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Automação da Manufatura Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Silvio Szafir Revisão Textual: Prof.a Me Magnólia Gonçalves Mangolini Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial • Os Transdutores: Introdução; • Os Transdutores: Definição; • Sensores: Normas de Proteção Internacional; • Sensores: Tipos; • Sensores: Chaves Fim de Curso; • Sensores: Ópticos; • Sensores: Ultrassom; • Sensores: Indutivos; • Sensores: Capacitivo; • Sensores: Medida de Posição; • Sensores: Força; • Tópicos de Redes de Comunicação Industrial. · Conhecer e explorar os sensores, os atuadores e os tópicos de redes de comunicação industrial. OBJETIVO DE APRENDIZADO Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Na nossa unidade IV da disciplina de Automação da Manufatura apresentaremos os transdutores, ao falarmos sobre sensores e atuadores, e também apresentaremos alguns tópicos das redes de automação onde esses dispositivos são interconectados. Fica a sugestão de pesquisar e entrar no portal de fabricante de transdutores, (de sensores e/ou de atuadores) para conhecer mais sobre o que existe disponível atualmente no mercado, as tecnologias envolvidas na sua fabricação e em quais aplicações são encontrados sensores e atuadores. • Sensores e recursos da empresa Keyence, japonesa, no portal em português: http://www.keyence.com.br/ • Sensores, atuadores, controladores e redes da empresa Smar, brasileira: http://www.smar.com.br • No caso da Smar, acesse o artigo técnico Relés x Sensores no link: https://goo.gl/SPKxMJ • Vídeo (4m44s) sobre sensores e atuadores, em espanhol: http://youtu.be/baLrTfnDBNM • Outro vídeo (9m34s) sobre aplicação e fabricação de sensores e sua aplicação na indústria, disponível na língua inglesa, no link: https://goo.gl/9PXGsN • Uma vídeo (7m36s) aula do professor do SENAI, sobre sensores indutivos, disponível no portal YouTube: http://youtu.be/hqZQ29pfCvQ • Sensores e recursos da empresa Keyence, Keyence, K japonesa, no portal em português: http://www.keyence.com.br/ • Sensores, atuadores, controladores e redes da empresa Smar, brasileira: http://www.smar.com.br • No caso da Smar, acesse o artigo técnico Relés x Sensores no link: https://goo.gl/SPKxMJ • Vídeo (4m44s) sobre sensores e atuadores, em espanhol: http://youtu.be/baLrTfnDBNM • Outro vídeo (9m34s) sobre aplicação e fabricação de sensores e sua aplicação na indústria, disponível na língua inglesa, no link: https://goo.gl/9PXGsN • Uma vídeo (7m36s) aula do professor do SENAI, sobre sensores indutivos, disponível no portal YouTube: http://youtu.be/hqZQ29pfCvQ Contextualização 8 9 Na nossa unidade IV da disciplina de Automação da Manufatura apresentaremos os transdutores, ao falarmos sobre sensores e atuadores, e também apresentaremos alguns tópicos das redes de automação onde esses dispositivos são interconectados. Fica a sugestão de pesquisar e entrar no portal de fabricante de transdutores, (de sensores e/ou de atuadores) para conhecer mais sobre o que existe disponível atualmente no mercado, as tecnologias envolvidas na sua fabricação e em quais aplicações são encontrados sensores e atuadores. • Sensores e recursos da empresa Keyence, japonesa, no portal em português: http://www.keyence.com.br/ • Sensores, atuadores, controladores e redes da empresa Smar, brasileira: http://www.smar.com.br • No caso da Smar, acesse o artigo técnico Relés x Sensores no link: https://goo.gl/SPKxMJ • Vídeo (4m44s) sobre sensores e atuadores, em espanhol: http://youtu.be/baLrTfnDBNM • Outro vídeo (9m34s) sobre aplicação e fabricação de sensores e sua aplicação na indústria, disponível na língua inglesa, no link: https://goo.gl/9PXGsN • Uma vídeo (7m36s) aula do professor do SENAI, sobre sensores indutivos, disponível no portal YouTube: http://youtu.be/hqZQ29pfCvQ Você já reparou que muitas vezes necessitamos verificar a temperatura, num momento do dia, na nossa cidade? E que essa temperatura pode variar, de acordo com a região que nos encontramos, se estamos numa área mais alta, ou numa área mais baixa? Ou se estamos de dia ou de noite? E assim por diante. A temperatura é uma medida (unidade) que nos dá uma ideia da quantidade de energia térmica que está presente e reagindo naquele local, naquele momento. No nosso caso, medimos a temperatura ambiente em graus Celsius e indicamos como oC, por exemplo, para uma temperatura de 25 graus Celcius indicamos 25oC. Bom, isso não é novidade, uma vez que você já deve ter ouvido falar e estudado sobre medidas mecânicas em engenharia e, as relações que são feitas ao amostrar e mensurar uma dada variável no ambiente. A captura dessa energia térmica e sua conversão em algum outro tipo de energia, seja ela mecânica ou elétrica, é feita por um transdutor. No caso do nosso exemplo da temperatura, é muito comum utilizarmos o termômetro de bulbo de vidro, onde um líquido sofre alteração de seu volume, por exemplo, expansão, e podemos verificar num indicador a relação entre essa expansão e a temperatura medida. Nesse caso, vale lembrar que quanto mais preciso e melhor calibrado estiver o nosso medidor, ou o sensor da temperatura, melhor será a nossa medida. Num medidor moderno, de leitura digital, um sensor eletrônico – que pode ser, por exemplo, um elemento semicondutor como um diodo, ou outro elemento especifico para tal finalidade – é convertida a energia térmica (da medida da temperatura) numa energia elétrica, como por exemplo, a leitura da variação de tensão nesse sensor, que depois é manipulada e apresentada num display como interface de comunicação com o usuário. Todo o comentário feito acima é para exemplificar a aplicação de um transdutor, sob a forma de um sensor de temperatura. Os Transdutores: Introdução 9 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Dessa forma, é muito comum denominarmos todos os elementos sensores como transdutores [Rosário, J. M.]. Por definiçãopodemos considerar o seguinte: • Sensor – pode ser definido como sendo um transdutor que altera a sua característica física interna devido a um fenômeno físico externo, como a presença ou não de luz, som, gás, campo elétrico, campo magnético etc. • Transdutor – é todo dispositivo que recebe uma resposta de saída, da mesma espécie ou diferente, a qual reproduz certas características do sinal de entrada a partir de uma relação definida. Na automação industrial é muito comum a utilização de sensores, para fins de medição de valores durante o processo da automação da manufatura e as aplicações nela existentes. Por exemplo, ao acionarmos um equipamento de usinagem mecânica do tipo comando numérico, e movimentarmos o seu eixo de deslocamento, precisamos medir essa variação e indicar ao operador e/ou atribuir ao sistema de controle da máquina operatriz. Um sensor de posição (seja ele linear, ou rotacional) é instalado junto ao equipamento e ponto de interesse. O fato de movimentarmos o eixo dessa máquina, no exemplo anterior, nos faz refletir que existe um acionamento especifico (seja ele linear ou rotacional) que transforma algum tipo de sinal, como por exemplo, o elétrico, num movimento mecânico. Portanto, transformando dessa forma uma energia elétrica (sinal) numa energia mecânica (movimento), o que nos faz observar que se trata também de um transdutor, ou seja, um atuador, assim como um sensor, também faz parte dos chamados transdutores. Os Transdutores: Definição 10 11 Dessa forma, é muito comum denominarmos todos os elementos sensores como transdutores [Rosário, J. M.]. Por definição podemos considerar o seguinte: • Sensor – pode ser definido como sendo um transdutor que altera a sua característica física interna devido a um fenômeno físico externo, como a presença ou não de luz, som, gás, campo elétrico, campo magnético etc. • Transdutor – é todo dispositivo que recebe uma resposta de saída, da mesma espécie ou diferente, a qual reproduz certas características do sinal de entrada a partir de uma relação definida. Na automação industrial é muito comum a utilização de sensores, para fins de medição de valores durante o processo da automação da manufatura e as aplicações nela existentes. Por exemplo, ao acionarmos um equipamento de usinagem mecânica do tipo comando numérico, e movimentarmos o seu eixo de deslocamento, precisamos medir essa variação e indicar ao operador e/ou atribuir ao sistema de controle da máquina operatriz. Um sensor de posição (seja ele linear, ou rotacional) é instalado junto ao equipamento e ponto de interesse. O fato de movimentarmos o eixo dessa máquina, no exemplo anterior, nos faz refletir que existe um acionamento especifico (seja ele linear ou rotacional) que transforma algum tipo de sinal, como por exemplo, o elétrico, num movimento mecânico. Portanto, transformando dessa forma uma energia elétrica (sinal) numa energia mecânica (movimento), o que nos faz observar que se trata também de um transdutor, ou seja, um atuador, assim como um sensor, também faz parte dos chamados transdutores. Dica: Para aprofundar-se no tema de transdutores - sensores e atuadores; faça uma leitura com atenção nos seguintes capítulos: Capítulo 4 Sensores Industriais, do livro Princípios de Mecatrônica, de João Mauricio Rosário, Editora Pearson, São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. Capítulo 6 Componentes de hardware para automação e controle de processos do livro Automação Industrial e Sistemas de Manufatura, de Mikell P. Groover, 3ª Edição, Editora Pearson. , São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. Transdutores: Áreas de utilização de sensores e atuadores Podemos citar algumas áreas relacionada à automação geral, tais como: • Automação industrial: identificação de peças, medição, verificação de posição etc. • Automação veicular: sensores de composição de gases do escapamento, sensores de temperatura, sensores de velocidade. Devido ao avanço da mecatrônica nessa área é conhecido também como autotrônica. • Automação comercial: leitura de código de barras, tarja magnética, identificação de impressão digital, que atualmente também é utilizada na área de logística, na automação da manufatura. • Automação residencial, também conhecida como domótica (de domus = a casa): sistemas de alarme, sensores para controle de temperatura ambiente, sensores de controle de luminosidade, sensores de detecção de vazamento de gás, sensores de presença para acendimento automático de lâmpadas etc. 11 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Tipos de sensores industriais Podemos considerar como os principais tipos de sensores industriais: • Proximidade: mecânicos, ópticos, indutivos e capacitivos. • Posição e velocidade: potenciômetros, LVDT, encoders absolutos e relativos e tacogeradores. • Força e pressão: células extensométricas (strain gauge). • Temperatura: analógicos (termopares, RTDs). • Vibração e aceleração: acelerômetros. Exemplos de aplicação de sensores Características e critérios de utilização de sensores Variáveis de medida Sinal analógico: é aquele que assume um determinado valor compreendido dentro de uma escala. Entre alguns exemplos podemos citar: o valor da pressão indicado em um manômetro, o valor da tensão indicado em um voltímetro, o valor da temperatura indicado em um termômetro. Sinal digital: é aquele que pode assumir um número finito de valores em uma determinada escala. Entre alguns exemplos podemos citar: um relógio digital e um contador. Sinal binário: é um sinal digital que pode assumir somente dois valores na escala: 0, ou 1. Linearidade: é o grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza física. Quanto maior a linearidade, mais fiel é a resposta do sensor ao estímulo. Faixa de atuação: é o intervalo de valores da grandeza em que pode ser utilizado o sensor, sem causar sua destruição ou imprecisão na leitura. Acurácia: razão entre o valor real e o valor medido pelo sensor. Resolução: grandeza relacionada ao grau de precisão de leitura do sensor. Repetibilidade: variação dos valores lidos quando uma mesma quantidade é medida várias vezes. Faixa de operação: limite superior e inferior da variável a ser lida pelo sensor. Sensibilidade e linearidade: índice associado à acurácia, resolução, repetibilidade e range. 12 13 Tipos de sensores industriais Podemos considerar como os principais tipos de sensores industriais: • Proximidade: mecânicos, ópticos, indutivos e capacitivos. • Posição e velocidade: potenciômetros, LVDT, encoders absolutos e relativos e tacogeradores. • Força e pressão: células extensométricas (strain gauge). • Temperatura: analógicos (termopares, RTDs). • Vibração e aceleração: acelerômetros. Exemplos de aplicação de sensores Características e critérios de utilização de sensores Variáveis de medida Sinal analógico: é aquele que assume um determinado valor compreendido dentro de uma escala. Entre alguns exemplos podemos citar: o valor da pressão indicado em um manômetro, o valor da tensão indicado em um voltímetro, o valor da temperatura indicado em um termômetro. Sinal digital: é aquele que pode assumir um número finito de valores em uma determinada escala. Entre alguns exemplos podemos citar: um relógio digital e um contador. Sinal binário: é um sinal digital que pode assumir somente dois valores na escala: 0, ou 1. Linearidade: é o grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza física. Quanto maior a linearidade, mais fiel é a resposta do sensor ao estímulo. Faixa de atuação: é o intervalo de valores da grandeza em que pode ser utilizado o sensor, sem causar sua destruição ou imprecisão na leitura. Acurácia: razão entre o valor real e o valor medido pelo sensor. Resolução: grandeza relacionada ao grau de precisão de leitura do sensor. Repetibilidade: variação dos valores lidos quando uma mesma quantidade é medidavárias vezes. Faixa de operação: limite superior e inferior da variável a ser lida pelo sensor. Sensibilidade e linearidade: índice associado à acurácia, resolução, repetibilidade e range. A especificação de sensores e dispositivos eletrônicos para utilização em processos automatizados baseia-se em graus e classes de proteção estabelecidos nas Normas de Proteção Internacional. Por exemplo, a IEC (International Electrotechnical Commission) definiu um código de classificação de graus de proteção conhecido como IP. Se você verifica que um determinado sensor possui o grau de proteção IP65, 6 é o primeiro caracter e 5 é o segundo caracter, de acordo com as tabelas dos graus de proteção IP. O 1º caracter indica o grau de proteção contra objetos perigosos e objetos sólidos (por exemplo, protegendo-o de pó, ou objeto estranho etc.). 1º Caracter Numérico Descrição 0 Não há proteção 1 Proteção contra acesso, uma esfera de diâmetro de 50 mm, ou maior. 2 Proteção contra acesso, uma esfera de diâmetro de 12 mm, ou maior. 3 Proteção contra acesso, uma esfera de diâmetro de 2,5 mm, ou maior. 4 Proteção contra acesso, uma esfera de diâmetro de 1,0 mm, ou maior. 5 Proteção contra acesso, uma esfera de diâmetro de 1,0 mm, ou maior. 6 Proteção contra acesso, uma esfera de diâmetro de 1,0 mm, ou maior. O 2º caracter indica o grau de proteção contra água. 2º Caracter Numérico Descrição 0 Não protegido 1 Proteção contra gotas que incidam na vertical, com invólucro até 15º inclinado. 2 Proteção contra água borrifada em ângulo de até 60º. 3 Proteção contra água jorrada, de qualquer direção contra o invólucro. 4 Proteção contra jatos de água, de qualquer direção. 5 Proteção contra jatos potentes de água, de qualquer direção. 6 Proteção contra acesso, uma esfera de diâmetro de 1,0 mm, ou maior. 7 Proteção contra imersão temporária na água. 8 Proteção contra imersão contínua na água. Sensores: Normas de Proteção Internacional 13 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Tabela Grau de Proteção (Tonon Engenharia) Fonte: Divulgação Dica de aprofundamento: Para conhecer mais, você poderá baixar o arquivo PDF contendo um Guia elaborado pela empresa MacroPainel no endereço: https://goo.gl/hahEfo (acesso: 2012-10); Para saber mais sobre a International Electrotechnical Commission acesse: http://www.iec.ch/ (acesso: 2012-10) 14 15 Tabela Grau de Proteção (Tonon Engenharia) Fonte: Divulgação Dica de aprofundamento: Para conhecer mais, você poderá baixar o arquivo PDF contendo um Guia elaborado pela empresa MacroPainel no endereço: https://goo.gl/hahEfo (acesso: 2012-10); Para saber mais sobre a International Electrotechnical Commission acesse: http://www.iec.ch/ (acesso: 2012-10) Vamos conhecer alguns tipos de sensores que são utilizados como transdutores, como por exemplo, os elementos de comando e sinalização inseridos no contexto da automação industrial (e comercial) e são considerados como sensores, ou utilizados, por exemplo, como entradas nos controladores lógico programáveis. Dentre os elementos de comando, podemos citar: • Chaves Mecânicas e/ou Botão • Botão inversor, ou comutador • Interruptor com trava (selo) • Chaves de fim-de-curso (ou da nomenclatura inglesa: limit switch) Dos elementos de sinalização, podemos citar: • Lâmpada • Buzina, ou Cigarra (Sirene, ou da nomenclatura inglesa: buzzer) Os primeiros tipos de sensores são os de proximidade. Normalmente são sensores digitais do tipo ligado/desligado (On/Off) e são amplamente utilizados na indústria, em processos automatizados de manufatura, para a detecção da presença (ou ausência) de objeto na linha do processo. Segundo o autor Rosário J. M., os sensores de proximidade mais utilizados na automação de máquina e equipamentos industriais são sensores do tipo: chave fim-de-curso, sensor óptico, sensor capacitivo, sensor indutivo e outros tipos de sensores tais como os sensores magnéticos e sensores de ultrassom. Como o próprio nome sugere, chave de fim-de-curso é um interruptor que é aplicado para detectar o fim do movimento de algum mecanismo. Esse mecanismo pode ser, por exemplo: uma junta prismática, ou de rotação de um robô, a porta de um elevador, os limites do movimento do fuso de uma máquina operatriz. Sensores: Tipos Sensores: Chaves Fim de Curso 15 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Figura do autor, baseada nos componentes e figuras citados nos catálogos dos fabricantes. Diferente da chave do tipo anterior, o sensor óptico não necessita de contato mecânico com o objeto para executar uma ação, pois o seu interruptor opera sob o princípio óptico que pode utilizar luz visível ao olho humano, como também luz não visível como, por exemplo, o espectro do infravermelho. Seu princípio de funcionamento é baseado num circuito gerador (fonte) de luz num emissor e detecta essa luz no receptor (detector). Essa luz pode ser interrompida, ou refletida, de acordo com a forma empregada no sensor óptico instalado na manufatura. O emissor pode ser, por exemplo, um diodo emissor de luz (LED), ou uma lâmpada. O receptor é um dispositivo sensível à luz, chamado fotossensível, como é o caso dos componentes eletrônicos, tais como foto-transistor, fotodiodo e o resistor dependente da luz (LDR, de Light Dependent Resistor). Num LDR o valor da sua resistência é alterado de acordo com o aumento ou diminuição da intensidade da luz incidente no seu material fotossensível. Sensores: Ópticos 16 17 Figura do autor, baseada nos componentes e figuras citados nos catálogos dos fabricantes. Diferente da chave do tipo anterior, o sensor óptico não necessita de contato mecânico com o objeto para executar uma ação, pois o seu interruptor opera sob o princípio óptico que pode utilizar luz visível ao olho humano, como também luz não visível como, por exemplo, o espectro do infravermelho. Seu princípio de funcionamento é baseado num circuito gerador (fonte) de luz num emissor e detecta essa luz no receptor (detector). Essa luz pode ser interrompida, ou refletida, de acordo com a forma empregada no sensor óptico instalado na manufatura. O emissor pode ser, por exemplo, um diodo emissor de luz (LED), ou uma lâmpada. O receptor é um dispositivo sensível à luz, chamado fotossensível, como é o caso dos componentes eletrônicos, tais como foto-transistor, fotodiodo e o resistor dependente da luz (LDR, de Light Dependent Resistor). Num LDR o valor da sua resistência é alterado de acordo com o aumento ou diminuição da intensidade da luz incidente no seu material fotossensível. Dentre as principais características positivas dos sensores de proximidade ópticos, que já citamos anteriormente, é a de que não requerem um contato mecânico no processo, para realizar o seu sensoriamento. E, diferentes de sensores eletromecânicos, os sensores ópticos não apresentam partes móveis. São normalmente sensores de dimensões reduzidas e a sua comutação (chaveamento On/Off) é seguro. Dadas as suas características construtivas, são sensores insensíveis a choques e vibrações, além de encontrarmos no mercado várias configurações. Como características negativas, ou desvantagens, dos sensores ópticos, podemos citar que: necessitam de calibração, ou seja alinhamento, na sua montagem no processo e, regularmente necessitam de limpeza e isolamento do pó e umidade, que comprometem o seu funcionamento adequado. Há, de maneira geral, três formas [segundo Rosário J.M.] de operar os sensores ópticos: 1. Reflexão 2. Barreira 3. Emissor-Receptor Nos sensores ópticos do tipo reflexão: a luz (do emissor) é refletida no objeto e o sensor (receptor) é acionado. Conforme apresenta a figura a seguir. É preciso que os objetos sejam transparentes, ou escuros, para que o funcionamento do sensor seja adequado. Fonte de Luz: Emissor Anteparo ou ObjetoDispositivo Sensor: Receptor 17 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Fonte de Luz: Emissor Objeto, ou Anteparo Dispositivo Sensor: Receptor Fonte de Luz: Emissor Dispositivo Sensor: Receptor No tipo barreira: o objeto (ou dispositivo) bloqueia a passagem da luz e, dessa forma, o sensor (receptor) é chaveado (comutado). Ver figura a seguir. Já no tipo emissor-receptor: os dois estão montados separadamente. Quando o feixe de luz é interrompido por um objeto colocado entre os dois, cortando a fonte (feixe) de luz entre eles, o receptor é chaveado (comutado) e envia sinal de comando através da sua saída. Há vários modelos e especificações de sensores ópticos. Dentre essas especificações, vale citar: • Tensão de alimentação (por exemplo: 24 VDC, 5V TTL) • Sinal de Saída (por exemplo: 0 a 5V TTL, ou do tipo relé) • Tipo de saída: NPN, PNP • Sensibilidade, ou Alcance: a distância do sensor ao objeto. • Tipo de geometria: corpo distinto, padrão DIN, optointerruptor. • Condições de operação: temperatura, umidade et cetera. Vamos analisar um modelo real: O sensor a seguir, fabricado pela empresa Leuze Electronics possui tensão de alimentação de 18 a 30V (podendo operar com 24VDC) e consumo de corrente (quando energizado) de 30mA. 18 19 Fonte de Luz: Emissor Objeto, ou Anteparo Dispositivo Sensor: Receptor Fonte de Luz: Emissor Dispositivo Sensor: Receptor No tipo barreira: o objeto (ou dispositivo) bloqueia a passagem da luz e, dessa forma, o sensor (receptor) é chaveado (comutado). Ver figura a seguir. Já no tipo emissor-receptor: os dois estão montados separadamente. Quando o feixe de luz é interrompido por um objeto colocado entre os dois, cortando a fonte (feixe) de luz entre eles, o receptor é chaveado (comutado) e envia sinal de comando através da sua saída. Há vários modelos e especificações de sensores ópticos. Dentre essas especificações, vale citar: • Tensão de alimentação (por exemplo: 24 VDC, 5V TTL) • Sinal de Saída (por exemplo: 0 a 5V TTL, ou do tipo relé) • Tipo de saída: NPN, PNP • Sensibilidade, ou Alcance: a distância do sensor ao objeto. • Tipo de geometria: corpo distinto, padrão DIN, optointerruptor. • Condições de operação: temperatura, umidade et cetera. Vamos analisar um modelo real: O sensor a seguir, fabricado pela empresa Leuze Electronics possui tensão de alimentação de 18 a 30V (podendo operar com 24VDC) e consumo de corrente (quando energizado) de 30mA. Figura: sensor óptico Leuze Electronics, modelo HRTL 8/24-350-S12 Créditos: Foto do autor. Quanto às condições de operação, há, por exemplo, casos específicos para evitar ruído no sensor na sua montagem no processo, onde é sugerido pelo fabricante que o mesmo seja instalado (calibrado) com um ângulo de aproximadamente 10º se a superfície do objeto for muito reflexiva (brilhante) ao feixe de luz. Mais especificações desse sensor podem ser obtidas na folha-de-dados (datasheet) do fabricante. Aplicação do sensor de proximidade óptico. Fonte: Divulgação No caso do HRTL8, seu limite (alcance) ou a distância de operação pode variar de 5 a 400mm. Sua classe de proteção é IP67. Dica: Consulte o início do texto da nossa unidade para conferir o tipo de grau de proteção que esse sensor possui. 19 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Segundo os autores do livro Sensores Industriais (Thomazini e Albuquerque, Ed. Érica) o funcionamento do sensor de ultrassom, ou barreira ultrassônica é definido como “sinais ultrassônicos são como ondas de som audíveis, porém com frequências muito mais altas. Os transdutores ultrassônicos têm cristais piezolétricos que ressonam numa frequência desejada e convertem energia elétrica em energia acústica e vice-versa. As ondas sonoras são transmitidas e refletidas na forma de um cone de um objeto para o transdutor. Um sinal de saída do transdutor é produzido para executar algum tipo de indicação, ou controlar uma função”. A seguir são apresentadas figuras com algumas aplicações de uso de sensores de ultrassom, sugeridos para os sensores Siemens, pela empresa Automatize Sensores. Monitoramento da distância Medição da altura de empilhamento Medição do tamanho de objetos Sensores: Ultrassom 20 21 Segundo os autores do livro Sensores Industriais (Thomazini e Albuquerque, Ed. Érica) o funcionamento do sensor de ultrassom, ou barreira ultrassônica é definido como “sinais ultrassônicos são como ondas de som audíveis, porém com frequências muito mais altas. Os transdutores ultrassônicos têm cristais piezolétricos que ressonam numa frequência desejada e convertem energia elétrica em energia acústica e vice-versa. As ondas sonoras são transmitidas e refletidas na forma de um cone de um objeto para o transdutor. Um sinal de saída do transdutor é produzido para executar algum tipo de indicação, ou controlar uma função”. A seguir são apresentadas figuras com algumas aplicações de uso de sensores de ultrassom, sugeridos para os sensores Siemens, pela empresa Automatize Sensores. Monitoramento da distância Medição da altura de empilhamento Medição do tamanho de objetos Medição de diâmetro Também pode indicar a velocidade do processo. Medição do contorno da peça, ou objeto Medição do processo; evitando o estrangulamento ou rompimento do material No monitoramento do controle de qualidade num processo de automação da manufatura. Utilização de sensores de Ultrassom Fonte: Divulgação Vale lembrar que no início, transdutores de ultrassom foram construídos utilizando tecnologias disponíveis, tais como cones móveis de alto-falantes e elementos sensores do tipo microfone de carão ativado. Com o avanço da microtecnologia e, atualmente, nanotecnologia, sensores de ultrassom construídos com cerâmicas piezoelétricas dominaram o cenário mundial, nas últimas duas décadas. 21 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Tipos e geometrias de sensores de ultrassom industriais Fonte: Divulgação O avanço das técnicas de construção de cerâmicas e sensores de ultrassom permitiu que o transmissor e o receptor utilizasse o mesmo corpo, na montagem do dispositivo. Porém, na figura a seguir é possível observar um dispositivo sensor de ultrassom clássico, onde o elemento transmissor (T) e o elemento receptor (R) estão separados e indicados no corpo dos componentes. Vista interna do dispositivo transdutor do sensor de ultrassom do kit Lego MindStorms. Fonte: Divulgação As principais características de sensores ultrassônicos podem ser listadas a seguir: • Construídos com cerâmicas e cristais que possuem características piezoelétricas. • Operam em faixas de frequência acima de 40KHz, até 2 MHz. • Diferente do sensor óptico, podem operar em ambientes que apresentem condições de umidade, ou pó. • Há sensores de ultrassom do tipo digital operando como um interruptor ultrassônico, ou analógico que permite a leitura da variação da distância do sensor ao objeto da medição. • De uma forma geral são capazes de detectar qualquer material, excluindo-se aqueles que absorvem a onda sonora (acústica). 22 23 Tipos e geometrias de sensores de ultrassom industriais Fonte: Divulgação O avanço das técnicas de construção de cerâmicas e sensores de ultrassom permitiu que o transmissor e o receptor utilizasse o mesmo corpo, na montagem do dispositivo. Porém, na figura a seguir é possível observar um dispositivo sensor de ultrassom clássico, onde o elemento transmissor (T) e o elemento receptor (R) estão separados e indicados no corpo dos componentes. Vista interna do dispositivo transdutor do sensor de ultrassom do kit Lego MindStorms. Fonte: Divulgação As principais características de sensores ultrassônicos podem ser listadas a seguir: • Construídos com cerâmicas e cristais que possuem características piezoelétricas. • Operam em faixasde frequência acima de 40KHz, até 2 MHz. • Diferente do sensor óptico, podem operar em ambientes que apresentem condições de umidade, ou pó. • Há sensores de ultrassom do tipo digital operando como um interruptor ultrassônico, ou analógico que permite a leitura da variação da distância do sensor ao objeto da medição. • De uma forma geral são capazes de detectar qualquer material, excluindo-se aqueles que absorvem a onda sonora (acústica). Os sensores de proximidade indutivos são sensores que utilizam um campo eletromagnético gerado através de uma bobina e um circuito oscilador. A presença de um objeto altera a permeabilidade magnética do meio onde o campo eletromagnético atua, permitindo que o circuito do sensor detecte essa alteração da intensidade do sinal. Figura: características do sensor indutivo Fonte: Divulgação Segundo os autores do livro Sensores Industriais (Thomazini e Albuquerque, Ed. Érica) “(...) se um objeto metálico se aproxima da face do sensor, são induzidas correntes de Foucault (ou Eddy Current). As perdas resultantes tiram energia do circuito oscilador, reduzindo as oscilações (...)”. Figura: Esboço do sistema de um sensor indutivo Fonte: Acervo do Conteudista Sensores: Indutivos 23 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Assim como os interruptores (sensores) ópticos e de ultrassom, também os sensores indutivos podem operar como chaves em ligações do tipo PNP, ou NPN. Observação: Diagramas de circuitos de ligação NPN e PNP serão apresentados na próxima unidade da nossa disciplina, que irá apresentar o controlador lógico programável e o Diagrama Ladder. Para saber mais: O artigo “True Position Measurement with Eddy Current Technology” da revista Sensors Maganzine, discute o funcionamento do sensor indutivo e apresenta como calcular a intensidade do sinal e a metodologia da medição. Disponível na língua inglesa pode ser acessado no endereço: https://goo.gl/ZHt9pc Na foto a seguir é apresentado um sensor indutivo, da empresa Festo Automação. Figura: sensor indutivo DIN, Festo. Fonte: Acervo do Conteudista 24 25 Assim como os interruptores (sensores) ópticos e de ultrassom, também os sensores indutivos podem operar como chaves em ligações do tipo PNP, ou NPN. Observação: Diagramas de circuitos de ligação NPN e PNP serão apresentados na próxima unidade da nossa disciplina, que irá apresentar o controlador lógico programável e o Diagrama Ladder. Para saber mais: O artigo “True Position Measurement with Eddy Current Technology” da revista Sensors Maganzine, discute o funcionamento do sensor indutivo e apresenta como calcular a intensidade do sinal e a metodologia da medição. Disponível na língua inglesa pode ser acessado no endereço: https://goo.gl/ZHt9pc Na foto a seguir é apresentado um sensor indutivo, da empresa Festo Automação. Figura: sensor indutivo DIN, Festo. Fonte: Acervo do Conteudista Atualmente pode ser dito que os sensores capacitivos são os sensores mais utilizados, pois teclados de computadores e telas de toque de celulares, computadores e Interfaces Homem-Máquina (IHM) utilizam atualmente a tecnologia capacitiva, de menor custo e com seu controle bastante dominado, presentes em milhões de dispositivos. Isso é realidade tanto no ambiente industrial como no ambiente comercial moderno. Segundo os autores do livro Sensores Industriais (Thomazini e Albuquerque, Ed. Érica), os sensores de proximidade capacitivos são projetados para operar gerando um campo eletrostático e detectando mudanças nesse campo, que acontecem quando um alvo se aproxima da face ativa. Figura: Sensor Capacitivo e a relação da distância entre as (placas) superficies (área) de contato e constantes dois materiais K1 e K2. Fonte: Acervo do Conteudista Vários autores da literatura de sensores e catálogos de sensores de proximidade capacitivos apresentam tabelas com as constantes dielétricas de materiais industriais conhecidos. Dado o funcionamento do sensor capacitivo, sabe-se que o material com constante dielétrica mais alta possui detecção mais fácil que o material com a sua constante dielétrica menor. Nisso incluem-se os matérias metálicos e os não metálicos, como por exemplo: madeira, nylon, vidro, papelão, cerâmica, plástico et cetera. Sensores: Capacitivo 25 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Figura: sensor capacitivo DIN, Sensor-Bras. Fonte: Acervo do Conteudista Para saber mais: Para conhecer detalhes sobre o projeto, a modelagem e a construção de sensores capacitivos para uso na engenharia mecânica com ênfase na indústria automobilística, consulte a dissertação de mestrado “Micro-sensor capacitivo para avaliação da qualidade de combustíveis automotivos” de Mendonça, L. G. D. de 2008, disponível no endereço a seguir: https://goo.gl/N5gzcr acesso: outubro/2012 Um rápido artigo sobre características do sensor capacitivo que apresenta tabela de constantes dielétricas, pode ser acessado no endereço: https://goo.gl/TDVCh2 acesso: outubro/2012 Informações e capítulo de livro dedicado aos sensores capacitivos pode ser acessado (na língua inglesa) no endereço a seguir: http://www.capsense.com http://www.capsense.com/capsense-wp.pdf acesso: outubro/2012 26 27 Figura: sensor capacitivo DIN, Sensor-Bras. Fonte: Acervo do Conteudista Para saber mais: Para conhecer detalhes sobre o projeto, a modelagem e a construção de sensores capacitivos para uso na engenharia mecânica com ênfase na indústria automobilística, consulte a dissertação de mestrado “Micro-sensor capacitivo para avaliação da qualidade de combustíveis automotivos” de Mendonça, L. G. D. de 2008, disponível no endereço a seguir: https://goo.gl/N5gzcr acesso: outubro/2012 Um rápido artigo sobre características do sensor capacitivo que apresenta tabela de constantes dielétricas, pode ser acessado no endereço: https://goo.gl/TDVCh2 acesso: outubro/2012 Informações e capítulo de livro dedicado aos sensores capacitivos pode ser acessado (na língua inglesa) no endereço a seguir: http://www.capsense.com http://www.capsense.com/capsense-wp.pdf acesso: outubro/2012 Muitas vezes, precisamos de sensores que retornem a posição de um dado objeto, ou operação. Dentre os sensores utilizados para medida de posição, podemos citar: • Potenciômetro • Encoder • LVDT O potenciômetro é o elemento mais simples, por tratar-se de um dispositivo eletrônico, um resistor. Ele é um resistor variável, que pode excursionar de um mínimo até um máximo através de um eixo, ou de rotação (mais comum), ou linear, deslizante. Há modelos de potenciômetros que permitem apenas uma excursão menor que 360º, enquanto outros permitem várias voltas em torno do seu eixo de rotação (p.ex. 25 voltas, ou multivoltas) e aqueles que rotacionam livremente, sem limite, em torno do seu eixo, muitas vezes considerados na literatura como um tipo específico dos encoders rotacionais. Tipos de potenciômetros mais comuns: rotacional deslizante multivoltas encoder Fonte: Divulgação O diagrama esquemático de um potenciômetro pode ser observado a seguir. Os contatos 1 e 3 são os terminais dos extremos do resistor e o contato 2 é o curso móvel que excursiona entre o limite inferior e superior. Sensores: Medida de Posição 27 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial Dica: É possível obter muitas informações técnicas sobre potenciômetros, na língua inglesa, no portal do fabricante Bourns: https://goo.gl/dCciow acesso: outubro/2012 O encoder é um dispositivo que codifica a posição rotacional ou linear, em pulsos ou valores absolutos. Um encoder implementado com sensor óptico lê a passagem do feixe de luz do emissor ao receptor quando há ranhuras (slots) que permitem sua passagem. Indicando nível lógico alto (p.ex. uma amplitude próxima de 5V no nível lógico TTL)Quando a luz é impedida de atravessar o disco codificador (encoder) um sinal de nível lógico baixo (p.ex. uma amplitude próxima de 0V no nível lógico TTL) é indicado. Há dois tipos básicos de encoders: o encoder incremental e o encoder absoluto. A figura a seguir apresenta o disco codificador desses dois tipos. Encoder Absoluto Encoder Incremental Fonte: Acervo do Conteudista 28 29 Dica: É possível obter muitas informações técnicas sobre potenciômetros, na língua inglesa, no portal do fabricante Bourns: https://goo.gl/dCciow acesso: outubro/2012 O encoder é um dispositivo que codifica a posição rotacional ou linear, em pulsos ou valores absolutos. Um encoder implementado com sensor óptico lê a passagem do feixe de luz do emissor ao receptor quando há ranhuras (slots) que permitem sua passagem. Indicando nível lógico alto (p.ex. uma amplitude próxima de 5V no nível lógico TTL) Quando a luz é impedida de atravessar o disco codificador (encoder) um sinal de nível lógico baixo (p.ex. uma amplitude próxima de 0V no nível lógico TTL) é indicado. Há dois tipos básicos de encoders: o encoder incremental e o encoder absoluto. A figura a seguir apresenta o disco codificador desses dois tipos. Encoder Absoluto Encoder Incremental Fonte: Acervo do Conteudista No encoder incremental, um pulso indica a passagem da ranhura (slot). A cada pulso, um comprimento de arco é percorrido pelo eixo do encoder. Por exemplo, se um encoder tiver 200 slots, numa revolução de 360º a resolução do encoder é de 1,8º / pulso. Ou seja, ao realizar uma revolução completa, o encoder indicará um sinal elétrico com 200 pulsos na sua saída. O período entre um pulso e outro pode ser utilizado para medida de velocidade. Caso seja necessário à indicação do sentido de rotação do eixo do encoder (ou do motor, ou dispositivo, a ele acoplado), uma segunda pista é colocada no encoder. Com duas pistas é possível indicar o sentido de rotação, monitorando dois sinais elétricos, por exemplo, A e B, verificando qual está à frente do outro e dessa forma associá-lo ao sentido horário e anti-horário da rotação do eixo. A figura a seguir apresenta a saída dos sinais elétricos em relação à rotação do eixo do motor, de um encoder profissional da marca Avago. Nesse caso a descrição do encoder modelo HEDR-5xxx da Avago technologies indica que há três sinais elétricos A, B e I. Se o encoder rotaciona no sentido anti-horário, observa-se pela figura que o sinal elétrico do canal A irá estar à frente do sinal elétrico do canal B. No caso da rotação no sentido horário, ocorrerá o contrário e, o sinal do canal B irá estar à frente do sinal do canal A. O terceiro sinal I serve como um sinal de índice que indica a passagem (revolução completa) de uma volta do encoder. Dessa forma, um sistema digital pode calcular não apenas o arco (posição) que o encoder realiza, mas também a quantidade de voltas que o encoder acumulou num determinado sentido. Já no caso do encoder absoluto há mais pistas (ou sinais) envolvidas e a leitura de todos os sinais simultaneamente fornece ao sistema o valor instantâneo da posição do encoder, ou seja, o valor absoluto da sua posição. No caso do encoder absoluto há dois tipos básicos de codificação: a binária simples e a binária no formato Código Gray, mais utilizada industrialmente. Fonte: Divulgação 29 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial No formato binário simples, cada posição representa uma palavra digital de N bits – sendo N o número de sensores ópticos e pistas no disco codificador – porém podem ocorrer mais de uma variação de 0s e 1s numa mesma palavra; o que induz ao erro caso o encoder tenha muito ruído associado ao seu sinal elétrico na saída da leitura. O formato do Código Gray corrige esse problema ao apresentar uma solução onde todos os valores possíveis das palavras e posições são conhecidos e bastante imune ao erro, já que apenas ocorre uma única mudança de bit entre cada posição, ou valor consecutivo, que caso ocorra ruído poderá ser corrigido pelo próprio sistema digital do encoder baseado nas informações de posição anterior e sentido da rotação do disco codificador. Um exemplo de uma codificação do tipo Gray para encoder absoluto é apresentada na tabela a seguir, para uma palavra de 4-bit (4 sensores) o que totalizará 16 posições (=24) e comparada ao código binário tradicional. Posição (valor decimal) Valor binário Código Gray 0 0000 0000 1 0001 0001 2 0010 0011 3 0011 0010 4 0100 0110 5 0101 0111 6 0110 0101 7 0111 0100 8 1000 1100 9 1001 1101 10 1010 1111 11 1011 1110 12 1100 1010 13 1101 1011 14 1110 1001 15 1111 1000 30 31 No formato binário simples, cada posição representa uma palavra digital de N bits – sendo N o número de sensores ópticos e pistas no disco codificador – porém podem ocorrer mais de uma variação de 0s e 1s numa mesma palavra; o que induz ao erro caso o encoder tenha muito ruído associado ao seu sinal elétrico na saída da leitura. O formato do Código Gray corrige esse problema ao apresentar uma solução onde todos os valores possíveis das palavras e posições são conhecidos e bastante imune ao erro, já que apenas ocorre uma única mudança de bit entre cada posição, ou valor consecutivo, que caso ocorra ruído poderá ser corrigido pelo próprio sistema digital do encoder baseado nas informações de posição anterior e sentido da rotação do disco codificador. Um exemplo de uma codificação do tipo Gray para encoder absoluto é apresentada na tabela a seguir, para uma palavra de 4-bit (4 sensores) o que totalizará 16 posições (=24) e comparada ao código binário tradicional. Posição (valor decimal) Valor binário Código Gray 0 0000 0000 1 0001 0001 2 0010 0011 3 0011 0010 4 0100 0110 5 0101 0111 6 0110 0101 7 0111 0100 8 1000 1100 9 1001 1101 10 1010 1111 11 1011 1110 12 1100 1010 13 1101 1011 14 1110 1001 15 1111 1000 Um esboço da fixação de um encoder rotacional no eixo de um motor elétrico é apresentado na figura a seguir. Figura: Fixação do encoder rotacional no eixo do motor Fonte: Divulgação Um exemplo de aplicação de encoders é no sensoriamento das posições das juntas dos robôs industriais. Figura: robô Yaskawa Motoman Fonte: robotics.org O LVDT é um sensor específico e um caso a parte, que cada vez mais com a redução de seu custo de produção, tem sido utilizado no ambiente industrial, devido a sua precisão e pequenas dimensões. 31 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial A sigla LVDT é formada por Linear Variable Differential Transformer. Ou seja, trata-se de um dispositivo implementado através de um transformador que sofre uma variação diferencial de acordo com sua posição linear. Para permitir sua precisão, é utilizada uma parcela de resposta linear do transdutor indutivo (transformador) no qual o dispositivo é implementado. A figura a seguir apresenta um esboço conceitual de um LVDT. A B 32 33 A sigla LVDT é formada por Linear Variable Differential Transformer. Ou seja, trata-se de um dispositivo implementado através de um transformador que sofre uma variação diferencial de acordo com sua posição linear. Para permitir sua precisão, é utilizada uma parcela de resposta linear do transdutor indutivo (transformador) no qual o dispositivo é implementado. A figura a seguir apresenta um esboço conceitual de um LVDT. A B Observe que na figura A, o êmbolo de material ferromagnético encontra-se totalmente imerso no campo entre os enrolamentos primário e secundário. Nesse caso há certo valor na tensão de saída. Agora, observe que na figura B o êmbolo apenas está presente em parte do secundário, dessa forma a diferença entre uma parte do seu enrolamento e a outra, será sentida e uma variação na tensão de saída é apresentada. O LVDT utiliza o êmbolo de material ferromagnético,como o entreferro, entre os enrolamentos primário e secundário do transformador. No enrolamento primário, uma tensão de entrada é aplicada através de um circuito oscilador. Ao movimentar-se linearmente uma diferença é causada na tensão de saída, uma vez que o ar torna-se o entreferro de parte do enrolamento secundário e, portanto, uma indução diferente acontece. Dica: Para obter mais informações sobre a construção de um dispositivo LVDT, leia o artigo “Typical Linear Variable Differential Transformer (LVDT)” na língua inglesa, no link: https://goo.gl/ypvQNe acesso: outubro/2012 Para saber mais: A seguir são indicados três vídeos no portal do YouTube sobre o funcionamento do LVDT. 1) https://youtu.be/G_q9jF4EscU 0:53min (filme sobre protótipo) acesso: outubro/2012 2) https://youtu.be/ZFnIOeR5RjQ 0:18m (animação) acesso: outubro/2012 3) http://youtu.be/g5OOzVcgfUQ 59:80min (aula sobre LVDT em inglês) acesso: outubro/2012 33 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial É muito comum num ambiente industrial medir a força de atuação de um dado dispositivo, ou processo da automação da manufatura. Como, por exemplo, a força de corte numa máquina operatriz, a medição da quantidade de insumo que uma injetora deve receber de material, muitas vezes fazendo o uso de uma balança, ou dinamômetro, que faz uso de um sensor de força. É muito comum utilizarmos o extensômetro como sensor de força, ou como também são conhecidos: Strain Gauges, ou strain gages, na língua inglesa. Muitas células de carga utilizadas na construção de balanças, são construídas com sensores de força do tipo com strain gages. Para visualizar as figuras, conhecer o conceito e entender mais sobre a extensômetria, acesse e leia o material didático a seguir: 1. Extensômetria Básica Andolfato, R. P.; Camacho J. S.; de Brito G. A. UNESP, Ilha Solteira, 2004 https://goo.gl/WDrKmJ acesso: outubro/2012 2. Material do Prof. Fernando A. França Instrumentação e Medidas: grandezas mecânicas UNICAMP, 2007. https://goo.gl/HPN5pc acesso: outubro/2012 Ao visualizarmos alguns tipos de transdutores, sensores aplicados na automação da manufatura, vale apresentar e discutir rapidamente alguns tópicos de redes de comunicação industrial, que permite a interligação dos diversos dispositivos num processo. Sensores: Força Tópicos de Redes de Comunicação Industrial 34 35 É muito comum num ambiente industrial medir a força de atuação de um dado dispositivo, ou processo da automação da manufatura. Como, por exemplo, a força de corte numa máquina operatriz, a medição da quantidade de insumo que uma injetora deve receber de material, muitas vezes fazendo o uso de uma balança, ou dinamômetro, que faz uso de um sensor de força. É muito comum utilizarmos o extensômetro como sensor de força, ou como também são conhecidos: Strain Gauges, ou strain gages, na língua inglesa. Muitas células de carga utilizadas na construção de balanças, são construídas com sensores de força do tipo com strain gages. Para visualizar as figuras, conhecer o conceito e entender mais sobre a extensômetria, acesse e leia o material didático a seguir: 1. Extensômetria Básica Andolfato, R. P.; Camacho J. S.; de Brito G. A. UNESP, Ilha Solteira, 2004 https://goo.gl/WDrKmJ acesso: outubro/2012 2. Material do Prof. Fernando A. França Instrumentação e Medidas: grandezas mecânicas UNICAMP, 2007. https://goo.gl/HPN5pc acesso: outubro/2012 Ao visualizarmos alguns tipos de transdutores, sensores aplicados na automação da manufatura, vale apresentar e discutir rapidamente alguns tópicos de redes de comunicação industrial, que permite a interligação dos diversos dispositivos num processo. A automação da manufatura moderna subentende que vários níveis hierárquicos de controle do processo fabril, desde o chão da fábrica, da planta onde o maquinário, os sensores e atuadores estão instalados e operando, sejam controlados não apenas pelos seus equipamentos diretos, os controladores lógico programáveis da próxima unidade, mas também possam ser monitorados e até mesmo alterados, em níveis hierárquicos mais altos, como o controle de células de manufatura (visto em unidades anteriores), ou o controle de toda a manufatura, da planta, ou mesmo do empreendimento, de várias plantas, à distância. A figura a seguir apresenta essa ideia de controle hierárquico, onde os níveis mais altos estão interligados por redes do tipo Ethernet e protocolos TCP/IP, do tipo comum que conectamos nossos microcomputadores. O nível mais alto é o controle geral da manufatura (da fábrica, ou planta). Descendo um nível temos uma troca constante de dados entre os computadores do tipo PC e os controladores lógico programáveis, os CLPs, que controlam os eventos e tomam decisões mediante pré-programação no patamr do controle da célula flexível de manufatura, ou do sistema flexível de manufatura. Mais um nível abaixo e chegamos ao chão-de-fábrica, onde os dispositivos estão localizados. Controladores específicos e Interfaces Homem-Máquina permitem o manuseio das informações vindas dos sensores, ou enviadas aos atuadores, tomando ações concretas de automação da manufatura. É o nível de campo, ou field. Vários protocolos e redes de comunição conhecidas como Field Bus, ou barramentos de campo, existem e são empregadas nesse nível. Pirâmide da interligação dos dispositivos numa fábrica / manufatura Fonte: profibus.org 35 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial De acordo com os conceitos que discutimos nas unidades anteriores, no contexto da automação da manufatura, podemos dividir os níveis hierárquicos apresentados na figura acima, a partir do chão de fábrica, ou da base da pirâmide, como: operação, célula e manufatura. Podemos citar como redes de barramento de campo, ou fieldbus, a rede do tipo 4-20mA, que é uma rede analógica, bastante antiga, mas largamente utilizada, e as redes digitais como o protocolo Hart, que utiliza a infraestrutura do cabeamento 4-20mA e as redes CAN, ProfiBus e FieldBus Fundation. Para aprofundar-se no tema da instalação 4-20mA e sua atualização para o protocolo Hart, vale a leitura do artigo técnico “Libertando o poder do HART e proporcionado benefícios aos usuários”, de César Cassiolato, diretor da empresa nacional Smar, líder em automação industrial. O artigo encontra-se no link: https://goo.gl/hG5qsc Vale observar que a instalação do protocolo Hart num ambiente de controle de processos implementado originalmente no padrão 4-20mA, permite uma solução econômica de atualização do parque instalado de forma a obter uma agilidade e facilidade na migração de tecnologias de rede de comunicação industrial, incluindo recursos como o diagnóstico e a manutenção pró-ativa dos equipamentos e dos dispositivos, sem a necessidade da troca do cabeamento existente na planta fabril. Para obter alguns conceitos e um histórico, leia o artigo Redes Industriais, também de César Cassiolato, no link: https://goo.gl/Jy2QqR 36 37 De acordo com os conceitos que discutimos nas unidades anteriores, no contexto da automação da manufatura, podemos dividir os níveis hierárquicos apresentados na figura acima, a partir do chão de fábrica, ou da base da pirâmide, como: operação, célula e manufatura. Podemos citar como redes de barramento de campo, ou fieldbus, a rede do tipo 4-20mA, que é uma rede analógica, bastante antiga, mas largamente utilizada, e as redes digitais como o protocolo Hart, que utiliza a infraestrutura do cabeamento 4-20mA e as redes CAN, ProfiBus e FieldBus Fundation. Para aprofundar-se no tema da instalação 4-20mA e sua atualização para o protocolo Hart, vale a leitura do artigo técnico “Libertando o poder do HART e proporcionado benefícios aos usuários”, de César Cassiolato, diretor da empresa nacional Smar, líder em automação industrial. O artigo encontra-se no link: https://goo.gl/hG5qscVale observar que a instalação do protocolo Hart num ambiente de controle de processos implementado originalmente no padrão 4-20mA, permite uma solução econômica de atualização do parque instalado de forma a obter uma agilidade e facilidade na migração de tecnologias de rede de comunicação industrial, incluindo recursos como o diagnóstico e a manutenção pró-ativa dos equipamentos e dos dispositivos, sem a necessidade da troca do cabeamento existente na planta fabril. Para obter alguns conceitos e um histórico, leia o artigo Redes Industriais, também de César Cassiolato, no link: https://goo.gl/Jy2QqR É sugerida a leitura do capítulo 15, Redes de Comunicação em Automação Industrial: Aplicações do FieldBus, do livro Princípios de Mecatrônica, de João Mauricio Rosário, Editora Pearson, São Paulo. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. Depois de ler o material e informar-se sobre o assunto, vamos pôr em prática esses conhecimentos nas atividades! Bom trabalho! Material Complementar 37 UNIDADE Sensores e Atuadores (Transdutores) e Tópicos de Redes de Comunicação Industrial AGUIRRE L. A. Enciclopédia de Automática: Controle e Automação. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo, Edgard Blucher, 2007. BALBINOT, A. e BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e Fundamentos de Medidas (Volumes 1 e 2). Rio de Janeiro, LTC, 2007. GROOVER, M. P. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. 3ª Ed, São Paulo, Pearson, 2011. LUGLI, A. B. e SANTOS, M.M.D. Sistemas Fieldbus Para Automação Industrial, São Paulo, Érica, 2009. ROSÁRIO, J.M. Principios de Mecatrônica. São Paulo, Pearson, 2005. THOMAZINI D. e Albuquerque, P. U. B. Sensores Industriais: Fundamentos e Aplicações. São Paulo, Érica, 2005. Referências 38 AGUIRRE L. A. Enciclopédia de Automática: Controle e Automação. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo, Edgard Blucher, 2007. BALBINOT, A. e BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e Fundamentos de Medidas (Volumes 1 e 2). Rio de Janeiro, LTC, 2007. GROOVER, M. P. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. 3ª Ed, São Paulo, Pearson, 2011. LUGLI, A. B. e SANTOS, M.M.D. Sistemas Fieldbus Para Automação Industrial, São Paulo, Érica, 2009. ROSÁRIO, J.M. Principios de Mecatrônica. São Paulo, Pearson, 2005. THOMAZINI D. e Albuquerque, P. U. B. Sensores Industriais: Fundamentos e Aplicações. São Paulo, Érica, 2005.
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