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SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO: A CRISE E SEUS REFLEXOS NO SÉCULO XXI1 Autor 2 RESUMO Esse artigo se trata de um corte de um projeto de pesquisa que relata sobre o tema: “A crise no sistema carcerário brasileiro” visando destacar e abordar o momento difícil que o sistema prisional se encontra, suas consequências e as prováveis soluções. O objetivo do artigo é apresentar e propor análise sobre a situação atual das prisões em todo o Brasil destacando os principais problemas e colocando em ênfase a falta de investimento por parte do Governo. O método utilizado foi o qualitativo, como ferramenta para a análise do artigo, utilizando também o estudo quanto de documentos, como de pesquisas e opiniões de autores. O artigo vai especificar os principais fatos que levam o sistema carcerário ao caos, demonstrando os reflexos desses transtornos na sociedade como um todo, buscando assim soluções prováveis para isso. PALAVRAS-CHAVE: (Crise. Prisões. Estrutura. Caos). SEÇÃO 1 (INTRODUÇÃO) “A norma, está inscrita entre as “artes de julgar”, ela é um princípio de comparação. Sabemos que tem relação com o poder, mas sua relação não se dá pelo uso da força, e sim por meio de uma espécie de lógica que se poderia quase dizer que é invisível, insidiosa.” Michel Foucault. O sistema prisional brasileiro vem passando por inúmeros problemas já há muito tempo e segundo a diretora de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional, Valdirene Daufemback a sociedade banalizou as prisões, pois essa deveria servir 1 Trabalho solicitado para atribuição da nota, no componente curricular Metodologia da Pesquisa Científica, ofertado pela professora Daniela Reis. 2 Cursistas do 1º período de Direito da Faculdade Nobre https://www.pensador.com/autor/michel_foucault/ como modo de inclusão social do preso, porém, em contrapartida, eles se importam mais com o passado do indivíduo do que com o futuro. Lewandowski destaca em sua fala que “o preso pode estar privado do direito de liberdade por um período determinado, mas ele não perde seus outros direitos e, sobretudo, o direito à dignidade humana” e vale ressaltar que isso na maioria das vezes não acontece já que os presos são submetidos a péssimas situações de higiene, alimentação e a superlotação prejudicando assim a sua saúde e colocando em risco o seu direito a dignidade humana como prevê no art. 1º, III da Constituição Federal de 1988: Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III – a dignidade da pessoa humana. É possível observar e entender que uma das grandes causas do caos nesse sistema é a falta de investimento por meio do Estado como o deputado Domingos Dutra que é relator da CPI do Sistema Carcerário da Câmara apontou: “O principal problema é o desprezo do agente público em relação à população carcerária”. Em contrapartida, o assessor jurídico da Pastoral Carcerária, Davi Pedreira afirma que a falta de política nacional para ressocialização desses indivíduos é o principal problema a ser destacado quando se fala no assunto. O que motivou a escolha dessa temática foi à relevância e ênfase que se tem dado ultimamente a esse assunto na mídia, e principalmente para apresentar as situações reais e precárias em que se encontram o sistema carcerário, expondo assim a complexidade do mesmo, buscando dessa forma mudanças necessárias por meio de autoridades para que haja melhorias nesse setor. Os objetivos desse instrumento científico foram apresentar a situação atual do sistema carcerário pautando para o prejuízo quanto à ressocialização dos indivíduos e a situação precária em todos os setores. Discorrer sobre esse tema é fundamental para tomarmos conhecimento da situação e propor mudanças ao governo que visem trazer melhorias, para um funcionamento mais adequado dessas instituições como o próprio deputado Paulo Teixeira citou: “... ter a coragem de propor essas mudanças para permitir a reinserção social dos presos, por meio de educação e assistência à saúde, além, é claro, de adotar outras medidas, como desarticular a ação de organizações criminosas nos presídios”. SEÇÃO 2 (REFERENCIAL TEÓRICO) Sistema carcerário brasileiro Preliminarmente convém salientar que, o sistema prisional brasileiro se tornou fator constante de conflito social e está em colapso, e isso é consequência de uma falência de uma metodologia penitenciária. Diante disso, faz-se necessário uma explicação detalhada do assunto. Destarte, precisamos entender como funciona o sistema prisional brasileiro, com uma população de 200 milhões de pessoas, o Brasil tem mais de 700 mil pessoas vivendo em prisões, mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros, os dados apresentados são do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen). O sistema prisional brasileiro tem capacidade para apenas pouco mais de 300 mil pessoas, segundo dados de junho de 2016 divulgado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Ou seja, temos mais de dois presos para cada vaga no sistema prisional, essas vagas não são suficientes para quantidade de encarcerados que vêm aumentando em grande massa no Brasil, os principais motivos para que esta população aumente está divido em roubo, tráfico de drogas e furto, é válido ressaltar que 40% dos presos no Brasil nem foram condenados ainda, até porque não há que os defenda, não existe defensores públicos suficientes e a maioria não tem dinheiro para pagar advogado. Cuidar do bem estar do preso é responsabilidade do governo, isso é lei, lei que na verdade não está sendo cumprida, a segurança dos detentos é praticamente nula, sem contar na saúde, eles não recebem os cuidados necessários e têm mais chances de adquirirem doenças, como HIV e Tuberculose. A cadeia brasileira não faz o papel que lhe é proposto, que é reabilitar o detento para conviver em sociedade. A partir de análises também é notório o quanto as mulheres sofrem na prisão, muitas vezes são colocadas juntas com homens na mesma cela por falta de espaço e na maioria dos casos as mesmas acabam sendo estupradas, não tem acesso a absorventes e ainda são obrigadas a lavarem as roupas dos encarcerados, além de viverem em situação precária ainda são obrigadas a conviverem com o machismo. O sistema prisional brasileiro vem de um instituto desfalecido e arcaico, que representa a síntese de séculos de história do sistema de penas. Na Antiguidade Clássica, aquele que cometesse qualquer tipo de crime era condenado à pena de morte, passando para Idade Média por a ideologia ser mais religiosa as penas eram corporais, com o surgimento do capitalismo a base da pena agora é o cárcere. De acordo com essa perspectiva podemos perceber que o sistema carcerário corresponde a uma síntese histórica do sistema de penas. Quando um indivíduo é condenado à prisão ele é retirado do seu ambiente social e passa a ser inserido em uma realidade isolada, com uma cultura de violência, desrespeito, situação precária de saúde e higiene, sem contar na tortura que os prisioneiros enfrentam mentalmente. Apesar de não vivermos mais em um período opressor, o sistema carcerário brasileiro continua sendo visto como um símbolo de tortura. A má infraestrutura das cadeias faz com que os presos firmem lutas diárias para sobreviverem, vivem em situação desumana, o que consequentemente se não for combatido, ao final da pena o indivíduo terá dificuldades para se reintegrar na sociedade. É perceptível que a maneira que os encarcerados são tratados, fere os direitos humanos, e por isso devem acontecer mudanças que mude o rumo que a situação está tomando. É dever de o governo investir na extensão de cadeias, para queassim evite a superlotação, também é dever do governo dar acesso à saúde pública, pois se trata de um direito universal, logo é imprescindível equipes médicas e fiscalização desses cuidados. Em dezembro de 2016, o Ministério da Justiça liberou 1,2 bilhões aos Estados, do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), para a construção de presídios e modernizar o sistema prisional. Isso é considerado necessário, pois não são apenas os prisioneiros que sofrem as consequências, mas até mesmo o próprio Estado, pois quando esses indivíduos saem da prisão e não conseguem se reintegrar à sociedade voltam para o mundo do crime e o mesmo ciclo é repetido sucessivamente. Será feito um estudo de como surgiu o direito de punir e como surgiram às primeiras prisões, entretanto, para melhor compreensão do mesmo, é fundamental a opinião de autores. Evidencia Eugenio Raúl Zaffaroni, jurista e magistrado argentino, que a pena, há séculos procura um sentido e não encontra, porque não tem sentido a não ser como uma forma de manifestação de poder. Segundo Foucault apud Porto (2008), explica que é preciso eliminar a confrontação física que existe entre o Estado e o condenado. O Estado não pode ceder à sede de vingança e ao prazer de punir. Salienta Cordeiro (1998), a partir do século XVIII a prisão passou a ser a representação do poder de punir, e a pena prisional passou a ser aplicada a quase todos os tipos de crime. Porém, acredita-se que a pena do sistema prisional é inútil e nociva, pois acaba não atingindo ao que à mesma propõe. Ainda seguindo os ensinamentos de Porto (2008) a primeira prisão brasileira foi inaugurada em 1850 e a mesma era chamada de Casa de Correição da Corte, localizada no Rio de Janeiro, as celas possuíam duas janelas, uma voltada para o interior e outra para exterior, permitindo que a luz atravessasse o ambiente de lado a lado. A arquitetura dessa composição é marcada pela formação de anéis nas extremidades, em que ficam as celas, e por uma torre central, com visão ampla do ambiente. Atualmente a mesma funciona como Museu Penitenciário. Porto, (2008) afirma que de acordo com dados publicados pela Fundação internacional Penal, e Penitenciária, o Brasil é o pais da América Latina com a maior população carcerária. A superlotação é um dos problemas mais graves que atinge o sistema prisional brasileiro, ocasionando a morte de detentos. Segundo Junqueira (2005), ele afirma que em relação à devida assistência a saúde dos detentos, serão dados aos presos tratamento preventivo e curativo, além dos atendimentos médico necessário. A assistência jurídica é precária visto que faz do preso um verdadeiro refém das mazelas da justiça. SEÇÃO 3 (METODOLOGIA) Metodologicamente, se fez uma pesquisa de natureza qualitativa para que seja exequível a compreensão dos sentidos atribuídos ao objeto de estudo. Vale-se da mesma pois, segundo Malhotra et al (2005) o objetivo da pesquisa qualitativa é a obtenção da compreensão qualitativa do problema. Ademais, a investigação descreve-se por meio de um estudo bibliográfico sistemático que procura compreender o crescimento da criminalidade na sociedade vigente, consequentemente gerando a superlotação dos presídios brasileiros. Como exemplificava Porto (2008) O Brasil é o país da América Latina com maior população carcerária. Desse modo, optou-se por uma pesquisa de caráter exploratório para que nesse interim, seja possível proporcionar maior familiaridade com o problema do sistema prisional brasileiro, explorando grande parte das possibilidades existentes dentro da metodologia. Com isso, foi empregado o uso da análise documental para a coleta de dados, por representarem uma fonte natural de informação, documentos ‘’ não são apenas uma fonte de informação contextualizada, mas surgem num determinado contexto e fornecem informações sobre esse mesmo contexto’’ (Lüdke & André,1986, p.39) sendo assim vantajoso pelo seu baixo custo e estabilidade das informações. Em virtude de se tratar de uma pesquisa bibliográfica, não houve a presença de uma população. Os locais utilizados para o andamento da investigação foram fontes como o Google Acadêmico, Google, biblioteca da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e biblioteca da Faculdade Nobre (FAN) SEÇÃO 4 (ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS) No âmbito atual, o sistema prisional brasileiro encontra-se em condições de falência ou abandono extremo, criando um sentimento de hesitação frente a sua concreta eficácia, provocando questionamentos quanto a possibilidade de obtenção de efeitos positivos do cárcere sobre o apenado desse modo A prisão não é um espaço isolado. É um sistema onde, a toda hora, presos conseguem cavar buracos, advogados e parentes circulam. Ele é furado. Quando a delinquência toma um caráter muito maciço, e o funcionamento da polícia e da Justiça está associado à corrupção, o controle disso se torna algo altamente problemático. A prisão, na verdade, faz parte desse contexto social que está em crise. Claro que, se não há recursos para melhoria das condições do sistema judiciário e prisional, a situação piora, como estamos vendo agora (MOTTA, falta o ano) Neste interim, é perceptível que, esse ambiente aliado a razões negativas como: o uso de drogas, má alimentação, falta de higiene, provocam um comportamento ainda mais violento vista que o apenado é duplamente penalizado. Desse modo, em face do paradoxo que é o atual sistema carcerário brasileiro, temos o por um lado o acentuado avanço da violência, o clamor pelo recrudescimento de pena e, do outro lado, a superpopulação prisional e as nefastas mazelas carcerárias (ARRUDA, 2016). Consequentemente, a ressocialização dos presos se torna quase inoperante ou até mesmo inexistente, vista as problemáticas que já circundam o sistema vigente de acordo com os últimos dados coletados, a população prisional brasileira chegou a 607,731 pessoas. Pela primeira vez, o número de presos no país ultrapassou a marca de 600 mil. O número de pessoas privadas de liberdade em 2014 é 6,7 vezes maior do que em 1990. Desde 2000, a população prisional cresceu, em média, 7% ao ano, totalizando um crescimento de 161% valor dez vezes maior que o crescimento do total da população brasileira, que apresentou aumento de apenas 16% no período, em uma média de 1,1% ao ano. (MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2014) Cabe ainda ressaltar que o governo fez investimento de cerca de R$ 1,1 bilhão nos presídios brasileiros para a construção de mais vagas. (MINISTÉRIO DA JUSTIÇA). O que ainda não atinge a demanda do país, pois os ex-detentos apresentam um alto grau de probabilidade de reincidência, por conta da vida descomplicada do crime frente a realidade dificultosa do trabalhador brasileiro. Nesse âmbito, consequentemente é resultante do quadro carcerário a abstração de direitos básicos dos presos. Com isso, o sofrimento físico, a dor do corpo não são mais os elementos constitutivos da pena. O castigo passou de uma arte das sanções insuportáveis a uma economia dos direitos suspensos. Se a justiça ainda tiver que manipular e tocar o corpo dos justiçáveis, tal se fará à distância, propriamente, segundo regras rígidas e visando a um objetivo bem mais “elevado”.” (FOUCAULT, MICHEL. 2013. P. 16) Resultante a essa conjuntura, se fazem necessárias mudanças impreteríveis, pois a eficácia e real cumprimento da Lei de Execução Penal se torna quase irreal. Como exemplo, podemos citar o art. 88 da LEP, que difere bastante da realidade vigente: Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório, aparelho sanitário e lavatório. Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular: a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana; b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados). Comisso, Camargo (2006) retrata a necessidade de mudanças conjunturais urgentes: Mudanças radicais neste sistema se fazem urgentes, pois as penitenciárias se transformaram em verdadeiras "usinas de revolta humana", uma bomba-relógio que o judiciário brasileiro criou no passado a partir de uma legislação que hoje não pode mais ser vista como modelo primordial para a carceragem no país. Para isso, A redução da população prisional permitirá, aliás, associar a diversificação de penas de substituição à criação de novos estabelecimentos penitenciários, com outras dimensões, estruturados segundo modelos organizatórios diferenciados e dispondo de secções adequadas para tornar viáveis formas especificas de tratamento; a obtenção de outra relação numérica entre operadores penitenciários e reclusos; a melhor seleção e formação do pessoal; a participação regular de técnicos especializados provenientes do exterior; e, finalmente a organização racional do trabalho penitenciário que, como é sabido, em grande número de casos nem sequer é oferecido. (RODRIGUES, 2001, p. 49) SEÇÃO 5 (CONSIDERAÇÕES FINAIS) O sistema prisional brasileiro atualmente é um caso típico de violação da dignidade humana, aonde os detentos se encontram em péssimas condições de higiene, superlotação o que ocasiona na maioria dos casos brigas, abusos morais ou até mesmo físicos quando na verdade essas prisões auxiliar esses indivíduos a se engajarem novamente na sociedade. A superlotação como foi dito anteriormente é um problema constante, pois os prisioneiros se encontram na maioria das vezes amontoados em um espaço ínfimo frente à quantidade de pessoas. As doenças também são comuns graças à falta de higiene desses locais. O próprio estado por sua vez mostra-se incapaz ou até mesmo negligente quando se trata dessa situação. A crise do sistema Penitenciário Brasileiro normalmente é tratada pela perspectiva exclusiva da Segurança Pública e não como reflexo de um problema social. A segurança dos presídios não garante a real proteção da sociedade, aos agentes e nem tampouco aos próprios presos. Os investimentos financeiros para melhorar as condições e manter sempre a manutenção desses presídios deveriam ser altos, para assim mantê-los sempre em bom estado cumprindo assim seu devido papel na sociedade. Com todos esses impactos causados pelo caos no sistema, percebe-se que é difícil conseguir a ressocialização desses presidiários, gerando assim um forte índice de reincidência e de exclusão. A criação de novos postos de reclusão e planos de ressocialização não serão válidos sem haja a participação detento em atividades que ocupem o seu tempo enquanto recluso e principalmente após a sua liberdade. Conclui-se, portanto, que para haver mudanças no sistema prisional brasileiro é necessário que a sociedade progrida para além do positivismo jurídico, melhore solidariedade e fraternidade, na compreensão do que sejam os direitos humanos e dignidade, o que exige políticas públicas destinadas à educação e ao aprimoramento da cultura social nessa área e o envolvimento efetivo da sociedade nessa difícil tarefa de construção de uma sociedade justa, livre e solitária. A educação deve ser inserida nos centros penitenciários, pois é de suma importância para a ressocialização dos detentos, ainda contando com a mão de obra dos encarcerados e projetos desenvolvidos por alguns órgãos públicos visando à parceria com empresas privadas e a conscientização da sociedade. REFERÊNCIAS https://www.imaginie.com.br/temas/tema-de-redacao-sistema-carcerario-brasileiro- problemas-e-solucoes/ https://www.pensador.com/frase/MTE2MzU0Nw/ https://www.cartacapital.com.br/sociedade/pela-humanizacao-do-sistema-carcerario https://www.significados.com.br/dignidade-da-pessoa-humana/ http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI2139816-EI5030,00- Prisoes+problemas+vem+de+falta+de+investimento+dizem+analistas.html http://justificando.cartacapital.com.br/2017/01/09/o-caos-no-sistema-carcerario- brasileiro-em-busca-de-alternativas/ https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=11123 https://www.google.com.br/amp/s/anapriscillalacerdalopes.jusbrasil.com.br/artigos/301458962/ analise-critica-sobre-o-sistema-penitenciario-brasileiro/amp https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3373862/mod_resource/content/1/resultados.pdf https://www.google.com.br/amp/s/pedromesquita92560.jusbrasil.com.br/artigos/252789746/sist ema-prisional-brasileiro/amp https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/8835/8835_7.PDF https://docs.google.com/document/d/1lZhZg8smGyuMfRtHJIyGJ7UOAapYsgD5MGeQU gZGaKQ/edit?usp=sharing https://www.imaginie.com.br/temas/tema-de-redacao-sistema-carcerario-brasileiro-problemas-e-solucoes/ https://www.imaginie.com.br/temas/tema-de-redacao-sistema-carcerario-brasileiro-problemas-e-solucoes/ https://www.pensador.com/frase/MTE2MzU0Nw/ https://www.cartacapital.com.br/sociedade/pela-humanizacao-do-sistema-carcerario https://www.significados.com.br/dignidade-da-pessoa-humana/ http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI2139816-EI5030,00-Prisoes+problemas+vem+de+falta+de+investimento+dizem+analistas.html http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI2139816-EI5030,00-Prisoes+problemas+vem+de+falta+de+investimento+dizem+analistas.html http://justificando.cartacapital.com.br/2017/01/09/o-caos-no-sistema-carcerario-brasileiro-em-busca-de-alternativas/ http://justificando.cartacapital.com.br/2017/01/09/o-caos-no-sistema-carcerario-brasileiro-em-busca-de-alternativas/ https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=11123 https://www.google.com.br/amp/s/anapriscillalacerdalopes.jusbrasil.com.br/artigos/301458962/analise-critica-sobre-o-sistema-penitenciario-brasileiro/amp https://www.google.com.br/amp/s/anapriscillalacerdalopes.jusbrasil.com.br/artigos/301458962/analise-critica-sobre-o-sistema-penitenciario-brasileiro/amp https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3373862/mod_resource/content/1/resultados.pdf https://www.google.com.br/amp/s/pedromesquita92560.jusbrasil.com.br/artigos/252789746/sistema-prisional-brasileiro/amp https://www.google.com.br/amp/s/pedromesquita92560.jusbrasil.com.br/artigos/252789746/sistema-prisional-brasileiro/amp https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/8835/8835_7.PDF https://docs.google.com/document/d/1lZhZg8smGyuMfRtHJIyGJ7UOAapYsgD5MGeQUgZGaKQ/edit?usp=sharing https://docs.google.com/document/d/1lZhZg8smGyuMfRtHJIyGJ7UOAapYsgD5MGeQUgZGaKQ/edit?usp=sharing
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