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Avaliação do Aparelho Reprodutor Feminino: Diagnóstico por Imagem

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GABRIELLA PACHECO - MED102 13/05/2021 Diagnóstico por Imagem 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO 
O aparelho reprodutor feminino é composto pelos ovários (direito e esquerdo), tubas uterinas (direita e 
esquerda), pelo útero (corpo e colo) e vagina. 
 
Métodos de imagem: 
 Ultrassonografia; 
 Histerossalpingografia; 
 Ressonância Magnética. 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
A ultrassonografia é o principal, mais comum e mais utilizado exame de imagem para a avaliação do sistema 
genital feminino no dia a dia e é indicada quando há dor pélvica, distúrbios menstruais, infertilidade, exame físico 
anormal, suspeita de massa, localização do DIU após sua inserção e de rastreamento. 
O exame pode ser realizado via abdominal, que necessita que a paciente esteja com a bexiga cheia ou 
transvaginal, que possui qualidade técnica muito superior ao exame por via abdominal. 
 
GABRIELLA PACHECO - MED102 Diagnóstico por Imagem 
 
 
 
 
 
ÚTERO 
O útero apresenta contorno suave e formato de pêra e o seu posicionamento é variável, em geral ele se 
encontra virado para cima da bexiga, ou seja, em anteversão, nenhuma das variantes possui repercussão clínica. 
 
 O miométrio tem habitualmente ecogenicidade homogênea. Quando houver aumento de tamanho uterino, 
textura heterogênea ou alteração no contorno deve haver suspeita de leiomiomas. 
 
Gabriella Pacheco
As imagens marcadas nesse resumos são minhas e eu não autorizo a utilização das mesmas em futuros resumos de terceiros sem o meu consentimento estabelecido formalmente no TCLE.
Gabriella Pacheco
*
GABRIELLA PACHECO - MED102 Diagnóstico por Imagem 
 
 
 
Os leiomiomas são quase sempre múltiplos e podem se localizar completamente no miométrio, na subserosa 
ou submucosa, além disso, a densidade é muito variável, podendo ser isoecogênicos, hipoecoicos ou hiperecoicos em 
comparação com o miométrio. 
 
 
 
ENDOMÉTRIO 
A ecogenicidade do endométrio é nitidamente maior que a do miométrio e a espessura do eco endometrial 
varia de acordo com o período do ciclo menstrual (parte central branca). 
 
Intervalos de espessura: 
→ Fase Proliferativa/Folicular: 4 - 8mm 
→ Fase Secretória/Lútea: 7 - 14mm 
→ Pós-menopausa sem TRH: até 4mm 
GABRIELLA PACHECO - MED102 Diagnóstico por Imagem 
 
 
 
→ Pós-menopausa em uso de TRH: até 8mm 
 
 
F: Uma das principais causas de espessamento do endométrio na paciente pós-menopausa é a paciente que tem 
câncer de mama e usa uma droga específica que é chamada Tamoxifeno, essa droga costuma dar uma uma hiperplasia 
no endométrio e tem um risco maior de desenvolver um câncer nessa paciente que já tem essa hiperplasia. 
 
 Fase ovulatória: Endométrio trilaminar, propício para a implantação do embrião. 
 
Espessamento endometrial: 
→ Gravidez intrauterina inicial; 
→ Gravidez ectópica; 
→ Hiperplasia endometrial; 
→ Carcinoma endometrial. 
 
GABRIELLA PACHECO - MED102 Diagnóstico por Imagem 
 
 
 
OVÁRIOS 
Os ovários se apresentam à ultrassonografia como estruturas ovais de tecidos moles, com pequenos folículos 
císticos e medem cerca de 5 cm no maior diâmetro, geralmente são parauterinos. 
Eles apresentam alterações morfológicas de acordo com o período do ciclo menstrual e após a menopausa os 
ovários são atróficos, não tem folículos e muitas vezes são difíceis de visualizar. 
Após a menstruação, os ovários apresentam o menor tamanho, com folículos menos que 9 mm. Durante a 
fase de estrogênio, os folículos aumentam a 10 até 15 mm, com um folículo dominante alcançando de 20 a 30 mm no 
meio do ciclo. A ruptura do folículo dominante libera um óvulo e o corpo lúteo se forma, os folículos restantes 
normalmente involuem após a ovulação. 
 
 
CISTOS OVARIANOS FUNCIONAIS 
É a massa ovariana mais comum, os pequenos cistos com tamanho de até 3 cm devem ser considerados 
folículos normais. Basicamente, representam folículos ou corpos lúteos que não sofreram involução, podendo sofrer 
ruptura ou torção. É recomendado o acompanhamento anual de cistos anexiais "simples" maiores que 5 cm ou avaliar 
se possui indicação cirúrgica 
 
 
CISTOS OVARIANOS HEMORRÁGICOS 
Resultam de hemorragia em um folículo ou no corpo lúteo, as pacientes podem ser assintomáticas ou 
apresentar dor pélvica, muitas vezes de início súbito. 
 
Gabriella Pacheco
As imagens marcadas nesse resumos são minhas e eu não autorizo a utilização das mesmas em futuros resumos de terceiros sem o meu consentimento estabelecido formalmente no TCLE.
Gabriella Pacheco
*
GABRIELLA PACHECO - MED102 Diagnóstico por Imagem 
 
 
 
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS 
É uma síndrome muito comum de anovulação crônica associada ao excesso de andrógenos, manifestada por 
um quadro clínico bem exuberante. 
Quadro Clínico: Oligomenorreia, hirsutismo, obesidade, podem ter infertilidade, resistência insulínica, acne, calvície 
de padrão masculino. 
Critérios Ultrassonográficos: Ovários aumentados de tamanho (> 10 cm3), contendo 12 ou mais pequenos folículos 
periféricos (< 10 mm). 
 
 
GRAVIDEZ ECTÓPICA 
Refere-se à implantação de um óvulo fertilizado fora da cavidade uterina, o diagnóstico é realizado pela clínica (dor 
pélvica + atraso menstrual + sangramento vaginal), beta-HCG maior que 1.500mU/ml e USG sem evidência de gravidez 
tópica (cavidade uterina vazia), na grande maioria dos casos o local da implantação ectópica é na tuba uterina. 
 
 
HISTEROSSALPINGOGRAFIA 
A histerossalpingografia é um exame ginecológico indolor de raio X do útero e das trompas, feito com 
contraste, muito utilizado para avaliar as causas de infertilidade de um casal, por exemplo. Além disso, a 
histerossalpingografia também pode ser usada para avaliar outros problemas ginecológicos, como malformações, 
miomas ou tubas obstruídas, pois ajuda a visualizar a anatomia do sistema reprodutor feminino desde o útero até os 
ovários. O exame deverá ser realizado entre o 6º e o 12º dias do ciclo menstrual. 
Gabriella Pacheco
gabriella
GABRIELLA PACHECO - MED102 Diagnóstico por Imagem 
 
 
 
 
 
Indicações: Avaliação da cavidade uterina e permeabilidade das trompas. 
Desvantagens: Radiação ionizante, exame invasivo, limitações do método. 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
Indicações: Avaliação detalhada do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Maior sensibilidade na detecção de 
endometriose e adenomiose.

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