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Exame Intrabucal odontograma e periodontograma EXAME INTRAORAL O exame clínico odontológico intraoral viabiliza a identificação dos sinais e sintomas das alterações detectadas na região bucomaxilofacial; ao mesmo tempo permitem que o profissional obtenha as informações sobre a saúde sistêmica do paciente; deve permitir o reconhecimento dos sinais, sintomas e objetivos das alterações encontradas no campo bucomaxilofacial. ODONTOGRAMA I E II No que tange ao exame intraoral, o odontograma é um diagrama padrão e consiste na representação gráfica dos elementos dentários. deve permitir o reconhecimento dos sinais, sintomas e objetivos das alterações encontradas no campo bucomaxilofacial. Ele facilita a elaboração do plano de tratamento e execução dos procedimentos planejados. O odontograma é uma parte importante do histórico clínico do paciente; quando examinado, o dentista descobre informações importantes, como condição geral da cavidade, elementos em que são necessárias intervenções, tratamento e acompanhamento do paciente; histórico de intervenções odontológicas anteriores. Odontograma de Santos modificado por Ivo Bem (2010). FORMA DE PREENCHIMENTO → Marcação da presença de restaurações insatisfatórias que necessitam de reparo ou troca: → Restaurações em amálgama e em resina quando satisfatórias são assinaladas da mesma forma, em azul preenchido: → Dentes com tratamento endodôntico satisfatório tem os seus condutos radiculares assinalados com azul no odontograma: → Casos de exposição pulpar com necessidade de tratamento endodôntico, assinalar em vermelho: → Dentes ausentes são assinalados com um X em azul. Caso o paciente apresente um dente que necessita de exodontia, assinalar com um X em vermelho: → Dentes ausentes ou sem sinal de exodontia. Pode ser uma anodontia ou dente incluso. Necessita de radiografia para fechar o diagnóstico. Assinalar com interrogação e anotar no campo observações: → NO CASO DE COROAS PROTÉTICAS: marcar toda a coroa em azul, se estiver satisfatória, ou circundar em vermelho, se houver necessidade de troca. Se for realizar outro odontograma com os tratamentos realizados, pode assinalá- los em preto, por exemplo, deixando sempre as cavidades restauradas preenchidas. → A nomenclatura (abreviatura) corresponde a cada face do dente: vestibular (V), mesial (M), distal (D), palatino (P), lingual (L), oclusal (O) e incisal (I). Quando a lesão cariosa ou restauração envolver mais de uma face, deve-se fazer a representação das faces envolvidas ao mesmo tempo. Por exemplo, ser uma lesão cariosa estender desde a face oclusal até a face distal, usar a nomenclatura: restauração na face OD (ocluso-distal). Face DV (disto-vestibular) Face D (distal) PERIODONTOGRAMA I E II O periodontograma é um registro clínico no qual os resultados mais relevantes da exploração odontológica e periodontal são refletidos, considerando-se os periodontos de proteção e sustentação do dente. O exame periodontal deve ser sistemático, começando na região de molares (na maxila ou na mandíbula) e prosseguindo por todo o arco dentário. Ele é importante para detectar sinais precoces de doença gengival e periodontal. Fichas de registros dos achados periodontais e associados proporcionam um guia para um exame direto e para registrar as condições do paciente. Elas também são usadas para avaliação das respostas apresentadas ao tratamento e comparação com as visitas posteriores. No periodontograma exemplificado abaixo, o registro da profundidade de sondagem é realizado em 6 sítios por dente, sendo 3 sítios na face vestibular (mésio-vestibular, médio-vestibular e disto-vestibular), sendo o mesmo realizado nas faces lingual/palatina. Por isso, em cada quadrado, há 3 subdivisões. A profundidade de sondagem (medida da base do sulco/ bolsa periodontal à margem gengival), nível clínico de inserção, recessão gengival (que pode ser calculada pela diferença entre nível clínico de inserção e profundidade de sondagem), são representados por números e 6 sítios por dente. Após esse exame, deve-se assinalar a presença de sangramento à sondagem. Os outros dados, como mobilidade e lesão de furca, devem ser assinalados como uma unidade por dente. O índice de sangramento do sulco proporciona uma avaliação objetiva, facilmente reproduzível do estado da gengiva. Ele é usado para detectar mudanças inflamatórias precoces e a presença de lesões inflamatórias na base da bolsa periodontal, uma área inacessível ao exame visual. O paciente pode, facilmente, entender esse índice, logo, este pode ser usado para aumentar sua motivação quanto ao controle da placa.