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Direito constitucional

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INTRODUÇÃO
A Constituição é a base de todo ordenamento jurídico do estado. Nela estão consagradas as decisões políticas fundamentais que limitam e conferem validade às demais normas do sistema jurídico estas somente poderão existir e produzir efeitos se for compatíveis com a Lei maior. O autor Inocêncio mártires Coelho quando discorre sobre a legitimidade da supremacia do texto constitucional argumenta: “(...) qualquer ato jurídico – seja ele normativo ou de efeito concreto –, para ingressar ou permanecer, validamente, no ordenamento, há se mostrar conforme aos preceitos da Constituição”.
Sendo assim, a Constituição é o instrumento através do qual são estabelecidos os princípios fundamentais de organização e estruturação do estado; constitui um marco na criação de um novo estado ou na reconfiguração de um estado já existente.
Nesse sentido, o presente projeto tem como escopo, estudar e relacionar os princípios constitucionais que servem de base para toda a administração pública, pois sem eles não poderá se sustentar o estado democrático de direito, pois eles são o suporte onde se esteia toda a estrutura do sistema jurídico brasileiro, já que os princípios são o resultado da revolução da sociedade (Legalidade, Igualdade e Fraternidade) e da transformação da história no mundo jurídico.
Dentro deste contexto pretende-se com este estudo provocar reflexões sobre cada um dos cinco princípios contidos no rol do artigo 37 da Constituição Federal onde menciona de forma expressa os princípios fundamentais aplicáveis à administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, são eles: princípio da legalidade, princípio da impessoalidade, princípio da moralidade, princípio da publicidade e princípio da eficiência.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: “Os princípios são as ideias centrais de um sistema, estabelecendo suas diretrizes e conferindo a ele um sentido lógico, harmonioso e racional, o que possibilita uma adequada compreensão de sua estrutura. Os princípios determinam o alcance e sentido das regras de um dado subsistema do ordenamento jurídico, balizando a interpretação e a própria produção normativa”.
Ou seja, princípios são diretrizes que guiam o desenvolvimento de uma ciência. Os princípios na ciência jurídica não apenas lançam as bases de seu desenvolvimento, mas também servem limite, para o alcance do Direito.  
HIPÓTESES DE PESQUISA
O princípio da legalidade prevista no caput do art. 37, da CF, incidente sobre a Administração Pública, determina que esta apenas poderá atuar de acordo com o que a lei expressamente autorizar.
É uma legalidade mais estrita do que a prevista no inc. II, do art. 5º, da Constituição Federal, o qual determina “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
Costuma-se dizer que a Administração Pública atua apenas quando existe autorização legal, no caso de atividade vinculada, ou quando existe previsão legal, no caso de atividade discricionária. Para o particular, no entanto, o princípio da legalidade incide de forma diferente, mais propriamente de acordo com o preceituado no já citado inciso II, do art. 5º, da Carta Magna. Aplica-se ao particular o princípio da autonomia da vontade, em virtude do qual as pessoas podem fazer qualquer coisa desde que não proibida por lei. 	
Essa diferença na incidência do princípio da legalidade decorre da proteção conferida aos direitos individuais contra os abusos cometidos no passado pelos Estados Absolutistas. Portanto, a grande garantia intrínseca ao princípio da legalidade é impor limites ao Estado, que não poderá interferir além do que a lei o autorize sobre a esfera de direitos dos administrados.
Existem duas acepções para o princípio da impessoalidade: 1ª) Impessoalidade relativa aos administrados e 2ª) Impessoalidade relativa à própria Administração.
Impessoalidade relativa aos administrados: neste sentido a Administração desenvolve a atividade administrativa de forma imparcial, sem visar beneficiar ou prejudicar determinadas pessoas, impedindo favorecimentos ou perseguições.  Confunde-se, por este ângulo, com o princípio da finalidade pública, uma vez que a função administrativa é sempre desempenhada tendo em vista o bem comum e o interesse público. Portanto, o interesse de todos/para todos e não apenas de um grupo da sociedade. 	
Eventual ato administrativo que venha a ser realizado sem atendimento aos fins públicos, deverá ser declarado nulo em virtude de desvio de finalidade. De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello, a impessoalidade decorre do princípio constitucional da isonomia, com vistas a garantir tratamento igualitário entre os administrados. Pode-se citar como exemplo do dever de impessoalidade da Administração a previsão contida no inc. II, do art. 37, da Constituição Federal, que exige a aprovação em concurso público como requisito para a investidura em cargos, empregos e funções públicas.
Impessoalidade relativa à própria Administração: por esta acepção a prática dos atos administrativos pelos 	agentes públicos é imputada ao órgão público ou pessoa jurídica estatal responsável pelo agente. Em outras palavras, o agente público pratica o ato não como pessoa física, como se cumprisse sua própria vontade, mas como se fosse a própria instituição pública atuando. Assim, por exemplo, quando um fiscal da prefeitura autua o particular por estar construindo um muro acima da altura determinada no Plano Diretor do respectivo Município, realiza tal ato como se fosse o próprio órgão de fiscalização municipal competente. Eventual contestação à autuação deve ser dirigida ao órgão público competente e não ao agente público que praticou o ato. 	
A própria Constituição Federal determina no § 1º, do art. 37, que na publicidade dos atos administrativos não pode constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, garantindo que qualquer ação pública seja creditada à instituição pública que a está patrocinando e não ao agente público que realizou materialmente o ato.
							
Para que a conduta de um agente público, no exercício de suas atribuições, seja válida, é necessário que atenda aos comandos legais pertinentes.
Pode-se afirmar que o princípio da moralidade, ao ser previsto expressamente no caput do art. 37 da Constituição Federal, passou a inserir a ética, a honestidade, o decoro, a boa-fé e a probidade, principais aspectos do princípio da moralidade administrativa, como requisitos de validade para o ato administrativo, na medida em que a moralidade se tornou positivada no ordenamento jurídico.
Em consequência, eventual ato que não se coadune com a conduta moralmente correta exigida do administrador será considerado nulo, podendo ser assim declarado pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, quando provocado. 	
No ordenamento jurídico atual foram previstos vários mecanismos jurídicos tendentes a coibir condutas antiéticas ou desonestas.  Uma das garantias expressas no art. 5º, da Constituição Federal, em seu inciso LXXIII, é a ação popular, nos seguintes termos: “qualquer cidadão é 	parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e de ônus da sucumbência”. 
Ainda no texto constitucional, o § 9º, do art. 14, determina que lei complementar preveja casos de 	inelegibilidade a fim de proteger a probidade administrativa e a moralidade para o exercício de mandato considerada a vida pregressa do candidato; e o art. 15, em seu inciso V, prevê que a condenação por improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º da Constituição, é causa de perda ou suspensão de direitos políticos. 
Por sua vez, o § 4º, do art. 37, determina que “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”. 	
A legislação infraconstitucional também prevê a exigência de conduta moralmente adequada por parte da Administração, muitas vezes com a determinação das sanções correlatas. 
A previsão do princípio da publicidade no caput do art. 37, da Constituição Federal, justifica-se pela própria natureza pública dos interesses tutelados pela Administração.
Se os bens e interesses por ela geridos são da coletividade, logicamente deve existir um sistema que possibilite à sociedade o controle das ações da Administração Pública. Os administrados têm a prerrogativa de exigir da Administração transparência na sua conduta, e referida transparência fica garantida pela publicidade das ações e decisões do Estado. 	
Tal prerrogativa, no entanto, não é absoluta. O inciso XXXIII, do art. 5º, da Carta Magna, posteriormente regulamentado pela lei n. 11.111/2005, afirma que: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. 
Sendo assim, o direito a receber informações prestadas por órgãos públicos não vigora quando a informação for imprescindível à segurança da sociedade e à segurança do próprio Estado. Referida ressalva também deve se harmonizar com o que determina o inc. LX, do mesmo dispositivo constitucional, o qual prevê que “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”.
Portanto, os atos processuais praticados pela Administração Pública estarão excepcionalmente resguardados por sigilo quando seja imprescindível resguardar a intimidade e o interesse social. 	
O princípio da publicidade, em outro sentido, é entendido como requisito de eficácia dos atos administrativos. 	Sendo assim, enquanto não realizada publicação de um ato administrativo este não poderá produzir efeitos. Exemplificativamente podemos mencionar a regra contida no parágrafo único, do art. 61, da lei 8.666/93, que determina como condição indispensável para a eficácia do contrato administrativo, a publicação resumida do instrumento do contrato.
O princípio da eficiência é um dos princípios mais modernos previstos expressamente na Constituição Federal, tendo sido introduzido pela EC n. 19/98, seguindo os postulados da reforma administrativa.
De acordo com Hely Lopes Meirelles eficiência é a realização, pelo agente público, de suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. Para a professora Odete Medauar “(...) o princípio da eficiência determina que a Administração deve agir, de modo rápido e preciso, para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população”.	
A ideia de eficiência liga-se aos conceitos de boa administração, de efetividade na prestação dos serviços à comunidade, de rapidez no atendimento das demandas, de economicidade de tempo e de custos na realização da função administrativa de forma a obter a melhor relação custo/benefício.
JUSTIFICATIVA
A iniciativa de pesquisar esse tema ocorreu a partir da observação de que, cresce cada vez mais o interesse dos operadores do direito, em aplicarem os princípios constitucionais em todos os ramos do direito e principalmente na administração pública. Os princípios não são lei, no entanto, para que prevaleça o estado democrático de direito, eles deverão ser respeitados e obedecidos.
OBJETIVOS
Geral
O estudo proposto pretende analisar de forma reflexiva os princípios constitucionais que servem de base para toda a administração pública.
. Específico
Verificar o princípio da legalidade prevista no caput do art. 37, da CF, incidente sobre a Administração Pública.
Explorar as duas acepções para o princípio da impessoalidade: 1ª) Impessoalidade relativa aos administrados e 2ª) Impessoalidade relativa à própria Administração.
Explicar que a conduta de um agente público, no exercício de suas atribuições, seja válida, é necessário que atenda aos comandos legais pertinentes.
Reconhecer a previsão do princípio da publicidade no caput do art. 37, da Constituição Federal, justificada pela própria natureza pública dos interesses tutelados pela Administração.
Expor o princípio da eficiência como um dos princípios mais modernos previstos expressamente na Constituição Federal, tendo sido introduzido pela EC n. 19/98, seguindo os postulados da reforma administrativa.
REFERENCIAL TEÓRICO
Os pressupostos metodológicos deste trabalho serão fundamentados nos parâmetros de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, tendo em vista o objeto de estudo que é “Os princípios constitucionais norteadores da administração pública”.
De acordo com Maria Sylvia di Pietro a partir da Constituição de 1988 ocorreu um alargamento 	do princípio da legalidade, em virtude da adoção do Estado Democrático de Direito pela Lei Maior. Signifca dizer que 	a Administração Pública passou a se submeter não somente à lei em sentido formal, mas também ao Direito. 
Nesse sentido, e em decorrência do referido alargamento, restou ampliado o controle judicial sobre a validade dos atos administrativos, pois a legalidade da conduta da Administração não está mais restrita aos comandos estritamente legais.
A partir de 88 sua atuação passou a ser limitada, também, pelo Direito. Caso um ato administrativo venha a ser praticado sem a observância dos limites impostos por lei, ou pelo Direito, será considerado inválido, podendo esta invalidade ser reconhecida pela própria Administração ou decretada pelo Poder Judiciário, quando provocado.	
 
Em relação ao princípio da impessoalidade, Hely Lopes Meirelles(2002, p. 89 e 90), afirma que “O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico principio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal.”
Em consequência da aplicação do princípio da impessoalidade as atividades praticadas pelos funcionários públicos é a  administração que os está praticando, pois o agente atua em nome da administração e não em nome próprio.
Reforçando mais a respeito desse assunto, Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que o exercício de fato que acontece quando funcionários irregulares (aqueles que não são investidos no cargo) praticam atos, esses atos serão válidos, tendo em vista que os atos são do órgão público e não do agente que o praticou. 
Sobre o princípio da Moralidade, Aurélio  Buarque de    Holanda   Ferreira  (1986,  p.  1.158),  traz   a seguinte definição ““Moral. Do lat. Morale. Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto, para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. É o conjunto de nossas faculdades morais, brio, vergonha”.
METODOLOGIA
A partir da escolha do tema a ser trabalhado no projeto de pesquisa, será feito um levantamento bibliográfico objetivando o embasamento teórico das discussões e relacionando à conceituação dos principais termos empregados na pesquisa e referenciando através da visão de renomados autores que se destacam nos estudos concernentes ao tema, que realizaram artigos, monografias, teses, pesquisa empírica e demais documentos de natureza cientifica na busca de maiores informações. Haverá também, pesquisa na internet em sites que abordam assuntos relacionados ao trabalho.
A pesquisa dar-se-á por meio de levantamento de dados bibliográficos e a partir dos métodos de análises da pesquisa bibliográfica (resumos, fichamentos, etc.,), far-se-á diversas correlações para a realização de um estudo interpretativo e analítico. Realizada essa trajetória, será iniciada a escrita do Trabalhode Conclusão de Curso (TCC).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A nossa Constituição Federal escolheu como um de seus princípios fundamentais, a Moralidade, em que toda a administração Pública deverá obedecer em todos os seus atos praticados, pois a moralidade administrativa é princípio informador de toda a ação administrativa.
 
 Meireles (2002), diz que conforme a CF/88 em seu artigo 37, em que traz os princípios para a administração pública, no caso do princípio da publicidade, esse tem a intenção de tornar público, tanto os atos da administração, como também o comportamento dos agentes públicos, no que tange aos atos já praticados, como também aos atos que ainda serão praticados, e todo cidadão tem direito a pedir qualquer tipo de certidão ou cópias desses atos, devido a sua obrigatória publicidade.
 
Para Silva (2007), o poder público, exatamente por ser público, por pertencer ao povo, deve ser transparente para que toda a população saiba o que esta acontecendo ou que ainda irá acontecer dentro da administração pública, para ver se o público concorda ou não, pois é em nome do povo que os atos serão praticados, e o público tem o direito de saber e contestar se necessário.
 
Trazendo uma simples definição de Eficiência do Dicionário Aurélio (1977), podemos dizer que esta, é a ação de se produzir um efeito desejado por alguém. E Moraes (1999, p. 65), diz que “Eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, primando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.
 
Meirelles (1990, p. 90), diz que o administrador público tem dever de ser eficiente: “[...] que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional”. Isso quer dizer que a Administração Pública deve sempre buscar aperfeiçoar a prestação dos serviços públicos, ou melhorando os que não estiverem satisfatórios, ou ainda, mantendo a qualidade dos serviços que estiverem suprindo as expectativas, tendo sempre como finalidade diminuir gastos, zelando pela qualidade nos serviços, e o bem comum.
 
Sendo assim, os Princípios compõem toda a base de um sistema, e não existe hierarquia entre eles, cada um é importante em uma área da administração pública ou jurídica, sendo que para cada caso concreto, rege um princípio específico, e tanto os princípios quanto as normas jurídicas, devem ater ao bem estar social, e o sistema jurídico deverá estar sempre zelando a fim de garantir a aplicação das normas e dos princípios, seja em qual ramo do direito estas estarem, para  que sempre  prevaleça o Estado Democrático de Direito no País.
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 15. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 	
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2008. v. 1. 
FERREIRA, Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, 2 Ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 12. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. 	
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 20. ed. São Paulo: Malheiros, 1995. 	
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2007.

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