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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BCM | 2020.2 1 Digestão de Lipídeos Conceitos gerais → Tem início no intestino → A lipase intestinal faz a hidrólise de triacilgliceróis → Essa lipase catalisa a hidrólise de um lipídeo com álcool (hidrólise de ésteres) → Triacilgliceróis são moléculas apolares (hidrofóbicos). Para fazer a hidrólise dessa molécula que é hidrofóbica, a gente micela. → A ação dessa enzima depende da emulsificação das gorduras pelos sais biliares. → Sem os sais biliares, paciente tem prejuízo na ação das enzimas. Parte Clínica: Retirada da Vesícula → Pacientes sem vesículas: esteatorreia. → Paciente não consegue digerir bem os lipídeos e tem problema de esteatorréia. → Tem prejuízo de digestão de lipídeos, não absorve. Sem absorção, vai tudo para o intestino grosso. → O cheiro das fezes é bem pior. Parte Clínica: Orlistat → Se o paciente fizer uso de orlistat e insistir em comer alimentos ricos em gordura a pessoa acaba tendo esteatorreia. → O paciente que usa esse medicamento ele não controla as fezes. → A ideia desse medicamento é diminuir a absorção de ácidos graxos. → Se você tem triacilglicerol e fosfolipídio na alimentação. Você não consegue absorver essas moléculas complexas. Precisa ser hidrolisada e você absorve o acido graxo livre e o glicerol. → Portanto, após a hidrólise de lipídeos e liberação de ácidos graxos livres e glicerol, há absorção para o enterócito. → Dentro do enterócito você volta a formar o triacilglicerol. → Ou seja, ele reesterifica ácidos graxos livres + glicerol em triacilglicerol. (acontece no retículo endoplasmático liso) → As vesículas que brotam do reticulo endoplasmático, formam as lipoproteínas. → No enterócito formamos o quilomícron (lipoproteína). Dentro do enterócito, triacilgliceróis + ésteres de álcool de colesterol + colesterol → empacotados em quilomícron ------------------------------------------------------------------------- Quilomícron → Maior entre todas as lipoproteínas → Menor densidade. → Maior dimensão. → Esse tamanho envolve alguns problemas. Se você tiver por exemplo excesso de triacilglicerol. → Se você tem esse excesso de triacilglicerol no sangue acima de 1000. Você tem um risco alto para desenvolvimento de pancreatite. → Porque quando você faz a absorção de quilomícrons significa que você ingeriu gordura. Você só tem quilomícron se você faz uso de alimentos com gordura. → Paciente que tem muito triacilglicerol na circulação é o mesmo que dizer que ela tem muitas lipoproteínas. → Essas lipoproteínas não necessariamente são só os quilomícrons. (VLDL, LDL) → Essas lipoproteínas transportam triacilglicerol para entregar para os tecidos (ex: tec músculos) → Os quilomícrons transportam ácidos graxos e colesterol (exógenos) do intestino para o organismo. → Os quilomícrons ao circularem pelo sangue sofrem a ação de enzimas localizadas no endotélio vascular. → Essas enzimas são as lipases lipoproteínas. Os quais são responsáveis por catalisar a hidrólise de triacilglicerol em ácidos graxos livres + glicerol. → Os ácidos graxos serão absorvidos pelos tecidos adjacentes (ex: tec músculos). Remanescentes de quilomícrons → São ricos em colesterol → Serão fagocitados pelo fígado → São quilomícrons que não possuem mais triacilgliceróis. → São aqueles que possuem apenas colesterol. → Eles já entregaram todos os ácidos graxos e triacilglicerol. Parte Clínica: Pancreatite → Pacientes que apresentam alta trigliceridemia (acima de 1000ml/dl) apresentam risco de pancreatite aguda. → Estes pacientes tendem a apresentar hiperquilomicronemia. Que é a situação onde o tempo de depuração dos quilomícrons está prejudicado. → A alimentação rica em gordura por essas pessoas é um VENENO. → No caso da pancreatite, orientar paciente para diminuir a ingestão de alimentos ricos em gordura e para diminuir a trigliceridemia orientar para diminuir o carboidrato. VLDL e LDL → transporte de lipídeos do fígado p/ os tecidos. → Lipoproteína de muito baixa densidade → Lipoproteína que tem grande quantidade de triacilglicerol. → Esse TAG em muita concentração faz com que a densidade dela seja baixa. → Essa VLDL sofre ação da lipase lipoproteica. → Lipase lipoproteica também atuará sobre VLDL, retirando ácidos graxos a partir de hidrólise de TAG. JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BCM | 2020.2 2 → Com a remoção de ácidos graxos, a densidade se eleva e VLDL se torna IDL (lipoproteína de densidade intermediária). → A IDL, em passagem pela circulação hepática, tem o restante de ácidos graxos removidos, gerando as LDL (lipoproteínas baixa densidade). → A IDL também pode ser fagocitada pelo hepatócito. → A lipase que retira ácidos graxos da IDL está no fígado. Ou seja, para IDL ser convertida em LDL é necessária uma passagem pela circulação hepática. Visto que, IDL não possui apoCII (importante para ativar lipase lipoproteica). → A LDL leva colesterol para todos os tecidos. HDL → Captura o excesso de colesterol nos tecidos que não foi utilizado e leva para o fígado novamente. → Por isso falamos que quanto mais HDL tivermos, melhor. Colesterol não é ruim Colesterol não é bom Colesterol é vida Apo A1 → função HDL Apo B 100 → LDL Apo B 48 → quilomícrons Apo E → quilomícrons → fagocitose (depuração) → remanescentes pelos hepatócitos Apo C2 → ativa lipase lipoproteica → Deficiência de Apo B100 ou deficiência no receptor de Apo B100 resulta em hipercolesterolemia familiar. ------------------------------------------------------------------------- Lipólise → Não é beta-oxidação. → É hidrólise de triacilgliceróis nos adipócitos. → A lipase hormônio sensível (LHS) tem ação na lipólise. É uma enzima que está lá no adipócito. → Quem faz a regulação hormonal da lipólise é o glucagon. → A lipólise tem início pela ação ao glucagon, que se liga aos receptores de glucagon em adipócitos. → A ação do glucagon ativa PKA (proteína quinase dependente de AMP cíclico). → Ela fosforila perilipinas e lipase hormônio sensível. → Quando eu tenho a fosforilação da perilipina, permite acesso da LHS ao interior da gotícula. → A LHS (lipase hormônio sensível) ativa quando fosforilada. → Os ácidos graxos que são liberados pela ação do LHS, serão lançados na circulação. → Quem transporta esses ácidos graxos é a albumina (proteína plasmática). Ácidos graxos → transportados pela albumina Triacilgliceróis → transportados pelas lipoproteínas ------------------------------------------------------------------------- B-oxidação de ácidos graxos → Via que acontece na mitocôndria → O ácido graxo tem que ser transportado para a matriz mitocondrial. E isso depende de carnitina. → Carnitina é uma molécula que é produzida a partir da lisina (lisina é um AA essencial). → Quando você tem uma desnutrição proteica, tem prejuízo na produção de carnitina. → A carnitina é uma amina que ela é associada com o ácido graxo. → A acil-carnitina é formação do acil-coa com carnitina. → Esse acil-carnitina sofre uma ação de outra enzima onde retina a carnitina e volta com o acil-coA. → Cada volta do ciclo de lynen gera 1 FADH² e 1 NADH = ATP pela cadeia respiratória. → A oxidação completa de Palmitoil-coA a CO² e H²O são 7 voltas no ciclo de Lynen. Equivalendo a 7 NADH e 7 NADH² e 8x aceti-coA que vai para o ciclo de Krebs gerando 3x8 NADH e 1x8 NADH². Suplementação de carnitina é importante para casos de: → desnutrição proteica (baixa quantidade de lisina), → deficiência genética para síntese de carnitina Corpos cetonicos → São ácidos carboxílicos → São compostos importantes para o metabolismo. → É a forma que o fígado encontrou de lançar carbonos oxidáveis provenientes da oxidação de ácidos graxos para que esses carbonos sejam oxidadospor tecidos extra-hepáticos. → Produzidos a partir da b-oxidação hepática. → A gordura ao ser oxidada no fígado pode ser aproveitada pelo cérebro pela forma de corpos cetonicos. ------------------------------------------------------------------------- I N G E S T Ã O D E G O R D U R A T R A N S E S A T U R A D A → Aumenta o LDL -------------------------------------------------------------------------
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