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Museu de Arte Contemporânea de Niterói

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Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Oscar Niemeyer 
Faculdade Madre Thais
Disciplina: 
 Arquitetura e Turismo
Doscente: 
 Ricardo Becker
Discentes:
 Analissa Lima Bransford Leal
 Antônio André Santos Lima
 Cláudio Pereira Marques
 Esther Rodrigues
 Luiza Dos Anjos Gomes
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: História
Tudo começou quando um abastado mecenas – João Sattamini – decidiu doar sua coleção de arte contemporânea, mais de mil peças de prestigiados pintores da vanguarda brasileira. O município de Niterói apoiou essa iniciativa e em 1991 encarregou para o projeto o arquiteto Oscar Niemeyer, que selecionou um promontório na praia da Boa Viagem – ponto estratégico na costa da baía – para a localização do museu.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: História
Após a primeira visita ao mirante da Boa Viagem, Oscar Niemeyer, o então prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, e mais algumas pessoas foram almoçar em um restaurante da cidade. Jorge Roberto pediu ao garçom umas folhas de papel, pois queria ver o esboço da ideia. Rapidamente, o garçom vinha trazendo folhas pequenas, dessas de recado, quando foi interceptado por outro garçom, ouvinte atento da conversa, que lhe censurou baixinho: “Rapaz, traz uma folha maior. Este homem fez Brasília”. De acordo com o depoimento do prefeito, Niemeyer não ouviu o diálogo mas, em questão de segundos, tinha à sua frente um papel ofício imaculadamente branco, onde o pássaro voou pela primeira vez. Ou a flor brotou…
“Como é fácil explicar este projeto! Lembro quando fui ver o local. O mar, as montanhas do Rio, uma paisagem magnífica que eu devia preservar. E subi com o edifício, adotando a forma circular que, a meu ver, o espaço requeria. O estudo estava pronto, e uma rampa levando os visitantes ao museu completou o meu projeto…”
 Oscar Niemeyer
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: Arquitetura
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: História
O Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) foi inaugurado no dia 2 de setembro de 1996 e demorou 5 anos para ser construído.
A ideia da construção foi do prefeito de Niterói na época, Jorge Roberto Silveira, que convidou Oscar Niemeyer para a criação do projeto.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói
A necessidade da construção do museu surgiu quando o colecionador de obras de arte João Sattamini decidiu doar sua coleção de mais de mil peças para a cidade. Trata-se da segunda maior coleção de arte contemporânea do Brasil.
O Museu de Arte Contemporânea de Niterói fica localizado sobre o Mirante de Boa Viagem, na orla de Niterói. 
A obra tornou-se um dos principais cartões postais da cidade.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: Arquitetura
Observando de longe, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói lembra um cálice, um disco voador ou até mesmo um prato.
O prédio sem cantos, segundo Oscar Niemeyer, na verdade representa uma flor de lótus, a flor da criação para os egípcios.
Mesmo tratando-se de uma estrutura pesada e robusta, como veremos ao longo do texto, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói passa uma imagem de leveza.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói
O Museu de Arte Contemporânea de Niterói apresenta o concreto moldado em curvas arredondadas, suaves e modernas, uma das características da obras de Oscar Niemeyer.
O Museu de Arte Contemporânea de Niterói tem 3 pavimentos, sendo 1 semienterrado.
Eles são sustentados por uma base cilíndrica de 9 metros de diâmetro, ancorada numa sapata de dois metros de altura.
No primeiro pavimento, funciona a Administração
No segundo pavimento fica o salão central de exposições envolto pela varanda envidraçada. Lá está a exposição fixa do museu.
Com o espaço circundante da sala de exposição hexagonal disponível como varanda, se trabalhou a ação da paisagem, buscando a invasão da baía ao interior, numa tentativa de museificação da natureza.
O mezanino que circunda todo o interior do museu é dividido em salas menores, destinadas a exposições.
Os vidros da fachada do Museu de Arte Contemporânea de Niterói são de fabricação exclusiva e são capazes de suportar um peso equivalente a 20 pessoas.
Em volta do Museu de Arte Contemporânea de Oscar Niemeyer temos um espelho d’água com 817 m² de superfície e 60 centímetros de profundidade
A famosa rampa é um convite para entrar no Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Ela é feita de concreto vermelho e tem 98 metros de curvas livres no espaço.
Juntamente com o espelho d´água, a base cilíndrica, os vidros fumê e a pintura branca, a rampa ajuda a passar a sensação de leveza do museu.
A forma circular do museu, com 16 metros de altura, juntamente com grandes vãos, resultou em uma solução estrutural essencialmente radial, dividida em seis setores
À noite, ela recebe a iluminação de uma réstia de luz balizadora para facilitar a locomoção dos visitantes.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: rampa (vista aérea)
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: Rampa (visão dos visitantes)
Já no subsolo do Museu de Arte Contemporânea de Niterói os visitantes encontram um auditório para 60 espectadores, um restaurante, um bar e uma área para armazenagem das obras.
O rasgo de vidro no subsolo permite a entrada da iluminação zenital e oferece uma bela vista da paisagem.
Planta Baixa
Curiosidades sobre o Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Ajuda especial
O mobiliário do Museu de Arte Contemporânea de Niterói foi criado por Anna Maria Niemeyer, filha única de Oscar Niemeyer. Ela colaborou com vários projetos do pai, entre eles os prédios públicos de Brasília.
O projeto estrutural ficou a cargo do engenheiro Bruno Contarini, que já trabalhou com Oscar Niemeyer em obras como a da Universidade de Constantini, na Argélia.
Curiosidades sobre o Museu de Arte Contemporânea de Niterói
As escavações feitas no Mirante da Boa Viagem, para a construção da sapata e de todo o seu subsolo, retiraram 5,5 mil toneladas de material, ajudando a aliviar o peso do concreto ali colocado. 
Foram consumidos na obra 32 mil metros cúbicos de concreto, suficientes para levantar um prédio de 10 andares. 
Para erguê-lo, trabalharam 300 operários em três turnos durante cinco anos. O MAC tem 16 metros de altura, sua cúpula tem um diâmetro de 50 metros com três pavimentos. 
A base cilíndrica única, onde está apoiado todo o prédio, tem 9 metros de diâmetro. 
Para a construção dessa base cilíndrica foi feita uma única sapata, que mede dois metros de altura. 
Curiosidades sobre o Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Nos prédios convencionais, as sapatas medem aproximadamente 50 centímetros e são, no mínimo, quatro. 
A estrutura do MAC é completamente segura e tem capacidade para suportar um peso equivalente a 400 quilos por metro quadrado, além de suportar ventos com velocidade de até 200 quilômetros horários
Os vidros do MAC foram fabricados exclusivamente para o projeto. São 70 lâminas, com 18 milímetros de espessura na cor bronze e em modelo triplex. Cada uma das lâminas mede 4,80 metros de altura por 1,85 metro de largura e suporta o peso equivalente a 20 pessoas. A subestação de energia do MAC tem 800 KWA de força. Existem três transformadores, sendo um exclusivo para o sistema de ar condicionado, outro para a iluminação e um terceiro para os demais equipamentos.
Curiosidades sobre o Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Para iluminar todo o salão de exposições são necessárias 400 lâmpadas fluorescentes e 200 dicróicas, estas últimas usadas apenas para as obras de arte. No mezanino, são utilizadas 200 lâmpadas fluorescentes e 200 dicróicas.
A iluminação externa do MAC é feita com 36 faróis de avião. Cada farol tem 1.000 watts de potência e é importado dos Estados Unidos.O objetivo é tangenciar o prédio para dar a impressão de que o MAC está flutuando 10 metros acima das águas da Baía de Guanabara.
Curiosidades sobre o Museu de Arte Contemporânea de Niterói
A praça do MAC tem 2 mil e 400 metros de área livre. Já o espelho d’água, localizado próximo a base cilíndrica, mede mil metros quadrados. O salão de exposições tem 1.100 metros quadrados e o auditório, localizado no subsolo, tem capacidade para 60 pessoas.
O piso interno do MAC é todo em carpete azul. Já na rampa de acesso, que tem 200 metros de extensão, o piso é todo pintado na cor vermelho rubi.
A cúpula do MAC recebeu tratamento térmico e impermeabilizante com material altamente resistente e utilizado para proteção dos foguetes da NASA. Esse material tem capacidade de sofrer uma variação térmica de menos 50 graus centígrados a 250 graus centígrados.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO, POR BRUNO CONTARINI
A arquitetura de Oscar Niemeyer, ao definir-se essencialmente como um grande corpo branco suspenso do terreno, e ocupado principalmente por um grande salão sem pilares, exigia o cálculo de uma estrutura especial, que merece a descrição de seus aspectos mais relevantes.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO, POR BRUNO CONTARINI
O grande salão central, com 462m2, completamente livre de pilares e contornado no alto por um amplo espaço destinado a mostras menores, conhecido como mezanino, levou-nos à execução de quadros, com grandes vigas protendidas e radiais, sob o teto do Museu. Apóiam-se tais vigas em seis pilares com 50cm de diâmetro.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO, POR BRUNO CONTARINI
Os quadros de vigas e pilares formam assim uma espécie de mesa, apoiada por sua vez sobre a estrutura do primeiro pavimento (Administração e setores técnicos). As vigas em que está pendurado o mezanino foram construídas em concreto protendido e avançam em balanços de 11m sob o forro do mezanino, integrando-se hoje à articulação plástica daquele espaço museológico.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO, POR BRUNO CONTARINI
O peso dessa superestrutura, transmitido pelos pilares ou prismas da mencionada mesa ao primeiro pavimento, é sustentado por um conjunto de vigas radiais realizado em concreto protendido; do apoio rígido sobre o pilar central, essas vigas se projetam em balanços de aproximadamente 10m até a periferia circular do bojo externo do Museu.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO, POR BRUNO CONTARINI
O comportamento estrutural das vigas exigiu que a armação negativa, na parte superior delas, passasse de um lado ao outro do apoio central, de forma a equilibrar todo o arcabouço até agora descrito. De fato, o apoio central cilíndrico é oco, para permitir o transporte vertical, por elevador ou placa elevatória, de peças abrigadas no subsolo; por isso, os cabos superiores da armação, forçados a desviar-se do poço, formaram uma estrela com a armação principal das vigas em balanço.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO, POR BRUNO CONTARINI
É assim que o apoio central recebe e absorve, transmitindo-o ao terreno, todo o peso da edificação em pleno funcionamento.
Quanto às fundações, e uma vez que é cavernoso o terreno do promontório de onde o Museu de Niemeyer parece voar para a paisagem, construiu-se sapata com 16m de diâmetro e 5m de altura.
MEMÓRIAS DE CÁLCULO, POR BRUNO CONTARINI
O solo local é resistente. Ressalte-se que a carga total da construção, mesmo considerando o uso do Museu e o efeito dos ventos, é inferior ao peso da terra que foi retirada para a obra; a estabilidade vem do fato de que não se está acrescentando carga suplementar ao solo.
Por fim, as rampas de acesso público foram estruturadas em grelhas de concreto protendido com caixões perdidos.
Bruno Contarini - 2006
Engenheiro civil (responsável pelo projeto do cálculo estrutural do MAC)
A JANELA ABERTA PARA A BAÍA DE GUANABARA
"Não desejava um museu envidraçado, mas com o grande salão de exposições cercado de paredes retas, circulado por uma galeria que o protegesse e permitisse aos visitantes nos momentos de pausa apreciar a vista extraordinária."Oscar Niemeyer
A JANELA ABERTA PARA A BAÍA DE GUANABARA
O MAC de Niterói foi concebido e construído em meio às discussões e revisões pelas quais passa a produção arquitetônica nesta virada de século.
Em paralelo às tendências atuais da produção arquitetônica, que não apenas defendem o pluralismo, como também a revisão do Moderno, Niemeyer mantém o discurso na defesa da simplicidade das formas em seus projetos.
A JANELA ABERTA PARA A BAÍA DE GUANABARA
Adotando o predomínio da linha horizontal e fazendo da estrutura em concreto a própria forma do prédio (o exosqueleto), ao mesmo tempo em que solta o seu volume do terreno, levemente apoiado em pilar único, o arquiteto cria a relação de continuidade da praça com a paisagem e o mar.
A JANELA ABERTA PARA A BAÍA DE GUANABARA
A forma circular do Museu, aliada aos grandes vãos, conduziu-o a uma solução estrutural essencialmente radial, dividida em seis setores, em conformidade com o projeto de arquitetura. 
Tal solução pode ser a lição aprimorada daquilo que Le Corbusier expressou no protótipo da "Maison Domino", ou seja,"a ênfase na horizontal, interpenetração do dentro e fora, criando-se os meios para a fachada livre".
 O plano livre destruiu a fachada fixa, liberando a arquitetura moderna de tal preocupação.
A JANELA ABERTA PARA A BAÍA DE GUANABARA
A transparência da varanda
Uma das características que tem norteado o vocabulário arquitetônico contemporâneo é a aplicação de materiais que, por suas capacidades de permitir a passagem de raios luminosos visíveis, fortalecem (ou facilitam) o diálogo dentro/fora.
Ao dispor a varanda como espaço que envolve todo o salão hexagonal de exposições, Niemeyer trabalha a atuação da paisagem circundante; além de transferir a função de mirante para aquele lugar, também provoca a invasão da paisagem da baía – e toda a sua qualidade sedutora – ao seu interior, num processo de museificação dos objetos operantes no entorno do edifício.
A JANELA ABERTA PARA A BAÍA DE GUANABARA
O percurso
A geometria das áreas expositivas, antecedida pelas curvas da rampa, leva o visitante a um percurso circular, numa caminhada que se inicia no portão da praça, apresentando vários pontos de vistas através das disposições dos elementos arquitetônicos.
A arquitetura do MAC, utilizando o conceito de "promenade architectonique", desde a sinuosa ascensão pela rampa, circulando num sentido – de modo inconsciente – anti-horário pela varanda, fazendo uma interseção pela escada helicoidal que leva ao segundo piso, agora tomando a direção naturalmente horária, sugere ao visitante a sensação espacial de infinito.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: Turismo
O MAC se insere na nova “onda” de arquitetura de museus, em que a própria arquitetura cada vez mais se apresenta como um valor em si mesmo, como uma obra de arte, como algo a ser apreciado como tal e não apenas como uma construção destinada a abrigar obras de arte. Mais do que as obras de arte expostas, o que verdadeiramente atrai os visitantes é o próprio edifício do museu: a arquitetura do MAC parece empobrecer o seu discurso expositivo, podendo chegar a comprometer sua função museológica.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: Turismo
Os museus são vistos agora não apenas como fontes de disseminação cultural, mas também como agentes do desenvolvimento urbano, porque atraem visitantes, criam empregos e geram reportagens positivas sobre as cidades. Um importante aspecto presente nessa negociação da qual resultou a nova imagem da cidade de Niterói é o fato de ela anunciar que – guardadas as devidas proporções e singularidades – a cidade tem um Niemeyer, assim como Bilbao tem um museu assinado por Frank Gehry, São Francisco tem um Mario Botta etc. Portanto, a imagem estratégica de Niterói estaria informando, por meio do Museu de Arte Contemporânea, que existe na cidade uma real vontade de inserção nas redes globais, e que ela pode vir a ser uma confiável cidade-negócio.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói:Turismo
Recentemente, confirmando o já comentado prestígio internacional atingido pelo MAC, o museu teve destaque na mídia por ter sido eleito uma das sete maravilhas do mundo moderno. Uma das mais importantes publicações voltadas para a área turística, a revista americana Condé Nast Traveller, incluiu o Museu de Arte Contemporânea de Niterói em sua lista das sete novas maravilhas mundiais. A arquitetura do museu se transformou em ícone, logotipo da prefeitura, peça publicitária, marca da cidade, com a sua imagem sendo reproduzida infinitamente pela cidade. E, ao se tornar ícone, a população alterou sua percepção a respeito do museu e até de sua cidade.
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: Turismo
Também foi apontado como uma das dez obras mais influentes das últimas cinco décadas pelo Instituto de Gerenciamento de Projetos – ou Project Management Institute (PMI) – uma organização global sediada na Pensilvânia, nos Estados Unidos, elegeu os 50 projetos mais influentes do mundo em diversas categorias. 
Museu de Arte Contemporânea de Niterói: Turismo
O Museu de Arte Contemporânea de Niterói, a Passarela do Samba, além do conjunto de edificações projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer para o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os três ícones arquitetônicos passam a integrar o Conjunto da Obra de Oscar Niemeyer, lista com outras 24 obras, tombadas pelo Instituto no centenário do arquiteto e urbanista, em 2007.

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