!
 Eles veem tudo!
- Cuidado! Há o verbo vir:
 Ele vem à tarde!
Eles vêm à tarde!
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z:
Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh:
ra-i-nha, ven-to-i-nha.
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com 
“u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não 
serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de:
ele tem – eles têm
ele vem – eles vêm (verbo vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, 
deter, abster. 
ele contém – eles contêm
ele obtém – eles obtêm
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do 
pretérito perfeito do modo indicativo) ainda continua 
sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira 
pessoa do singular do presente do indicativo). Ex: 
Ela pode fazer isso agora.
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou... 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por.
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, 
então estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”;nos outros casos, “por” preposição. Ex:
Faço isso por você.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Questões
01. “Cadáver” é paroxítona, pois:
A) Tem a última sílaba como tônica.
B) Tem a penúltima sílaba como tônica.
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica.
D) Não tem sílaba tônica.
02. Assinale a alternativa correta.
A palavra faliu contém um:
A) hiato
B) dígrafo
C) ditongo decrescente
D) ditongo crescente
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que:
A) túnel
B) voluntário
C) até
D) insólito
E) rótulos
04. Assinale a alternativa correta.
A) “Contrário” e “prévias” são acentuadas por serem 
paroxítonas terminadas em ditongo.
B) Em “interruptor” e “testaria” temos, respectivamente, 
encontro consonantal e hiato.
C) Em “erros derivam do mesmo recurso mental” as palavras 
grifadas são paroxítonas.
D) Nas palavras “seguida”, “aquele” e “quando” as partes 
destacadas são dígrafos.
E) A divisão silábica está correta em “co-gni-ti-va”, “p-si-có-
lo-ga” e “a-ci-o-na”.
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO:
A) saúde
B) cooperar
7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
C) ruim
D) creem
E) pouco
Respostas
1-B / 2-C / 3-B / 4-A / 5-E 
Emprego dos sinais de 
pontuação. 
Pontuação
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem 
para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar 
especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as principais 
funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo uso da língua 
portuguesa.
Ponto
1- Indica o término do discurso ou de parte dele.
- Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que 
se encontra.
- Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga e leite.
- Acordei. Olhei em volta. Não reconheci onde estava.
2- Usa-se nas abreviações - V. Exª. - Sr.
Ponto e Vírgula ( ; )
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 
importância.
- “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão 
a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de 
nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
2- Separa partes de frases que já estão separadas por 
vírgulas.
- Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio 
e cobertor.
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, 
decreto de lei, etc.
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola;
- Caminhada na praia;
- Reunião com amigos.
Dois pontos
1- Antes de uma citação
- Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:
2- Antes de um aposto
- Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde 
e calor à noite.
3- Antes de uma explicação ou esclarecimento
- Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a 
rotina de sempre.
4- Em frases de estilo direto Maria perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão?
Ponto de Exclamação
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, 
súplica, etc.
- Sim! Claro que eu quero me casar com você!
2- Depois de interjeições ou vocativos
- Ai! Que susto!
- João! Há quanto tempo!
Ponto de Interrogação
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Azevedo)
Reticências
1- Indica que palavras foram suprimidas.
- Comprei lápis, canetas, cadernos...
2- Indica interrupção violenta da frase.
“- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”
3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida
- Este mal... pega doutor?
4- Indica que o sentido vai além do que foi dito
- Deixa, depois, o coração falar...
Vírgula
Não se usa vírgula 
*separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se 
diretamente entre si:
a) entre sujeito e predicado.
Todos os alunos da sala foram advertidos. 
 Sujeito predicado
b) entre o verbo e seus objetos.
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. 
 V.T.D.I. O.D. O.I.
c) entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto 
adnominal.
A surpreendente reação do governo contra os sonegadores 
despertou reações entre os empresários.
 adj. adnominal nome adj. adn. complemento nominal
Usa-se a vírgula:
- Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, 
vem caindo de preço.
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão 
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias 
não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir 
mão dos lucros altos.
- Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): 
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos 
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio 
de 1982.
- Para separar entre si elementos coordenados (dispostos 
em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
- Para marcar elipse (omissão) do verbo:
Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
- Para isolar:
 - o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um 
trânsito caótico.
 - o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.
Questões
01. Assinale a alternativa em que a pontuação está 
corretamente empregada, de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa.
(A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, 
experimentasse, a sensação de violar uma intimidade, procurou 
8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação, de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
02. Assinale a opção em que está corretamente indicada a 
ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas 
da frase abaixo:
 “Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem 
ser consideradas ____ uma é a contribuição teórica que o trabalho 
oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
A) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
B) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
C) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
03. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente 
em:
A) Duas explicações, do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
B) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
C) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque; o conceitode PPD e a construção 
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
D) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
E) Duas explicações, do treinamento para consultores 
iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de 
vendas associadas aos dois temas.
04. Assinale a alternativa em que o período, adaptado da 
revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à 
regência nominal e à pontuação.
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, 
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais 
notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em 
outros.
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente 
seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais 
notável, em alguns países, o Brasil é um exemplo!, do que em 
outros.
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente 
seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais 
notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em 
outros.
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente 
seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais 
notável em alguns países – o Brasil é um exemplo – do que em 
outros.
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, 
seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais 
notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em 
outros.
05. Assinale a alternativa em que a frase mantém-se correta 
após o acréscimo das vírgulas.
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na pulseira 
instruções para que envie, uma mensagem eletrônica ao grupo 
ou acione o código na internet.
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de onde o 
código foi acionado.
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastrados, 
recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a 
criança foi encontrada.
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega primeiro 
às, areias do Guarujá.
(E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone 
de quem a encontrou e informar um ponto de referência
Resposta
1-C 2-C 3-B 4-D 5-E
Flexão nominal e verbal. 
Flexão nominal e verbal. 
Flexão nominal
Flexão de número
 Os nomes (substantivo, adjetivo etc.), de modo geral, 
admitem a flexão de número: singular e plural.
Ex.: animal − animais
Palavras simples
1) Na maioria das vezes, acrescenta-se S.
Ex.: ponte − pontes
 bonito − bonitos
2) Palavras terminadas em R ou Z: acrescenta-se ES.
Ex.: éter − éteres
 avestruz − avestruzes
Obs.: O pronome qualquer faz o plural no meio: quaisquer.
3) Palavras oxítonas terminadas em S: acrescenta-se ES.
Ex.: ananás − ananases,
Obs.: As paroxítonas e as proparoxítonas são invariáveis.
Ex.: o pires − os pires, o ônibus − os ônibus
4) Palavras terminadas em IL:
a) átono: trocam IL por EIS.
Ex.: fóssil − fósseis
b) tônico: trocam L por S.
Ex.: funil − funis
5) Palavras terminadas em EL:
a) átono: plural em EIS.
Ex.: nível − níveis
b) tônico: plural em ÉIS.
Ex.: carretel − carretéis
6) Palavras terminadas em X são invariáveis.
Ex.: o clímax − os clímax
7) Há palavras cuja sílaba tônica avança.
Ex.: júnior − juniores; caráter − caracteres
Obs.: A palavra caracteres é plural tanto de caractere quanto 
de caráter.
8) Palavras terminadas em ÃO
Fazem o plural em ÃOS, ÃES e ÕES.
Veja alguns muito importantes.
a) Em ões: balões, corações, grilhões, melões, gaviões.
9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
b) Em ãos: pagãos, cristãos, cidadãos, bênçãos, órgãos.
Obs.: Os paroxítonos, como os dois últimos, sempre fazem o 
plural em ÃOS.
c) Em ães: escrivães, tabeliães, capelães, capitães, alemães
d) Em ões ou ãos: corrimões/corrimãos, verões/verãos, 
anões/anãos
e) Em ões ou ães: charlatões/charlatães, guardiões/
guardiães, cirugiões/cirurgiães
f) Em ões, ãos ou ães: anciões/anciãos/anciães, ermitões/
ermitãos/ermitães
9) Plural dos diminutivos com a letra z
 Coloca-se a palavra no plural, corta-se o s e acrescenta-se 
zinhos (ou zinhas).
Ex.: coraçãozinho
 corações → coraçõe → coraçõezinhos
 azulzinha
 azuis → azui → azuizinhas
10) Plural com metafonia (ô → ó)
Algumas palavras, quando vão ao plural, abrem o timbre da 
vogal o; outras, não.
Veja a seguir.
 Com metafonia
singular (ô) plural (ó)
 coro - coros
 corvo - corvos
 destroço - destroços
 forno - fornos
 fosso - fossos
 poço - poços
 rogo - rogos
Sem metafonia
singular (ô) - plural (ô)
 adorno - adornos
 bolso - bolsos
 endosso - endossos
 esgoto - esgotos
 estojo - estojos
 gosto - gostos
11) Casos especiais:
 aval − avales e avais
 cal − cales e cais
 cós − coses e cós
 fel − feles e féis
 mal e cônsul − males e cônsules
Palavras compostas
1) Os dois elementos variam.
 Quando os compostos são formados por substantivo mais 
palavra variável (adjetivo, substantivo, numeral, pronome).
Ex.: amor-perfeito − amores-perfeitos
 couve-flor − couves-flores
 segunda-feira − segundas-feiras
2) Só o primeiro elemento varia.
a) Quando há preposição no composto, mesmo que oculta.
Ex.: pé-de-moleque − pés-de-moleque
 cavalo-vapor − cavalos-vapor (de ou a vapor)
b) Quando o segundo substantivo determina o primeiro (fim 
ou semelhança).
Ex.: banana-maçã − bananas-maçã (semelhante a maçã)
 navio-escola − navios-escola (a finalidade é a escola)
Observações
a) Alguns autores admitem a flexão dos dois elementos. É 
uma situação polêmica.
Ex.: mangas-espada (preferível) ou mangas-espadas
b) Quando dizemos (e isso vai ocorrer outras vezes) que é 
uma situação polêmica, discutível, convém ter em mente que a 
questão do concurso deve ser resolvida por eliminação, ou seja, 
analisando bem as outras opções.
3) Apenas o último elemento varia.
a) Quando os elementos são adjetivos.
Ex.: hispano-americano − hispano-americanos
Obs.: A exceção é surdo-mudo, em que os dois adjetivos se 
flexionam: surdos-mudos.
b) Nos compostos em que aparecem os adjetivos GRÃO, GRÃ 
e BEL.
Ex.: grão-duque − grão-duques
 grã-cruz − grã-cruzes
 bel-prazer − bel-prazeres
c) Quando o composto é formado por verbo ou qualquer 
elemento invariável (advérbio,
interjeição, prefixo etc.) mais substantivo ou adjetivo.
Ex.: arranha-céu − arranha-céus
 sempre-viva − sempre-vivas
 super-homem − super-homens
d) Quando os elementos são repetidos ou onomatopaicos 
(representam sons).
Ex.: reco-reco − reco-recos
 pingue-pongue − pingue-pongues
 bem-te-vi − bem-te-vis
Observações
a) Como se vê pelo segundo exemplo, pode haver alguma 
alteração nos elementos, ou seja, não serem iguais.
b) Se forem verbos repetidos, admite-se também pôr os dois 
no plural.
Ex.: pisca-pisca − pisca-piscas ou piscas-piscas
4) Nenhum elemento varia.
a) Quando há verbo mais palavra invariável.
Ex.: O cola-tudo − os cola-tudo
b) Quando há dois verbos de sentido oposto.
Ex.: o perde-ganha − os perde-ganha
c) Nas frases substantivas (frases que se transformam em 
substantivos).
Ex.: O maria-vai-com-as-outras − os maria-vai-com-as-
outras
Observações
a) São invariáveis arco-íris, louva-a-deus, sem-vergonha, 
sem-teto e sem-terra.
Ex.: Os sem-terra apreciavam os arco-íris.
b) Admitem mais de um plural:
 pai-nosso − pais-nossos ou pai-nossos
 padre-nosso − padres-nossos ou padre-nossos
 terra-nova − terras-novas ou terra-novas
 salvo-conduto − salvos-condutos ou salvo-condutos
xeque-mate − xeques-mates ou xeques-mate
c) Casos especiais: palavras que não se encaixam nas regras.
 o bem-me-quer − os bem-me-queres
 o joão-ninguém − os joões-ninguém
 o lugar-tenente− os lugar-tenentes
 o mapa-múndi − os mapas-múndi
10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Flexão de gênero
Os substantivos e as palavras que o acompanham na frase 
admitem a flexão de gênero: masculino e feminino.
Ex.: Meu amigo diretor recebeu o primeiro salário.
 Minha amiga diretora recebeu a primeira prestação.
 A flexão de feminino pode ocorrer de duas maneiras.
1) Com a troca de o ou e por a.
Ex.: lobo − loba
 mestre − mestra
2) Por meio de diferentes sufixos nominais de gênero, muitas 
vezes com alterações do radical.
Veja alguns femininos importantes.
ateu − atéia
bispo − episcopisa
conde − condessa
duque − duquesa
frade − freira
ilhéu − ilhoa
judeu − judia
marajá − marani
monje − monja
pigmeu − pigméia
Alguns substantivos são uniformes quanto ao gênero, ou 
seja, possuem uma única forma para masculino e feminino. 
Podem ser:
1) Sobrecomuns: admitem apenas um artigo, podendo 
designar os dois sexos.
Ex.: a pessoa, o cônjuge, a testemunha
2) Comuns de dois gêneros: admitem os dois artigos, 
podendo então ser masculinos ou femininos.
Ex.: o estudante − a estudante, o cientista − a cientista, o 
patriota − a patriota
3) Epicenos: admitem apenas um artigo, designando os 
animais.
Ex.: O jacaré, a cobra, o polvo
Observações
a) O feminino de elefante é elefanta, e não elefoa. Aliá é 
correto, mas designa apenas uma espécie de elefanta.
b) Mamão, para alguns gramáticos, deve ser considerado 
epiceno. É algo discutível.
c) Há substantivos de gênero duvidoso, que as pessoas 
costumam trocar. Veja alguns que convém gravar.
Masculinos - Femininos
 champanha - aguardente
 dó - alface
 eclipse - cal
 formicida - cataplasma
 grama (peso) - grafite
 milhar - libido
 plasma - omoplata
 soprano - musse
 suéter - preá
 telefonema
d) Existem substantivos que admitem os dois gêneros.
Ex.: diabetes (ou diabete), laringe, usucapião etc.
Flexão de grau
Por razões meramente didáticas, incluo, aqui, o grau entre os 
processos de flexão.
Alguns autores também o fazem, talvez pelo mesmo motivo.
Grau do substantivo
1) Normal ou positivo: sem nenhuma alteração.
Ex.: chapéu
2) Aumentativo
 a) sintético: chapelão
 b) analítico: chapéu grande, chapéu enorme etc.
3) Diminutivo
 a) sintético: chapeuzinho
 b) analítico: chapéu pequeno, chapéu reduzido etc.
Obs.: Um grau é sintético quando formado por sufixo; 
analítico, por meio de outras palavras.
Grau do adjetivo
1) Normal ou positivo: João é forte.
2) Comparativo
a) de superioridade: João é mais forte que André. (ou do que)
b) de inferioridade: João é menos forte que André. (ou do 
que)
c) de igualdade: João é tão forte quanto André. (ou como)
3) Superlativo
a) absoluto
sintético: João é fortíssimo.
analítico: João é muito forte. (bastante forte, forte demais 
etc.)
b) relativo
de superioridade: João é o mais forte da turma.
de inferioridade: João é o menos forte da turma.
Observações
a) O grau superlativo absoluto corresponde a um aumento 
do adjetivo. Pode ser expresso por um sufixo (íssimo, érrimo 
ou imo) ou uma palavra de apoio, como muito, bastante, 
demasiadamente, enorme etc.
b) As palavras maior, menor, melhor e pior constituem 
sempre graus de superioridade.
Ex.: O carro é menor que o ônibus.
 menor (mais pequeno): comparativo de superioridade.
 Ele é o pior do grupo.
 pior (mais mau): superlativo relativo de superioridade.
c) Alguns superlativos absolutos sintéticos que podem 
apresentar dúvidas.
acre − acérrimo
amargo − amaríssimo
amigo − amicíssimo
antigo − antiquíssimo
cruel − crudelíssimo
doce − dulcíssimo
fácil − facílimo
feroz − ferocíssimo
fiel − fidelíssimo
geral − generalíssimo
humilde − humílimo
magro − macérrimo
negro − nigérrimo
pobre − paupérrimo
sagrado − sacratíssimo
sério − seriíssimo
soberbo – superbíssimo
Questões
1) Assinale a alternativa que apresenta erro de plural.
 a) o balãozinho – os balõezinhos, o júnior – os juniores
 b) o lápis – os lápis, o projetil − os projéteis
 c) o arroz – os arrozes, o éter – os éteres
 d) o mel – os meles, o gol – os goles
2) Está mal flexionada em número a palavra:
 a) o paul − os pauis
 b) o látex − os látex
 c) a gravidez − as gravidezes
 d) o caráter − os caráteres
3) Assinale o item em que todas as palavras são masculinas.
 a) dinamite, pijama, eclipse
 b) grafite, formicida, omoplata
11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
 c) grama (peso), dó, telefonema
 d) suéter, faringe, clã
4) Marque a opção em que todas as palavras são femininas.
 a) agravante, aguardente, libido
 b) milhar, alface, musse
 c) cataplasma, lança-perfume, champanha
 d) cal, soprano, laringe
Respostas
1–B/ 2–D /3–C /4–A 
Flexão verbal
1) Número: singular ou plural
Ex.: ando, andas, anda → singular
 andamos, andais, andam → plural
2) Pessoas: são três.
a) A primeira é aquela que fala; corresponde aos pronomes 
eu (singular) e nós (plural).
Ex.: escreverei, escreveremos
b) A segunda é aquela com quem se fala; corresponde aos 
pronomes tu (singular) e vós (plural).
Ex.: escreverás, escrevereis
c) A terceira é aquela acerca de quem se fala; corresponde 
aos pronomes ele ou ela (singular) e eles ou elas (plural).
Ex.: escreverá, escreverão
3) Modos: são três.
a) Indicativo: apresenta o fato verbal de maneira positiva, 
indubitável.
Ex.: vendo
b) Subjuntivo: apresenta o fato verbal de maneira duvidosa, 
hipotética.
Ex.: que eu venda
c) Imperativo: apresenta o fato verbal como objeto de uma 
ordem.
Ex.: venda!
4) Tempos: são três.
a) Presente: falo
b) Pretérito
 perfeito: falei
 imperfeito: falava
 mais-que-perfeito: falara
Obs.: O pretérito perfeito indica uma ação extinta; o 
imperfeito, uma ação que se prolongava num determinado 
ponto do passado; o mais-que-perfeito, uma ação passada em 
relação a outra ação, também passada.
Ex.: Eu cantei aquela música. (perfeito)
 Eu cantava aquela música. (imperfeito)
 Quando ele chegou, eu já cantara. (mais-que-perfeito)
c) Futuro
 do presente: estudaremos
 do pretérito: estudaríamos
Obs.: No modo subjuntivo, com relação aos tempos simples, 
temos apenas o presente, o pretérito imperfeito e o futuro (sem 
divisão). Os tempos compostos serão estudados mais adiante.
5) Vozes: são três
a) Ativa: o sujeito pratica a ação verbal.
Ex.: O carro derrubou o poste.
b) Passiva: o sujeito sofre a ação verbal.
 analítica ou verbal: com o particípio e um verbo auxiliar.
Ex.: O poste foi derrubado pelo carro.
 sintética ou pronominal: com o pronome apassivador se.
Ex.: Derrubou-se o poste.
Obs.: Estudaremos bem o pronome apassivador (ou partícula 
apassivadora) na sétima lição: concordância verbal.
c) Reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação verbal; aparece 
um pronome reflexivo.
Ex.: O garoto se machucou.
Formação do imperativo
1) Afirmativo: tu e vós saem do presente do indicativo 
menos a letra s; você, nós e vocês, do presente do subjuntivo.
Ex.: Imperativo afirmativo do verbo beber
 Bebo → beba
 bebes → bebe (tu) bebas
 bebe beba → beba (você)
 bebemos bebamos → bebamos (nós)
 bebeis → bebei (vós) bebais
 bebem bebam → bebam (vocês)
 Reunindo, temos: bebe, beba, bebamos, bebei, bebam.
2) Negativo: sai do presente do subjuntivo mais a palavra 
não.
Ex.: beba
 bebas → não bebas (tu)
 beba → não beba (você)
 bebamos → não bebamos (nós)
 bebais → não bebais (vós)
 bebam → não bebam (vocês)
 Assim, temos: não bebas, não beba, não bebamos, não 
bebais, não bebam.
Observações
a) No imperativo não existe a primeira pessoa do singular, 
eu; a terceira pessoa é você.
b) O verbo ser não segue a regra nas pessoas que saem do 
presente do indicativo. Eis o seu imperativo:
 afirmativo: sê, seja, sejamos, sede, sejam
 negativo: não sejas, não seja, não sejamos, não sejais, não 
sejam
c) O tratamento dispensado a alguém numa frasenão pode 
mudar. Se começamos a tratar a pessoa por você, não podemos 
passar para tu, e vice-versa.
Ex.: Pede agora a tua comida. (tratamento: tu)
 Peça agora a sua comida. (tratamento: você)
d) Os verbos que têm z no radical podem, no imperativo 
afirmativo, perder também a letra e que aparece antes da 
desinência s.
Ex.: faze (tu) ou faz (tu)
 dize (tu) ou diz (tu)
e) Procure ter “na ponta da língua” a formação e o emprego 
do imperativo. É assunto muito cobrado em concursos públicos.
Tempos primitivos e tempos derivados
1) O presente do indicativo é tempo primitivo. Da primeira 
pessoa do singular sai todo o presente do subjuntivo.
Ex.: digo → que eu diga, que tu digas, que ele diga etc.
 dizes
 diz
Obs.: Isso não ocorre apenas com os poucos verbos que não 
apresentam a desinência o na primeira pessoa do singular.
Ex.: eu sou → que eu seja
 eu sei → que eu saiba
2) O pretérito perfeito é tempo primitivo. Da segunda pessoa 
do singular saem:
a) o mais-que-perfeito.
Ex.: coubeste → coubera, couberas, coubera, coubéramos, 
coubéreis, couberam
b) o imperfeito do subjuntivo.
12Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Ex.: coubeste → coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, 
coubésseis, coubessem
c) o futuro do subjuntivo.
Ex.: coubeste → couber, couberes, couber, coubermos, 
couberdes, couberem
3) Do infinitivo impessoal derivam:
a) o imperfeito do indicativo.
Ex.: caber → cabia, cabias, cabia, cabíamos, cabíeis, cabiam
b) o futuro do presente.
Ex.: caber → caberei, caberás, caberá, caberemos, cabereis, 
caberão
c) o futuro do pretérito.
Ex.: caber → caberia, caberias, caberia, caberíamos, caberíeis, 
caberiam
d) o infinitivo pessoal.
Ex.: caber → caber, caberes, caber, cabermos, caberdes, 
caberem
e) o gerúndio.
Ex.: caber → cabendo
f) o particípio.
Ex.: caber → cabido
Tempos compostos
 Formam-se os tempos compostos com o verbo auxiliar (ter 
ou haver) mais o particípio do verbo que se quer conjugar.
1) Perfeito composto: presente do verbo auxiliar mais 
particípio do verbo principal.
Ex.: tenho falado ou hei falado → perfeito composto do 
indicativo tenha falado ou haja falado → perfeito composto do 
subjuntivo
2) Mais-que-perfeito composto: imperfeito do auxiliar mais 
particípio do principal.
Ex.: tinha falado → mais-que-perfeito composto do indicativo
 tivesse falado → mais-que-perfeito composto do subjuntivo
3) Demais tempos: basta classificar o verbo auxiliar.
Ex.: terei falado → futuro do presente composto (terei é 
futuro do presente)
Verbos irregulares comuns em concursos
 É importante saber a conjugação dos verbos que seguem. 
Eles estão conjugados apenas nas pessoas, tempos e modos mais 
problemáticos.
1) Compor, repor, impor, expor, depor etc.: seguem 
integralmente o verbo pôr.
Ex.: ponho → componho, imponho, deponho etc.
 pus → compus, repus, expus etc.
2) Deter, conter, reter, manter etc.: seguem integralmente o 
verbo ter.
Ex.: tivermos → contivermos, mantivermos etc.
 tiveste → retiveste, mantiveste etc.
3) Intervir, advir, provir, convir etc.: seguem integralmente 
o verbo vir.
Ex.: vierem → intervierem, provierem etc.
 vim → intervim, convim etc
4) Rever, prever, antever etc.: seguem integralmente o verbo 
ver.
Ex.: vi → revi, previ etc.
 víssemos → prevíssemos, antevíssemos etc.
Observações
a) Como se vê nesses quatro itens iniciais, o verbo derivado 
segue a conjugação do seu primitivo. Basta conjugar o verbo 
primitivo e recolocar o prefixo. Há outros verbos que dão origem 
a verbos derivados. Por exemplo, dizer, haver e fazer. Para eles, 
vale a mesma regra explicada acima.
Ex.: eu houve → eu reouve (e não reavi, como normalmente 
se fala por aí)
b) Requerer e prover não seguem integralmente os verbos 
querer e ver. Eles serão mostrados mais adiante.
5) Crer, no pretérito perfeito do indicativo: cri, creste, creu, 
cremos, crestes, creram.
6) Estourar, roubar, aleijar, inteirar etc.: mantém o ditongo 
fechado em todos os tempos, inclusive o presente do indicativo.
Ex.: A bomba estoura. (e não estóra, como normalmente se 
diz)
 Eu inteiro (e não intéro)
7) Aderir, competir, preterir, discernir, concernir, impelir, 
expelir, repelir:
a) presente do indicativo: adiro, aderes, adere, aderimos, 
aderimos, aderem.
b) presente do subjuntivo: adira, adiras, adira, adiramos, 
adirais, adiram.
Obs.: Esses verbos mudam o e do infinitivo para i na primeira 
pessoa do singular do presente do indicativo e em todas do 
presente do subjuntivo.
8) Aguar, desaguar, enxaguar, minguar:
a) presente do indicativo: águo, águas, água; enxáguo, 
enxáguas, enxágua
b) presente do subjuntivo: águe, águes, águe; enxágue, 
enxágues, enxágue
9) Arguir, no presente do indicativo: arguo, argúis, argúi, 
arguimos, arguis, argúem
10) Apaziguar, averiguar, obliquar, no presente do 
subjuntivo: apazigúe, apazigúes, apazigúe, apaziguemos, 
apazigueis, apazigúem
11) Mobiliar:
a) presente do indicativo: mobílio, mobílias, mobília, 
mobiliamos, mobiliais, mobíliam
b) presente do subjuntivo: mobílie, mobílies, mobílie, 
mobiliemos, mobilieis, mobíliem
12) Polir, no presente do indicativo: pulo, pules, pule, 
polimos, polis, pulem
13) Passear, recear, pentear, ladear (e todos os outros 
terminados em ear)
a) presente do indicativo: passeio, passeias, passeia, 
passeamos, passeais, passeiam
b) presente do subjuntivo: passeie, passeies, passeie, 
passeemos, passeeis, passeiem
Observações
a) Os verbos desse grupo (importantíssimo) apresentam 
o ditongo ei nas formas risotônicas, mas apenas nos dois 
presentes.
b) Os verbos estrear e idear apresentam ditongo aberto.
Ex.: estreio, estreias, estreia; ideio, ideias, ideia
14) Confiar, renunciar, afiar, arriar etc.: verbos regulares.
13Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Ex.: confio, confias, confia, confiamos, confiais, confiam
Observações
a) Esses verbos não têm o ditongo ei nas formas risotônicas.
b) Mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar e intermediar, 
apesar de terminarem em iar, apresentam o ditongo ei.
Ex.: medeio, medeias, medeia, mediamos, mediais, medeiam
 medeie, medeies, medeie, mediemos, medieis, medeiem
15) Requerer: só é irregular na 1ª pessoa do singular do 
presente do indicativo e,
consequentemente, em todo o presente do subjuntivo.
Ex.: requeiro, requeres, requer
 requeira, requeiras, requeira
 requeri, requereste, requereu
16) Prover: conjuga-se como verbo regular no pretérito 
perfeito, no mais-que-perfeito, no imperfeito do subjuntivo, 
no futuro do subjuntivo e no particípio; nos demais tempos, 
acompanha o verbo ver.
Ex.: Provi, proveste, proveu; provera, proveras, provera; 
provesse, provesses, provesse etc.
 provejo, provês, provê; provia, provias, provia; proverei, 
proverás, proverá etc.
17) Reaver, precaver-se, falir, adequar, remir, abolir, colorir, 
ressarcir, demolir,
acontecer, doer são verbos defectivos. Estude o que falamos 
sobre eles na lição anterior, no item sobre a classificação dos 
verbos.
Ex.: Reaver, no presente do indicativo: reavemos, reaveis
Questões
1) Marque o erro de flexão verbal.
 a) Teus amigos só veem problemas na empresa.
 b) Eles vêm cedo para o trabalho.
 c) Se nós virmos a solução, a brincadeira perderá a graça.
 d) Viemos agora tentar um acordo.
2) Assinale a única forma verbal correta.
a) Tudo que ele contradizer deve ser analisado.
b) Se o guarda retesse o trânsito, haveria enorme 
engarrafamento.
c) Carlos preveu uma desgraça.
d) Eu não intervinha no seu trabalho.
3) Aponte a frase sem erro no que toca à flexão verbal.
a) Os funcionários reporam a mercadoria.
b) Se ele manter a calma, poderá ser aprovado.
c) Quando eu revesse o processo, acharia o erro.
d) Àquela altura, já tínhamos intervindo na conversa.
4) Assinale a frase com errode flexão verbal.
a) Eu já reouve meu relógio.
b) Isso não condizeria com meus ideais.
c) Enquanto depúnhamos, ele procurava novas provas.
d) Quando contiverdes as emoções, sereis felizes.
Respostas
1-D / 2-D / 3-B / 4-A
Pronomes: emprego, formas de 
tratamento e colocação. 
Pronome
Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele 
se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de 
alguma forma.
A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!
[substituição do nome]
A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita!
[referência ao nome]
Essa moça morava nos meus sonhos!
[qualificação do nome]
Grande parte dos pronomes não possuem significados 
fixos, isto é, essas palavras só adquirem significação dentro de 
um contexto, o qual nos permite recuperar a referência exata 
daquilo que está sendo colocado por meio dos pronomes no 
ato da comunicação. Com exceção dos pronomes interrogativos 
e indefinidos, os demais pronomes têm por função principal 
apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, 
indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude 
dessa característica, os pronomes apresentam uma forma 
específica para cada pessoa do discurso.
Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada.
[minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala]
Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada?
[tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala]
A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada.
[dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala]
Em termos morfológicos, os pronomes são palavras 
variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número 
(singular ou plural). Assim, espera-se que a referência através 
do pronome seja coerente em termos de gênero e número 
(fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando 
este se apresenta ausente no enunciado.
Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile 
da nossa escola neste ano.
[nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância 
adequada]
[neste: pronome que determina “ano” = concordância 
adequada]
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concordância 
inadequada]
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, 
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
Pronomes Pessoais
São aqueles que substituem os substantivos, indicando 
diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve 
assume os pronomes “eu” ou “nós”, usa os pronomes “tu”, “vós”, 
“você” ou “vocês” para designar a quem se dirige e “ele”, “ela”, 
“eles” ou “elas” para fazer referência à pessoa ou às pessoas de 
quem fala.
Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções 
que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso 
oblíquo.
Pronome Reto
Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, 
exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.
Nós lhe ofertamos flores.
Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero 
(apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal 
flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o 
quadro dos pronomes retos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular: eu 
- 2ª pessoa do singular: tu
- 3ª pessoa do singular: ele, ela
- 1ª pessoa do plural: nós
- 2ª pessoa do plural: vós
- 3ª pessoa do plural: eles, elas
Atenção: esses pronomes não costumam ser usados como 
complementos verbais na língua-padrão. Frases como “Vi 
ele na rua”, “Encontrei ela na praça”, “Trouxeram eu até aqui”, 
14Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
comuns na língua oral cotidiana, devem ser evitadas na língua 
formal escrita ou falada. Na língua formal, devem ser usados os 
pronomes oblíquos correspondentes: “Vi-o na rua”, “Encontrei-a 
na praça”, “Trouxeram-me até aqui”.
Obs.: frequentemente observamos a omissão do pronome 
reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias formas 
verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do 
verbo indicadas pelo pronome reto.
Fizemos boa viagem. (Nós)
 
Pronome Oblíquo
Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, 
exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou 
indireto) ou complemento nominal.
Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma variante 
do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica a função 
diversa que eles desempenham na oração: pronome reto marca 
o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o complemento da 
oração.
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com 
a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou tônicos.
Pronome Oblíquo Átono
São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são 
precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica fraca.
Ele me deu um presente.
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): me
- 2ª pessoa do singular (tu): te
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
- 1ª pessoa do plural (nós): nos
- 2ª pessoa do plural (vós): vos
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
Observações:
O “lhe” é o único pronome oblíquo átono que já se 
apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o 
pronome “o” ou “a” e preposição “a” ou “para”. Por acompanhar 
diretamente uma preposição, o pronome “lhe” exerce sempre a 
função de objeto indireto na oração.
Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos 
diretos como objetos indiretos.
Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como 
objetos diretos.
Saiba que:
Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se 
com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas como mo, 
mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-
la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Observe o uso dessas formas 
nos exemplos que seguem:
- Trouxeste o pacote? - Não contaram a novidade a 
vocês?
- Sim, entreguei-to ainda há 
pouco.
- Não, no-la contaram.
No português do Brasil, essas combinações não são usadas; 
até mesmo na língua literária atual, seu emprego é muito raro. 
Atenção:
Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois 
de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, 
-s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo 
tempo que a terminação verbal é suprimida.
Por exemplo: fiz + o = fi-lo
 fazei + o = fazei-os
 dizer + a = dizê-la
Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume 
as formas no, nos, na, nas. Por exemplo:
viram + o: viram-no
repõe + os = repõe-nos
retém + a: retém-na
tem + as = tem-nas
Pronome Oblíquo Tônico
Os pronomes oblíquos tônicos são sempre 
precedidos por preposições, em geral as preposições a, para, de 
e com. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função 
de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica forte.
O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim 
configurado:
- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo
- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela
- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco
- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas
Observe que as únicas formas próprias do pronome tônico 
são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais 
repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.
- As preposições essenciais introduzem sempre pronomes 
pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos 
contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os 
pronomes costumam ser usados desta forma:
Não há mais nada entre mim e ti.
Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.
Não há nenhuma acusação contra mim.
Não vá sem mim.
Atenção:
Há construções em que a preposição, apesar de surgir 
anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo 
verbo está

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